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CIÊNCIA & TECNOLOGIA

FACEBOOK “CONFESSA” QUE “ANALISA” AS CONVERSAS PRIVADAS

A rede social Facebook confirmou que lê as conversas e controla as fotografias e hiperligações partilhadas entre utilizadores através da plataforma de troca de mensagens Messenger. O objetivo, diz a empresa, é garantir o cumprimento das políticas da rede social e impedir abusos.

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A rede social Facebook confirmou que lê as conversas e controla as fotografias e hiperligações partilhadas entre utilizadores através da plataforma de troca de mensagens Messenger. O objetivo, diz a empresa, é garantir o cumprimento das políticas da rede social e impedir abusos.

Debaixo de fogo, os responsáveis pela rede social Facebook continuam a revelar pormenores da forma como tratam os dados dos utilizadores. Esta quarta-feira, a empresa confirmou que controla as conversas numa das plataformas da marca Facebook, o Messenger, usado para conversas entre utilizadores da rede social.

A empresa verifica as hiperligações partilhadas nas conversas privadas e lê o conteúdo das mensagens quando estas são sinalizadas aos moderadores. O objetivo, diz a empresa, é garantir que o conteúdo dentro desta plataforma cumpre também as regras. Caso isso não se verifique, as mensagens são bloqueadas ou eliminadas.

A confirmação desta prática surge depois de o cofundador e presidente da empresa, Mark Zuckerberg, revelar numa entrevista, no início desta semana, que teve conhecimento do conteúdo de algumas mensagens na Birmânia.

Zuckerberg explicava a necessidade de a empresa se adaptar à dimensão global que hoje tem. E dava o exemplo da atenção dada à Birmânia. “Um sábado de manhã, recebi um telefonema”, diz o CEO. “Detetámos que as pessoas estavam a tentar espalhar mensagens sensacionalistas — neste caso através do Facebook Messenger — para cada lado do conflito, basicamente, dizendo aos muçulmanos ‘olhem, está prestes a acontecer uma revolução budista, por isso garantam que estão armados e vão para sítio tal’. E depois a mesma coisa do outro lado”, explicou Zuckerberg.

Então, os sistemas da empresa “detetaram o que se estava a passar” e o Facebook “travou essas mensagens”, contou.

Recorde-se que a Birmânia, de maioria budista, é acusada pelas Nações Unidas de limpeza étnica da minoria muçulmana rohingya no oeste do país. Cerca de 700 mil rohingya fugiram para o Bangladesh para escapar a ataques do exército birmanês.

Estas afirmações levantaram dúvidas sobre a forma como o Facebook soube do conteúdo das mensagens. À Bloomberg, a rede social diz que apesar de as mensagens no Messenger serem privadas, o Facebook controla-as, usando as mesmas ferramentas que usa na rede social para prevenir abuso. Diz a empresa que todo o conteúdo, mesmo o que está nas conversas ‘privadas’ da plataforma Messenger, tem de seguir as “políticas da comunidade”.

A empresa garante, porém, que não usa os dados recolhidos no controlo das mensagens para publicidade.

Como as publicações feitas na rede social Facebook, as mensagens podem ser denunciadas pelos utilizadores caso violem as políticas da empresa. Nesse caso, o conteúdo será revisto pela equipa de “operações de comunidade” do Facebook. Porém, a verificação pode ser também feita por ferramentas automáticas.

Citada pela Bloomberg, uma porta-voz da plataforma de mensagens dá o exemplo: “No Messenger, quando envias uma fotografia, os sistemas automáticos rastreiam-na, usando tecnologia para comparar fotografias, para desatar imagens conhecidas de exploração infantil, ou, quando envias uma ligação, verificamos se tem ‘malware’ ou vírus”. Estes processos, continua o comunicado, servem para “travar rapidamente comportamentos abusivos na plataforma”.

À Business Insider, também uma porta-voz do Messenger, não identificada, afirma que as imagens não são controladas por humanos.

