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CIÊNCIA & TECNOLOGIA

GOOGLE LANÇA FERRAMENTAS PARA AJUDAR PAIS A GERIR A INTERNET DOS FILHOS

A Google anunciou hoje novas ferramentas para ajudar os pais a gerir dispositivos como telemóveis, entre outros, dos seus filhos com o Google Family Link, que permite definir e ajustar o tempo de inatividade e o horário escolar.

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A Google anunciou hoje novas ferramentas para ajudar os pais a gerir dispositivos como telemóveis, entre outros, dos seus filhos com o Google Family Link, que permite definir e ajustar o tempo de inatividade e o horário escolar.

O objetivo é manter as crianças mais seguras ‘online’ e promover hábitos digitais saudáveis.

O Family Link apresenta-se “mais intuitivo” e num novo “separador Tempo de Ecrã reúne todas as ferramentas de gestão de tempo de ecrã num único lugar de fácil acesso”, segundo a tecnológica.

Este separador, “além do resumo da utilização e dos limites de tempo específicos da aplicação e do dispositivo”, também permite aos pais definir e ajustar o tempo de inatividade e o horário escolar.

“Simplificamos os principais controlos para que os pais tenham tudo o que precisam na ponta dos seus dedos, incluindo a capacidade de gerir as definições dos dados da conta, aprovar ‘downloads’ de aplicações e bloquear ‘sites’ específicos”, adianta a Google.

Por exemplo, “os pais podem escolher as aplicações que serão silenciadas e limitadas e saber quais as aplicações que os seus filhos usam durante o horário escolar ou fora dele”.

CIÊNCIA & TECNOLOGIA

DETIDO JOVEM PORTUGUÊS CRIADOR DE UMA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL “CRIMINOSA”

A Polícia Judiciária deteve um jovem de 22 anos, indiciado pela criação de ferramentas informáticas de inteligência artificial com objetivos ilícitos e que está esta tarde a ser ouvido em tribunal para aplicação de medidas de coação.

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A Polícia Judiciária deteve um jovem de 22 anos, indiciado pela criação de ferramentas informáticas de inteligência artificial com objetivos ilícitos e que está esta tarde a ser ouvido em tribunal para aplicação de medidas de coação.

A operação ‘Neural Kill Switch’, da responsabilidade da Unidade Nacional de Cibercrime e Criminalidade Tecnológica, levou hoje à detenção no norte do país do jovem “responsável pelo desenvolvimento de um modelo de Inteligência Artificial (IA), denominado “WormGPT”, e que estaria a ser comercializado em fóruns de ‘hacking’ para atividades ilícitas”, explicou a Polícia Judiciária (PJ) em comunicado.

Segundo a PJ, foi apreendida no decurso da operação “toda a estrutura informática base do sistema, bem como documentos e outras informações pertinentes para a investigação”.

O suspeito está desde a tarde de hoje a ser ouvido em primeiro interrogatório judicial no Tribunal de Instrução Criminal do Porto.

O ‘WormGPT’ utiliza “um modelo de linguagem análogo ao do ‘ChatGPT’, mas sem as limitações do original e com funcionalidades adicionais”, explicou a PJ sobre a ferramenta lançada no início de 2023, “cedendo aos seus utilizadores formas de automatizar atividades maliciosas e facilitando o acesso a essas soluções como forma de diminuir a barreira de entrada no mundo do cibercrime”.

A ferramenta, acrescenta ainda o comunicado da PJ, podia ser adquirido em fóruns de cibercriminosos “e permitia aos criminosos, mesmo com pouco conhecimento técnico, criar guiões para enganar pessoas, desenvolver vírus e outro tipo de ‘software’ malicioso (‘malware’) de forma quase instantânea e, assim, desenvolver elaboradas fraudes financeiras, ciberataques, espionagem corporativa e até campanhas de desinformação direcionadas”.

O Ministério Público (MP) adiantou entretanto, numa nota na sua página oficial, que o inquérito se encontra em segredo de justiça e é tutelado pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), estando em investigação “factos suscetíveis de integrar a prática de crimes de sabotagem informática”.

Segundo o MP realizaram-se hoje buscas domiciliárias e não domiciliárias.

O detido é suspeito de ter produzido “três programas informáticos destinados a perturbar o funcionamento de um sistema informático e passíveis de utilização para a prática de ataques e delitos cibernáuticos. Mais se indicia que o arguido publicitou os referidos programas, dando a conhecer as suas características e aptidões, e disponibilizou-os para utilização por terceiros, mediante pagamento ou de forma gratuita”, refere a nota do MP.

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CIÊNCIA & TECNOLOGIA

TRABALHO: MULHERES TÊM MAIS COMPETÊNCIAS DIGITAIS DO QUE OS HOMENS

A Universidade Rovira i Virgili (URV), em colaboração com a Universidade Europeia de Madrid, desenvolveu uma ferramenta para medir o fosso digital no trabalho que sugere que as mulheres têm uma competência digital superior à dos homens.

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A Universidade Rovira i Virgili (URV), em colaboração com a Universidade Europeia de Madrid, desenvolveu uma ferramenta para medir o fosso digital no trabalho que sugere que as mulheres têm uma competência digital superior à dos homens.

Esta ferramenta baseia-se em questionários de autoavaliação que permitem medir detalhadamente a competência digital em três indicadores-chave: capacidade, atitude e conhecimento, e compara os resultados por género, setor profissional e identifica pontos fortes e áreas a melhorar.

“Com base neste diagnóstico, podem ser estabelecidas estratégias específicas para reduzir o fosso digital e promover a formação tecnológica das mulheres”, afirmam as autoras deste estudo, publicado na revista Feminismo/s.

“Os resultados preliminares desta ferramenta sugerem que as mulheres profissionais têm uma competência digital ligeiramente superior à dos homens, ao contrário do que acontece fora do local de trabalho”, afirma a investigadora e médica Sònia Sánchez-Canut, que participou no estudo.

O fosso digital entre géneros é uma perceção que começa na infância: vários estudos constatam que esta desigualdade na utilização da tecnologia começa a manifestar-se por volta dos 6 ou 7 anos de idade, fase em que os estereótipos de género podem condicionar a perceção que as mulheres têm das suas competências tecnológicas, apesar de terem um desempenho igual ou superior ao dos homens.

Embora as competências digitais sejam fundamentais para a competitividade no local de trabalho e para o acesso a melhores oportunidades, as mulheres estão muitas vezes em desvantagem devido a fatores que se prendem, por exemplo, com uma menor presença nas áreas STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática), a falta de modelos femininos nestas áreas ou a segregação de papéis de género no local de trabalho.

Esta ferramenta desenvolvida pela URV “permitirá às organizações conceber programas de formação personalizados e adaptados às necessidades específicas de cada profissional, contribuindo assim para um desenvolvimento mais equitativo na sociedade digital”, explica Mireia Usart, investigadora do Departamento de Educação da URV e uma das autoras do estudo.

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