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INTERNACIONAL

ESPECIALISTAS COMPARAM INCÊNDIOS NOS EUA AOS DE PORTUGAL

Os incêndios que assolam a Califórnia provocando dezenas de mortos e desalojando milhares de famílias têm várias semelhanças com os fogos em Portugal, indica um relatório de uma agência dos EUA.

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Os incêndios que assolam a Califórnia provocando dezenas de mortos e desalojando milhares de famílias têm várias semelhanças com os fogos em Portugal, indica um relatório de uma agência dos EUA.

A Little Hoover Commission (LHC)- uma agência independente criada para investigar a ação do governo da Califórnia – analisou a vulnerabilidade das florestas da Califórnia e encontrou vários pontos de contacto com as situações de incêndios que afetaram o território português.

Num relatório divulgado em fevereiro, a LHV fez um diagnóstico muito severo sobre a gestão das florestas na Califórnia, concluindo que será preciso um esforço adicional para evitar a perda de grande parte da zona verde daquele Estado e reclamando medidas urgentes.

Os investigadores envolvidos na preparação do relatório “Fire on the mountain: rethinking forest management in the Sierra Nevada” (“Fogo na montanha: repensar a gestão da floresta na Sierra Nevada”, em tradução livre), encontraram diversas semelhanças entre os incêndios que têm afetado a Califórnia e situações como a que em 2017 devastou a zona de Pedrógão Grande e de Góis, em Portugal.

Os especialistas californianos consultaram responsáveis da Comissão Técnica Independente que produziram o relatório sobre o incêndio de Pedrógão Grande, interessando-se pelo que consideraram ser várias coincidências de diagnóstico, atribuídas às semelhanças entre o clima das duas regiões, mas também a idênticas opções de gestão de florestas nos dois países.

O relatório da LHV serviu de base para recentes declarações do Presidente dos EUA, Donald Trump, acusando o governo da Califórnia de má gestão das florestas, a que atribuiu uma das principais causas dos recentes incêndios na Sierra Nevada.

O relatório, na sequência de graves incêndios em 2017, reconhecia que faltava mais investimento na gestão das florestas, a nível de sensibilização para medidas de prevenção, bem como mais dinheiro para planeamento florestal.

No diagnóstico, o relatório reconhecia condições que os especialistas dizem ser comuns em Portugal e na Califórnia: o aumento das temperaturas médias (que torna as plantas mais secas); diminuição dos níveis de pluviosidade, criando situações de seca prolongada; árvores mais secas e, por isso, mais suscetíveis de arder; elevadas concentrações de árvores (embora este problema seja muito mais relevante na Califórnia do que em Portugal).

O relatório propõe várias recomendações que foram lembradas durante os incêndios deste ano, incluindo melhores processos de planeamento de florestas, alocando mais recursos financeiros para agências de proteção da natureza; educar a população para uso correto das florestas.

Pedro Nava, diretor da Little Hoover Commission, refere na introdução ao relatório dirigido ao governador da Califórnia que há muitos sinais de “má gestão e negligência” na proteção das florestas e, no documento divulgado em fevereiro, reforçava a urgência de medidas, para evitar novas tragédias.

Os incêndios na Califórnia, nas duas últimas semanas, já causaram 84 mortos, destruíram cerca de 15 mil casas e deixaram cerca de 700 pessoas desaparecidas, tornando-se a situação mais destrutiva de sempre na região.

LUSA

INTERNACIONAL

DESMANTELADA REDE INTERNACIONAL DE NARCOTRÁFICO E BRANQUEAMENTO

Uma rede criminosa internacional de tráfico de estupefacientes e branqueamento de capitais, ativa há oito anos na União Europeia e América do Sul, foi desmantelada em Portugal e Espanha e detidos 20 suspeitos, informou hoje a Polícia Judiciária (PJ).

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Uma rede criminosa internacional de tráfico de estupefacientes e branqueamento de capitais, ativa há oito anos na União Europeia e América do Sul, foi desmantelada em Portugal e Espanha e detidos 20 suspeitos, informou hoje a Polícia Judiciária (PJ).

A ‘Operação Montana’ resultou de uma cooperação entre as autoridades policiais de Espanha e de Portugal, coordenadas pela Europol, que realizaram 13 buscas e 20 detenções em 06 e 07 de março.

A rede criminosa usava identidades roubadas de cidadãos colombianos, portugueses, espanhóis e venezuelanos, sendo suspeita da ‘lavagem’ de mais de 10 milhões de euros.