O Facebook tem no portefólio um outro gigante de troca de mensagens — o WhatsApp. Porém, no caso desta aplicação, as comunicações são encriptadas nos dois lados da conversa, fazendo com que nem a empresa, nem os governos ou autoridades policiais tenham acesso ao conteúdo partilhado (facto que também tem levantado algumas questões junto das autoridades).

O Messenger, que anteriormente estava integrado como funcionalidade da rede social Facebook, também permite encriptar, isto é, proteger, o conteúdo das mensagens; todavia, essa camada de segurança adicional tem de ser ativada manualmente pelo utilizador, função que se desliga automaticamente ao fim de um período pré-programado de tempo.

A rede social Facebook tem estado no centro de uma vasta polémica internacional com a empresa Cambridge Analytica, acusada de ter recuperado dados de milhões de utilizadores da rede social, sem o seu consentimento, para elaborar um programa informático destinado a influenciar o voto dos eleitores, favorecendo a campanha de Donald Trump.

O Facebook já anunciou que pretende lançar medidas para dar mais privacidade aos utilizadores, afirmando que “percebeu claramente” que as ferramentas disponíveis “são difíceis” de encontrar e que “tem de fazer mais” para informar os utilizadores da rede social.

LUSA

CIÊNCIA & TECNOLOGIA

CIENTISTAS CRIAM CÉLULAS PARA TRATAMENTO DA DOENÇA DE MACHADO-JOSEPH

Uma equipa de cientistas liderada pela Universidade de Coimbra conseguiu criar células estaminais humanas, a partir de células da pele, que têm potencial para o tratamento de longa duração da doença de Machado-Joseph, segundo um estudo hoje divulgado.

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Uma equipa de cientistas liderada pela Universidade de Coimbra conseguiu criar células estaminais humanas, a partir de células da pele, que têm potencial para o tratamento de longa duração da doença de Machado-Joseph, segundo um estudo hoje divulgado.

A Universidade de Coimbra referiu que esta investigação abre caminho para o desenvolvimento de células que possam vir a ser usadas no tratamento desta doença neurodegenerativa que afeta, nomeadamente, os movimentos e a articulação verbal, e que tem grande incidência em Portugal.

A líder do estudo, Liliana Mendonça, explicou que a descoberta feita pela equipa de investigação demonstra a viabilidade da aplicação de terapias personalizadas a pessoas portadoras desta doença, através da criação de células estaminais dos doentes que se pretendem tratar.

Isto irá traduzir-se numa maior aceitação do transplante, frisou a investigadora do Centro de Neurociências e Biologia Celular da Universidade de Coimbra (CNC-UC) e do Centro de Inovação em Biomedicina e Biotecnologia (CIBB).

Consideradas muito versáteis, as células estaminais permitem dar origem a células especializadas de vários tecidos e órgãos do corpo humano.

A doença de Machado-Joseph ainda não tem tratamento. O cerebelo é uma das regiões do cérebro mais afetadas, levando a extensa morte neuronal, dificuldades de coordenação motora, de deglutição e de articulação do discurso.

“Tem uma grande prevalência nos Açores, especialmente na ilha das Flores, que regista a maior incidência da doença a nível mundial”, contou a investigadora.

A equipa de investigação criou células que demonstraram ter capacidade de originar neurónios em culturas celulares (conjunto de técnicas para testar o comportamento de células num ambiente artificial) e também em organóides cerebrais (tecidos gerados ‘in vitro’, ou seja, fora de organismos vivos).

Segundo Liliana Mendonça, simultaneamente, os investigadores observaram que as células estaminais humanas sobreviveram até seis meses após transplante no cerebelo do modelo animal, tendo-se diferenciado em células da glia (células do sistema nervoso central que desempenham diversas funções) e neurónios, o que significa que revelaram ter potencial para atuar positivamente no controlo de doenças neurodegenerativas.

“Existe uma elevada necessidade de desenvolver estratégias terapêuticas que possam tratar doenças neurodegenerativas, que, de forma robusta, melhorem a qualidade de vida dos doentes, contribuindo, assim, para reduzir os encargos de saúde dos sistemas de saúde e das famílias destes doentes”, alertou.

