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FOGOS EM CASTELO BRANCO SÃO PREOCUPANTES

Os fogos no distrito de Castelo Branco continuam a ser os mais preocupantes esta terça-feira, 25 de Julho, com mais de 1400 operacionais no terreno, apoiados por centenas de viaturas.

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Os fogos no distrito de Castelo Branco continuam a ser os mais preocupantes esta terça-feira, 25 de Julho, com mais de 1400 operacionais no terreno, apoiados por centenas de viaturas.

Os incêndios em Santo André das Tojeiras (concelho de Castelo Branco), e em Várzea dos Cavaleiros (concelho da Sertã) mobilizavam esta terça-feira, pelas 07h52, 1401 operacionais, apoiados por 452 viaturas.

O incêndio que deflagrou no domingo à tarde na Sertã e alastrou aos concelhos de Mação (distrito de Santarém) e Proença-a-Nova (Castelo Branco) mobiliza 1001 bombeiros e 321 viaturas. Já o fogo em Santo André das Tojeiras conta com 400 operacionais no terreno, apoiados por 131 viaturas.

Estão em curso em Portugal 13 incêndios, 2 por dominar (Castelo Branco), 1 em resolução e 10 em conclusão.

De acordo com a adjunta de operações da Autoridade Nacional da Protecção Civil (ANPC), Patrícia Gaspar, foram solicitados dois meios aéreos a Espanha e foi também accionado o protocolo bilateral com Marrocos, mas ainda não há indicação sobre virá ou não algum reforço.

“Podemos dizer que esta manhã a situação está um pouco mais calma do que ontem [segunda-feira] durante a tarde, mas os dois incêndios mantém-se activos. Vamos ter também durante o dia de hoje algum vento, sobretudo nas terras altas, com rajadas de 75 quilómetros por hora e um aumento das temperaturas, o que não é muito favorável ao combate”, disse.

Patrícia Gaspar explicou também que não foi entretanto necessário evacuar mais aldeias, nem há estradas cortadas.

“Ontem durante a tarde e início da noite foram sendo feitas evacuações de vários locais por onde o incêndio foi passando sobretudo na zona de Mação e houve de facto várias aldeias onde foi necessário proceder a uma retirada preventiva das pessoas. Estamos a falar das aldeias de Bairrada, Eira, Envendos, Casal Velho, Quebradas, Roda. Estamos a falar de uma área vasta onde existem várias povoações dispersas”, disse.

Segundo Patrícia Gaspar, parte destas pessoas regressaram às suas casas assim que as condições de segurança foram sendo restabelecidas.

“Não é possível saber neste momento o número das pessoas. As retiradas foram temporárias e as pessoas acabaram por regressar às suas habitações”.

A adjunta de operações adiantou ainda que hoje de manhã não há estradas principais cortadas devido aos incêndios.

“Ontem [segunda-feira] foi necessário proceder a alguns cortes de vias para actuação dos meios e por segurança, mas neste momento temos indicação de que a A23 e o IC8 [que estiveram cortados na segunda-feira] foram reabertos. Não há indicação, neste momento, de vias principais cortadas”, concluiu.

O sistema de comunicações SIRESP voltou a ter “intermitências” a noite passada, mas estas não afetaram a gestão dos meios no combate aos actuais incêndios, confirmou fonte da Autoridade Nacional da proteção Civil (ANPC).

O Sistema Integrado das Redes de Emergência e Segurança em Portugal (SIRESP) “está com intermitências na rede há duas horas, mas a situação está a estabilizar”, afirmou á agência Lusa Patrícia Gaspar, adjunta de operações da ANPC, esta segunda-feira à noite. Segundo a mesma responsável, “foi necessário recorrer a outras redes”.

