Ligue-se a nós

NACIONAL

JERÓNIMO QUER PRR A FINANCIAR PRODUÇÃO NACIONAL PARA REDUZIR IMPORTAÇÕES

O secretário-geral do PCP defendeu hoje que os fundos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) devem servir para substituir as importações por produção nacional e não agravar a dependência externa ou alimentar especuladores.

Online há

em

O secretário-geral do PCP defendeu hoje que os fundos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) devem servir para substituir as importações por produção nacional e não agravar a dependência externa ou alimentar especuladores.

“Para o PCP é evidente que que os fundos públicos devem servir para apoiar o investimento público e que este deve satisfazer necessidades públicas e não servir para alimentar especuladores e pagar dividendos aos acionistas dos grupos económicos”, afirmou Jerónimo de Sousa durante a apresentação do candidato da CDU à Câmara de Évora.

Segundo o líder dos comunistas, o que “o que mais se ouve” quando se fala da “tal bazuca dos milhões” é “o grande capital transnacional e nacional a reivindicar o autoproclamado direito de gastar esse dinheiro”, correndo “riscos” e investindo em “tecnologias inovadoras”, mas com a condição de o fazerem “com o dinheiro do povo português”.

“É preciso que esses recursos estejam associados ao desenvolvimento do aparelho produtivo e à substituição de importações por produção nacional, em vez de se destinarem ao agravamento da nossa dependência externa e ao financiamento das multinacionais”, defendeu.

Nesse sentido, frisou que “é fundamental que os fundos comunitários não sejam simplesmente gastos a ir às compras de bens ou serviços”, devendo antes ser aplicados “numa política integrada que contribua para a reconstrução do aparelho produtivo nacional, anime o conjunto da economia e aumente a criação de riqueza” no país.

O líder do PCP criticou ainda as “imposições que, em nome do mercado único e da livre concorrência, nos querem continuar a obrigar a comprar ao estrangeiro o que o país precisa”, dando como exemplos “os comboios que poderiam ser produzidos em Portugal”, bem como “os barcos, os equipamentos informáticos, equipamentos médicos e por aí fora”.

“O que estamos aqui a dizer é que uma parte importante dos recursos do PRR se vão destinar a financiar os setores produtivos de países como a Alemanha, a França, ou mesmo a Espanha”, acusou o secretário-geral dos comunistas.

Antes, e aproveitando o facto de discursar em Évora, no ‘coração’ do Alentejo, Jerónimo de Sousa aproveitou para reforçar a importância do poder local no projeto dos comunistas, uma “questão tão mais importante quando se mantêm presentes, a partir do PS, e com a ativa cumplicidade de PSD e CDS, orientações para o diminuir”.

Jerónimo frisou que “não é sério” falar de “descentralização quando se persiste em negar a regionalização”, de “proximidade quando se recusa a reposição das freguesias extintas pela troika”, ou os “artifícios de mera propaganda eleitoral” do Governo com “anúncios de investimentos tantas vezes divulgados quantas vezes ignorados”.

“Que melhor exemplo que não o do Hospital Central do Alentejo, que passados seis meses de mais um anúncio feito pelo primeiro-ministro, aqui em Évora, sobre o início das obras, e nem as [primeiras] pedras sucessivamente colocadas lá estão”, apontou.

O secretário-geral do Partido Comunista Português discursou no centro histórico da cidade, em frente ao Teatro Garcia de Resende, a pretexto da recandidatura de Carlos Pinto de Sá a um terceiro mandato nas próximas eleições autárquicas.

O ato eleitoral, previsto para outubro, constitui, segundo Jerónimo de Sousa, “uma batalha política de grande importância” pelo que pode contribuir para “dar força à luta” que o partido trava “no plano nacional” em defesa da “melhoria das condições de vida de povo e pela solução dos grandes problemas do país”.