Este trabalho, que foi desenvolvido pela equipa do Grupo de Investigação de Terapias Génicas e Estaminais para o Cérebro do CNC-UC, encontra-se a ser aprofundado.

Um dos objetivos é estudar de que forma é que estas células conseguem melhorar os problemas de coordenação motora da doença, com recurso a um modelo animal.

A coordenadora da investigação avançou que os cientistas vão também desenvolver estratégias para melhorar a migração das células e, seguidamente, a sua diferenciação em neurónios cerebelares, após o seu transplante para o cérebro, algo que pode aumentar significativamente os efeitos terapêuticos destas células.

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IDENTIFICADAS CÉLULAS-CHAVE PARA PREVENIR A ATEROSCLEROSE NO SÍNDROME DA PROGÉRIA

Uma equipa internacional de investigadores identificou as células-chave para prevenir a aterosclerose em pessoas que sofrem do síndrome de progéria, uma doença muito rara que causa envelhecimento prematuro e acelerado de quem a sofre.

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Uma equipa internacional de investigadores identificou as células-chave para prevenir a aterosclerose em pessoas que sofrem do síndrome de progéria, uma doença muito rara que causa envelhecimento prematuro e acelerado de quem a sofre.

A síndrome de Progéria é uma doença genética extremamente rara que afeta 1 em 20 milhões de pessoas, e estima-se que afete cerca de 400 crianças em todo o mundo. A doença é caracterizada por induzir envelhecimento acelerado, aterosclerose grave e morte prematura em idade média de aproximadamente 15 anos.

Os resultados da nova investigação foram publicados esta segunda-feira no The Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS) e participaram no estudo cientistas do Centro Nacional de Investigação Cardiovascular (CNIC) do Instituto de Saúde Carlos III, do Centro de Investigação em Rede de Doenças Cardiovasculares, do Centro de Investigação Biológica Margarita Salas do Conselho Superior de Investigação Científica, da Universidade de Oviedo (todos em Espanha) e da Universidade Queen Mary de Londres (Reino Unido).

As doenças raras representam um grande problema social e de saúde, uma vez que se estima que existam perto de 7.000 e que afetem sete por cento da população mundial, recordou o CNIC, citado pela agência Efe.

Embora os pacientes com este síndrome normalmente não apresentem os fatores de risco cardiovasculares típicos (hipercolesterolemia, obesidade ou tabagismo), a sua principal causa de morte são as complicações da aterosclerose, como enfarte do miocárdio, acidente vascular cerebral ou insuficiência cardíaca.

Atualmente não há cura para a progéria, observou o CNIC, e enfatizou a urgência do desenvolvimento de novas terapias que previnam a aterosclerose e outras alterações vasculares associadas à doença para aumentar a expectativa de vida dos pacientes.

A causa genética da doença é uma mutação num gene (LMNA) que provoca a expressão da progerina, uma versão mutante da proteína nuclear “lamina A” que induz numerosos efeitos nocivos a nível celular e do organismo, explicou o CNIC, em comunicado.

Estudos recentes desta síndrome realizados em modelos animais mostraram que é possível corrigir esta mutação através da edição genética, e que a consequente eliminação da progerina e recuperação da expressão da “lâmina A” melhora as alterações características do doenças e prolonga a expectativa de vida.

Para otimizar a terapia genética para o potencial tratamento de pacientes com progéria, é importante identificar os tipos de células nos quais a deleção da progerina produz mais benefícios.

Para responder a esta questão, o laboratório do investigador Vicente Andrés (CNIC) gerou ratos com esta síndrome e os investigadores apontaram as células musculares lisas vasculares como um possível alvo terapêutico para combater a aterosclerose prematura na progéria.

No novo trabalho publicado pela PNAS e utilizando os mesmos tipos de ratos, os investigadores estudaram se a aterosclerose associada a esta síndrome pode ser evitada suprimindo a progerina e restaurando a “lâmina A” nas células “endoteliais” ou em células musculares lisas vasculares.

Os cientistas descobriram assim que a eliminação da progerina nas células endoteliais não trazia nenhum benefício, mas trazia quando era eliminada nas células musculares lisas vasculares.

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