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GUIMARÃES: MAIS DE 30 CANTINAS ESCOLARES ENCERRADAS DEVIDO A GREVE

Mais de 30 cantinas escolares de Guimarães estão hoje encerradas e cerca de quatro mil refeições ficaram por servir, devido à greve dos trabalhadores dos refeitórios escolares do concelho, de acordo com o sindicato.

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Mais de 30 cantinas escolares de Guimarães estão hoje encerradas e cerca de quatro mil refeições ficaram por servir, devido à greve dos trabalhadores dos refeitórios escolares do concelho, de acordo com o sindicato.

O balanço da greve foi feito aos jornalistas por Francisco Figueiredo, do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares do Norte, após a manifestação de cerca de 70 trabalhadoras da empresa Uniself, que se concentraram na manhã de hoje em frente ao edifício da Câmara Municipal de Guimarães, exigindo melhores condições contratuais e salariais.

Empunhando cartazes como “aumentos salariais, já!, exigimos aumentos salariais, exigimos respeito pelos direitos, não ao horário parcial, exigimos horários completos”, as cerca de sete dezenas destas trabalhadoras também entoavam cânticos como “câmara [de Guimarães] escuta, os trabalhadores estão em luta”.

Segundo Francisco Figueiredo, a adesão à greve de hoje “foi uma grande resposta” à Uniself, empresa que “mantém contratos de grande precariedade com cerca de 150 dos 200 trabalhadores”, que exercem a atividade profissional nas cantinas das escolas do concelho de Guimarães, no distrito de Braga.

O dirigente sindical contou que, na segunda-feira, houve uma reunião com a Uniself, na qual a empresa “não apresentou qualquer proposta e se recusou a aumentar os salários precários da esmagadora maioria” destas profissionais, razão pela qual a greve se manteve.

Caso as reivindicações destes trabalhadores não sejam atendidas, o dirigente do sindicato da hotelaria do Norte, afeto à CGTP-IN, prometeu novo plenário para setembro, para se decidir mais formas de luta, que podem passar, nomeadamente, por nova greve.

O dirigente sindical criticou também a Câmara de Guimarães “que se colocou ao lado do patrão e não ao lado dos trabalhadores, o que não é uma posição aceitável”, acrescentando que a autarquia “não faz nada, não fiscaliza o cumprimento do caderno de encargos”.

Em resposta à agência Lusa, o município liderado por Domingos Bragança disse que não iria fazer comentários sobre a greve.

A Lusa também questionou a Uniself, aguardando ainda uma resposta da empresa responsável para confeção e distribuição das refeições nas escolas de Guimarães.

Em comunicado divulgado na semana passada, o sindicato referia que as condições de trabalho destes profissionais “são precárias”, sublinhando que “há quem trabalhe há mais de 20 anos consecutivos [com contratos] a termo certo”, e outras trabalhadoras que “são contratadas em setembro de um ano e despedidas em julho do ano seguinte”.

“Muitas [funcionárias] trabalham poucas horas diárias, cujo valor que recebem não chega para pagar os transportes, não estão devidamente classificadas, recebem salários baixos, a empresa e a associação patronal recusam negociar melhores salários e a revisão do Contrato Coletivo de Trabalho, e a Câmara Municipal de Guimarães não fiscaliza o Caderno de Encargos”, lia-se no comunicado.

A passagem ao quadro de todos os trabalhadores contratados a termo, a contratação direta de todos os trabalhadores pela Uniself sem qualquer recurso a empresas de trabalho temporário, ter um horário completo de 40 horas semanais para os trabalhadores das cantinas de confeção, e carga horária mínima de quatro horas diárias e 20 horas semanais para os trabalhadores das cantinas transportadas são algumas das reivindicações.

O sindicato exige ainda a reclassificação e a contratação de trabalhadores com a categoria de despenseiro e encarregado para todas as cantinas de confeção, assim como “o pagamento das horas em dívida trabalhadas em janeiro e fevereiro”.

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RECUSA DOS MÉDICOS A HORAS EXTRAS CAUSA CONSTRANGIMENTOS EM 27 HOSPITAIS

A porta-voz do movimento Médicos em Luta disse esta terça-feira à Lusa que o Sistema Nacional de Saúde (SNS) “está a ruir” e que os médicos já não conseguem travar essa “demolição”, registando-se constrangimentos em 27 hospitais do país. “Já existem constrangimentos que cheguem, constrangimentos esses que já deveriam ser suficientes para sensibilizar o governo a tomar alguma medida”, afirmou Susana Costa.

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A porta-voz do movimento Médicos em Luta disse esta terça-feira à Lusa que o Sistema Nacional de Saúde (SNS) “está a ruir” e que os médicos já não conseguem travar essa “demolição”, registando-se constrangimentos em 27 hospitais do país. “Já existem constrangimentos que cheguem, constrangimentos esses que já deveriam ser suficientes para sensibilizar o governo a tomar alguma medida”, afirmou Susana Costa.

