INTERNACIONAL
FURACÃO FLORENCE “PROMETE” SER O MAIOR DE SEMPRE
Meteorologistas da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos da América, preveem que cerca de 2,4 milhões de pessoas podem ficar sem energia devido ao furacão Florence, admitindo que algumas interrupções podem ser prolongadas.
Meteorologistas da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos da América, preveem que cerca de 2,4 milhões de pessoas podem ficar sem energia devido ao furacão Florence, admitindo que algumas interrupções podem ser prolongadas.
Seth Guikemam, professor associado no Michigan, afirmou que as interrupções podem ser mais generalizadas se o furacão Florence virar para o norte ou parar, levando a inundações.
As estimativas são baseadas na previsão que está a ser efetuada pelo Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos em relação à rota e à velocidade do vento.
A porta-voz da Duke Energy, Grace Rountree, disse que a empresa está a antecipar problemas que possam ocorrer com “um furacão desta magnitude”.
Grace Rountree afirmou que a empresa está a levar cerca de 2.000 trabalhadores de outros locais para aumentar os 4.600 funcionários que tem na Carolina do Norte e na Carolina do Sul.
A Duke Energy tem cerca de quatro milhões de clientes nestes dois estados.
As companhias aéreas estão também a começar a cancelar voos devido à chegada do furacão Florence.
O Presidente norte-americano, Donald Trump, afirmou que o Governo federal está “absolutamente, totalmente preparado” para responder ao furacão Florence, que alcançou a categoria 4 (na escala de Saffir-Simpson, composta por cinco níveis, com ventos até 220 quilómetros/hora) e dirige-se para a costa leste dos EUA.
Trump declarou estado de emergência na Carolina do Norte e Carolina do Sul, o que permite libertar meios de agências federais.
O Florence, que já obrigou à retirada de mais de um milhão de pessoas, pode ser um dos furacões mais destruidores das últimas décadas na costa atlântica dos Estados Unidos, alertaram especialistas.
O furacão deve passar hoje entre as Bahamas e as Bermudas e chegar na quinta-feira à costa norte-americana.
LUSA
INTERNACIONAL
MUNDO NÃO ESTÁ A FAZER O SUFICIENTE PARA PROTEGER OS RECIFES DE CORAIS
O mundo não faz o suficiente para proteger os recifes de corais, declarou terça-feira o enviado especial das Nações Unidas para os oceanos, em defesa dos ecossistemas marinhos que protegem a biodiversidade, sustentam a vida marinha e produzem oxigénio.
O mundo não faz o suficiente para proteger os recifes de corais, declarou terça-feira o enviado especial das Nações Unidas para os oceanos, em defesa dos ecossistemas marinhos que protegem a biodiversidade, sustentam a vida marinha e produzem oxigénio.
Em entrevista à The Associated Press, por ocasião de uma conferência internacional sobre os oceanos que decorre na Grécia, Peter Thomson sugeriu que todos os recifes de corais deveriam ser incluídos em áreas marítimas protegidas sob o que se designa por iniciativa “30×30” — um plano para designar 30% das áreas terrestre e marítima até 2030.
Os principais cientistas do tema anunciaram na segunda-feira que os recifes de corais estão a experimentar um branqueamento global pela quarta vez, e a segunda em 10 anos, em resultado do aquecimento global dos oceanos devido às alterações climáticas antropogénicas.
Cientistas da agência dos EUA para os Oceanos e a Atmosfera (NOAA, na sigla em Inglês) e da Iniciativa Internacional para os Recifes de Corais disseram na segunda-feira que o branqueamento ocorre em 53 países, territórios ou economias locais confirmadas desde fevereiro de 2023.
Se bem que muito tenha sido feito para proteger estes recifes no mundo, a causa primária é a queima de combustíveis fósseis, que causa as emissões de gases com efeito de estufa e o aquecimento dos oceanos, disse Thomson.
“Está a ser feito o suficiente? A resposta é claramente ‘não'”, acrescentou. “E o que falta é a transição para sair da queima dos combustíveis fósseis”.
Thomson disse que acredita que alguns corais mais resilientes vai sobreviver, e salientou os esforços para preservar os corais em instalações como aquários.
Mas, interrogou, “está-se a enfrentar uma tragédia colossal dos ecossistemas?”, respondendo de imediato: “Sim, definitivamente. E não o podemos evitar”.
Por vezes descritos como florestas tropicais submarinas, os recifes de corais apoiam um quarto das espécies marinhas e formam barreiras cruciais que protegem as linhas costeiras do impacto das tempestades. Além de também permitirem atividades empresariais nas áreas de turismo, pesca e outras.
“Não se pode te um planeta saudável sem um oceano saudável. E a saúde do oceano está em declínio”, acentuou Thomson.
Este embaixador das Fiji, que foi apontado pelo secretário-geral da ONU para a função de enviado especial para os oceanos em 2017, insistiu: “Não se podem condenar os nossos netos a um mundo sem corais, a um mundo em fogo”.
INTERNACIONAL
DOIS CAÇAS F-16 PORTUGUESES INTERCETARAM DOIS AVIÕES DE GUERRA RUSSOS – NATO
A Força Aérea Portuguesa (FAP) intercetou na segunda-feira duas aeronaves russas que se aproximavam do espaço aéreo da NATO e escoltou-as de volta à fronteira dos estados bálticos, divulgou hoje este ramo das Forças Armadas.
A Força Aérea Portuguesa (FAP) intercetou na segunda-feira duas aeronaves russas que se aproximavam do espaço aéreo da NATO e escoltou-as de volta à fronteira dos estados bálticos, divulgou hoje este ramo das Forças Armadas.
Uma dupla de F-16M portugueses, que se encontram na Base Aérea de Siauliai, no âmbito da missão da NATO na Lituânia, intercetaram e identificaram as aeronaves, provenientes da Federação Russa, destacou a FAP na nota.
“Estas foram acompanhadas pelos caças lusos até à fronteira dos estados bálticos”, frisou.
O alerta foi dado ao início da tarde de segunda-feira pelo Centro de Operações Aéreas Combinadas de Uedem, quando duas aeronaves não identificadas se encontravam a sobrevoar águas internacionais em aproximação ao Espaço Aéreo NATO sem plano de voo, explicou a FAP.
“A missão foi concluída com sucesso demonstrando assim o elevado estado de prontidão e proficiência do destacamento português”, realçou ainda.
A missão portuguesa da NATO na Lituânia conta com quatro F-16M e um contingente de até 95 militares da Força Aérea.
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