Questionada pela Lusa sobre o descontrolo das chamas numa das três frentes activas do incêndio da Sertã, a de Mação (Santarém), onde o fogo ameaçou várias aldeias e obrigou a retirar pessoas das suas casas, a fonte da ANPC esclareceu que “não existe indicação de que tenha posto em causa a gestão dos meios”.

A rede de comunicações de segurança e emergência do Estado já falhou em outras situações, como no temporal de Janeiro de 2013, também no incêndio em Pedrógão Grande e no fogo que deflagrou em Agosto de 2016 no concelho do Sardoal.

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LISBOA: AUTARQUIA “PREOCUPADA” COM O AUMENTO DE SEM-ABRIGO EM ARROIOS

A Câmara de Lisboa aprovou esta quarta-feira um voto de preocupação sobre o aumento de pessoas em situação de sem-abrigo no largo da Igreja dos Anjos, em Arroios, e sobre os obstáculos que enfrentam para a regularização em Portugal.

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A Câmara de Lisboa aprovou esta quarta-feira um voto de preocupação sobre o aumento de pessoas em situação de sem-abrigo no largo da Igreja dos Anjos, em Arroios, e sobre os obstáculos que enfrentam para a regularização em Portugal.

Em reunião pública do executivo municipal, o voto foi apresentado pela vereadora do Bloco de Esquerda (BE), Beatriz Gomes Dias, e foi aprovado por unanimidade.

Entre as pessoas em situação de sem-abrigo a pernoitar no largo da Igreja dos Anjos, a vereadora do BE destacou a existência de 30 migrantes timorenses, lembrando a proposta que apresentou e que foi aprovada para a criação de um projeto municipal de acolhimento de emergência de cidadãos timorenses, através de uma resposta nas áreas de habitação, trabalho, saúde e educação.

Apresentada há mais de um ano, essa proposta foi aprovada em fevereiro, com sete votos contra da liderança PSD/CDS-PP e 10 votos a favor, nomeadamente três do PS, dois do PCP, três do Cidadãos Por Lisboa (eleitos pela coligação PS/Livre), um do Livre e um do BE.

Nessa altura, a vereadora dos Direitos Humanos e Sociais, Sofia Athayde (CDS-PP), justificou o voto contra a proposta do BE com o apoio dado pelo município aos cidadãos timorenses através do centro de acolhimento de emergência na freguesia lisboeta de Campolide, criado em março de 2022 para acolher refugiados ucranianos e que encerrou em 30 setembro de 2023.

Sofia Athayde disse que foram apoiadas “172 pessoas” no centro de acolhimento de emergência de Campolide, foi feito um ponto de situação passado três meses e foi registado “97% de sucesso de automatizados”, referindo que as equipas estão a acompanhar 15 cidadãos timorenses que estão a pernoitar na Praça da Figueira e nove na Praça do Martim Moniz, no sentido de os integrar.

No voto de preocupação apresentado esta quarta-feira, o BE reforçou que “continua válida” a proposta de criação de um projeto municipal de acolhimento de emergência “ITA HOTU HAMUTUK – todos juntos”, para apoio e acompanhamento das pessoas timorenses que chegaram nos últimos meses à cidade de Lisboa, através da disponibilização de condições de habitação, trabalho, saúde e educação.

Além disso, o voto alerta para obstáculos que os cidadãos estrangeiros enfrentam para a regularização em Portugal, inclusive devido à decisão da Junta de Freguesia de Arroios de exigir um título de autorização de residência válido (arrendamento ou compra de casa) para emitir atestados de residência.

No âmbito da votação, o vereador do PCP João Ferreira disse que à câmara se pede mais do que manifestar preocupação e defendeu que esta situação “carece de uma intervenção social”, pelo que o município deve intervir “o mais rapidamente possível”.

Acompanhando a preocupação, o presidente da câmara, Carlos Moedas (PSD), deixou um voto de louvor ao trabalho que está a ser feito todos os dias na resposta às pessoas em situação de sem-abrigo, sublinhando que “a preocupação é de todos”.

