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NACIONAL

INTERRUPÇÕES VOLUNTÁRIAS DA GRAVIDEZ BAIXARAM 4% EM 2018 FACE A 2017

O número de interrupções de gravidez por opção da mulher nas primeiras 10 semanas reduziu 4% em 2018 relativamente a 2017, indica um relatório da Direção-Geral de Saúde (DGS) hoje divulgado que também revela “tendência decrescente” desde 2011.

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O número de interrupções de gravidez por opção da mulher nas primeiras 10 semanas reduziu 4% em 2018 relativamente a 2017, indica um relatório da Direção-Geral de Saúde (DGS) hoje divulgado que também revela “tendência decrescente” desde 2011.

De acordo com o documento, que tem como título “Relatório dos Registos das Interrupções da Gravidez – 2018”, no ano passado foram realizadas 14.928 interrupções de gravidez ao abrigo do artigo 142.º do Código Penal que prevê cinco motivos de exclusão de ilicitude de aborto, sendo que o que o que teve mais registos foi o “por opção da mulher até às 10 semanas” com 14.306 casos, o que corresponde a 95,83% do total.

Também são considerados pela lei portuguesa “motivos de exclusão de ilicitude de aborto” o facto deste poder ser o “único meio de remover perigo de morte ou grave lesão para o corpo ou para a saúde física ou psíquica da grávida” (quatro casos – 0,03% face ao total), bem como “evitar perigo de morte ou grave e duradoura lesão para a saúde física ou psíquica da grávida” (87 casos – 0,58%).

A interrupção da gravidez por esta ter resultado de crime contra a liberdade e autodeterminação sexual da mulher registou oito casos (0,05%) no ano passado, enquanto por “grave doença ou malformação congénita do nascituro” foi o segundo motivo que registou mais casos com 523 (3,50%).

A DGS aponta, nas considerações finais deste relatório, que “o número total de interrupções de gravidez e o número realizado por opção da mulher nas primeiras 10 semanas de gravidez, apresentam ambos tendência decrescente desde 2011, quer quando se consideram números absolutos, quer quando se pondera pela população feminina residente em Portugal”.

Já os números de 2018, em comparação com o ano anterior, registam uma diminuição de 3,8%, sendo que o número de interrupções de gravidez realizadas nas primeiras 10 semanas no ano passado registou uma diminuição de 4 % relativamente ao número registado em 2017.

A DGS adverte, no entanto, que “no mesmo período estima-se que a população fértil feminina [com idades entre os 13 e os 49 anos] tenha reduzido 0,77%”.

“O número de interrupções realizadas em território nacional, quando analisado comparativamente a outros países europeus, tem-se situado sempre abaixo da média europeia”, é outra das conclusões do relatório.

Quanto à distribuição dos casos de interrupções voluntarias por regiões de saúde e por área de residência da mulher, este relatório revela que estes são mais frequentes na região de Lisboa e Vale do Tejo (58,8%) e no Norte (19,9%).

No que respeita ao grupo etário que realizou maior número interrupções de gravidez, este, diz o relatório, “continua a ser o dos 20/24 anos de idade, com um registo que corresponde a 1.260 interrupções por 100.000 mulheres. Segue-se o grupo de mulheres com idades entre os 25 e os 29 anos (1.230 por 100.000).

No campo etário, a DGS aponta, ainda, que em 2018 aproximadamente 56% das gravidezes em menores de 15 anos terminou em interrupção, uma percentagem que foi de 40% em gravidezes ocorridas entre os 15 e os 19 anos.

“Ao longo dos últimos anos, a idade média das mulheres que efetuaram interrupção da gravidez tem aumentado de forma consistente, tendo pela primeira vez ultrapassado os 29 anos em 2018. A importância relativa das interrupções realizadas em idades inferiores a 20 anos continua a diminuir. Estas representaram 9,1% do total em 2018, após uma descida contínua desde os 12% observados em 2011. No outro extremo de idades, as mulheres de 40 ou mais anos compreendiam 9,2% do total de interrupções de gravidez em 2018, enquanto em 2011 eram apenas 7,1% do total”, descreve a DGS.

Face a estes dados, esta entidade conclui que “é previsível que este aumento da idade da mulher influencie os motivos que conduziram a interrupções de gravidez por razões clínicas”, dando como exemplo que esta opção possa ser tomada por “grave doença ou malformação do nascituro”, motivo cujo registo aumentou de 3,2% em 2017 para 3,5% em 2018.

Quanto à interrupção até às 10 semanas por opção da mulher, esta “foi dominante em todos os grupos etários”, acrescenta a DGS que registou um aumento de interrupções de gravidez em mulheres de nacionalidade estrangeira: 20,8% em 2018, 18,2% em 2017 e 17,7% em 2016.

As nacionalidades mais frequentes entre as estrangeiras foram, por ordem decrescente, a brasileira, cabo-verdiana, angolana, guineense, são-tomense, nepalesa e romena.

NACIONAL

25 DE ABRIL: SALÁRIO MÍNIMO, FÉRIAS E DIREITO À GREVE SÃO CONQUISTAS DE ABRIL

A implementação do salário mínimo nacional, o direito a férias, à atividade sindical e à greve foram algumas das conquistas da revolução de 1974 no mundo do trabalho, que passou a ser exercido com mais direitos.