Traçando um panorama geral do país, a médica revelou que entre hospitais, centros hospitalares e unidades locais de saúde, 27 estão com problemas devido ao facto de os médicos se recusarem a fazer mais horas extraordinárias do que as 150 que a lei lhes impõe, nomeadamente os de Almada, Amadora, Aveiro, Barcelos, Barreiro, Braga, Bragança, Caldas da Rainha e Torres Vedras, Coimbra, Covilhã, Famalicão, Gaia, Guarda, Leiria, Lisboa, Loures, Matosinhos, Penafiel, Portalegre, Porto, Póvoa de Varzim, Santa Maria da Feira, Santarém, Viana do Castelo, Vila Real e Viseu.

Na região Norte, há unidades hospitalares sem cirurgia geral no serviço de urgência desde domingo e até final do mês, uns onde a recusa destes profissionais em fazer horas extras ultrapassa os 90%, nomeadamente em obstetrícia, anestesiologia, cirurgia ou pediatria e outros com constrangimentos nas urgências ao receber doentes fora da área de residência, especificou Susana Costa.

No centro e sul do país, o cenário é semelhante com hospitais a cancelar a atividade cirúrgica adicional para aliviar as listas de espera, sem urgência de obstetrícia nos próximos fins de semana ou com escalas sem chefes de equipa, adiantou. Susana Costa assumiu que o SNS já está “para além da boa vontade” destes profissionais de saúde sendo, por isso, o momento de “dar um grito”.

“É o momento de nós darmos um grito e gritarmos aos portugueses e ao governo que o SNS está a ruir, ainda que haja muito boa vontade nossa já não conseguimos frenar esta demolição e, portanto, são precisas medidas”, ressalvou. Na opinião da porta-vos do movimento, o Governo de António Costa tem de olhar para o SNS com a “gravidade e a urgência com que ele se apresenta”.

Os médicos, ao recusarem fazer horas extraordinárias, expuseram a realidade “nua e crua” do SNS, sublinhou. Susana Costa assumiu que os médicos não estão mais disponíveis para continuar a ser tratados como têm sido tratados, falando em “falta de respeito” por parte do Governo. A luta destes profissionais de saúde vai-se manter até que as reivindicações sejam atendidas, garantiu ainda a médica.

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MIRANDA DO DOURO: PADRE CONDENADO POR BURLA À SEGURANÇA SOCIAL

Uma padre e dois dirigentes da Casa da Criança Mirandesa, em Miranda do Douro, foram condenados a penas suspensas de prisão por lesarem a Segurança Social em 81.221 euros através de esquema fraudulento.

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Uma padre e dois dirigentes da Casa da Criança Mirandesa, em Miranda do Douro, foram condenados a penas suspensas de prisão por lesarem a Segurança Social em 81.221 euros através de esquema fraudulento.

De acordo com a sentença do Tribunal de Miranda do Douro, no distrito de Bragança, a que a Lusa teve hoje acesso, os três arguidos em conjunto forjaram o número de utentes.

“Por via das funções exercidas, os arguidos decidiram, em conjugação de esforços e de comum acordo, que as listas nominativas remetidas mensalmente à Segurança Social, quer em relação ao Serviço de Apoio Domiciliário quer no que respeita ao Centro de Dia, iriam incluir utentes que delas não beneficiavam, para permitir à Casa da Criança Mirandesa receber valores de comparticipação financeira que legalmente e ao abrigo dos citados Acordos de Cooperação não poderia receber, porquanto não eram legalmente devidas”, refere a sentença.

O padre, que ocupa o lugar de presidente do Conselho de Administração da Casa da Criança, com sede social em Sendim, no concelho de Miranda do Douro, foi condenado a uma pena suspensa de dois anos e cinco meses de prisão.

Outro dos arguidos, e de acordo com a sentença do tribunal, foi condenado a uma pena suspensa de prisão de dois anos e dois meses, sendo que a outra arguida foi-lhe aplicada uma pena de prisão de dois anos e um mês, também suspensa.

Em causa estão a prática dos crimes de burla tributária, na forma continuada.

A suspensão das penas dos três arguidos ficou condicionada ao pagamento da quota-parte da vantagem indevidamente obtida, no montante de 20.305,25 euros.

Também a Casa da Criança foi condenada, como responsável penal por um crime de burla tributária, a uma multa de 4.200 euros.

O tribunal condenou ainda todos os arguidos ao pagamento de uma indemnização à Segurança Social de 81.221 euros a título de comparticipações entregues e não devidas.

Contactada pela Lusa, fonte oficial da diocese Bragança – Miranda esclareceu que está acompanhar canónicamente e pastoralmente a situação até o caso estar completamente resolvido na justiça, mantendo toda a confiança no pároco, que é presidente do Conselho Administração da Casa da Criança, por inerência de funções e que o mesmo já recorreu da sentença bem como a instituição que dirige.

“Aguardamos a decisão dos recursos submetidos em fevereiro e um outro que agora foi igualmente submetido. Logo que o tribunal se pronuncie, em definitivo, sobre esta situação a diocese poderá igualmente, pronunciar-se, posteriormente. Até lá o sacerdote continua com as suas funções na Casa da Criança e funções pastorais”, rematou a mesma fonte.

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