INTERNACIONAL
EUA ABATEM MAIS UM ‘OBJETO VOADOR’ NÃO IDENTIFICADO NO NORTE DO PAÍS
A Força Aérea dos Estados Unidos da América (EUA) abateu hoje mais um objeto voador não identificado, o terceiro em três dias, desta vez no norte do país, por precaução e sem haver ameaça a nível terrestre.

A Força Aérea dos Estados Unidos da América (EUA) abateu hoje mais um objeto voador não identificado, o terceiro em três dias, desta vez no norte do país, por precaução e sem haver ameaça a nível terrestre.
O Presidente norte-americano, Joe Biden, ordenou o abate do objeto “por precaução” e várias fontes militares, citadas por agências internacionais, garantiram que a ação deste objeto ainda por identificar não apresentava qualquer ameaça ao nível terrestre.
O objeto voador abatido é o terceiro em três dias, depois de outros dois terem sido estilhaçados no espaço aéreo da América do Norte, um sobre o Alasca, e outro no Canadá, a que se junta um outro, maior e alegadamente de origem chinesa.
Segundo escreveu o congressista Jack Bergman na rede social Twitter, citado pela agência Efe, a operação que redundou no abate do objeto aconteceu a grande altitude, por cima da zona dos Grandes Lagos, perto da fronteira com o Canadá, no norte dos EUA, e deu-se depois de o espaço aéreo nesta região ter sido fechado, e depois reaberto, hoje à tarde.
Este congressista do Partido Republicano (na oposição) agradeceu a “ação decidida” dos pilotos de combate, mas sublinhou que a população “merece muitas mais respostas” do que aquelas que têm tido até agora sobre estes episódios.
Não são conhecidos mais detalhes sobre este objeto e há pouca informação sobre os últimos dois que foram derrubados na sexta-feira e no sábado, quando ainda se tentam recuperar os destroços, mas o líder democrata no Senado, Chuck Summer, disse que as autoridades acreditam que ambos são balões, mas mais pequenos que o alegado balão espião chinês intercetado na semana passada.
O facto de voarem a 12 mil metros de altitude representava um “perigo” para a aviação comercial, argumentou o senador.
O objeto abatido no sábado por cima da região de Yukon, no Canadá, foi descrito por duas fontes norte-americanas citadas pela agência Associated Press (AP) como bastante mais pequeno que o balão abatido em 04 de fevereiro, que tinha o tamanho de três autocarros, e o objeto abatido na sexta-feira nos céus do Alasca era mais cilíndrico, sendo descrito como uma espécie de aeronave.
De acordo com estes dois oficiais militares norte-americanos que falaram à AP sob anonimato, os dois mais recentes objetos voadores abatidos eram bem mais pequenos que o alegado balão espião chinês, eram também de aparência diferente e voavam a uma altitude mais baixa, não parecendo fazer parte dos aviões ou aeronaves chineses de vigilância que os EUA dizem que operavam em mais de 40 países pelo menos desde o tempo da presidência de Donald Trump, entre 2017 e 2021.
A deteção e abate destas aeronaves acontece no meio de uma crise diplomática entre Washington e Pequim, com os EUA a acusarem a China de desenvolver um programa de balões espiões que já sobrevoaram mais de 40 países em cinco continentes.
A China, por seu lado, diz que o balão derrubado pelos Estados Unidos era um aparelho meteorológico que se desviou do rumo original por razões de força maior.

INTERNACIONAL
QUASE 30% DOS TRABALHADORES DOS SERVIÇOS ESSENCIAIS SÃO MAL PAGOS – OIT
Quase 30% dos trabalhadores dos serviços essenciais, no mundo, como os que estiveram na linha da frente na pandemia de covid-19, são mal pagos, recebendo em média menos 26% face aos restantes trabalhadores, segundo a OIT.

