INTERNACIONAL
GUERRA: RÚSSIA ADMITE ESTAR EM CONFLITO ABERTO COM OS EUA
A diplomacia russa admitiu hoje que a Rússia está em conflito aberto com os Estados Unidos e que o risco de um conflito nuclear é atualmente o mais elevado em décadas.

A diplomacia russa admitiu hoje que a Rússia está em conflito aberto com os Estados Unidos e que o risco de um conflito nuclear é atualmente o mais elevado em décadas.
Numa intervenção em Moscovo, o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros Serguei Riabkov acusou os Estados Unidos de serem praticamente uma parte no conflito na Ucrânia, país que a Rússia invadiu em 24 de fevereiro de 2022.
Riabkov disse que o nível “absolutamente sem precedentes” de hostilidade por parte dos Estados Unidos, a escalada do conflito na Ucrânia e a guerra híbrida total contra a Rússia “alteraram fundamentalmente a situação de segurança” para Moscovo.
A Rússia está agora “de facto em conflito aberto com os Estados Unidos”, disse Riabkov, um dos nove vice-ministros no ministério liderado por Serguei Lavrov.
Segundo Riabkov, a consequência direta da nova situação foi a suspensão do tratado de desarmamento nuclear entre Moscovo e Washington, o START III, decidida pelo Presidente russo, Vladimir Putin, em fevereiro.
“Um acordo deveria ter sido alcançado antes, mas agora é impossível. De um ponto de vista jurídico, o tratado foi completamente suspenso por nós”, afirmou Riabkov, citado pela agência espanhola EFE.
O risco de conflito nuclear “é o maior que tivemos nas últimas décadas”, embora a Rússia continue a afirmar que “o mundo deve estar livre e a salvo da ameaça nuclear”, acrescentou.
O tratado de redução de armas estratégicas, conhecido por START, foi inicialmente assinado entre os Estados Unidos e a União Soviética em 1991, antes da dissolução do bloco soviético.
Em fevereiro de 2021, Putin e o seu homólogo norte-americano, Joe Biden, prorrogaram por cinco anos o novo tratado de desarmamento nuclear em vigor entre as duas potências, que tinha sido assinado em 2010.
Moscovo também anunciou hoje que uma comissão parlamentar russa recebeu a confirmação da existência de instalações militares dos Estados Unidos e da NATO em território ucraniano, sob o disfarce de laboratórios biológicos.
“A comissão concluiu que os Estados Unidos apoiam e desenvolvem a capacidade de criar componentes de armas biológicas. E, se necessário, para as produzir e utilizar fora do território nacional”, disse a vice-presidente do parlamento russo.
Segundo Irina Yarovaya, os laboratórios militares norte-americanos têm sido utilizados pela NATO para contornar a exigência de “motivos sérios e controlados” que regulamentam a instalação de bases militares da aliança no território soberano de outros países.
“Os factos e circunstâncias revelados indicam violações da convenção fundamental da ONU”, disse Yarovaya, citada pela agência espanhola Europa Press.
Ao abrigo desta política, Washington pode “aproximar-se das fronteiras da Rússia praticamente sem controlo”, afirmou.
Yarovaya disse tratar-se de “uma ameaça crescente” não só para a Rússia, mas também para os países onde existem estes programas dos Estados Unidos.
“O rápido desenvolvimento das biotecnologias e os sérios riscos da sua utilização como armas biológicas criam verdadeiros pré-requisitos para mudar a natureza das futuras guerras e depreciar até a paridade nuclear”, acrescentou.

INTERNACIONAL
GRUPO WAGNER RETIRA-SE DE BAKHMUT CEDENDO POSIÇÕES AO EXÉRCITO RUSSO
O patrão da empresa russa de mercenários Wagner, Yevgeny Prigozhin, disse hoje que as unidades de combatentes contratados iniciam hoje a retirada da cidade ucraniana de Bakhmut cedendo as posições às forças regulares de Moscovo.

