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HÁ MAIS INDISCIPLINA DAS ESCOLAS

Há mais indisciplina das escolas, Quem o revela é um estudo que mostra o ciclo de ensino em que ocorreram mais participações disciplinares em 2015-2016 é o 3.º ciclo. Vê mais aqui. Partilha com os teus amigos !

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Um estudo sobre indisciplina em Portugal em 47 agrupamentos escolares envolvendo perto de 54 mil alunos concluiu que no ano letivo 2015-2016 houve 11.127 participações disciplinares em apenas 5,4% da totalidade dos agrupamentos e escolas portugueses.

“São mais de 11 mil participações disciplinares (ordem de saída da sala de aula) em apenas 5,4% da totalidade dos agrupamentos/escolas em Portugal, num universo de 53.664 alunos o que, extrapolando para uma amostragem da totalidade dos agrupamentos/escolas em Portugal levaria a um número de mais de 206 mil participações disciplinares num só ano”, avançou à Lusa Alexandre Henrique, autor do 2.º estudo sobre “Indisciplina em Portugal com dados das escolas” em parceria com a Associação Nacional de Diretores de Agrupamento e Escolas Públicas (ANDAEP) e o responsável do blogue de Educação ‘Com Regras’.

O número de alunos com participações disciplinares num universo de 45 agrupamentos (correspondente a 5,1% da totalidade dos agrupamentos escolares em Portugal), foram 4.417.

O total das “medidas sancionatórias” (suspensão da escola), num universo de 46 agrupamentos foi de 1.496 medidas, tendo a maioria dessas medidas mais graves (1.142) sido cumpridas precisamente através do castigo da suspensão da escola.

O número total das “medidas corretivas” (menos graves) apuradas no mesmo universo dos 46 agrupamentos registados foram 6.541, mas apenas 2.782 desses alunos cumpriram essas medidas corretivas, refere o estudo.

“Estamos perante a ponta do icebergue. O Ministério de Educação e sociedade em geral têm que ter consciência que a indisciplina é um problema recorrente e grave na sala de aula. Basta um aluno para estragar uma aula e nem precisa de insultar ou agredir para que o processo de ensino de aprendizagem seja posto em causa”, alerta Alexandre Henriques.

No novo estudo, a que a agência Lusa teve acesso, lê-se também que o ciclo de ensino em que ocorreram mais participações disciplinares em 2015-2016 é o 3.º ciclo (61,70%), sendo o 1.º ciclo o que menos registos obteve, ficando por 2,13%.

O período letivo, por seu turno, em que ocorreram mais participações disciplinares é o 2.º período (38,30%), entre o Natal e a Páscoa, sendo o 3º período a altura com menos registos de participações disciplinares (2,13%).

“Não podemos olhar para estes números e pensar que se trata de um caso isolado”, alerta Alexandre Henriques, avisando que as escolas e os seus docentes e não docentes “precisam de ajuda”.

Para o autor do estudo, é “urgente reconhecer o problema, conhecê-lo por diferentes perspetivas e depois intervir de forma coletiva”, porque, argumenta, a tutela e as escolas têm mecanismos que permitem conhecer a dimensão e tipologia de indisciplina em contexto de sala de aula. “Basta apenas dar esse passo”, sugere.

“Foram as escolas dos grandes centros as que apresentaram valores mais elevados de indisciplina” é outra das conclusões do estudo, que refere que entre 2014-2015 e 2015-2016, os dados de indisciplina escolar “subiram em todos os parâmetros”, designadamente na percentagem de alunos com participações disciplinares (de 7,44% para 8,64%), percentagem de alunos com medidas corretivas (de 4,18% para 5,28%), como a percentagem de alunos com medidas sancionatórias (1,96% para 2,28%).

Leiria, Porto e Lisboa são os distritos com mais escolas a participar no estudo, mas a localização geográfica das escolas participantes neste estudo envolveu todo o território português, designadamente Açores e Madeira, Faro, Beja, Setúbal, Évora, Portalegre, Santarém, Castelo Branco, Coimbra, Braga, Guarda, Viseu, Bragança, Vila Real ou Viana do Castelo.

O estudo propõe a criação de um “sistema de monitorização informática”, que recolha os dados disciplinares de todas as escolas portuguesas, assim como sugere que se orientem as escolas para que exista uma maior “uniformidade na aplicação de medidas disciplinares”, desburocratizando o estatuto do aluno, porque os “procedimentos disciplinares são muito formais”.

“Reduzir a carga letiva dos alunos e dimensão das turmas, fornecer ao pessoal docente e não docente formação específica sobre como mediar situações de indisciplina escolar”, ou “apostar num regime de co-docência em turmas de maior insucesso escolar e/ou com problemas comportamentais” são outras propostas para reduzir os índices de indisciplina.

Os inquéritos às escolas foram recolhidos entre os dias 18 de outubro de 2016 e 27 de janeiro de 2017.

NACIONAL

25 DE ABRIL: SALÁRIO MÍNIMO, FÉRIAS E DIREITO À GREVE SÃO CONQUISTAS DE ABRIL

A implementação do salário mínimo nacional, o direito a férias, à atividade sindical e à greve foram algumas das conquistas da revolução de 1974 no mundo do trabalho, que passou a ser exercido com mais direitos.

