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HÁ 4 MIL PORTUGUESES QUE VIVERAM A ‘GRIPE ESPANHOLA’ DE 1918

Pouco mais de 4.000 pessoas em Portugal podem ter memória de uma época com contornos epidemiológicos semelhantes aos de hoje, como a gripe pneumónica de 1918, porque têm 100 anos ou mais.

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Pouco mais de 4.000 pessoas em Portugal podem ter memória de uma época com contornos epidemiológicos semelhantes aos de hoje, como a gripe pneumónica de 1918, porque têm 100 anos ou mais.

Os dados reunidos pela Pordata a propósito do Dia Mundial da Saúde, que hoje se assinala, indicam que, embora 22% dos residentes em Portugal tenham 65 ou mais anos, desses, pouco mais de 4.000 (0,2%) têm 100 anos ou mais.

A população residente em Portugal com mais de 90 anos quase duplicou entre 2012 e 2018 e, há dois anos, eram mais de 650.000 os portugueses que já tinham feito 80 anos (6% da população total).

E por município, Penamacor, Idanha-a-Nova, Alcoutim, Pampilhosa da Serra e Vinhais são que têm as percentagens mais elevadas de residentes com 80 ou mais anos, na ordem dos 20%.

Os números indicam também que, em 2018, a maioria da população residente (58%) em Portugal tinha 40 ou mais anos, ou seja, nasceu até ao início dos anos 70, num país que assistiu a várias revoluções, nomeadamente na área da saúde.

A este nível, a Pordata lembra, por exemplo, que a probabilidade de ultrapassar com sucesso a barreira do 1.º ano de vida aumentou significativamente e que se passou a nascer em condições de muito maior segurança, facto para o qual muito contribui o controlo das doenças infeciosas.

Uma pessoa nascida em 1974 tinha uma esperança de vida de 68 anos e alguém nascido hoje tem uma esperança de quase 82 anos. Ganhámos, neste período, 14 anos de vida.

E estes ganhos variam consoante o sexo: as mulheres nascidas em 2017 podem esperar viver quase 85 anos — mais seis anos do que os homens nascidos no mesmo ano.

Portugal tem uma das mais baixas taxas de mortalidade infantil (7.ª mais baixa e inferior à média da UE27, tal como Espanha, Itália e República Checa), com cerca de três óbitos de crianças com menos de um ano por cada 1.000 nascimentos.

Em 2018, houve uma ligeira subida para 3,3, ainda assim um valor muito distante do de 1974, em que, por cada 1.000 nascimentos, morriam 38 crianças com menos de um ano em Portugal.

Já quanto às principais causas de morte, as doenças cardiovasculares são as que mais matam, com uma média de 90 óbitos/dia em 2018. As doenças respiratórias mataram por dia 36 pessoas, em média, segundo os números reunidos pela Pordata.

Os dados indicam que, em 2018, as famílias gastaram mais de 711 milhões de euros em medicamentos, enquanto o encargo no Serviço Nacional de Saúde ultrapassou 1.255 milhões de euros.

As despesas em saúde representam 5% do total das despesas de consumo das famílias. Ou seja, por cada 100 euros gastos por família, cinco euros são para a saúde.

A proporção de gastos das famílias em saúde em Portugal é superior à média da UE27, sendo o 5.º país da UE com a percentagem mais elevada. Em 1995, Portugal ocupava a 2.ª posição no quadro comunitário.

Em 2018, foram gastos 18,3 mil milhões de euros em saúde. Dois terçós dessa despesa foram financiados pelas administrações públicas (66%) e o restante pelo setor privado, sobretudo pelas famílias (27%).

Em 2018 os dados reunidos pela Pordata revelam que existiam em Portugal 230 hospitais (119 privados e 111 públicos ou militares), com uma capacidade de mais de 35 mil camas.

Apesar de estarem em menor número, os hospitais do SNS realizam 60% do total de consultas hospitalares, 72% do total de internamentos e 79% do total de urgências dos hospitais.

Nos últimos 25 anos, o número de consultas nos hospitais triplicou em Portugal, ultrapassando em 2018 os 20 milhões. É como se cada habitante tivesse duas consultas, em média, por ano.

Os serviços de saúde nos hospitais do SNS eram em 2018 garantidos por mais de 102 mil profissionais (Portugal continental). Desses, 21% eram médicos e 35% eram enfermeiros.

Os dados reunidos pela Pordata a propósito do Dia Mundial da Saúde indicam ainda que existem quase três mil farmácias em Portugal. Em 2018, dos 308 municípios, o das Lajes das Flores era o único sem farmácia.

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CÃES E GATOS PODERÃO TRANSMITIR “SUPERBACTÉRIAS” A HUMANOS – ESTUDO

Um estudo realizado em Portugal e no Reino Unido sugere que cães e gatos de estimação desempenham um papel importante na propagação de bactérias resistentes a antibióticos.

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Um estudo realizado em Portugal e no Reino Unido sugere que cães e gatos de estimação desempenham um papel importante na propagação de bactérias resistentes a antibióticos.

Em comunicado divulgado este sábado, a Sociedade Europeia de Microbiologia Clínica e Doenças Infecciosas (ESCMID na sigla em inglês) adianta que a investigação vai ser apresentada no seu Congresso Global a decorrer em Barcelona (Espanha) entre 27 e 30 de abril.

Tendo encontrado “indícios da transmissão de bactérias multirresistentes entre cães e gatos doentes e os seus donos saudáveis em Portugal e no Reino Unido”, o trabalho levanta preocupações “de que os animais de estimação possam atuar como reservatórios de resistência e, assim, ajudar na propagação da resistência a medicamentos essenciais”.

