REGIÕES
FIGUEIRA DA FOZ ESTUDA CONSTRUÇÃO DE ESTACIONAMENTO DE APOIO AO MERCADO MUNICIPAL
O município da Figueira da Foz está a estudar uma solução para a construção de um parque de estacionamento junto ao mercado municipal, avançou hoje o presidente da Câmara, Pedro Santana Lopes.

O município da Figueira da Foz está a estudar uma solução para a construção de um parque de estacionamento junto ao mercado municipal, avançou hoje o presidente da Câmara, Pedro Santana Lopes.
“Esta é uma obra prioritária dentro da linha de proteção ao pequeno comércio e comércio tradicional”, disse o autarca, na reunião do executivo, considerando esta obra como uma “medida especial de proteção ao pequeno comércio”.
De acordo com Santana Lopes, existem dois anteprojetos em estudo – um para um parque subterrâneo, em frente ao mercado municipal, do outro lado da avenida, com 177 lugares e ligação direta ao edifício, e outro em altura, com 100 estacionamentos, por detrás do mercado, num edifício devoluto.
Em declarações aos jornalistas, o presidente da Câmara da Figueira da Foz disse que até final de janeiro deverá estar decidida a opção tomada, que será uma das “prioridades absolutas” do atual executivo.
Se a opção recair no parque subterrâneo, o autarca não teme eventuais problemas geomorfológicos devido à proximidade do rio Mondego ou a uma vala subterrânea que passa nas proximidades, como alertou o vereador socialista Carlos Monteiro, anterior presidente da Câmara.
“Não vão existir problemas de estabilidade, pois tudo será feito e acompanhado pelo Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC)”, tranquilizou Santana Lopes, cujo executivo tem entre mãos o licenciamento de um hipermercado da marca espanhola Mercadona.
Salientando que a sua “preocupação” é o pequeno comércio, o presidente da autarquia figueirense informou que já reuniu com a administração da cadeia Mercadona.
“Propus que se instalassem na margem sul, mas, ao fim de duas semanas de estudo, recusaram essa possibilidade por falta de densidade populacional e de acessibilidades”, revelou durante a sessão, adiantando que a aprovação final deverá ir à reunião ordinária de dia 15.
O autarca adiantou ainda que a Câmara propôs a realização de uma reunião para auscultar a Associação Comercial e Industrial da Figueira da Foz (ACIF) e os pequenos comerciantes, a realizar na sexta-feira à tarde.
Na sessão de hoje, o presidente da Câmara da Figueira da Foz mostrou-se também preocupado com o número elevado de acidentes na Estrada Nacional 109, que atravessa o concelho, e disse que o município vai agir em nome da segurança.
“Temos obrigação de agir com os meios ao alcance do município, quando o Estado demora a intervir e está em causa a vida”, disse Pedro Santana Lopes, no período de antes da ordem do dia.
O autarca, eleito pelo movimento independente Figueira à Primeira, lamentou que o Estado na questão da covid-19 “não se importe que as Câmaras se cheguem à frente, mas que noutros domínios não goste”.
A autarquia, em colaboração com as entidades competentes, “vai procurar agir”, afirmou Santana Lopes, que pretende evitar “notícias trágicas” quase todas as semanas, devido à elevada sinistralidade registada na área do concelho.
“É nossa obrigação tentar evitar estas tragédias”, sublinhou.
Na reunião de hoje, foi também votado, por unanimidade, um voto de pesar pelo falecimento do pastor José Manuel Leite, de 81 anos, o primeiro presidente de Câmara eleito da Figueira da Foz após o 25 de Abril, ocorrido no dia 22 de novembro.

DESTAQUE
VIANA DO VASTELO: HOSPITAL CONTRATA MÉDICOS “TEMPORÁRIOS” – FNAM
A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) denunciou hoje o “biscate” utilizado pela Unidade Local de Saúde do Alto Minho (ULSAM) para suprir a falta de médicos motivada pela recusa em exceder as 150 horas de trabalho extraordinário anual.