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A implementação do salário mínimo nacional, o direito a férias, à atividade sindical e à greve foram algumas das conquistas da revolução de 1974 no mundo do trabalho, que passou a ser exercido com mais direitos.

O salário mínimo nacional, que hoje é de 820 euros, foi implementado pela primeira vez há cinquenta anos e o seu valor real nessa altura era de 629 euros, se descontada a inflação acumulada e considerando o índice de preços ao consumidor, segundo um retrato da Pordata, divulgado no âmbito do 50.º aniversário do 25 de Abril de 1974.

O documento elaborado pela base de dados estatísticos da Fundação Francisco Manuel dos Santos, assinala que, a partir da revolução, o trabalho passou a ser exercido com mais direitos, após anos de desinvestimento na educação durante a ditadura, com os reduzidos anos de escolaridade obrigatória, e a pobreza que levavam muitas crianças a trabalhar desde cedo.

De acordo com os Censos de 1960, eram mais de 168 mil as crianças a trabalhar e, nos Censos de 1970, registaram-se cerca de 91 mil crianças, entre os 10 e os 14 anos, indica a Pordata.

A entrada da mulher no mercado de trabalho foi outra das grandes transformações que ocorreram com a revolução. Segundo a Pordata, em 1970, apenas 25% das mulheres com 15 ou mais anos trabalhavam e, em 2021, esse valor atingiu os 46%.

O documento destaca ainda “a profunda alteração na distribuição dos trabalhadores pelos grandes setores económicos”.

Em 50 anos, o peso da mão-de-obra na agricultura e pescas (setor primário) diminuiu consideravelmente, assim como na indústria (setor secundário) e, em contrapartida, cresceu o emprego nos serviços e o trabalho terciarizou-se.

No ano da revolução, 35% da população empregada trabalhava no setor primário, 34% no setor secundário e 31% no terciário, valores que em 2023 passaram a ser de 3%, 25% e 72%, respetivamente.

Os dados mostram ainda que só nas décadas de 1970 e 1980 se concretizou “um efetivo sistema de Segurança Social, no sentido do alargamento da proteção social ao conjunto da população e à melhoria da cobertura das prestações sociais”.

Entre 1974 e 2022, de acordo com a Pordata, as pensões de velhice atribuídas pela Segurança Social aumentaram de 441 mil para cerca de 2 milhões.

“Também se registaram importantes avanços na criação de medidas de proteção à infância e à família, ou às situações de maior vulnerabilidade, como o desemprego ou a pobreza”, indica o documento.

Exemplos destas medidas são o Complemento Social para Idosos (CSI) ou o Rendimento Social de Inserção (RSI).

A importância da proteção social é visível pelo aumento das despesas das prestações sociais da Segurança Social, que mais do que duplicaram, de 5% para 12% do Produto Interno Bruto (PIB), entre 1977 e 2022.

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25 DE ABRIL: A HISTÓRIA DA REVOLUÇÃO

O dia 25 de Abril de 1974 será para sempre o “Dia da Liberdade”. Afinal o que se passou exactamente nesse dia ? Para compreenderes temos aqui um resumo do que realmente se passou nesse dia e da importância que representa para Portugal e para os Portugueses. Vê mais aqui. Partilha com os teus amigos !

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A Revolução de 25 de Abril, também referida como Revolução dos Cravos, refere-se a um período da história de Portugal resultante de um movimento social, ocorrido a 25 de Abril de 1974, que depôs o regime ditatorial do Estado Novo, vigente desde 1933, e iniciou um processo que viria a terminar com a implantação de um regime democrático e com a entrada em vigor da nova Constituição a 25 de Abril de 1976, com uma forte orientação socialista na sua origem.

Esta ação foi liderada por um movimento militar, o Movimento das Forças Armadas (MFA), que era composto na sua maior parte por capitães que tinham participado na Guerra Colonial e que tiveram o apoio de oficiais milicianos. Este movimento surgiu por volta de 1973, baseando-se inicialmente em reivindicações corporativistas como a luta pelo prestígio das forças armadas, acabando por atingir o regime político em vigor. Com reduzido poderio militar e com uma adesão em massa da população ao movimento, a resistência do regime foi praticamente inexistente e infrutífera, registando-se apenas 4 civis mortos e 45 feridos em Lisboa pelas balas da DGS.

O movimento confiou a direção do País à Junta de Salvação Nacional, que assumiu os poderes dos órgãos do Estado. A 15 de Maio de 1974, o General António de Spínola foi nomeado Presidente da República. O cargo de primeiro-ministro seria atribuído a Adelino da Palma Carlos. Seguiu-se um período de grande agitação social, política e militar conhecido como o PREC (Processo Revolucionário Em Curso), marcado por manifestações, ocupações, governos provisórios, nacionalizações e confrontos militares que, terminaram com o 25 de Novembro de 1975.

Estabilizada a conjuntura política, prosseguiram os trabalhos da Assembleia Constituinte para a nova constituição democrática, que entrou em vigor no dia 25 de Abril de 1976, o mesmo dia das primeiras eleições legislativas da nova República. Na sequência destes eventos foi instituído em Portugal um feriado nacional no dia 25 de Abril, denominado como “Dia da Liberdade”.

25 DE ABRIL - MOMENTOS DA REVOLUÇÃO

25 DE ABRIL – MOMENTOS DA REVOLUÇÃO

 

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