Segundo a PJ, a rede era investigada desde 2021 pelas autoridades espanholas – Mossos d’Esquadra e Polícia Nacional –, com a indicação da participação de cidadãos portugueses, que faziam o transporte de dinheiro e posterior depósito em contas bancárias nacionais, tituladas por portugueses com ligações à diáspora portuguesa na América Latina.

Em Portugal foram realizadas duas buscas domiciliárias na zona de Ílhavo e de Aveiro, visando o principal suspeito, que fazia o transporte de dinheiro de Espanha para Portugal e que recebia indicações de cabecilhas da rede criminosa para a recolha de dinheiro em Espanha.

No transporte para Portugal, o dinheiro era escondido no veículo do suspeito e depois depositado em bancos portugueses, em contas tituladas por outros suspeitos, que pertencem à diáspora portuguesa na América Latina, sobretudo Venezuela.

O principal suspeito português não residia na morada fiscal, em Ílhavo, mas com a família numa “moradia luxuosa” na zona de Aveiro, propriedade de uma empresa em nome da mulher, que foi alvo de buscas, segundo a PJ.

No decurso das buscas, foram apreendidos mais de 40 mil euros em dinheiro, máquinas de contar dinheiro, joias e barras em ouro, documentos bancários, uma arma de fogo e apontamentos escritos que, segundo a PJ, ligam o detido ao branqueamento de dinheiro, oriundo do tráfico de droga em Espanha.

A ‘Operação Montana’ resultou na apreensão de 156 mil euros em dinheiro, barras de ouro avaliadas em 35 mil euros, 50 veículos, joias e relógios de luxo, e no bloqueio de mais de 100 contas bancárias e 10 imóveis com valor superior a três milhões de euros.

“As autoridades espanholas e portuguesas continuam a efetuar diligências para identificar e localizar outros cidadãos relacionados com este esquema de branqueamento”, informa a PJ em comunicado hoje divulgado.

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INTERNACIONAL

MUNDO NÃO ESTÁ A FAZER O SUFICIENTE PARA PROTEGER OS RECIFES DE CORAIS

O mundo não faz o suficiente para proteger os recifes de corais, declarou terça-feira o enviado especial das Nações Unidas para os oceanos, em defesa dos ecossistemas marinhos que protegem a biodiversidade, sustentam a vida marinha e produzem oxigénio.

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O mundo não faz o suficiente para proteger os recifes de corais, declarou terça-feira o enviado especial das Nações Unidas para os oceanos, em defesa dos ecossistemas marinhos que protegem a biodiversidade, sustentam a vida marinha e produzem oxigénio.

Em entrevista à The Associated Press, por ocasião de uma conferência internacional sobre os oceanos que decorre na Grécia, Peter Thomson sugeriu que todos os recifes de corais deveriam ser incluídos em áreas marítimas protegidas sob o que se designa por iniciativa “30×30” — um plano para designar 30% das áreas terrestre e marítima até 2030.

Os principais cientistas do tema anunciaram na segunda-feira que os recifes de corais estão a experimentar um branqueamento global pela quarta vez, e a segunda em 10 anos, em resultado do aquecimento global dos oceanos devido às alterações climáticas antropogénicas.

Cientistas da agência dos EUA para os Oceanos e a Atmosfera (NOAA, na sigla em Inglês) e da Iniciativa Internacional para os Recifes de Corais disseram na segunda-feira que o branqueamento ocorre em 53 países, territórios ou economias locais confirmadas desde fevereiro de 2023.

Se bem que muito tenha sido feito para proteger estes recifes no mundo, a causa primária é a queima de combustíveis fósseis, que causa as emissões de gases com efeito de estufa e o aquecimento dos oceanos, disse Thomson.

“Está a ser feito o suficiente? A resposta é claramente ‘não'”, acrescentou. “E o que falta é a transição para sair da queima dos combustíveis fósseis”.

Thomson disse que acredita que alguns corais mais resilientes vai sobreviver, e salientou os esforços para preservar os corais em instalações como aquários.

Mas, interrogou, “está-se a enfrentar uma tragédia colossal dos ecossistemas?”, respondendo de imediato: “Sim, definitivamente. E não o podemos evitar”.

Por vezes descritos como florestas tropicais submarinas, os recifes de corais apoiam um quarto das espécies marinhas e formam barreiras cruciais que protegem as linhas costeiras do impacto das tempestades. Além de também permitirem atividades empresariais nas áreas de turismo, pesca e outras.

“Não se pode te um planeta saudável sem um oceano saudável. E a saúde do oceano está em declínio”, acentuou Thomson.

Este embaixador das Fiji, que foi apontado pelo secretário-geral da ONU para a função de enviado especial para os oceanos em 2017, insistiu: “Não se podem condenar os nossos netos a um mundo sem corais, a um mundo em fogo”.

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