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NACIONAL

HÁ CINCO ATROPELAMENTOS POR DIA

A Guarda Nacional Republicana (GNR) registou entre 2015 e 2016, em Portugal continental, 3.618 atropelamentos de peões, uma média de cinco atropelamentos por dia. A falta de visibilidade é apontada como principal causa. Vê mais aqui. Partilha com os teus amigos !

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A Guarda Nacional Republicana (GNR) considera que os atropelamentos de peões têm um impacto significativo na sinistralidade rodoviária e que os atropelamentos seguidos de fuga do condutor têm uma incidência elevada. “Os atropelamentos, em termos de sinistralidade rodoviária, têm um impacto significativo. A situação relacionada com fugas em caso de acidente tem uma incidência também bastante elevada. Em todo o caso, na sequência da investigação dos acidentes, quando ocorrem vítimas mortais, em 2015, foram identificados cinco dos condutores que provocaram o acidente e fugiram.

Em 2016 foram identificados nove [destes condutores]”, explicou o chefe da divisão de criminalística da GNR, Pereira Lea que sublinhou, em relação às situações em que os condutores fogem do local do acidente e não são identificados, que acabam por cometer dois crimes: atropelamento e omissão de auxílio.

Em 2015 a GNR registou oito destes casos e em 2016 metade destes episódios.

“Ocorreram sobretudo porque raramente existem testemunhas de acidentes de viação. Por norma, a metodologia utilizada para identificar os condutores que têm acidentes e fogem são sobretudo provas físicas, pedaços dos veículos, vidros, óticas, espelhos e, às vezes, o símbolo da marca do veículo que fica no local. E, na sequência do cruzamento dessa informação que é recolhida com os vestígios, acaba por se identificar o veículo”, contou o responsável.

Nos casos em que não foram identificados os responsáveis pelos atropelamentos, caso surjam novas provas, o processo terá continuidade para se apurar quem é o condutor.

O oficial da GNR assume que o acidente por atropelamento representa uma “percentagem muito elevada”, salientando, porém, que o número de vítimas mortais resultantes destes acidentes “é, naturalmente, um número muito inferior, mas com impacto muito significativo”.

A principal causa e o momento do dia mais propício para que haja atropelamentos estão bem identificados. “Dos estudos que temos acerca desta situação dos atropelamentos, prendem-se sobretudo com a visibilidade. De um estudo que foi feito em 2005, concluímos que 70% dos peões que foram atropelados usavam roupa escura e sobretudo quando não existia muita luz, portanto, de noite”, sustentou o chefe da divisão de criminalística da GNR.

Segundo Pereira Leal, a metodologia de investigação utilizada pelos militares da GNR neste tipo de ocorrências tem sido reconhecida no exterior.

“Este conhecimento, que tem sido utilizado pela Guarda através dos núcleos da investigação criminal de acidentes de viação, já chegou também a outros países. Temos tido colaborações de formação por alguns países mostrarem interesse, como é o caso de Angola, Moçambique Macau e Cabo verde, onde já temos ministrado formação neste domínio e que estão a desenvolver trabalho nesta área”, sublinhou o oficial.

Na área de atuação da GNR nos 18 distritos de norte a sul do país verificaram-se 1.696 atropelamentos de peões em 2015, enquanto em 2016 houve um aumento de 226 destes acidentes face ao ano anterior, para os 1.922 atropelamentos de peões.

Os dados disponibilizados pelo Comando-Geral da GNR indicam que, dos 3.618 atropelamentos registados nestes dois anos, 119 envolveram vítimas mortais.

Em 2016 ocorreram 61 episódios de atropelamentos com vítimas mortais, mais três face a 2015, ano em que foram registados 58.

De acordo com esta força de segurança, em 2015 registaram-se oito atropelamentos com fuga do condutor, sem que houvesse detidos ou os autores fossem identificados, enquanto em 2016 baixou para quatro o número deste tipo de situações.

Em 2015 a GNR registou cinco atropelamentos a peões com fuga mas em que o condutor foi detido ou identificado posteriormente, sendo que em 2016 houve nove destas ocorrências.

De acordo com dados ainda provisórios, a GNR fiscalizou 1.411.421 condutores em 2016, ano em que registaram 75.494 acidentes rodoviários, 391 mortos, 1.517 feridos graves e 23.636 feridos ligeiros.

No ano anterior realizaram-se 1.440.764 fiscalizações a condutores, 73.004 acidentes, 407 vítimas mortais, 1.633 feridos com gravidade e 23.670 feridos ligeiros.

Em 2014, os militares da GNR fiscalizaram 1.190.598 condutores e registaram 70.786 acidentes, dos quais resultaram 418 mortos, 1.531 feridos graves e 22.960 feridos ligeiros.