NACIONAL

TRANSPLANTE PULMONAR JÁ SALVOU A VIDA A 400 PACIENTES EM PORTUGAL

Os novos pulmões de Paulo Fradão foram transplantados há sete anos no Hospital Santa Marta, dando-lhe “uma segunda vida”, tal como aos 400 doentes que, desde 2001, foram submetidos a esta intervenção que os livrou da morte iminente.

Online há

em

Os novos pulmões de Paulo Fradão foram transplantados há sete anos no Hospital Santa Marta, dando-lhe “uma segunda vida”, tal como aos 400 doentes que, desde 2001, foram submetidos a esta intervenção que os livrou da morte iminente.

“Eu tive o privilégio de ter uma segunda vida. Acho que pouca gente tem o privilégio de poder dizer isso, mas eu digo”, afirmou orgulhoso à agência Lusa no dia em que a Unidade Local de Saúde São José — Hospital Santa Marta assinala numa cerimónia, em Lisboa, os 400 transplantes pulmonares em Portugal.

Aos 37 anos, Paulo Fradão foi diagnosticado com doença pulmonar obstrutiva crónica e bronquiectasia (uma dilatação anormal e irreversível dos brônquios) que o levaram em 1998 a uma consulta no Hospital Egas Moniz, onde a médica lhe disse que o seu problema só se resolveria com um transplante dos dois pulmões.

Na altura, a maior parte dos transplantes eram feitos na Galiza, em Espanha. Paulo foi fazendo fisioterapia, esteve algumas vezes internado, até que, em 2005, a doença agravou-se de “uma forma brutal” e passou a usar oxigénio 24 horas por dia.

“De consulta em consulta, de infeção em infeção”, foi conseguindo manter-se e ao fim de 12 anos a usar oxigénio a pneumologista que o acompanhava disse-lhe que era “a altura ideal” para o propor para transplante.

“Disse-me que já se faziam em Portugal com algum sucesso no Hospital de Santa Marta”, a única instituição que realiza transplante pulmonar em Portugal.

Esteve três anos em lista de espera, sendo que no segundo ano, mais precisamente no dia 30 de agosto de 2016, recebeu uma chamada da mulher a dizer: “Ligaram do Santa Marta e acho que têm os pulmões para ti”.

“Fiquei muito nervoso porque tinha muita ansiedade, muito medo de ser transplantado”, o que acabou por não acontecer naquele dia porque tinha estado “numa patuscada” e exagerou “um bocadinho mais na cerveja”.

O transplante dos dois pulmões acabou por acontecer no ano seguinte, no dia 31 de maio, com Paulo já mentalizado que teria de “enfrentar o transplante”.

Paulo Fradão disse que está reformado, mas tem “uma vida superativa: Brinco, faço natação, faço caminhadas diariamente, menos ao domingo, desde o dia em que tive alta do hospital”.

O coordenador da Unidade de Cirurgia Torácica do Hospital de Santa Marta, Paulo Calvinho, disse à Lusa que os 400 transplantes pulmonares realizados em Portugal representam “a maturidade de um programa e a maturidade de uma prática”.

“Não estamos a comemorar os 400 [transplantes], estamos a comemorar na realidade toda uma história”, disse o cirurgião torácico que, juntamente com a pneumologista Luísa Semedo, dirige a Unidade de Transplantação Pulmonar.

Paulo Calvinho recordou que o primeiro transplante cardiopulmonar foi realizado em Portugal, em 1991, pelo médico Rui Bento. Houve depois um interregno e, em 2001, o médico Henrique Vaz velho fez o primeiro transplante pulmonar.

Em 2007, o cirurgião cardiotorácico José Fragata e o especialista Fernando Martelo reorganizaram o programa de transplante pulmonar no sentido de dar-lhe “a consistência e a profissionalização que é necessário num programa desta exigência”.

Segundo Paulo Calvinho, foi a partir desta data que “o programa tem vindo a crescer de forma sistemática e consistente”, estando o centro a fazer neste momento cerca de 40 transplantes por ano, atingindo o máximo em 2023, com 44 transplantes.

