INTERNACIONAL
JENS STOLTENBERG VAI DEIXAR LIDERANÇA DA NATO NO FINAL DE SETEMBRO
O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, no cargo desde 2014, pretende deixar a Aliança Atlântica no final do atual mandato, que termina em outubro, anunciou hoje uma porta-voz da organização.

O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, no cargo desde 2014, pretende deixar a Aliança Atlântica no final do atual mandato, que termina em outubro, anunciou hoje uma porta-voz da organização.
“[Stoltenberg] não tem a intenção de pedir um novo prolongamento do mandato”, afirmou a porta-voz na NATO, Oana Lungescu, lembrando que o mandato do secretário-geral foi prorrogado três vezes, estando nove anos no cargo.
Em março de 2022, após a invasão russa da Ucrânia, os dirigentes da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) decidiram prolongar o mandato de Stoltenberg até 30 de setembro deste ano.
Esperava-se que o economista e político norueguês, ex-primeiro-ministro da Noruega (2005/2013) e antigo líder do Partido Trabalhista (até 2013) assumisse o cargo de chefe do Banco Central nos meses seguintes, mas acabou por desistir do cargo.
O ex-primeiro-ministro norueguês, que completa 64 anos em março, assumiu a liderança da Aliança Atlântica a 01 de outubro de 2014.
Primeiro chefe da NATO oriundo de um país que faz fronteira com a Rússia, o mandato de Stoltenberg começou praticamente ao mesmo tempo que a confrontação entre Moscovo e Kiev, alguns meses após a anexação russa da península ucraniana da Crimeia.
Com a gestão da crise afegã e das críticas norte-americanas dirigidas à NATO durante a presidência de Donald Trump (2017-2021), os nove anos são largamente marcados pelo conflito entre a Rússia e a Ucrânia, às portas da Europa.
Sob a liderança de Stoltenberg, a NATO iniciou uma profunda mudança para se adaptar e responder aos desafios impostos por Moscovo.

INTERNACIONAL
CONTRAOFENSIVA UCRANIANA ESPERADA PARA ABRIL OU MAIO
O ministro da Defesa ucraniano apontou hoje a contraofensiva das forças de Kiev para abril ou maio, após a chegada dos primeiros tanques alemães e britânicos, num momento que as tropas russas intensificaram os ataques no Donbass (leste).

