ECONOMIA & FINANÇAS
GOVERNO PAGA LAY-OFF ATÉ 15 DE MAIO – MAS SÓ OS REQUERIDOS ATÉ 30 DE ABRIL
O primeiro-ministro admitiu hoje dificuldades na máquina do Estado perante um elevado número de requerimentos de ‘lay-off’ apresentados pelas empresas, mas afirmou que até 15 de maio será efetuado o pagamento dos processos entrados em abril.
O primeiro-ministro admitiu hoje dificuldades na máquina do Estado perante um elevado número de requerimentos de ‘lay-off’ apresentados pelas empresas, mas afirmou que até 15 de maio será efetuado o pagamento dos processos entrados em abril.
António Costa assumiu esta posição em entrevista à RTP, depois de questionado sobre atrasos no pagamento do Estado às empresas que recorreram ao regime de ‘lay-off’ e que esperavam receber esses apoios até ao dia de hoje, 30 de abril.
Segundo o primeiro-ministro, até à crise provocada pela pandemia de covid-19, o Estado, em média, recebia apenas 53 processos de ‘lay-off’ por mês.
“De um momento para o outro, tivemos 95 mil pedidos. Não sei se ficaram 40% das candidaturas de fora – e ainda hoje ouvi à tarde declarações da senhora bastonária da Ordem dos Contabilistas a dizer que nos últimos dias houve muitas empresas que tinham tido os processos devolvidos e que já os viram regularizados” alegou António Costa.
O líder do executivo optou depois por destacar que o Estado fez pagamentos em 14 abril, 24 de abril, 28 de abril e hoje.
“E até hoje já foram depositados no banco todos os pagamentos das empresas cujos requerimentos entraram até 10 de abril e que foram aprovados, portanto, até há 30 dias. Todos os requerimentos que entraram até hoje, 30 de abril, vão estar pagos até 15 de maio – todos os que forem validados”, prometeu.
Depois, António Costa referiu que o regime de ‘lay-off’ é por natureza “uma medida excecional, provisória e transitória”.
“A medida está desenhada para durar dois ou três meses. E eu acho que estamos todos na expectativa de poder chegar a junho e podermos ter uma noção mais clara de qual vai ser a evolução da economia global, da economia europeia e da nossa própria economia”, afirmou, depois de questionado sobre quanto tempo vai durar este regime
“A adesão das empresas ao ‘lay-off’ é um sinal que eu interpreto como a vontade que têm de resistir a este período difícil ou, pelo menos, esperar para ver o que é que vem a seguir e para estarem prontas a terem continuidade. Se já tivessem desistido, não recorriam ao ‘lay-off’ como algumas têm feito”, acrescentou.
ECONOMIA & FINANÇAS
ERSE PROPÕE DESCIDA NOS PREÇOS DA LUZ DE 0,1% NO MERCADO REGULADO
A ERSE – Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos propôs hoje uma descida dos preços de eletricidade de 0,1% a partir de junho, face a maio, no mercado regulado, segundo um comunicado divulgado pelo regulador.
A ERSE – Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos propôs hoje uma descida dos preços de eletricidade de 0,1% a partir de junho, face a maio, no mercado regulado, segundo um comunicado divulgado pelo regulador.
“Para os consumidores que permaneçam no mercado regulado (908 mil clientes em fevereiro) ou que, estando no mercado livre, tenham optado por tarifa equiparada, o preço médio das tarifas de Venda a Clientes Finais em Baixa Tensão Normal (BTN), entre maio e junho de 2024, observa uma ligeira redução, de -0,1%”, disse a ERSE.
Ainda assim, “face ao preço médio de 2023, os consumidores observam, em 2024, um acréscimo de 2,8% no preço de venda final”, sendo que “este acréscimo é inferior ao previamente anunciado para este ano, de 2,9%”.
Segundo a ERSE, “considerando o valor em BTN como representativo para os consumidores domésticos, estes observam, em cinco anos, um aumento médio anual de 0,9% no preço final”.
ECONOMIA & FINANÇAS
NOVO CRÉDITO AO CONSUMO AUMENTOU 12,2% EM FEVEREIRO PARA 691 MILHÕES
O valor do novo crédito ao consumo aumentou cerca de 6% em fevereiro deste ano, para 691 milhões de euros em relação a janeiro, e 12,2% em termos homólogos, segundo dados hoje divulgados pelo Banco de Portugal (BdP).
O valor do novo crédito ao consumo aumentou cerca de 6% em fevereiro deste ano, para 691 milhões de euros em relação a janeiro, e 12,2% em termos homólogos, segundo dados hoje divulgados pelo Banco de Portugal (BdP).
Por sua vez, também o número total de contratos aumentou, em cadeia, 4% para 142.821, e 11,2% em termos homólogos.
Segundo detalhou o BdP, em fevereiro, o crédito pessoal concedido foi de 318 milhões de euros, um aumento de 5,9% face a janeiro.
Já o crédito automóvel subiu 6,7%, atingindo 253 milhões de euros.
O montante para cartões e descoberto, de 120 milhões de euros, representou um aumento de 4,6%.
Em termos de número de contratos, o crédito pessoal aumentou 6,4% (47.177), o automóvel 7,5% (16.757) e os cartões e descoberto subiram 2,1% (78.877).
Quanto ao número de contratos com subvenção, representou 6% em fevereiro, sendo que em janeiro eram 6,1%.
Em fevereiro do ano passado, este tipo de contratos representava 7,4% do total.
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