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GOVERNO: PASSOS COELHO “NÃO SABE O QUE DIZ”

O ministro do Planeamento e Infraestruturas, Pedro Marques, acusou hoje o líder do PSD, Pedro Passos Coelho, de “falar do que não sabe” relativamente aos apoios disponibilizados pelo Governo na sequência do incêndio em Pedrógão Grande.

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O ministro do Planeamento e Infraestruturas, Pedro Marques, acusou hoje o líder do PSD, Pedro Passos Coelho, de “falar do que não sabe” relativamente aos apoios disponibilizados pelo Governo na sequência do incêndio em Pedrógão Grande.

Em declarações hoje aos jornalistas à margem de um evento no aeroporto de Lisboa, Pedro Marques respondeu às críticas de Pedro Passos Coelho, que acusou o executivo de “incompetência” e deu o exemplo do incêndio que deflagrou em Junho em Pedrógão Grande e que fez mais de 60 mortos, considerando que “nem quando os portugueses lhe oferecem o dinheiro para poder ajudar, mostra competência para lhes poder acudir de facto”.

O ministro do Planeamento, por seu lado, entende que “o líder do PSD nesta matéria desta tragédia de Pedrógão Grande tem-se pautado por repetidamente fazer aproveitamento político de uma situação muito dura e ainda por cima falando do que não sabe”.

Pedro Marques disse que “parece que há um desconhecimento tão grande” da parte de Pedro Passos Coelho que “nem sabe que já estão a ser reconstruídas habitações no terreno neste momento”, recordando que há já cinco obras de recuperação de habitações no terreno e que “para a semana estarão muitas mais”.

O governante, que está envolvido nos trabalhos de reabilitação das áreas afectadas pelo incêndio, explicou que, “nos primeiros 10 dias após ter sido dado como controlado aquele incêndio, foi feito um levantamento exaustivo daquilo que era necessário para reabilitar e reconstruir aqueles territórios”.

Já durante esse período, o Governo prestou apoio às populações “do ponto de vista social, de saúde e até do ponto de vista da alimentação dos animais” e traçou um plano de acção calendarizado que prevê que “durante o mês Julho [sejam disponibilizados] recursos relativos ao apoio às empresas, à agricultura e às florestas”.

Passos Coelho também lamentou que, um mês depois do incêndio de Pedrógão Grande, o Estado “ainda não conseguiu colocar” o dinheiro proveniente da solidariedade dos portugueses ao serviço das populações afectadas.

O ministro Pedro Marques respondeu a esta crítica e disse que o Governo constituiu um fundo para centralizar e coordenar todos os apoios recebidos “através da solidariedade dos portugueses”, mas que “era o que faltava” o executivo “obrigar as pessoas a canalizar o apoio para o fundo A ou para o fundo B”.

Os incêndios de Junho iniciados em Pedrógão Grande provocaram 64 mortos e mais de 200 feridos e consumiram mais de 53 mil hectares.

Os fogos da região Centro afectaram aproximadamente 500 habitações, quase 50 empresas e os empregos de 372 pessoas.

Os prejuízos directos dos incêndios ascendem a 193,3 milhões de euros, estimando-se em 303,5 milhões o investimento em medidas de prevenção e relançamento da economia.

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NACIONAL

25 DE ABRIL: SALÁRIO MÍNIMO, FÉRIAS E DIREITO À GREVE SÃO CONQUISTAS DE ABRIL

A implementação do salário mínimo nacional, o direito a férias, à atividade sindical e à greve foram algumas das conquistas da revolução de 1974 no mundo do trabalho, que passou a ser exercido com mais direitos.

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A implementação do salário mínimo nacional, o direito a férias, à atividade sindical e à greve foram algumas das conquistas da revolução de 1974 no mundo do trabalho, que passou a ser exercido com mais direitos.

O salário mínimo nacional, que hoje é de 820 euros, foi implementado pela primeira vez há cinquenta anos e o seu valor real nessa altura era de 629 euros, se descontada a inflação acumulada e considerando o índice de preços ao consumidor, segundo um retrato da Pordata, divulgado no âmbito do 50.º aniversário do 25 de Abril de 1974.

O documento elaborado pela base de dados estatísticos da Fundação Francisco Manuel dos Santos, assinala que, a partir da revolução, o trabalho passou a ser exercido com mais direitos, após anos de desinvestimento na educação durante a ditadura, com os reduzidos anos de escolaridade obrigatória, e a pobreza que levavam muitas crianças a trabalhar desde cedo.