Quase 30% dos trabalhadores dos serviços essenciais, no mundo, como os que estiveram na linha da frente na pandemia de covid-19, são mal pagos, recebendo em média menos 26% face aos restantes trabalhadores, segundo a OIT.
De acordo com as principais conclusões do “World Employment and Social Outlook (WESO) 2023 – O valor do trabalho essencial” da Organização Internacional do Trabalho (OIT), os países devem melhorar as condições laborais e os rendimentos destes trabalhadores que estão em áreas como a saúde, segurança, alimentação, transportes ou limpezas.
Nos 90 países analisados pela OIT com dados disponíveis, mais de metade (52%) do emprego é realizado por trabalhadores essenciais, embora em países de elevado rendimento, a proporção seja menor (34%).
Segundo o relatório, em todo o mundo, 29% destes trabalhadores são mal pagos, ou seja, recebem menos de dois terços do salário médio por hora.
Em média, os trabalhadores essenciais ganham 26% menos do que os outros trabalhadores e apenas dois terços dessa diferença se deve à educação e à experiência, realça a OIT.
No setor alimentar, a proporção de trabalhadores essenciais com baixos salários é particularmente elevada, situando-se nos 47%, e nos setores da limpeza e saneamento é de 31%.
Estes setores empregam uma grande proporção de imigrantes, especialmente em países de elevados rendimentos.
O estudo indica ainda que perto de um em cada três trabalhadores essenciais tem contrato temporário, embora existam diferenças consideráveis entre países e setores, com a indústria alimentar a registar 46% de trabalhadores temporários.
Nos países com rendimentos baixos, mais de 46% dos trabalhadores essenciais trabalham muitas horas, sendo as jornadas longas mais frequentes no setor dos transportes, onde 42% dos trabalhadores essenciais exercem funções mais de 48 horas semanais.
Uma parte substancial dos trabalhadores essenciais de todo o mundo também tem horários irregulares ou jornadas reduzidas e apenas 17% têm proteção social.
Para garantir a continuidade dos serviços essenciais durante futuras pandemias ou outras crises, a OIT recomenda um maior investimento em infraestruturas, capacidade produtiva e recursos humanos nestes setores chave.
“A falta de investimento, especialmente nos sistemas de saúde e alimentação, contribui para um défice de trabalho decente que prejudica tanto a justiça social como a resiliência económica”, realça a organização.
Entre as medidas a tomar pelos diferentes países, a OIT defende que os sistemas de saúde e segurança no trabalho abranjam todos os setores e trabalhadores.
A organização defende ainda a melhoria das remunerações dos trabalhadores essenciais, para reduzir a diferença salarial face aos outros trabalhadores, nomeadamente através de salários mínimos negociados ou estatutários.
Devem ainda ser garantidas jornadas de trabalho seguras e previsíveis através de regulamentação, incluindo negociação coletiva, e adaptar os quadros jurídicos para que os trabalhadores estejam abrangidos por proteção social.
INTERNACIONAL
HACKERS RUSSOS ATACAM SITE DO PARLAMENTO FRANCÊS
A página de Internet da Assembleia Nacional Francesa está bloqueada desde esta manhã devido a um ataque reivindicado pelo grupo de piratas informáticos pró-Rússia NoName, em resposta ao apoio da França à Ucrânia.

A página de Internet da Assembleia Nacional Francesa está bloqueada desde esta manhã devido a um ataque reivindicado pelo grupo de piratas informáticos pró-Rússia NoName, em resposta ao apoio da França à Ucrânia.
A página do Parlamento francês revela agora a indicação de que está “em manutenção” devido a ter sido alvo de um ataque de “negação de serviço” (quando um número muito elevado de pedido de acessos a leva à saturação).
O ataque informático já foi reivindicado pelo grupo de hackers pró-russos NoName057(16), que numa mensagem na rede social Telegram justificou o ato pelo apoio que a França tem dado à resistência ucraniana perante a invasão russa.
“Decidimos repetir a nossa recente viagem à França, onde os protestos contra Macron, que decidiu não se importar com os franceses e continua a servir os neonazis na Ucrânia, não estão a acalmar”, escreveu o grupo no canal Telegram.
Este grupo de piratas informáticos também reivindica um ataque contra a página online do Senado, por enquanto sem efeito visível.
O grupo NoName é um dos cerca de 80 movimentos de hackers pró-Rússia que visam instituições em países que apoiam a Ucrânia, incluindo países da Europa Ocidental, explicou Nicolas Quintin, analista-chefe da equipa de análise de ameaças da organização Thales, que reúne cerca de 50 especialistas em todo o mundo.
A França, um dos seus alvos regulares, sofreu vários desses ataques recentemente: na semana passada, os piratas informáticos bloquearam a página de Internet Aeroportos de Paris e a página da Direção Geral de Segurança Interna.
O NoName, estabelecido em março de 2022, que comunica em russo e inglês, realiza ataques de “negação de serviço”, um modelo básico de ataques cibernéticos.
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