NACIONAL
GNR VAI ESTAR ATENTA AOS ‘MOTOCICLOS’ PARA PREVENIR COMPORTAMENTOS DE RISCO
A Guarda Nacional Republicana (GNR) vai intensificar a partir de hoje e até dia 13 ações de sensibilização e de fiscalização rodoviária para prevenir comportamentos de risco durante a condução de motociclos e ciclomotores nas estradas com mais tráfego.
A Guarda Nacional Republicana (GNR) vai intensificar a partir de hoje e até dia 13 ações de sensibilização e de fiscalização rodoviária para prevenir comportamentos de risco durante a condução de motociclos e ciclomotores nas estradas com mais tráfego.
Em comunicado, a GNR adianta que a operação “Moto” 2020 visa inverter a tendência de aumento da sinistralidade e contribuir para um ambiente rodoviário mais seguro.
A GNR lembra que este ano, cerca de 30% do total de vítimas mortais em acidentes de viação após o fim do estado de emergência, estão relacionadas com acidentes envolvendo estes veículos.
De acordo com dados da GNR, em 2018 e 2019, 1.123 pessoas morreram ou ficaram gravemente feridas em acidentes com veículos de duas rodas a motor.
Por isso, durante a operação, os militares dos Comandos Territoriais e da Unidade Nacional de Trânsito vão fiscalizar o uso do capacete, manobras perigosas, a não utilização de equipamentos de proteção, o estado dos pneus, sistemas de iluminação e matrícula, condução sem habilitação legal e sob o efeito do álcool e de substâncias psicotrópicas.
Os militares vão também realizar ações de sensibilização dirigidos aos condutores de motociclos e ciclomotores, aconselhando o uso do capacete, vestuário de proteção resistente e material retrorrefletor, a obrigação de circular sempre com os médios acesos, para ser visto, a não circular entre filas de veículos, adequar a velocidade ao estado do piso e garantir as distâncias de segurança.
A GNR lembra que estes veículos “constituem um grupo de risco pelo facto de as consequências dos acidentes serem normalmente graves, tendo em conta a menor capacidade de proteção em caso de colisão ou despiste”.
NACIONAL
TEMPO DE ESPERA PARA REDE DE CUIDADOS CONTINUADOS AUMENTOU EM 2022
O tempo entre a identificação do doente para a rede de cuidados continuados e a existência de vaga aumentou em 2022, quando mais de 90% da população residia a uma hora ou menos de um ponto da rede com internamento.
O tempo entre a identificação do doente para a rede de cuidados continuados e a existência de vaga aumentou em 2022, quando mais de 90% da população residia a uma hora ou menos de um ponto da rede com internamento.
Segundo os dados da monitorização da Entidade Reguladora da Saúde (ERS) hoje divulgados, houve uma tendência de agravamento da mediana de tempo desde a identificação do doente para a rede (referenciação) até que se encontrasse uma vaga, tanto nas Unidades de Média Duração e Reabilitação (UMDR) como nas Unidades de Longa Duração e Manutenção (ULDM), em todas as regiões.
No final de 2022, aguardavam vaga para a Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) 1.562 utentes, mais 19,24% do que no ano anterior e mais 23,09% do que no final de 2020. Nas ULDM concentrava-se o maior numero de utentes à espera.
Relativamente ao ano anterior, no final de 2022 a Região de Lisboa e Vale do Tejo era a única que tinha menos utentes a aguardar vaga na RNCCI (passou de 671 para 649 pessoas), mas mesmo assim ainda era a região com mais utentes em lista de espera.
Os dados do regulador indicam ainda que, dos utentes efetivamente internados em 2022, cerca de 80% residia a 60 minutos ou menos da unidade respetiva e mais de 40% a 30 minutos ou menos.
Segundo a Monitorização sobre o acesso à Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados, nas UC (Unidades de Convalescença) e nas Equipas de Cuidados Continuados Integrados (ECCI) a mediana do tempo de espera agravou-se na maioria das regiões de saúde.
A duração média do internamento excedeu a duração previsível para a tipologia respetiva, na maioria das regiões de saúde, “o que impactará no tempo de espera até obtenção de vaga”, sublinha a ERS.
NACIONAL
GOVERNO VAI PUBLICITAR FUNDOS EUROPEUS NA IMPRENSA NACIONAL E REGIONAL
O Governo aprovou hoje um decreto-lei que introduz “um mecanismo de reforço da transparência na utilização dos fundos europeus 2021-2027”, através da publicitação dos apoios nos jornais locais ou regionais e de âmbito nacional.
O Governo aprovou hoje um decreto-lei que introduz “um mecanismo de reforço da transparência na utilização dos fundos europeus 2021-2027”, através da publicitação dos apoios nos jornais locais ou regionais e de âmbito nacional.
O diploma foi aprovado em Conselho de Ministros e não foi detalhado na conferência de imprensa, hoje centrada na redução do IRS.
Na semana passada, durante a apresentação do programa do Governo, o primeiro-ministro, Luís Montenegro, já tinha anunciado esta medida.
“Vamos reforçar a transparência na aplicação dos fundos. Publicitar os fundos nos sites dos serviços públicos, é positivo, mas não suficiente. Decidimos, por isso, tornar obrigatória a publicação na imprensa, nacional e local”, anunciou, na quinta-feira passada, dizendo que esta alteração seria já hoje aprovada.
Na mesma ocasião, Montenegro manifestou a intenção de reforçar os meios de combate à fraude e à corrupção na aplicação dos fundos europeus.
“Na primeira semana deste Governo, já está assinado o despacho conjunto que determina a abertura de concurso para reforçar em 60% o número de inspetores especializados neste combate. É preciso executar depressa, mas bem”, afirmou, então.
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