O ministro da Defesa ucraniano apontou hoje a contraofensiva das forças de Kiev para abril ou maio, após a chegada dos primeiros tanques alemães e britânicos, num momento que as tropas russas intensificaram os ataques no Donbass (leste).
“Depende das condições climáticas. Na primavera, o solo fica muito húmido. Somente veículos sobre lagartas podem ser usados. Acho que veremos [a contraofensiva] em abril-maio”, disse Oleksii Reznikov, em declarações a jornalistas estónios.
Há poucos dias, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, garantiu que a contraofensiva não será possível até que Kiev receba as armas e munições necessárias para não enviar os soldados para uma morte certa.
Reznikov explicou que o Estado-Maior espera o “momento certo” e que o contra-ataque vai decorrer em vários setores da frente, sem especificar.
“Tenho certeza de que continuaremos a libertar os territórios ocupados, como já fizemos em Kiev, Chernigiv, Sumi, Kharkiv e Kherson”, afirmou.
O ministro, que previu “mudanças muito positivas para a Ucrânia” este ano, embarcou hoje num dos tanques Marder fornecidos pela Alemanha, que também despachou o primeiro lote de 18 Leopard 2 na segunda-feira.
Na terça-feira foi a vez dos britânicos Challengers e hoje a ministra da Defesa espanhola, Margarita Robles, anunciou que Madrid vai enviar seis Leopard 2 para Kiev assim que estiverem reparados.
Sobre as promessas europeias de um milhão de munições, Reznikov admitiu que o exército ucraniano precisa de mais para recuperar territórios, embora tenha especificado que as forças de Kiev gastam entre 4.000 e 7.000 munições por dia, enquanto as de Moscovo usam cerca de 20.000.
Na frente leste, após algumas semanas de impasse, os mercenários do Grupo Wagner parecem intensificar novamente as suas operações de assalto ao reduto de Bakhmut, na região de Donetsk.
Segundo o norte-americano Instituto de Estudos da Guerra (ISW), os efetivos do Grupo Wagner podem ter tomado o complexo metalúrgico de Azom, cujos túneis serviram de trincheira para os soldados ucranianos durante nove meses, controlando assim 65% da cidade, e agora estarão a dedicar-se a limpar a área de inimigos.
Enquanto blogues militares russos falam sobre a tomada do mercado e posições perto do Palácio da Cultura no centro da cidade, a imprensa oficial indicou que a luta agora se concentra nas zonas industriais ao sul de Azom.
Apesar de vários aliados e analistas defenderem que as forças ucranianas deveriam abandonar Bakhmut, Zelensky recusa-se a entregar a cidade, que se tornou num símbolo da resistência à invasão russa.
Falando à imprensa norte-americana, Zelensky disse hoje que se o Presidente russo, Vladimir Putin, sentir por um momento que o poder de Kiev é fraco, ele atacará com todas as suas forças.
Na mesma linha, Reznikov garantiu que os defensores ucranianos “reduziram o potencial ofensivo russo”, o que ajuda as tropas ucranianas “a estabilizar a linha da frente e a ganhar tempo para preparar a contraofensiva”.
Por sua vez, o líder do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, voltou hoje a reconhecer o alto custo em vidas humanas do combate sangrento em Bakhmut.
“A batalha por Bakhmut praticamente destruiu o exército ucraniano e, infelizmente, deixou os Wagner bastante maltratados”, declarou.
Reznikov referiu-se igualmente às baixas nesta longa batalha: “Eles também estão cansados. Sofreram pesadas perdas, muitos mortos e feridos. Normalmente eles perdem nada menos que quinhentos soldados por dia.”
O dilema do exército ucraniano agora é o que fazer com a cidade de Avdiivka, nos arredores de Donetsk, onde as forças russas também estão a tentar cercar a cidade.
Perder Avdiivka seria um revés ainda maior do que perder a batalha para Bakhmut, pois abriria caminho para as tropas russas no centro de Donetsk, de acordo com o ISW.
A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro do ano passado, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
INTERNACIONAL
COVID-19 TERÁ PROVOCADO 700 MIL MORTES NO BRASIL
O Brasil ultrapassou 700.000 mortes associadas à covid-19 desde que a pandemia de coronavírus surgiu no país em 2020, informaram hoje fontes oficiais.

O Brasil ultrapassou 700.000 mortes associadas à covid-19 desde que a pandemia de coronavírus surgiu no país em 2020, informaram hoje fontes oficiais.
Os números colocam o Brasil como o país com o segundo maior número de mortes associadas à covid-19 no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos (1,1 milhões), de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS).
As autoridades brasileiras comunicaram 322 mortes na última semana e o total ascende agora a 700.239 mortes relacionadas com a doença, segundo dados do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), um organismo composto por funcionários de saúde dos 27 estados brasileiros.
O número de casos comunicados oficialmente é de 37,2 milhões, embora este número já não seja um indicador fiável porque os testes de autodiagnóstico estão disponíveis nas farmácias desde o ano passado.
Além disso, os doentes com doenças mais leves não são agora sequer testados.
O Brasil registou a sua primeira morte relacionada com a covid-19 em 12 de março de 2020, um ano em que morreram 195.725 pessoas no país.
O ano de 2021 foi o pior da pandemia, com 423.349 mortes. Em 2022, com a vacinação já numa fase avançada, caiu para 74.779, enquanto que em 2023, segundo a Conass, foram registadas 6.386 mortes.
A gestão da pandemia do coronavírus no Brasil foi marcada pela negação do Governo do anterior presidente brasileiro Jair Bolsonaro após perder as eleições para o atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva.
Desde o início, Bolsonaro minimizou a gravidade do vírus, criticou a imposição de medidas de isolamento, rejeitou o uso de máscaras, promoveu medicamentos de eficácia duvidosa contra a covid-19 e semeou suspeitas infundadas sobre a eficácia das vacinas.
Com a chegada de Lula da Silva ao poder em 01 de Janeiro, o novo Governo apelou à população para tomarem as doses de reforço, especialmente entre as crianças, cuja taxa de vacinação permanece baixa.
Segundo dados oficiais, 80,6% dos 213 milhões de pessoas do Brasil estão totalmente imunizadas (duas doses ou doses únicas), enquanto apenas 50,5% tiveram um reforço.
Atualmente, os estados brasileiros oferecem a possibilidade de tomar a vacina bivalente da Pfizer, desenvolvida com base nas novas variantes do vírus que surgiram nos últimos três anos.
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