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CIÊNCIA & TECNOLOGIA

INVESTIGAÇÃO DO INSA REVELA QUE IBUPROFENO TEM EFEITOS ANTICANCERÍGENOS

O anti-inflamatório ibuprofeno tem efeitos anticancerígenos sobretudo no cancro do colón, inibindo o crescimento de células malignas, revela uma investigação do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA).

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O anti-inflamatório ibuprofeno tem efeitos anticancerígenos sobretudo no cancro do colón, inibindo o crescimento de células malignas, revela uma investigação do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA).

Investigadores do INSA, associados ao Instituto de Biossistemas e Ciências Integrativas da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, descreveram uma nova perspetiva sobre os efeitos anticancerígenos do ibuprofeno, que foi publicada na revista European Medical Journal.

De acordo com a investigação, este medicamento anti-inflamatório de uso comum impede as células cancerígenas de produzirem variantes tumorigénicas de certas proteínas.

O uso prolongado de medicamentos anti-inflamatórios não-esteroides (AINE), como por exemplo o ibuprofeno ou a aspirina, já foi anteriormente associado a um efeito quimiopreventivo contra o desenvolvimento do cancro do cólon em indivíduos com risco aumentado.

Tradicionalmente, a ação do ibuprofeno foi explicada através do seu efeito inibitório sobre uma atividade enzimática do organismo, que está na origem da produção de moléculas pro-inflamatórias conhecidas como prostaglandinas.

O trabalho da equipa liderada pelo investigador do Departamento de Genética Humana do INSA, Peter Jordan, revelou que o ibuprofeno tem ainda outro modo de ação anticancerígena: “impede as células cancerígenas de produzirem variantes tumorigénicas de certas proteínas, num processo conhecido como ‘splicing’ alternativo”.

Em declarações à agência Lusa, Peter Jordan explicou que já se conhecia que a toma regular deste medicamento podia em casos de risco prevenir o aparecimento do cancro do colón, “mas achava-se sempre que tinha a ver com o efeito do ibuprofeno e as outras drogas, a aspirina também é um exemplo ao nível da formação de prostaglandinas”.

“O nosso trabalho veio mostrar que, pelo menos, o ibuprofeno tem outros mecanismos de ação que também podem estar na origem deste efeito anticancerígeno”, adiantou Peter Jordan, que liderou a equipa de investigadores.

No caso do cancro do cólon, uma das variantes tumorigénicas que a equipa de investigação identificou anteriormente caracteriza cerca de 10% dos tumores e estimula a taxa de sobrevivência das células malignas.

Segundo o investigador, “o ibuprofeno, mas não outros AINE como a aspirina, ao contrariar a produção desta variante consegue inibir o crescimento das células malignas”, explicou o investigador.

Peter Jordan explicou que “existem subgrupos geneticamente distintos de cancro do colón e que o ibuprofeno atua sobretudo sobre um subgrupo que explica 10 a 15%” destes tumores.

Para o geneticista, são importantes estudos que identificam marcadores de progressão maligna no início do desenvolvimento tumoral para desenvolver um diagnóstico mais preciso e uma terapia mais eficaz que seja dirigida especificamente às alterações génicas presentes em cada tumor do doente.

“Um estudo mais sistemático dos efeitos do ibuprofeno poderá agora indicar quais os subgrupos genéticos desta doença que beneficiariam da inclusão deste AINE no regime terapêutico administrado”, defendeu.

O investigador adiantou que a publicação na European Medical Journal, uma revista dirigida aos médicos, desta investigação realizada ao longo dos últimos anos poderá chamar a atenção de que valeria “a pena investir mais na utilização do ibuprofeno em certos casos de doentes”.

Segundo os dados mais recentes sobre a incidência de cancro divulgados pela Agência Internacional de Investigação do Cancro (IARC), o cancro do cólon passou a ser, em 2018, a primeira causa de novos casos de cancro em Portugal.

HN // ZO

CIÊNCIA & TECNOLOGIA

SAÚDE: CASOS DE DEMÊNCIA PODEM DUPLICAR NOS PRÓXIMOS 50 ANOS – ESTUDO

Investigadores do Centro de Investigação, Diagnóstico, Formação e Acompanhamento das Demências (CIDIFAD) da Misericórdia de Riba D’Ave, em Famalicão, estimam que os casos de demência possam duplicar nos próximos 50 anos em Portugal, envolvendo 450 mil pessoas.

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Investigadores do Centro de Investigação, Diagnóstico, Formação e Acompanhamento das Demências (CIDIFAD) da Misericórdia de Riba D’Ave, em Famalicão, estimam que os casos de demência possam duplicar nos próximos 50 anos em Portugal, envolvendo 450 mil pessoas.

