ECONOMIA & FINANÇAS
EXPORTAÇÕES REPRESENTAM QUASE METADE DO PIB NACIONAL
O valor das exportações portuguesas em 2018 atingiu cerca de 44% do PIB, valor que compara com 28% em 2008, prevendo o Banco de Portugal que, em 2021, estas atinjam os 50%, anunciou hoje o ministro Adjunto e da Economia.
O valor das exportações portuguesas em 2018 atingiu cerca de 44% do PIB, valor que compara com 28% em 2008, prevendo o Banco de Portugal que, em 2021, estas atinjam os 50%, anunciou hoje o ministro Adjunto e da Economia.
“As empresas portuguesas e a economia portuguesa, no seu conjunto, estão muito mais expostas ao exterior, muito mais aberta. A intensidade exportadora da economia portuguesa passou de cerca de 28% do PIB em 2008 para 44% no final do ano passado, e o Banco de Portugal já projeta, para 2021, o momento em que as exportações podem atingir cerca de 50% do PIB”, disse Pedro Siza Vieira, durante a sua intervenção na 8.ª conferência da Central de Balanços do supervisor financeiro.
Segundo dados provisórios da Pordata, em 2017 as exportações representaram 43,7% do PIB nacional.
De acordo com o governante, a abertura da economia portuguesa está também assente no dinamismo de setores como o automóvel, o metalomecânico, o agroalimentar e o turismo.
Para Siza Vieira estes são exemplo dos setores que “saíram bem da crise e se revelaram quer com a aposta em pequenas e médias empresas, quer com o reforço de investimento estrangeiro”.
Nestes evidenciou-se uma “maior integração nas cadeias de valor internacional, um aumento do valor acrescentado nacional nas exportações”, com destaque para o setor agroalimentar, onde as empresas estão a conseguir crescer acima da procura externa, conquistando assim uma maior quota de mercado.
“Quero também salientar […] o setor turístico onde o que temos visto, nos últimos anos, é uma diversificação da oferta e de mercados”, acrescentou.
O ministro Adjunto e da Economia notou ainda que estes progressos devem-se também ao esforço de investimento empresarial privado, acompanhado por uma redução do endividamento empresarial.
Esta realidade foi alcançada através “da aceleração dos sistemas de incentivo com fundos europeus, da criação de linhas Capitalizar, que canalizaram para o setor empresarial quase quatro mil milhões de euros, [bem como], da capacidade de alterar significativamente o sistema fiscal, no sentido de apoiar o esforço de investimento empresarial e a capitalização das empresas”.
Pedro Siza Vieira sublinhou ainda que, recentemente, a colaboração entre o Governo, o Banco de Portugal, o Instituto Nacional de Estatística (INE) e a Agência para a Competitividade e Inovação (IAPMEI) permitiu lançar o mecanismo de alerta precoce, que “parte da informação estatística que é produzida a partir da informação empresarial simplificada e visa transmitir a todos os responsáveis das empresas portuguesas uma análise quantitativa e qualitativa sobre a situação da respetiva empresa”.
Este mecanismo tem ainda em vista alertar as empresas para sinais “de que possa entrar em algumas dificuldades no futuro”, para que possam atuar preventivamente.
“No ciclo de vida das empresas sabemos que há momentos de nascimento, de crescimento, e há momentos de dificuldades. Quanto mais cedo for possível reagir aos momentos de dificuldade, mais fácil é atravessar a tormenta, evitar problemas mais sérios e poder aproveitar as várias ferramentas e instrumentos que existem”, afirmou.
Apesar de não avançar com uma data, o governante referiu que este mecanismo estará disponível para as empresas portuguesas muito em breve.
“Portugal ficará dotado de uma ferramenta mais moderna do que mais existe em toda a União Europeia”, concluiu.
LUSA
ECONOMIA & FINANÇAS
BENEFICIÁRIOS DE PRESTAÇÕES DE DESEMPREGO SOBEM 9% EM MARÇO
O número de beneficiários de prestações de desemprego em março aumentou 9,1% em termos homólogos, mas caiu 1,1% face a fevereiro, totalizando 195.359, segundo as estatísticas mensais publicadas pela Segurança Social.
