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HÁ UMA ÁRVORE EM PORTUGAL COM 3.350 ANOS

Investigadores da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) identificaram a “oliveira do Mouchão”, em Abrantes, como a mais velha em Portugal com 3.350 anos, uma árvore que continua a produzir azeitonas.

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Investigadores da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) identificaram a “oliveira do Mouchão”, em Abrantes, como a mais velha em Portugal com 3.350 anos, uma árvore que continua a produzir azeitonas.

José Luís Louzada, investigador UTAD, lidera uma equipa que criou um método científico capaz de datar oliveiras antigas e que, desde 2011, já datou cerca de 200 árvores com cerca de 2.000 anos em Portugal e no estrangeiro.

Segundo o responsável, a academia transmontana, em cooperação com a empresa Oliveiras Milenares, identificou aquela que é, até ao momento, considerada a oliveira mais velha do país, ao ser classificada com a idade de 3.350 anos.

Esta árvore situa-se no concelho de Abrantes, onde é conhecida como a “Oliveira do Mouchão”.

Em declarações à Lusa, o investigador afirmou hoje que a árvore ainda produz azeitona.

“A oliveira está muito bem adaptada ao nosso clima mediterrâneo, e por isso atinge uma notável longevidade”, salientou José Luís Louzada.

O especialista disse que “há centenas de oliveiras portuguesas que já ultrapassam a idade de Cristo”, as quais se encontram especialmente a sul do Mondego.

“É sem dúvida um dos seres vivos que mais resiste ao tempo, pela sua grande capacidade de rejuvenescimento. Um pedaço de tronco por mais velho que esteja tem a capacidade de voltar a rebentar e a oliveira continuar a produzir azeitona”, frisou.

José Luís Louzada sublinhou que, “em teoria, a oliveira pode viver uma eternidade, ultrapassando a idade das inúmeras gerações que passem pelo mesmo território”.

“Não é em vão que, em muitos territórios nacionais, quem é dono das terras não é dono das oliveiras. Estas estão doadas, desde há séculos, a instituições que garantam a longevidade do seu uso, como sejam algumas irmandades religiosas ou as próprias misericórdias. E o azeite produzido é, muitas vezes, para sustento das igrejas e capelas, ou para alumiar nas lamparinas”, contou.

Segundo a UTAD, as oliveiras mais velhas foram identificadas, por exemplo, em Santa Iria de Azóia (2.850 anos), várias em Monsaraz (uma delas com 2.450 anos), em Estremoz, Montemor-o-Novo, Lagoa, Beja, Vila Moura, Évora, Parque de Serralves do Porto, entre outros pontos do país.

Também no estrangeiro tem sido solicitada a intervenção da universidade, que classificou já oliveiras em Bordéus, Girona, Málaga e na Ilha de Menorca, onde classificou uma oliveira com 2.310 anos.

O método de datação das árvores milenares foi desenvolvido pela UTAD e a patente registada em nome da academia transmontana e do empresário André Soares dos Reis, proprietário do Grupo “Oliveiras Milenares”.

A datação de árvores relativamente jovens é, de um modo geral, fácil, sendo neste caso normalmente utilizados métodos óticos para a avaliação da sua idade, como a contagem dos anéis de crescimento.

No entanto, a utilização deste sistema em árvores muito antigas era “impraticável” pois, na maioria dos casos, a parte central das árvores e que corresponde à sua zona mais velha fica oca.

Com o método da UTAD, o cálculo é feito através de um modelo matemático que relaciona a idade com uma característica dendrométrica do tronco, como seja o raio, diâmetro, a altura ou perímetro do tronco.

A nova metodologia não provoca a destruição da árvore, pois não obriga ao seu abate, permite a sua utilização em árvores ocas e não provoca lesões que comprometam a sua sanidade.


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1 COMENTÁRIO

1 COMENTÁRIO

  1. Otavio Mariano alves

    12 de Janeiro, 2020 at 19:16

    Gostaria de conhecer uma oliveira milenar, pois deve ser o mais idoso dos seres vivos.

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VILA NOVA DE GAIA: PJ DETÉM “JOVEM” SUSPEITO DE TENTAR MATAR COM UMA GARRAFA

Um homem de 22 anos foi detido por suspeita de ter tentado matar outro com uma garrafa de vidro partida na quarta-feira à noite, em Vila Nova de Gaia, anunciou hoje a Polícia Judiciária (PJ).

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Um homem de 22 anos foi detido por suspeita de ter tentado matar outro com uma garrafa de vidro partida na quarta-feira à noite, em Vila Nova de Gaia, anunciou hoje a Polícia Judiciária (PJ).

Na sequência desse ataque, a vítima sofreu uma grave lesão pulmonar e o alegado agressor ferimentos nas mãos, adiantou, em comunicado.

