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ARTE & CULTURA

FAMÍLIA DE JOSÉ AFONSO APOIA CLASSIFICAÇÃO E SALVAGUARDA DA OBRA ARTÍSTICA

A família do músico José Afonso revelou à agência Lusa que apoia a classificação e “o reconhecimento do interesse público” da obra fonográfica do cantautor português, que celebraria hoje 90 anos.

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A família do músico José Afonso revelou à agência Lusa que apoia a classificação e “o reconhecimento do interesse público” da obra fonográfica do cantautor português, que celebraria hoje 90 anos.

Em nota enviada à Lusa, a família de José Afonso, detentora dos direitos da obra musical, explicou que “tem vindo a colaborar diretamente com o Ministério da Cultura, desde 2018, para que este desenvolva o processo de classificação dos registos”.

A família considera que “as recentes iniciativas públicas relacionadas com este tema, incluindo uma resolução na Assembleia da República e uma petição, vieram reforçar o acerto e a oportunidade desta classificação”.

“Espera-se que este processo resulte, não apenas no reconhecimento oficial da importância maior desta obra, mas também na sua eficaz protecção e preservação para as gerações vindouras”, sustentou.

Hoje, dia em que se assinalam os 90 anos de nascimento do autor de “Grândola, Vila Morena”, a Associação José Afonso (AJA) entregará no Ministério da Cultura uma petição, com mais de 11.400 assinaturas, que apela à salvaguarda e reedição da obra do cantautor.

A associação decidiu lançar a petição em junho, com o objetivo de acelerar o processo de classificação da obra de José Afonso, com vista à sua proteção e reedição, porque a maioria do trabalho do cantor está indisponível no mercado discográfico.

Em junho, quando foi lançada a petição, o presidente da AJA, Francisco Fanhais, explicava que se estava perante “um imbróglio jurídico, porque a Movieplay [editora que detém os direitos comerciais da obra de José Afonso] está em situação de insolvência e não se sabe do paradeiro dos ‘masters’ das músicas gravadas pelo Zeca Afonso”, o que compromete a reedição destes trabalhos.

Um mês depois, a 19 de julho, o parlamento aprovou um projeto de resolução do PCP que recomenda ao Governo a classificação da obra de José Afonso como de interesse nacional, precisamente com vista à sua reedição e divulgação.

Nessa semana, questionado pela agência Lusa sobre este assunto, o Ministério da Cultura, através de fonte oficial, afirmou que reconhecia “a importância da obra de Zeca Afonso”, e que estava “a articular e a desenvolver diligências com o representante dos herdeiros de Zeca Afonso para encontrar formas de localizar e preservar os ‘masters’”.

José Afonso nasceu em 02 de agosto de 1929, em Aveiro, e começou a cantar enquanto estudante em Coimbra, tendo gravado os primeiros discos no início dos anos 1950 com fados de Coimbra, pela Alvorada, “dos quais não existem hoje exemplares”, refere a associação na biografia oficial do músico.

“Voz de um povo sofrido, voz de denúncia, voz de inquietude. Voz sinete da revolução de Abril”, como descreve a AJA, José Afonso gravou álbuns como “Cantares do Andarilho”, “Traz Outro Amigo Também”, “Cantigas do Maio”, “Venham Mais Cinco” e “Coro dos Tribunais”.

Autor de “Grândola, Vila Morena”, uma das canções escolhidas para anunciar a Revolução de Abril de 1974, José Afonso morreu a 23 de fevereiro de 1987, em Setúbal, de esclerose lateral amiotrófica, diagnosticada cinco anos antes.

Nos próximos dias estão previstas várias iniciativas culturais para assinalar o aniversário de nascimento de José Afonso, grande parte delas promovidas pelos diferentes núcleos da Associação José Afonso.

Entre elas conta-se, por exemplo, na sexta-feira, o espetáculo “Como se fora seu filho”, em Grândola, com atuações do cantor Francisco Naia e do rapper Xoto, e um concerto dos Cais da Saudade em Setúbal.

Em Lisboa, no sábado, José Afonso será evocado na apresentação do livro e disco “José Afonso ao vivo”, pelo jornalista Adelino Gomes, com atuação de Filipa Pais, Maria Anadon, Zeca Medeiros e David Zaccaria.

Em Aveiro, será inaugurada uma silhueta do músico na estação de comboios da CP, da autoria de Marcos Muge, e no sábado haverá um concerto dos Couple Coffee.

