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INCÊNDIOS: GNR DETEVE 72 SUSPEITOS ESTE ANO EM NÚMERO RECORDE DE 5 ANOS

A GNR deteve este ano 72 pessoas pelo crime de incêndio florestal, o maior número dos últimos cinco anos, sendo os distritos de Viseu e Vila Real onde foram feitas mais detenções, revelou hoje a corporação.

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A GNR deteve este ano 72 pessoas pelo crime de incêndio florestal, o maior número dos últimos cinco anos, sendo os distritos de Viseu e Vila Real onde foram feitas mais detenções, revelou hoje a corporação.

Dados da Guarda Nacional Republicana enviados à Lusa indicam que este ano foram detidas mais 20 pessoas do que em 2021, quando foram feitas 52 detenções pelo crime de incêndio florestal.

Segundo a GNR, em 2017 foram detidas 65 pessoas, número que diminuiu para 63 no ano seguinte, voltando a baixar para 58 em 2019 e em 2020 e 2021 foram 51 em cada ano.

A maioria das 72 detenções feitas até 19 de outubro deste ano aconteceu nos distritos de Viseu (13), Vila Real (11), Guarda (8), Porto (7) e Braga (6).

Esta força de segurança identificou também este ano 1.076 pessoas pelo crime de incêndio florestal, mais 219 do que em 2021.

A GNR sublinha que as causas mais frequentes dos fogos registados este ano são o uso indevido do fogo (29%), a que estão associadas cerca de 2.659 ignições relativas a queimas e queimadas, seguido pelo incendiarismo (19%), que engloba a atuação dolosa e negligente em 1.740 ocorrências.

A GNR especifica também que registou, desde 01 de maio, mais de 2.629 autos de contraordenação por violação das normas vigentes, nomeadamente proteção do edificado, aglomerados populacionais e rede rodoferroviárias, queimas e queimadas e utilização de maquinaria.

Estas contraordenações foram levantadas depois da corporação ter realizado um plano de monitorização, sensibilização e fiscalização em que foram sinalizadas 10.946 situações em incumprimento nas mais de 1000 freguesias consideradas prioritárias em risco de incêndio.

Ainda no âmbito da prevenção, a GNR realizou 5.544 ações de sensibilização direcionadas a 74.358 pessoas com o objetivo da adoção de medidas de autoproteção e uso correto do fogo.

A GNR destaca igualmente a prioridade que dá à vigilância e detenção de incêndios, nomeadamente nas zonas mais suscetíveis de fogos, como é o caso da Rede Nacional de Postos de Vigia, cuja rede primária, constituída por 76 postos, foi ativada a 07 de maio e vai permanecer em funcionamento até 06 de novembro, enquanto a rede secundária, composta por 153 postos de vigia, esteve em atividade entre 29 de junho e 15 de outubro.

Esta força de segurança dispõe ainda de acesso a sistemas de videovigilância, com 120 câmaras, que cobrem atualmente uma área estimada de 5.000.000 hectares do território de Portugal continental, que são um “auxílio na deteção de incêndios nascentes e no apoio à investigação do crime de incêndio florestal identificando possíveis autores”, além de fazer patrulhamentos móveis e vigilância aérea com meios tripulados e não tripulados das Forças Armadas.

A agência Lusa pediu também à Polícia Judiciária dados sobre as detenções efetuadas este ano, mas até ao momento não obteve qualquer resposta.

No final de setembro, o ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, indicou no parlamento que a PJ tinha detido este ano 81 pessoas pelo crime de incêndio florestal.

Os incêndios rurais consumiram este ano 110.007 hectares, o valor mais elevado desde 2017, tendo sido o fogo da Serra da Estrela o que registou maior área ardida, com quase 25.000 hectares, segundo o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).

O ICNF dá conta que, entre 01 de janeiro e 15 de outubro, ocorreram 10.449 incêndios rurais que resultaram em 110.007 hectares (ha) de área ardida, entre povoamentos (54.801 ha), matos (44.114 ha) e agricultura (11.092 ha).

Em comparação com o mesmo período de 2021, a área ardida mais do que triplicou, tendo as chamas consumido este ano mais 82.796 hectares, e os incêndios aumentaram 40%, ao registaram-se mais 2.997 fogos.

O ano de 2022 apresenta o quarto valor mais reduzido em número de incêndios e o quinto valor mais elevado de área ardida, desde 2012, de acordo com o ICNF.

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POLÍCIA MARÍTIMA E ACT FISCALIZARAM BARCOS ENTRE MATOSINHOS E PÓVOA DE VARZIM

Treze embarcações de pesca costeira foram fiscalizadas hoje numa ação de fiscalização conjunta da Polícia Marítima e Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT), entre a Póvoa de Varzim e Matosinhos, anunciou a Autoridade Marítima Nacional (AMN).

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Treze embarcações de pesca costeira foram fiscalizadas hoje numa ação de fiscalização conjunta da Polícia Marítima e Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT), entre a Póvoa de Varzim e Matosinhos, anunciou a Autoridade Marítima Nacional (AMN).