LUSA

NACIONAL

25 DE ABRIL: HÁ 17 RUAS EM PORTUGAL COM O NOME DE “OLIVEIRA SALAZAR”

As principais figuras do antigo regime, 50 anos após o fim da ditadura em Portugal, mantêm-se presentes em pelo menos 721 artérias do país, de 195 concelhos, sendo que 17 têm o nome de Salazar.

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As principais figuras do antigo regime, 50 anos após o fim da ditadura em Portugal, mantêm-se presentes em pelo menos 721 artérias do país, de 195 concelhos, sendo que 17 têm o nome de Salazar.

De entre estradas, avenidas, ruas, vias, travessas, azinhagas, alamedas, praças, largos, escadas, calçadas, becos, terreiros, pracetas, pontes e bairros, permanecem no espaço público largas centenas de topónimos de protagonistas do Estado Novo, de acordo com a base de dados dos CTT — Correios de Portugal facultada à agência Lusa, embora Humberto Delgado ou Aristides de Sousa Mendes também fiquem como símbolos de resistência na ditadura.

Sobrevivendo à iniciativa de apagar a ideologia e memórias de 48 anos de ditadura, após o 25 de Abril de 1974, pelo menos 17 ruas mantêm o nome de António de Oliveira Salazar, que governou entre 1932 e 1968, primeiro como ministro das Finanças e depois como presidente do Conselho de Ministros (primeiro-ministro).

Em Santa Comba Dão, distrito de Viseu, o ditador que nasceu na antiga freguesia de Vimieiro dá nome a avenida (e apelido a escola), em Armamar, no mesmo distrito, destaca-se com outra avenida, praça e travessa, em Castelo Branco e Leiria, com duas ruas, e Ansião (Leiria), Cadaval (Lisboa), Carregal do Sal e Penodono (Viseu), Odemira (Beja), Santo Tirso (Porto), Tomar (Santarém), Vila Flor (Bragança), Vila Nova de Gaia (Porto), na maioria com uma rua cada.

Na cadeira de Salazar sucedeu Marcelo Caetano, último primeiro-ministro do Estado Novo, que se rendeu no Quartel do Carmo na “revolução dos cravos”, com 16 placas, de quatro ruas em Pombal, em distintos lugares ou freguesias, e um beco em Peniche, no distrito de Leiria, duas ruas e largo em Cadaval, avenida e largo na Maia (Porto), largo em Arganil (Coimbra), travessa em Penalva do Castelo (Viseu), e ruas em Rio Maior e Tomar (Santarém) e Cascais e Sintra (Lisboa).

O último Presidente da República do Estado Novo, Américo Tomás, almirante apelidado pelo povo de “corta-fitas”, dá nome a avenida na Covilhã (Castelo Branco), e ruas de Celorico da Beira (Guarda), Ferreira do Zêzere (Santarém), e Cadaval e Loures (Lisboa).

O marechal Francisco Craveiro Lopes, Presidente da República entre 1951 e 1958, figura em 16 placas de duas ruas em Loures e em Odivelas (Lisboa), avenidas em Vendas Novas (Évora), Cascais e Lisboa, e rua em Almeirim, Santarém, Bragança, Castelo Branco, Mirandela (Bragança), Peniche, Ponte de Sor (Portalegre), Santa Maria da Feira (Aveiro) e Vila Nova de Gaia.

O general Óscar Carmona, chefe de Estado entre 1926 e 1951, soma 41 referências toponímicas, de avenidas em Cascais (duas e uma rua), em Chaves (Vila Real), Santa Comba Dão, Tabuaço (Viseu) e Vila Flor, e ruas também nos distritos de Aveiro, Beja, Bragança, Castelo Branco, Faro, Leiria, Lisboa, Porto, Santarém e Viseu.

Carmona dá ainda nome a praças em Alcanena e Entroncamento (Santarém), Castelo Branco e Felgueiras (Porto), a largos em Anadia (Aveiro), Fronteira (Portalegre), Leiria e Odivelas, e uma ponte em Vila Franca de Xira (Lisboa).

O marechal Gomes da Costa, monárquico que foi Presidente da República em 1926, deposto por um golpe liderado por Carmona, possui 35 topónimos, e Carrazeda de Ansiães (Bragança) lidera em número, com duas ruas e uma travessa, seguindo-se Almeirim com duas ruas, ou Nisa (Portalegre) e Portimão (Faro) com uma rua e uma travessa cada.

O nome do marechal está também patente em avenidas de Oeiras, Lisboa, Matosinhos, Vila Nova de Gaia e Porto, assim como em ruas da Horta (Açores) e municípios dos distritos de Beja, Braga, Beja, Coimbra, Évora, Guarda, Leiria, Lisboa, Portalegre, Viseu, Santarém ou Setúbal.