Em comunicado, o Centro de Investigação da Santa Casa da Misericórdia esclarece esta terça-feira que a investigação, publicada no Journal of Geriatric Psychiatry and Neurology, conclui que em Portugal a demência “pode duplicar e chegar aos 450 mil casos em 2080, representando quase 5% da população portuguesa”.

Para chegarem a este resultado, os investigadores usaram taxas de prevalência de demência, por idade e sexo, com base em dois critérios de diagnóstico encontrado noutros estudos nacionais.

“Essas taxas foram aplicadas às projeções da população portuguesa até 2080, para diferentes cenários de crescimento populacional”, refere o centro, acrescentando que os dados apontam “para o peso expressivo nos grupos com idade mais avançada”.

Segundo os dados, três em cada quatro pessoas com demência em 2080 deverão ter 80 ou mais anos. O estudo aponta ainda que a doença continuará a ser mais frequente em mulheres.

Citada no comunicado, a investigadora líder, Sara Alves, destaca que este é “um estudo pioneiro das tendências da prevalência de demência em Portugal, que estima o impacto que este grupo de doenças poderá ter no país até 2080″.

Nas próximas décadas, o número de pessoas com demência “deverá escalar, sobretudo devido ao envelhecimento acentuado da população”.

“A idade é um dos principais fatores associados ao aparecimento deste tipo de doenças, que inclui, por exemplo, a doença de Alzheimer e demência frontotemporal”, lê-se no comunicado.

O estudo contou com a colaboração da investigadora Natália Duarte, do CIDIFAD, mas também de Bárbara Gomes, da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra.

Face aos resultados do estudo, as investigadoras defendem não só ser “urgente a concretização dos planos nacionais e regionais da saúde para as demências”, mas também a implementação de medidas para o diagnóstico precoce.

“Há muito a fazer em termos de prevenção de fatores de risco modificáveis (sedentarismo, diabetes, hipertensão), aumento da capacidade de diagnóstico, criação de serviços especializados na comunidade, incluindo cuidados de longa duração e cuidados paliativos, capacitação e formação de profissionais e cuidadores para responder aos desafios da doença, aumento de campanhas de sensibilização, e um maior investimento para a investigação nesta área”, acrescenta Sara Alves.

A investigação contou com o apoio do programa Norte 2020 que apoia a Santa Casa de Misericórdia de Riba D’Ave, em Vila Nova de Famalicão, no distrito de Braga.

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GOOGLE ANUNCIA MEDIDAS PARA COMBATER DESINFORMAÇÃO NAS ELEIÇÕES EUROPEIAS

A Google anunciou hoje quatro medidas para combater a desinformação ‘online’, no âmbito das eleições europeias, onde se inclui o Elections24Check, coligação de factos para a qual a tecnológica contribui com 1,5 milhões de euros.

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A Google anunciou hoje quatro medidas para combater a desinformação ‘online’, no âmbito das eleições europeias, onde se inclui o Elections24Check, coligação de factos para a qual a tecnológica contribui com 1,5 milhões de euros.

“Partilhamos os anúncios mais recentes da Google na cimeira ‘Fighting Misinformation Online’ com foco nas eleições, que decorre em Bruxelas, sobre como estamos a trabalhar com o ecossistema, de forma mais ampla, para combater a desinformação e apoiar a literacia mediática”, refere a tecnológica.

Este passo, adianta, “vem na sequência da atualização no início deste ano (blogpost) sobre como estamos a apoiar as eleições para o Parlamento Europeu, disponibilizando informações de alta qualidade aos eleitores, salvaguardando as nossas plataformas e proporcionando às campanhas as melhores ferramentas de segurança e formação”.

Entre as medidas está o Elections24Check, uma nova coligação de verificação de factos.

“A Google está a contribuir com 1,5 milhões de euros para a Rede Europeia de Normas de Verificação de Fatos (EFCSN) para o lançamento do Elections24Check”, uma coligação de mais de 40 organizações de notícias e de verificação de factos que trabalha em conjunto para verificação de factos sobre as eleições para o Parlamento Europeu, adianta.

Outra medida diz respeito a “recursos de desinformação da AFP para jornalistas”, em que no “período que antecede as eleições europeias de junho, a AFP vai disponibilizar recursos aos jornalistas para aumentar a sensibilização sobre a desinformação e ações para a combater, com o apoio da Google News Initiative”.

Há ainda um donativo de um milhão de dólares da Google.org ao ThinkYoung “para financiar ‘hackathons’ liderados por jovens em toda a Europa e capacitar os jovens eleitores no âmbito do processo democrático”.

Também vai ser lançado o Google Trends Elections Hub para as eleições parlamentares europeias “de forma a proporcionar informações sobre as questões e os tópicos sobre os quais os eleitores desejam saber mais”.

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