DESPORTO
IVO VIERA QUER ‘CORRIGIR’ A DESVANTAGEM COM O STANDARD LIÈGE
O treinador Ivo Vieira realçou hoje que o Vitória de Guimarães tem a “responsabilidade” de tentar vencer o Eintracht Frankfurt, na segunda jornada da Liga Europa de futebol, e corrigir o desaire com o Standard Liège (2-0).

O treinador Ivo Vieira realçou hoje que o Vitória de Guimarães tem a “responsabilidade” de tentar vencer o Eintracht Frankfurt, na segunda jornada da Liga Europa de futebol, e corrigir o desaire com o Standard Liège (2-0).
O ‘timoneiro’ vitoriano lembrou o “desempenho muito aceitável em termos de qualidade de jogo” na Bélgica, na ronda inaugural do grupo F, e pediu aos seus jogadores um registo “idêntico”, mas um resultado melhor no duelo de quinta-feira com os alemães, um adversário que ocupa o nono lugar num campeonato “forte”.
“Temos a responsabilidade de fazer um resultado diferente, de, perante os nossos adeptos, sermos uma força maior. O Eintracht é uma equipa coletivamente fortíssima, com boas individualidades. Mas vamos dizer presente na discussão do jogo”, frisou, na antevisão à partida marcada para as 20:00, no Estádio D. Afonso Henriques.
O Vitória, quarto classificado na I Liga portuguesa, tem as “suas armas, objetivos e pretensões” e vai encarar o jogo com o “sentimento de o querer ganhar”, tal como acontece em qualquer encontro que disputa, acrescentou o técnico, de 43 anos.
Apesar de o Eintracht ter igualmente perdido na jornada inaugural do grupo – 3-0 na receção aos ingleses do Arsenal -, Ivo Vieira avisou que a formação alemã é “muito competitiva e atlética”, com “laterais muito profundos” e uma frente de ataque que “segura muito” os defesas, caso jogue com o ex-sportinguista Bas Dost, ou “móvel”, se tiver os portugueses André Silva e Gonçalo Paciência.
O treinador vitoriano disse, porém, acreditar na “valia” da sua equipa para “estancar” a “intensidade defensiva e ofensiva” da formação de Frankfurt, semifinalista da Liga Europa na época passada.
Apesar de nenhuma das equipas ter ainda somado pontos na competição, o técnico madeirense rejeitou que o jogo seja decisivo, preferindo realçar que a presença num “grupo competitivo e forte” é um “fator de motivação” para o Vitória crescer a nível europeu.
“Se no futuro queremos estar nestas andanças, temos de estar ao nível destes jogos, de estar ao nível dos nossos adversários, de amealhar pontos, de ganhar. Isto pode levar-nos a, estruturalmente, sermos mais fortes”, disse.
Ao lado de Ivo Vieira, o médio Lucas Evangelista, reforço dos minhotos no último ‘mercado de verão’ por empréstimo do Nantes (França), destacou os sentimentos de “empenho e responsabilidade” que circulam na formação vitoriana, a seu ver, preparada para melhorar face ao jogo de Liège.
“Costumamos crescer nas derrotas. Saímos de cabeça erguida, porque mostrámos o nosso futebol. Faltou sermos mais agressivos. Cometemos erros e tivemos algum tempo para trabalhar. Vamos entrar com um pensamento bom para não cometermos os mesmos erros”, disse.
O Vitória de Guimarães, terceiro classificado do grupo F, recebe o Eintracht Frankfurt, quarto, ambos sem pontos, em jogo marcado para as 20:00 de quinta-feira, no Estádio D. Afonso Henriques, em Guimarães, com arbitragem de Radu Petrescu, da Roménia.

DESPORTO
CLUBES PROFISSIONAIS DE FUTEBOL GASTAM 25 MILHÕES POR ANO EM SEGUROS
O presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) afirmou hoje que os clubes das ligas profissionais gastaram cerca de 25 milhões de euros (ME) em seguros em 2021/22, defendendo a alteração da atual legislação.

O presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) afirmou hoje que os clubes das ligas profissionais gastaram cerca de 25 milhões de euros (ME) em seguros em 2021/22, defendendo a alteração da atual legislação.
Pedro Proença foi hoje ouvido na Assembleia da República (AR), no âmbito da discussão na especialidade do projeto-lei que aprova o regime específico para reparação dos danos provocados por acidentes de trabalho de desportistas profissionais, considerando o tema de “grande relevância” para o futebol profissional.
“Em 2021/22, os 34 clubes que compõem o universo do futebol profissional gastaram cerca de 25 ME para poderem cumprir aquelas que são as suas obrigações em matéria de seguros. Porque, perante o atual quadro legislativo, as seguradoras consideram estar desprotegidas, transferindo, naturalmente, esse risco para os clientes”, disse o presidente da LPFP.
Pedro Proença entende que a especificidade do desporto “justifica um regime específico” e salientou que o custo médio deste seguro é mais elevado do que em outras áreas de atividade.
“20% é o custo médio para este tipo de seguro, quando o salário médio na I Liga é de 16.200 euros e na II Liga 3.900 euros. O custo médio do seguro em outras atividades é de 1,5%, e mesmo em algumas que é mais alto, nenhuma chega perto das 13 vezes a mais do futebol”, salientou.
Proença alertou para o risco de as seguradoras não estarem disponíveis para assegurar estes seguros no futuro e explicou que uma redução dos prémios poderá permitir “reintroduzir a verba no ecossistema do futebol profissional”.
“Com esta alteração não pretendemos beneficiar os clubes grandes. Existe grande dificuldade de pagamento das verbas dos seguros nos clubes médios e mais pequenos. Esta alteração legislativa também vai beneficiar os jogadores, porque os salários podem aumentar”, salientou, manifestando ainda disponibilidade para discutir um fundo de pensões.
O projeto-lei, apresentando pelo PS e aprovado na generalidade, propõe a possibilidade de revisão da incapacidade, que deve passar a poder ser requerida no prazo de 10 anos desde a data da alta clínica, além do limite mínimo de 5% de incapacidade estabelecido para as indemnizações a desportistas.
O presidente da LPFP considerou que o limite mínimo de incapacidade de 5% é “insuficiente” e defendeu que seja de 15% para reparação dos danos pela incapacidade permanente parcial no desporto profissional, lembrando que em Espanha o valor é de 33%, na Alemanha 20% e no Reino Unido de 14%.
Ainda assim, Pedro Proença admitiu como um possível solução a proposta de escalões de acordo com o vencimento para reparação dos danos pela incapacidade permanente parcial, proposta pela Associação Portuguesa de Seguradores (APS), até para afastar uma possível inconstitucionalidade do diploma.
A APS apresentou uma proposta em que sinistrados com salários mais baixos, até aos 40 ordenados mínimos (30.400 euros), não tenham qualquer limitação, enquanto os sinistrados com retribuições anuais entre os 30.400 euros e os 152 mil (até 200 ordenados mínimos), apenas se atenderá a incapacidades iguais ou superiores a 5%, uma percentagem que aumenta para 10% quem recebe mais de 152 mil euros por ano (retribuições superiores a 200 ordenados mínimos).
Apesar de estar disponível para discutir o escalonamento, Proença voltou a defender uma subida das percentagens de incapacidade a partir das quais se terá de indemnizar, nos casos dos vencimentos superiores a 30.400 euros.
Já em relação à revisão da incapacidade, o projeto-lei defende que só pode ser requerida no prazo de 10 anos a contar da data da alta clínica, com o presidente da Liga a defender uma redução para os cinco anos.
Proença aproveitou ainda a oportunidade para abordar outras questões do foro fiscal, como a redução das taxas de IRC e IRS ou a diminuição do imposto relativo aos praticantes desportivos, de modo a equiparar o futebol a outras áreas de atividade, tornando os clubes portugueses mais competitivos.
Os deputados Jorge Galveias (Chega), Manuel Loff (PCP) e Isabel Pires (BE) voltaram a levantar a questão da inconstitucionalidade do projeto-lei, dadas as discrepâncias face à lei geral, enquanto Hugo Maravilha (PSD) questionou se esta alteração vai beneficiar assim tanto os clubes mais pequenos e as restantes modalidades, ou se é uma lei para “três ou quatro clubes”.
Já Francisco César (PS) manifestou a disponibilidade de alterações no projeto-lei de modo a que seja melhorado e corrigidos alguns lapsos.
A audição de Pedro Proença foi a última na especialidade, decorrendo agora o prazo para entrega de propostas por parte dos partidos políticos.
DESPORTO
EURO2024: PORTUGAL GOLEIA NO LUXEMBURGO E LIDERA O GRUPO J
A seleção portuguesa de futebol isolou-se hoje na liderança do Grupo J de apuramento para o Campeonato da Europa de 2024, ao golear no Luxemburgo por 6-0, em encontro da segunda jornada.

A seleção portuguesa de futebol isolou-se hoje na liderança do Grupo J de apuramento para o Campeonato da Europa de 2024, ao golear no Luxemburgo por 6-0, em encontro da segunda jornada.
Cristiano Ronaldo, os nove e 31 minutos, João Félix, aos 15, Bernardo Silva, aos 18, e os suplentes Otávio, aos 77, e Rafael Leão, aos 88, marcaram os golos do ‘onze’ comandado pelo espanhol Roberto Martínez.
Num agrupamento que qualifica os dois primeiros para a fase final do Euro2024, Portugal passou a somar seis pontos, contra quatro da Eslováquia (2-0 à Bósnia-Herzegovina) e três de bósnios e da Islândia (7-0 no Liechtenstein).
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