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A implementação do salário mínimo nacional, o direito a férias, à atividade sindical e à greve foram algumas das conquistas da revolução de 1974 no mundo do trabalho, que passou a ser exercido com mais direitos.

O salário mínimo nacional, que hoje é de 820 euros, foi implementado pela primeira vez há cinquenta anos e o seu valor real nessa altura era de 629 euros, se descontada a inflação acumulada e considerando o índice de preços ao consumidor, segundo um retrato da Pordata, divulgado no âmbito do 50.º aniversário do 25 de Abril de 1974.

O documento elaborado pela base de dados estatísticos da Fundação Francisco Manuel dos Santos, assinala que, a partir da revolução, o trabalho passou a ser exercido com mais direitos, após anos de desinvestimento na educação durante a ditadura, com os reduzidos anos de escolaridade obrigatória, e a pobreza que levavam muitas crianças a trabalhar desde cedo.

De acordo com os Censos de 1960, eram mais de 168 mil as crianças a trabalhar e, nos Censos de 1970, registaram-se cerca de 91 mil crianças, entre os 10 e os 14 anos, indica a Pordata.

A entrada da mulher no mercado de trabalho foi outra das grandes transformações que ocorreram com a revolução. Segundo a Pordata, em 1970, apenas 25% das mulheres com 15 ou mais anos trabalhavam e, em 2021, esse valor atingiu os 46%.

O documento destaca ainda “a profunda alteração na distribuição dos trabalhadores pelos grandes setores económicos”.

Em 50 anos, o peso da mão-de-obra na agricultura e pescas (setor primário) diminuiu consideravelmente, assim como na indústria (setor secundário) e, em contrapartida, cresceu o emprego nos serviços e o trabalho terciarizou-se.

No ano da revolução, 35% da população empregada trabalhava no setor primário, 34% no setor secundário e 31% no terciário, valores que em 2023 passaram a ser de 3%, 25% e 72%, respetivamente.

Os dados mostram ainda que só nas décadas de 1970 e 1980 se concretizou “um efetivo sistema de Segurança Social, no sentido do alargamento da proteção social ao conjunto da população e à melhoria da cobertura das prestações sociais”.

Entre 1974 e 2022, de acordo com a Pordata, as pensões de velhice atribuídas pela Segurança Social aumentaram de 441 mil para cerca de 2 milhões.

“Também se registaram importantes avanços na criação de medidas de proteção à infância e à família, ou às situações de maior vulnerabilidade, como o desemprego ou a pobreza”, indica o documento.

Exemplos destas medidas são o Complemento Social para Idosos (CSI) ou o Rendimento Social de Inserção (RSI).

A importância da proteção social é visível pelo aumento das despesas das prestações sociais da Segurança Social, que mais do que duplicaram, de 5% para 12% do Produto Interno Bruto (PIB), entre 1977 e 2022.

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25 DE ABRIL: A HISTÓRIA DA REVOLUÇÃO

O dia 25 de Abril de 1974 será para sempre o “Dia da Liberdade”. Afinal o que se passou exactamente nesse dia ? Para compreenderes temos aqui um resumo do que realmente se passou nesse dia e da importância que representa para Portugal e para os Portugueses. Vê mais aqui. Partilha com os teus amigos !

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A Revolução de 25 de Abril, também referida como Revolução dos Cravos, refere-se a um período da história de Portugal resultante de um movimento social, ocorrido a 25 de Abril de 1974, que depôs o regime ditatorial do Estado Novo, vigente desde 1933, e iniciou um processo que viria a terminar com a implantação de um regime democrático e com a entrada em vigor da nova Constituição a 25 de Abril de 1976, com uma forte orientação socialista na sua origem.

Esta ação foi liderada por um movimento militar, o Movimento das Forças Armadas (MFA), que era composto na sua maior parte por capitães que tinham participado na Guerra Colonial e que tiveram o apoio de oficiais milicianos. Este movimento surgiu por volta de 1973, baseando-se inicialmente em reivindicações corporativistas como a luta pelo prestígio das forças armadas, acabando por atingir o regime político em vigor. Com reduzido poderio militar e com uma adesão em massa da população ao movimento, a resistência do regime foi praticamente inexistente e infrutífera, registando-se apenas 4 civis mortos e 45 feridos em Lisboa pelas balas da DGS.

O movimento confiou a direção do País à Junta de Salvação Nacional, que assumiu os poderes dos órgãos do Estado. A 15 de Maio de 1974, o General António de Spínola foi nomeado Presidente da República. O cargo de primeiro-ministro seria atribuído a Adelino da Palma Carlos. Seguiu-se um período de grande agitação social, política e militar conhecido como o PREC (Processo Revolucionário Em Curso), marcado por manifestações, ocupações, governos provisórios, nacionalizações e confrontos militares que, terminaram com o 25 de Novembro de 1975.

Estabilizada a conjuntura política, prosseguiram os trabalhos da Assembleia Constituinte para a nova constituição democrática, que entrou em vigor no dia 25 de Abril de 1976, o mesmo dia das primeiras eleições legislativas da nova República. Na sequência destes eventos foi instituído em Portugal um feriado nacional no dia 25 de Abril, denominado como “Dia da Liberdade”.

25 DE ABRIL - MOMENTOS DA REVOLUÇÃO

25 DE ABRIL – MOMENTOS DA REVOLUÇÃO

 

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