Na ação, que teve ainda a colaboração da Unidade de Controlo Costeiro e de Fronteiras (UCCF) da GNR, cujo objetivo principal era “fiscalizar as condições exigidas aos marítimos para o exercício da atividade a bordo das embarcações, (…) foram elaborados onze autos de notícia pela Polícia Marítima”, assinala o comunicado.

Segundo a AMN, os processos foram levantados “devido ao embarque de marítimos sem constar no rol de tripulação, assim como a infrações com a lotação mínima de segurança e falta de habilitação legal, especialmente por não marítimos, para o exercício da atividade da pesca”.

“Foi ainda relevante a verificação das condições de trabalho a bordo, tendo sido efetuadas inúmeras notificações por parte dos elementos da ACT, relacionadas com procedimentos documentais por regularizar. Foi também efetuada a verificação do cumprimento jurídico de entrada e permanência de estrangeiros no território nacional, por parte da UCCF, não tendo sido identificadas quaisquer irregularidades”, prossegue a nota de imprensa.

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DOURO: RESTRIÇÕES A NOVAS PLANTAÇÕES E APOIOS À MODERNIZAÇÃO

Associações do Douro, região com fortes restrições a novas plantações de vinha, defendem que os apoios financeiros devem ser aplicados na modernização da viticultura, como a mecanização, a rega ou na resiliência das castas às alterações climáticas.

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Associações do Douro, região com fortes restrições a novas plantações de vinha, defendem que os apoios financeiros devem ser aplicados na modernização da viticultura, como a mecanização, a rega ou na resiliência das castas às alterações climáticas.

O ministro da Agricultura, José Manuel Fernandes, defendeu hoje, em entrevista ao jornal Público, que “terá de haver um travão” nos apoios para novas plantações de vinha, através dos programas VITIS (Regime de Apoio a Reconversão e Reestruturação da Vinha) ou do FEADER (Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural), questionando se algum português percebe que se esteja a dar recursos financeiros para plantar vinha e depois para arrancar vinha ou para o vinho ser destilado.

O ministro adiantou que até agora já se gastou em destilação 60 milhões de euros, um número que considerou “brutal”, e disse que “já se deveria ter parado há muito os apoios para vinha nova”.

António Filipe, da Associação das Empresas de Vinho do Porto (AEVP), afirmou à agência Lusa que não faz sentido fazer novas plantações para produzir vinho que, depois, não é vendido.

Este responsável lembrou que algumas regiões vitícolas do país, como por exemplo o Douro, “fecharam-se relativamente a estes aumentos, não estão sequer a utilizar 1%”.

O regime de autorizações de plantação prevê que, anualmente e de forma graciosa, sejam disponibilizadas autorizações para novas plantações, correspondentes a 1% da superfície total efetivamente plantada com vinhas à data de 31 de julho do ano anterior.

“Outra coisa é o apoio financeiro à reestruturação de vinhas existentes e aí a nossa posição é clara. Nós precisamos de continuar a ter este apoio para reestruturar vinhas. Não com o objetivo de produzir mais, é sobretudo com o objetivo de atualizar métodos de produção, implementar processos de mecanização, de rega, de melhoria da resiliência das castas às alterações climáticas, tudo isto dentro da mesma área existente, não estamos a falar em aumentar a vinha, mas sim em reestruturar o existente”, sublinhou.

E defendeu que esta reestruturação é “absolutamente crucial para o futuro do setor vitivinícola português”.

“O Douro foi a única região que, de alguma forma, acautelou esse aumento de área de vinha, coisa que o restante país vitícola não acomodou e tem estado a aumentar essa área”, afirmou Rui Paredes, da Federação Renovação do Douro.

Para este dirigente de uma associação representativa da produção, a posição do ministro “faz todo o sentido”, considerando que é “um contrassenso” estar-se a financiar o aumento da área de vinha, para depois se vir “pedir dinheiro para fazer uma destilação, porque há excessos ou porque não se vende”.

“E eu penso que o país deveria de, uma vez, equacionar se faz sentido continuar a aumentar a área de vinha. O Douro já tomou a iniciativa de ser um aumento só marginal ou seja, estamos a falar em 4,4 hectares, não tem grande significado comparativamente com o resto do país”, apontou.

Na sua opinião, não tem sentido estar a financiar o aumento da capacidade produtiva e concorda que o caminho passa pela modernização.

“Os recursos humanos e da mão-de-obra são um problema que temos diariamente e, se não for feito nada, se não modernizarmos, se não otimizarmos alguns trabalhos vai ser muito complicado no futuro. Cada vez mais temos que nos preparar para uma crise na questão dos recursos humanos”, frisou.

Ainda relativamente à entrevista do ministro, Rui Paredes disse concordar com a simplificação dos processos, nomeadamente a questão do pedido único para viticultores e agricultores que tenham dimensões mais pequenas, considerando que “faz todo o sentido essa simplificação”.

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