O patrão da empresa russa de mercenários Wagner, Yevgeny Prigozhin, disse hoje que as unidades de combatentes contratados iniciam hoje a retirada da cidade ucraniana de Bakhmut cedendo as posições às forças regulares de Moscovo.
“Estamos a retirar com muito cuidado”, disse o oligarca Yevgeny Prigozhin numa mensagem vídeo publicada na rede digital de mensagens Telegram.
No domingo, após o anúncio sobre a “tomada total” de Bakhmut, após 10 meses de combates, o empresário já tinha dito que os combatentes do grupo Wagner iam retirar-se a partir de hoje.
De acordo com Prigozhin, os combatentes contratados a soldo de Moscovo vão ficar acantonados em “campos de treino em zonas da retaguarda”.
“Vamos trocar de posições com os militares [Exército da Rússia] e deixar ficar munições e rações de combate”, acrescentou.
Em tom irónico, o oligarca disse que “deixa ficar dois homens contratados pelo grupo Wagner”, caso os “militares (russos) precisem de ajuda para defender as posições”.
“Antes do dia 01 de junho vamos reunir-nos, vamos descansar e preparar-nos. Depois receberemos outra missão”, disse o empresário que aparece nas imagens junto a um carro de combate.
Na quarta-feira, Prigozhin reconheceu que o grupo Wagner perdeu na campanha ucraniana 10 mil reclusos que se encontravam no sistema prisional russo e que foram contratados para combaterem em território ucraniano.
Numa entrevista recente ao ideólogo oficial de Moscovo Konstantin Dolgov, o oligarca admitiu ter contratado um total de 50 homens que se encontravam presos em estabelecimentos prisionais russos.
Anteriormente, Prigozhin disse que tinham morrido entre 15 mil a 16 mil homens (mercenários do grupo Wagner) na campanha de Bakhmut.
O oligarca russo, estimou que entre 50 mil a 70 mil efetivos das forças ucranianas morreram na batalha.
Os Estados Unidos afirmam que a Rússia perdeu cerca de 100 mil combatentes em Bakhmut.
A situação sobre a batalha do leste da Ucrânia ainda não foi verificada por fontes independentes.
INTERNACIONAL
GUERRA: GRUPO WAGNER ADMITE FRACASSO DA CAMPANHA MILITAR RUSSA
O chefe do grupo paramilitar russo Wagner, Yevgeny Prigozhin, admitiu hoje o fracasso da campanha militar da Rússia na Ucrânia, afirmando que nenhum dos objetivos foi atingido.

O chefe do grupo paramilitar russo Wagner, Yevgeny Prigozhin, admitiu hoje o fracasso da campanha militar da Rússia na Ucrânia, afirmando que nenhum dos objetivos foi atingido.
“Aoperação militar especial foi lançada com o objetivo de ‘desnazificação’, mas transformámos a Ucrânia numa nação conhecida em todo o mundo”, Prigozhin na rede social Telegram, citado pela agência espanhola EFE.
O empresário, que tem estado ao comando dos mercenários do grupo Wagner na linha da frente, disse que a invasão russa fez dos ucranianos “os gregos e os romanos da época do florescimento”.
Prigozhin é um aliado do Presidente Vladimir Putin, que ordenou a invasão da Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022, para “desmilitarizar e desnazificar” o país vizinho, entre outros objetivos.
Desde o início da guerra, Prigozhin tem sido um duro crítico do estado-maior russo e do ministro da Defesa, Serguei Shoigu.
O chefe do grupo Wagner considerou que a Rússia também falhou o objetivo da desmilitarização da Ucrânia.
“Se antes do início da operação especial, eles [os ucranianos] tinham, digamos, 500 tanques, agora têm 5.000. Se na altura eram capazes de combater 20.000 soldados, agora têm 400.000”, afirmou.
“Acontece que estamos a militarizar a Ucrânia, e de que forma!”, criticou, numa alusão ao fornecimento de armamento por parte dos aliados ocidentais de Kiev como resultado da invasão.
Prigozhin disse também que o grupo Wagner “é o melhor exército do mundo”.
“Para ser correto, devo dizer que o segundo melhor exército do mundo é o exército russo. Mas penso que os ucranianos têm um dos exércitos mais fortes”, afirmou.
Prigozhin disse que os militares ucranianos conseguem usar com sucesso qualquer sistema de armas, seja soviético ou da NATO (sigla inglesa da Organização do Tratado do Atlântico Norte).
Também comparou a motivação dos soldados ucranianos à dos soviéticos durante a guerra contra a Alemanha nazi.
“Fazem tudo para atingir o objetivo supremo, tal como nós fizemos durante a Grande Guerra Patriótica”, disse.
A Grande Guerra Patriótica é a designação dada na Rússia ao período da Segunda Guerra Mundial entre o início da invasão da então União Soviética, em 1941, e a capitulação da Alemanha, em 1945.
Prigozhin criticou igualmente os filhos da elite russa pela vida de luxo que exibem nas redes sociais, quando “as pessoas comuns veem os filhos serem-lhes devolvidos em caixões de zinco, feitos em pedaços”.
“E não devemos pensar que são centenas, agora são dezenas de milhares de familiares dos mortos. E serão certamente centenas de milhares”, acrescentou.
Prigozhin advertiu que esta dualidade de critérios “pode acabar como em 1917, numa revolução”, referindo-se ao conflito de que resultou o fim da monarquia e a tomada do poder pelos bolcheviques liderados por Vladimir Lenine.
Além do fornecimento de armas, os aliados ocidentais de Kiev têm decretado pacotes de sanções contra a Rússia para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra.
Desconhece-se o número de vítimas do conflito, que mergulhou a Europa naquela que é considerada como a pior crise de segurança desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
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