A vereadora do BE reforçou que a câmara tem de concretizar a proposta de criação de um programa municipal para dar resposta às “pessoas timorenses que se encontravam em situação de sem-abrigo em outubro de 2022 e que continuam a encontrar-se em situação de sem-abrigo agora em março de 2024”.

Atualmente, o executivo da Câmara de Lisboa, que é composto por 17 membros, integra sete eleitos da coligação “Novos Tempos” (PSD/CDS-PP/MPT/PPM/Aliança) — que são os únicos com pelouros atribuídos e que governam sem maioria absoluta —, três do PS, dois do PCP, três do Cidadãos Por Lisboa (eleitos pela coligação PS/Livre), um do Livre e um do BE.

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REGIÃO OESTE INTEGRADA NA REDE MUNDIAL DE GEOPARQUES DA UNESCO

A região Oeste é um dos 18 novos sítios mundiais que passaram a integrar a Rede Mundial de Geoparques da UNESCO, confirmou esta quarta-feira a organização.

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A região Oeste é um dos 18 novos sítios mundiais que passaram a integrar a Rede Mundial de Geoparques da UNESCO, confirmou esta quarta-feira a organização.

O Geoparque Oeste passa a ser o sexto em Portugal e um dos 213 em todo o mundo.

Em comunicado, a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO, na sigla em inglês) destaca a costa marítima da região Oeste, com 15 quilómetros de praias, arribas compostas por camadas geológicas com 230 milhões de anos e as tradições ligadas à pesca.

A UNESCO faz ainda referência ao património paleontológico, com mais de 180 jazidas, nas quais foram descobertas 12 espécies e dois dos 12 ninhos fossilizados com embriões de dinossauro existentes em todo o mundo.

“É a primeira pedra de um legado para as futuras gerações, pois passarão a olhar para o seu património natural e local como algo de excecional e único,” afirma João Serra, representante do município da Lourinhã na direção da associação, citado numa nota de imprensa da Associação Geoparque Oeste.

Também citado na nota, o coordenador executivo do Geoparque Oeste, Miguel Reis Silva, sublinha que a candidatura faz parte da estratégia de desenvolvimento regional alicerçada na geologia, na biodiversidade, na história, na preservação e promoção das tradições e dos costumes que constituem a identidade da região.

A UNESCO designou esta quarta-feira 18 novos geoparques localizados no Brasil, China, Croácia, Dinamarca, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Polónia, Portugal e Espanha, entre os quais o Geoparque Oeste.

O Geoparque Oeste é gerido pela AGEO — Associação Geoparque Oeste, constituída em 2018 pelos municípios do Bombarral, Cadaval, Caldas da Rainha, Lourinhã, Peniche e Torres Vedras.

Em 2020, a equipa técnica iniciou a investigação de sítios, atividades e programas turísticos que fundamentaram a candidatura apresentada formalmente em 2022 à Rede Mundial de Geoparques.

Além do Geoparque, o Oeste possui outras chancelas da UNESCO: as Berlengas — Reserva da Biosfera, Caldas da Rainha — Cidade Criativa do Artesanato e Artes Populares, o Mosteiro de Alcobaça – Património Mundial da UNESCO e Óbidos Cidade Criativa da Literatura.

A região Oeste integra os concelhos de Alcobaça, Nazaré, Caldas da Rainha, Óbidos, Peniche, Bombarral (distrito de Leiria), Lourinhã, Cadaval, Torres Vedras, Sobral de Monte Agraço, Alenquer e Arruda dos Vinhos (distrito de Lisboa).

A Rede de Geoparques Mundiais da Unesco foi criada em 2004 e conta atualmente com 213 geoparques distribuídos por 48 países do mundo.

Em Portugal, o Oeste junta-se a mais cinco geoparques: Naturtejo, Arouca, Açores, Terras de Cavaleiros e Serra da Estrela.

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