O número de beneficiários de prestações de desemprego em março aumentou 9,1% em termos homólogos, mas caiu 1,1% face a fevereiro, totalizando 195.359, segundo as estatísticas mensais publicadas pela Segurança Social.
Em relação ao mês anterior, registou-se em março uma redução de 2.237 beneficiários, mas, face ao mesmo mês do ano anterior, verificou-se uma subida em 16.252 beneficiários, de acordo com a síntese do Gabinete de Estratégia e Planeamento (GEP) do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.
As prestações de desemprego são maioritariamente requeridas por mulheres, correspondendo a 110.657 beneficiárias (56,6% do total).
Tendo em conta apenas o subsídio de desemprego, o número de beneficiários totalizou 153.208, uma redução de 1% em cadeia, mas um aumento de 12,4% em comparação com o mês homólogo.
O valor médio mensal do subsídio de desemprego em março foi de 641 euros, correspondendo a uma subida homóloga de 4,2%.
No caso do subsídio social de desemprego inicial, esta prestação foi processada a 11.294 beneficiários, menos 6,1% do que em fevereiro e mais 13,5% face a março de 2023.
Já o subsídio social de desemprego subsequente abrangeu 22.197 beneficiários, uma diminuição de 0,8% em termos mensais e de 10,7% na comparação homóloga.
De acordo com os dados do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), publicados na sexta-feira, o número de desempregados inscritos nos centros de emprego caiu 1,9% em março face a fevereiro, mas subiu 6% em termos homólogos, totalizando 324.616.
ECONOMIA & FINANÇAS
PROIBIÇÃO DE CARROS NOVOS A GASÓLEO E GASOLINA AMEAÇA SOBERANIA DA UE
O Tribunal de Contas Europeu alertou que a proibição da venda de automóveis novos a gasolina e a gasóleo a partir de 2035 pode por em causa a liderança europeia, por falta de competitividade sobretudo no fabrico de baterias.
O Tribunal de Contas Europeu alertou que a proibição da venda de automóveis novos a gasolina e a gasóleo a partir de 2035 pode por em causa a liderança europeia, por falta de competitividade sobretudo no fabrico de baterias.
Num relatório divulgado esta segunda-feira, o Tribunal de Contas Europeu (TCE) destaca um possível choque entre o Pacto Ecológico Europeu e “a soberania industrial” da União Europeia (UE) com a aposta em veículos elétricos.
O TCE constatou que, apesar do grande apoio público, as baterias fabricadas na UE “continuam a custar muito mais do que o previsto”, o que afeta a competitividade dos automóveis elétricos europeus em relação a outros produtores mundiais, podendo também “levar a que os carros elétricos europeus não estejam ao alcance de uma grande parte da população”.
Menos de 10% do fabrico mundial de baterias está sediado na Europa, destaca o texto, sendo a grande maioria produzida na China.
O setor das baterias da UE depende das importações de recursos de países de fora, com os quais o bloco não tem os devidos acordos comerciais: 87% do lítio em bruto provém da Austrália, 80% do manganês da África do Sul e do Gabão, 68% do cobalto da República Democrática do Congo e e 40% da grafite da China, refere a instituição.
O TCE alerta ainda que as infraestruturas de carregamento de veículos ainda levantam muitos obstáculos, quer pela escassez de oferta, quer pela falta de um meio harmonizado de pagamento.
Perante a dificuldade encontrada em reduzir as emissões de gases com efeito de estufa (GEE) no setor rodoviário e o fraco desenvolvimento dos biocombustíveis, a UE aposta nos veículos elétricos como a melhor alternativa possível.
Reduzir ou eliminar as emissões de CO2 dos carros de passageiros é um elemento essencial da estratégia europeia para o clima, cujo objetivo é chegar às zero emissões líquidas de GEE até 2050, ano em que a UE deverá atingir a neutralidade carbónica.
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