A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) denunciou hoje o “biscate” utilizado pela Unidade Local de Saúde do Alto Minho (ULSAM) para suprir a falta de médicos motivada pela recusa em exceder as 150 horas de trabalho extraordinário anual.
AFNAM classifica de “biscate” o recrutamento de médicos através de um “concurso por intermédio de uma empresa de trabalho temporário para suprir as falhas que não quer resolver por via da contratação de mais médicos sem termo”.
“Depois da tentativa de escalar médicos que já tinham manifestado indisponibilidade para fazer mais do que as 150 horas extraordinárias anuais legalmente previstas, o conselho de administração da ULSAM tornou pública a contratação de médicos avulso, para dois turnos noturnos, das 20:00 às 08:00, por um período máximo de 728 horas, pagos a 35,5 euros, por hora”, lê-se num comunicado hoje emitido pela FNAM.
Para a FNAM, “o valor oferecido para pagar as consequências da falta de médicos é um insulto a quem tem alegado falta de verbas para concretizar um programa de emergência para fixar médicos e salvar o Serviço Nacional de Saúde (SNS), atribuindo “a responsabilidade deste absurdo, exclusivamente, ao Ministério da Saúde e ao Governo”.
“Este valor é muito superior ao que ganham os médicos nos primeiros anos da especialidade, cujo valor por hora é de 16,52 euros, ou dos internos, cujo valor, por hora, varia entre 9,54 euros e 11,73 euros ou, mesmo de um médico no topo da carreira, em 42 horas com dedicação exclusiva, cujo valor, por hora, pode chegar até 32,45 euros, o mais alto da tabela salarial em vigor e, ainda assim, mais baixo do que o conselho de administração da ULSAM está a oferecer para resolver o problema da falta de médicos”, sustenta a FNAM.
A agência Lusa contactou o conselho de administração da ULSAM, mas ainda não obteve resposta.
Para a FNAM, “este é um episódio revelador do modelo de trabalho que o Governo e as administrações hospitalares querem generalizar no SNS”.
“O anúncio com a oferta de biscate na ULSAM, que denunciamos, concretiza aquilo que a FNAM tem vindo a denunciar: o Ministério da Saúde e o Governo, ao recusarem as propostas dos médicos para defender a carreira médica e o futuro do SNS, são os responsáveis pelo desenvolvimento de um modelo de trabalho precário, com contratações a termo, ferido de direitos e incapaz de construir as equipas que o SNS precisa para estar à altura das necessidades dos utentes”, acrescenta o comunicado.
Para a FNAM, trata-se de “um modelo de trabalho que mais não é do que um decalque do modelo empresarial das companhias de ‘low cost'”.
“Não é útil para a salvaguarda do SNS, nem tão pouco é capaz de ser económico, uma vez que o recurso a empresas de trabalho temporário para suprir tarefas regulares e fixas dos diferentes serviços de saúde do SNS implica gastar até cerca de três vezes mais por hora”, sustenta.
A FNAM adianta que “o Ministério da Saúde, o Governo e os conselhos de administração pretendem reduzir custos fixos com trabalhadores, mesmo que isso signifique gastar mais dinheiro, investindo numa contratação avulsa, desprovida de direitos e de projeto”.
“É uma escolha política, e os principais lesados são os utentes. Recusamos e combateremos um modelo de trabalho precário, onde são aplicadas métricas já obsoletas no universo de produção fabril, quanto mais aplicadas à prática clínica, e que, para cúmulo do absurdo, acabam por sair mais caras aos utentes, que ficam simultaneamente com menos SNS e com uma gestão danosa dos recursos públicos”, frisa.
A FNAM garante que não vai “ceder à pressão” e nem vai “recuar”: “Dizemos ‘somos todos Viana do Castelo’ e ‘somos todos SNS’, sendo que tudo faremos para evitar a transformação do SNS numa plataforma precária de serviços de saúde”.
A FNAM assegura que vai continuar a “mobilizar os médicos para que se recusem a exceder o limite legal das 150 horas de trabalho suplementar, exercendo a profissão e assistindo os utentes sem estarem condicionados pela exaustão”.
DESTAQUE
AMÉRICO AGUIAR NOMEADO BISPO DE SETÚBAL
O bispo auxiliar de Lisboa e futuro cardeal Américo Aguiar foi hoje nomeado bispo de Setúbal, informou a Conferência Episcopal portuguesa (CEP).

O bispo auxiliar de Lisboa e futuro cardeal Américo Aguiar foi hoje nomeado bispo de Setúbal, informou a Conferência Episcopal portuguesa (CEP).
“O Papa Francisco nomeou hoje D. Américo Manuel Alves Aguiar como Bispo de Setúbal”, lê-se num comunicado da CEP.
Américo Aguiar, de 49 anos, tomará posse da sua nova diocese no dia 26 de outubro, data em que se completam 48 anos sobre a ordenação episcopal do primeiro bispo de Setúbal, Manuel Martins.
A diocese de Setúbal estava sem bispo titular desde o início de 2022, quando o atual presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, José Ornelas, foi nomeado bispo de Leiria-Fátima.
Américo Aguiar, que no próximo dia 30 de setembro será criado cardeal no consistório a realizar no Vaticano, é o quarto bispo de Setúbal, depois de Manuel Martins, Gilberto dos Reis Canavarro e José Ornelas.
Nascido em Leça do Balio, Matosinhos, em 12 de dezembro de 1973, Américo Aguiar foi ordenado padre em 2001 e bispo em 2019.
É presidente da Fundação Jornada Mundial da Juventude Lisboa 2023, tendo sido o principal rosto da organização do encontro mundial de jovens com o Papa, que se realizou em Lisboa entre 01 e 06 de agosto deste ano.
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