Seixal (Setúbal) celebrará a efeméride nos dias 09 e 10 com vários concertos, entre os quais de Francisco Fanhais, Manuel Freire, Tertúlia Coimbrã da Mira Tejo e Mário Barradas.

TDI/SS(GR) // MAG

ARTE & CULTURA

FESTIVAL PORTO FEMME COMEÇA HOJE DEDICADO ÀS MULHERES E À REVOLUÇÃO

O festival internacional de cinema Porto Femme, que começa hoje no Porto, dedica parte da programação às mulheres e à revolução, porque para algumas delas “o 25 de Abril demorou a chegar”.

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O festival internacional de cinema Porto Femme, que começa hoje no Porto, dedica parte da programação às mulheres e à revolução, porque para algumas delas “o 25 de Abril demorou a chegar”.

“No ano em que celebramos o 50.º aniversário do 25 de Abril [de 1974], evocamos o dia em que a poesia saiu à rua, exibindo imagens capturadas por mulheres sobre as várias revoluções”, explica a organização deste festival.

Entre os filmes escolhidos estão ‘Revolução’ (1975), de Ana Hatherly, uma montagem “a partir do léxico dos grafites e cartazes do 25 de Abril”, e ‘O aborto não é um crime’ (1976), de Mónica Rutler e Fernando Matos Silva, que fez parte de uma série documental da RTP, de Maria Antónia Palla e Antónia Sousa, que acabou cancelada por via de um processo em tribunal.

“Somente 33 anos depois do 25 de Abril é que o aborto foi legalizado”, lembra a direção do festival Porto Femme.

Em competição vão estar também outros filmes de mulheres que abordam a temática da revolução, como ‘Beirute: Olho da tempestade’ (2021), de Mai Masri, sobre o papel das mulheres na “primavera árabe”, e ‘Sagargur’ (2024), de Natasa Nelevic, sobre um campo de prisioneiros na ilha de São Gregório, no mar Adriático, onde mais de 600 mulheres foram torturadas entre 1949 e 1952.

Nesta sétima edição, o festival Porto Femme vai ainda homenagear a realizadora portuguesa Margarida Cardoso.

Hoje, na abertura do festival, no Batalha — Centro de Cinema, são exibidas as curtas-metragens ‘Mia’ (2023), de Karina Minujin, ‘Oysters’ (2022), de Maaa Descamps, ‘Uli’, (2023), de Mariana Gil Rios.

A competição oficial conta com 122 filmes de 38 países.

O festival de cinema Porto Femme, dedicado ao “melhor cinema produzido por mulheres e pessoas não binárias”, termina no dia 21.

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CINEMAS PORTUGUESES COM O MELHOR MÊS DE MARÇO EM RECEITAS DESDE 2018

Os cinemas portugueses atingiram 6,2 milhões de euros em receitas em março, uma subida de 46,3% face ao homólogo de 2023 e o melhor valor desde março de 2018, anunciou hoje o Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA).

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Os cinemas portugueses atingiram 6,2 milhões de euros em receitas em março, uma subida de 46,3% face ao homólogo de 2023 e o melhor valor desde março de 2018, anunciou hoje o Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA).

No entanto, o número de espectadores necessário para chegar ao valor alcançado em março deste ano é menor do que o registado em março de 2018. Se em março de 2018 os cinemas nacionais registaram 6,3 milhões de euros em receitas com 1,2 milhões de entradas, em março deste ano os 6,2 milhões de euros foram conseguidos com 946 mil espectadores.

No acumulado de 2024, as salas de cinemas registaram 16,6 milhões de euros em receitas, 17,4% acima do valor arrecadado no primeiro trimestre de 2023, com 2,7 milhões de espectadores, mais 14,6% do que no ano passado.

A lista de mais vistos do mês de março é encabeçada pelo segundo capítulo da saga “Duna”, de Denis Villeneuve, com mais de 258 mil bilhetes vendidos desde a estreia, em 29 de fevereiro, seguindo-se “O Panda do Kung Fu 4”, de Mike Mitchell e Stephanie Stine, “Bob Marley: One Love”, de Reinaldo Marcus Green, o novo Godzilla contra King Kong, de Adam Wingard, e “Caça Fantasmas: O Império do Gelo”, de Gil Kenan.

O filme português mais visto do ano até março é “A Semente do Mal”, de Gabriel Abrantes, que foi visto por 16.827 pessoas e somou 102 mil euros de receita.

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