O escritor e jornalista António Ferro dá nome a rua e praceta em Cascais, a ruas em Amadora (Lisboa), Matosinhos, Portalegre e Portimão e praceta em Oeiras.

Pelo menos 72 topónimos nos distritos de Aveiro, Beja, Bragança, Castelo Branco, Coimbra, Évora, Faro, Leiria, Lisboa, Porto, Santarém, Setúbal, Viana do Castelo e Vila Real têm o nome de Duarte Pacheco, engenheiro que foi ministro das Obras Públicas e responsável por projetos como o aeroporto de Lisboa e a Ponte Salazar, rebatizada Ponte 25 de Abril, que liga Lisboa a Almada.

O cônsul português em França Aristides de Sousa Mendes, que concedeu à revelia de Salazar vistos a judeus, que fugiam ao exército alemão nazi, na Segunda Guerra Mundial, regista 63 topónimos nos distritos de Aveiro, Beja, Braga, Bragança. Coimbra, Faro, Guarda, Leiria, Lisboa, Porto, Santarém, Setúbal, Viana do Castelo, Vila Real, Viseu.

O general Humberto Delgado, que tentou derrubar o regime salazarista através de eleições, possui 448 topónimos, com destaque para Sintra, com 17 placas em quatro avenidas, nove ruas, duas pracetas e duas travessas, em distintos lugares ou freguesias, seguido de Loures, com 16, dos quais 12 ruas, dois largos e uma praça.

Além da toponímia, figuras do Estado Novo estão ainda presentes na estatuária ou na ponte e viaduto Duarte Pacheco, em Penafiel e Lisboa, respetivamente.

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NACIONAL

25 DE ABRIL: SALÁRIO MÍNIMO, FÉRIAS E DIREITO À GREVE SÃO CONQUISTAS DE ABRIL

A implementação do salário mínimo nacional, o direito a férias, à atividade sindical e à greve foram algumas das conquistas da revolução de 1974 no mundo do trabalho, que passou a ser exercido com mais direitos.

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A implementação do salário mínimo nacional, o direito a férias, à atividade sindical e à greve foram algumas das conquistas da revolução de 1974 no mundo do trabalho, que passou a ser exercido com mais direitos.

O salário mínimo nacional, que hoje é de 820 euros, foi implementado pela primeira vez há cinquenta anos e o seu valor real nessa altura era de 629 euros, se descontada a inflação acumulada e considerando o índice de preços ao consumidor, segundo um retrato da Pordata, divulgado no âmbito do 50.º aniversário do 25 de Abril de 1974.

O documento elaborado pela base de dados estatísticos da Fundação Francisco Manuel dos Santos, assinala que, a partir da revolução, o trabalho passou a ser exercido com mais direitos, após anos de desinvestimento na educação durante a ditadura, com os reduzidos anos de escolaridade obrigatória, e a pobreza que levavam muitas crianças a trabalhar desde cedo.

De acordo com os Censos de 1960, eram mais de 168 mil as crianças a trabalhar e, nos Censos de 1970, registaram-se cerca de 91 mil crianças, entre os 10 e os 14 anos, indica a Pordata.

A entrada da mulher no mercado de trabalho foi outra das grandes transformações que ocorreram com a revolução. Segundo a Pordata, em 1970, apenas 25% das mulheres com 15 ou mais anos trabalhavam e, em 2021, esse valor atingiu os 46%.

O documento destaca ainda “a profunda alteração na distribuição dos trabalhadores pelos grandes setores económicos”.

Em 50 anos, o peso da mão-de-obra na agricultura e pescas (setor primário) diminuiu consideravelmente, assim como na indústria (setor secundário) e, em contrapartida, cresceu o emprego nos serviços e o trabalho terciarizou-se.

No ano da revolução, 35% da população empregada trabalhava no setor primário, 34% no setor secundário e 31% no terciário, valores que em 2023 passaram a ser de 3%, 25% e 72%, respetivamente.

Os dados mostram ainda que só nas décadas de 1970 e 1980 se concretizou “um efetivo sistema de Segurança Social, no sentido do alargamento da proteção social ao conjunto da população e à melhoria da cobertura das prestações sociais”.

Entre 1974 e 2022, de acordo com a Pordata, as pensões de velhice atribuídas pela Segurança Social aumentaram de 441 mil para cerca de 2 milhões.

“Também se registaram importantes avanços na criação de medidas de proteção à infância e à família, ou às situações de maior vulnerabilidade, como o desemprego ou a pobreza”, indica o documento.

Exemplos destas medidas são o Complemento Social para Idosos (CSI) ou o Rendimento Social de Inserção (RSI).

A importância da proteção social é visível pelo aumento das despesas das prestações sociais da Segurança Social, que mais do que duplicaram, de 5% para 12% do Produto Interno Bruto (PIB), entre 1977 e 2022.

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