Naquela noite, o suspeito estava acompanhado por um amigo quando, por motivo fútil, se envolveu numa discussão com um desconhecido na zona do Jardim do Morro, em Vila Nova de Gaia, no distrito do Porto, sublinhou a PJ.

“A dado momento, o detido empunhou uma garrafa partida e desferiu vários golpes na vítima, ferindo-a com gravidade”, referiu.

A PJ acrescentou ainda que a agressão só parou quando algumas pessoas que circulavam na rua foram em seu auxílio.

O homem, suspeito de homicídio qualificado na forma tentada, vai ser presente ao Tribunal de Instrução Criminal para primeiro interrogatório.

O alerta para o incidente foi dado pelas 21:37 de quarta-feira, junto à estação de metro General Torres, referiu à Lusa fonte do Comando Metropolitano do Porto da PSP.

O incidente envolveu a agressão com arma branca de dois homens a outros dois homens, explicou então a mesma fonte, sem detalhar os ferimentos ou o possível motivo.

Na quinta-feira, fonte policial indicou que a investigação aos desacatos ocorridos tinha passado para a alçada da Polícia Judiciária.

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BEJA: CRUZ VERMELHA ENCERRA DOIS LARES DE TERCEIRA IDADE

A Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) anunciou, esta sexta-feira, o encerramento, até 31 de julho, dos seus dois lares em Beja, garantindo que vai “procurar a melhor solução” para os utentes e assegurar “todos os direitos” dos trabalhadores.

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A Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) anunciou, esta sexta-feira, o encerramento, até 31 de julho, dos seus dois lares em Beja, garantindo que vai “procurar a melhor solução” para os utentes e assegurar “todos os direitos” dos trabalhadores.

Em comunicado enviado à agência Lusa, a CVP revelou que, “após avaliação das precárias condições físicas” dos edifícios onde funcionam as casas de repouso Henry Dunant e José António Marques, “tomou a decisão de encerrar” estas respostas sociais no município alentejano de Beja.

“Dada a antiguidade dos edifícios e até a impossibilidade de realização de obras num deles, por imposição do senhorio, a avaliação efetuada concluiu que não é possível realizar melhoramentos funcionais que permitam inverter esta situação”, justificou.

A instituição liderada por António Saraiva frisou ainda que “o encerramento agora decidido tornou-se na única alternativa viável face às condições precárias dos edifícios, que não garantem a qualidade e serviço digno que a CVP presta”.

Nesse âmbito, tanto a Casa de Repouso Henry Dunant como a Casa de Repouso José António Marques vão encerrar os seus serviços “até 31 de julho”, lê-se na nota.

Estas duas estruturas residenciais para pessoas idosas (ERPIs) acolhiam cerca de 60 pessoas, tendo já sido possível “colocar 11 utentes em outros equipamentos sociais”, através das vagas entretanto disponibilizadas pela Segurança Social.

“Outras nove pessoas saíram por iniciativa própria”, acrescentou a CVP, garantindo continuar “a procurar a melhor solução para as 37 pessoas que ainda se mantêm nestas ERPIs”.

Relativamente aos seus 25 trabalhadores em Beja, a CVP anunciou não ser possível recolocá-los noutras respostas sociais da sua responsabilidade, pelo que “avançará com a cessação dos contratos de trabalho de acordo com os prazos de encerramento das ERPIs”.

“Ficará garantido o acesso a todos os direitos legais aplicáveis, assumindo a CVP o acompanhamento individualizado de cada trabalhador tendo em conta a sua situação socioeconómica”, assegurou.

A CVP acrescentou que, “sempre que tal se verifique necessário”, irá incluir estes colaboradores “no seu sistema de apoio social”.

A par disso, a instituição está a efetuar contactos “com outros empregadores da região, com o intuito de encontrar soluções profissionais para o maior número possível de trabalhadores”.

No passado dia 12 de abril, o PCP revelou ter questionado o Governo, através do deputado Alfredo Maia, sobre como pretende salvaguardar os postos de trabalho dos funcionários de dois lares que a CVP “vai encerrar em Beja” e os cuidados aos utentes residentes nas instituições.

Nas perguntas dirigidas à ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Maria do Rosário Palma Ramalho, e ao ministro da Defesa Nacional, Nuno Melo, o PCP dizia querer saber “que conhecimento tem o Governo da situação descrita em relação ao anunciado encerramento dos dois lares da Cruz Vermelha em Beja”.

E “que medidas vai o Governo tomar para, no imediato, salvaguardar os cuidados aos utentes residentes nos referidos lares da Cruz Vermelha” e para também garantir os postos de trabalho e direitos dos trabalhadores.

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