Neste sentido, chama a atenção para a importância de incluir famílias com animais de estimação em programas de vigilância da resistência aos antibióticos, indica o comunicado.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) classifica a resistência aos antibióticos como uma das maiores ameaças à saúde pública que a humanidade enfrenta.

As infeções resistentes aos medicamentos matam anualmente em todo o mundo mais de 1,2 milhões de pessoas e prevê-se que em 2050 sejam 10 milhões, se não forem tomadas medidas.

“Estudos recentes indicam que a transmissão de bactérias de resistência antimicrobiana (RAM) entre humanos e animais, incluindo animais de estimação, é crucial na manutenção dos níveis de resistência, desafiando a crença tradicional de que os humanos são os principais portadores de bactérias RAM na comunidade”, afirma a investigadora principal Juliana Menezes, citada no comunicado.

“Analisar e compreender a transmissão de bactérias RAM de animais de estimação para humanos é essencial para combater eficazmente a resistência antimicrobiana” em pessoas e animais, acrescenta a estudante de doutoramento, do Laboratório de Resistência aos Antibióticos do Centro de Investigação Interdisciplinar em Saúde Animal, da Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade de Lisboa.

O estudo envolveu cinco gatos, 38 cães e 78 pessoas em 43 casas em Portugal e 22 cães e 56 indivíduos em 22 habitações no Reino Unido. Todos os humanos eram saudáveis e todos os animais de estimação tinham infeções da pele e tecidos moles ou infeções do sistema urinário.

Os cientistas testaram amostras de fezes e urina e esfregaços de pele dos animais e dos seus donos para detetar Enterobacterales (família de bactérias que inclui a Escherichia coli e a Klebsiella pneumoniae) resistentes a antibióticos comuns.

O foco foram as bactérias resistentes “às cefalosporinas de terceira geração” (dos mais importantes antibióticos, segundo a OMS) e “às carbapenemas (parte da última linha de defesa quando outros antibióticos falham)”.

Segundo o comunicado, “não foi possível comprovar a direção da transmissão”, mas “em três dos lares de Portugal, o timing dos testes positivos para a bactéria produtora de ESBL/AmpC sugere fortemente que, pelo menos nestes casos, a bactéria tinha passado do animal de estimação para o humano”.

Juliana Menezes considera que “aprender mais sobre a resistência nos animais de estimação ajudaria no desenvolvimento de intervenções fundamentadas e direcionadas, para defender a saúde animal e humana”.

Carícias, toques ou beijos e tocar nas fezes do animal permitem a passagem das bactérias entre os cães e os gatos e os seus donos, pelo que os investigadores pedem atenção à lavagem das mãos após fazer festas aos animais ou tratar dos seus dejetos.

“Quando o seu animal de estimação não estiver bem, analise a possibilidade de o isolar num quarto para evitar a propagação de bactérias pela casa e limpe bem o resto da habitação”, aconselha a investigadora.

Todos os cães e gatos ficaram sem infeções depois de terem sido tratados.

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CRIANÇAS COM SONOS IRREGULARES PODEM DESENVOLVER PROBLEMAS ALIMENTARES

Investigadores do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto (ISPUP) concluíram que as crianças que têm horários de sono irregulares podem estar em risco de desenvolver padrões alimentares menos saudáveis, num estudo que envolveu 5.286 crianças.

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Investigadores do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto (ISPUP) concluíram que as crianças que têm horários de sono irregulares podem estar em risco de desenvolver padrões alimentares menos saudáveis, num estudo que envolveu 5.286 crianças.

Em comunicado, o instituto da Universidade do Porto esclarece esta sexta-feira que o estudo, publicado no Journal of Sleep Research, visava avaliar a influência, aos 4 anos, da duração do sono e dos horários de deitar e acordar na adesão a um padrão alimentar menos saudável aos 7 anos.

Liderado pela investigadora Sofia Vilela, o estudo teve por base dados de 5.286 crianças, da “coorte” Geração XXI do ISPUP.

Aos 4 anos, as crianças foram divididas em dois grupos (tendo por base recomendações da Fundação Nacional do Sono Americana): sono noturno de curta duração (inferior a 10 horas) e sono noturno de, pelo menos, 10 horas. Os investigadores criaram ainda quatro categorias relativamente aos horários de deitar e acordar.

“Independentemente da duração do sono, as crianças que aos 4 anos se deitavam tarde (depois das 21:45) e acordavam tarde (depois das 08h00), tinham uma maior tendência de seguir uma alimentação rica em alimentos de elevada densidade energética aos 7 anos”, refere o estudo, que conclui que o efeito foi “mais marcado nos meninos”.

“Nestes, também uma duração curta de sono aos 4 anos foi associada a uma alimentação de pior qualidade aos 7”, acrescenta.

Segundo o estudo, horários mais tardios de deitar e acordar “são preditores de uma alimentação menos saudável na infância”.

As crianças em idade pré-escolar que dormem ou acordam tarde “têm uma alimentação menos saudável aos 7 anos de idade”, sendo também, neste caso, o impacto é mais negativo nos rapazes.

Citada no comunicado, a investigadora Sofia Vilela, do Laboratório associado para a Investigação Integrativa e Translacional em Saúde Pública, destaca que “os horários de dormir mostraram mais associações consistentes do que a duração do sono em relação a padrões alimentares obesogénicos”.

“Os resultados desta investigação destacam que a hora de deitar e acordar são fatores importantes para serem considerados pelos profissionais de saúde, pais e jovens, mais até do que a duração total do sono”, acrescenta.

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