De acordo com os Censos de 1960, eram mais de 168 mil as crianças a trabalhar e, nos Censos de 1970, registaram-se cerca de 91 mil crianças, entre os 10 e os 14 anos, indica a Pordata.

A entrada da mulher no mercado de trabalho foi outra das grandes transformações que ocorreram com a revolução. Segundo a Pordata, em 1970, apenas 25% das mulheres com 15 ou mais anos trabalhavam e, em 2021, esse valor atingiu os 46%.

O documento destaca ainda “a profunda alteração na distribuição dos trabalhadores pelos grandes setores económicos”.

Em 50 anos, o peso da mão-de-obra na agricultura e pescas (setor primário) diminuiu consideravelmente, assim como na indústria (setor secundário) e, em contrapartida, cresceu o emprego nos serviços e o trabalho terciarizou-se.

No ano da revolução, 35% da população empregada trabalhava no setor primário, 34% no setor secundário e 31% no terciário, valores que em 2023 passaram a ser de 3%, 25% e 72%, respetivamente.

Os dados mostram ainda que só nas décadas de 1970 e 1980 se concretizou “um efetivo sistema de Segurança Social, no sentido do alargamento da proteção social ao conjunto da população e à melhoria da cobertura das prestações sociais”.

Entre 1974 e 2022, de acordo com a Pordata, as pensões de velhice atribuídas pela Segurança Social aumentaram de 441 mil para cerca de 2 milhões.

“Também se registaram importantes avanços na criação de medidas de proteção à infância e à família, ou às situações de maior vulnerabilidade, como o desemprego ou a pobreza”, indica o documento.

Exemplos destas medidas são o Complemento Social para Idosos (CSI) ou o Rendimento Social de Inserção (RSI).

A importância da proteção social é visível pelo aumento das despesas das prestações sociais da Segurança Social, que mais do que duplicaram, de 5% para 12% do Produto Interno Bruto (PIB), entre 1977 e 2022.

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25 DE ABRIL: A HISTÓRIA DA REVOLUÇÃO

O dia 25 de Abril de 1974 será para sempre o “Dia da Liberdade”. Afinal o que se passou exactamente nesse dia ? Para compreenderes temos aqui um resumo do que realmente se passou nesse dia e da importância que representa para Portugal e para os Portugueses. Vê mais aqui. Partilha com os teus amigos !

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A Revolução de 25 de Abril, também referida como Revolução dos Cravos, refere-se a um período da história de Portugal resultante de um movimento social, ocorrido a 25 de Abril de 1974, que depôs o regime ditatorial do Estado Novo, vigente desde 1933, e iniciou um processo que viria a terminar com a implantação de um regime democrático e com a entrada em vigor da nova Constituição a 25 de Abril de 1976, com uma forte orientação socialista na sua origem.

Esta ação foi liderada por um movimento militar, o Movimento das Forças Armadas (MFA), que era composto na sua maior parte por capitães que tinham participado na Guerra Colonial e que tiveram o apoio de oficiais milicianos. Este movimento surgiu por volta de 1973, baseando-se inicialmente em reivindicações corporativistas como a luta pelo prestígio das forças armadas, acabando por atingir o regime político em vigor. Com reduzido poderio militar e com uma adesão em massa da população ao movimento, a resistência do regime foi praticamente inexistente e infrutífera, registando-se apenas 4 civis mortos e 45 feridos em Lisboa pelas balas da DGS.

O movimento confiou a direção do País à Junta de Salvação Nacional, que assumiu os poderes dos órgãos do Estado. A 15 de Maio de 1974, o General António de Spínola foi nomeado Presidente da República. O cargo de primeiro-ministro seria atribuído a Adelino da Palma Carlos. Seguiu-se um período de grande agitação social, política e militar conhecido como o PREC (Processo Revolucionário Em Curso), marcado por manifestações, ocupações, governos provisórios, nacionalizações e confrontos militares que, terminaram com o 25 de Novembro de 1975.

Estabilizada a conjuntura política, prosseguiram os trabalhos da Assembleia Constituinte para a nova constituição democrática, que entrou em vigor no dia 25 de Abril de 1976, o mesmo dia das primeiras eleições legislativas da nova República. Na sequência destes eventos foi instituído em Portugal um feriado nacional no dia 25 de Abril, denominado como “Dia da Liberdade”.

25 DE ABRIL - MOMENTOS DA REVOLUÇÃO

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