Entre os 400 doentes transplantados, em que o mais novo tinha 13 anos e o mais velho 70 anos, estão três casos de pacientes que não tinham histórico de doença pulmonar, mas que a covid-19 lhes estragou os pulmões e tiveram que fazer transplante, disse o especialista.

LER MAIS

NACIONAL

LIGA DOS BOMBEIROS EXIGE CRIAÇÃO DE CARREIRA PARA OS “VOLUNTÁRIOS”

A Liga dos Bombeiros Portugueses alertou hoje, quando se comemora 120 anos do associativismo neste setor, que é indispensável criar uma carreira para os bombeiros, sublinhando ser uma “gravíssima lacuna que se regista há mais de 17 anos”.

Online há

em

A Liga dos Bombeiros Portugueses alertou hoje, quando se comemora 120 anos do associativismo neste setor, que é indispensável criar uma carreira para os bombeiros, sublinhando ser uma “gravíssima lacuna que se regista há mais de 17 anos”.

“A Liga faz 120 anos de associativismo. Vamos utilizar essa data para chamar a atenção de todos os políticos do país para a absoluta indispensabilidade de criar uma carreira e um estatuto remuneratório para os bombeiros (…) que têm um contrato de trabalho e que, até hoje, não foi possível realizar, apesar de, desde 2007, haver uma intenção de uma lei”, adiantou à agência Lusa o presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP), António Nunes.

No dia 17 de abril de 1904 foi fundada a primeira Federação dos Bombeiros por um grupo de comandantes de bombeiros de várias zonas do país, que deu origem mais tarde à Liga dos Bombeiros Portugueses.

Hoje, a LBP pretende “chamar a atenção” junto do Governo e dos municípios, solicitando a publicação de um “instrumento legal” que permita aos bombeiros terem a “dignidade que qualquer trabalhador deve ter”.

António Nunes afirmou que “a não existência de carreiras faz com que não haja retenção” de bombeiros.

“Se há uma empresa ou se há um serviço que procura uma mão-de-obra que pague mais, naturalmente que os bombeiros ficarão voluntários, mas não assegurarão o serviço diurno, que é aquilo que nos interessa”, realçou o dirigente, ressalvando que as missões de socorro, como o transporte diário de doentes, podem ficar comprometidas.

Pedindo brevidade e ponderação, o presidente da LBP avisou que o “melhor é resolver já os assuntos”, pois “pode haver um momento em que alguém há de tomar atitudes mais drásticas que obrigam a resolver”.

“Sempre foi assim. Quando existe um problema, não vale a pena pensar que esse problema desaparece. Se esse problema não existe, ou quando existe, mais cedo ou mais tarde, ele vai estar em cima da mesa. E, neste momento, os bombeiros começam a ficar saturados. E, portanto, é melhor que antecipadamente se consiga resolver esse problema antes que haja um problema maior”, informou.

No entanto, António Nunes disse estar convencido de que haverá um diálogo com a LBP “por forma a encontrar um mecanismo que satisfaça os bombeiros”, referindo que já foi pedida uma reunião com o Governo, mas ainda não obteve resposta.

“É normal que seja necessário mais algum tempo. Nós daremos mais algum tempo e depois logo veremos. (…) A partir de agora, toda a gente sabe do problema. Portanto, em conjunto, temos a obrigação de o resolver”, vincou.

O presidente da LBP acrescentou que “serão tomadas medidas”, se não houver resposta “daqui a 15 dias ou três semanas”.

As comemorações do 120.º aniversário da fundação da Federação dos Bombeiros Portugueses vão ser presididas pela ministra da Administração Interna, Margarida Blasco, pelas 15:45, na sede da LBP, em Lisboa.

LER MAIS
RÁDIO ONLINE
ASSOCIAÇÃO SALVADOR, HÁ 20 ANOS A TIRAR SONHOS DO PAPEL

LINHA CANCRO
DESPORTO DIRETO
A RÁDIO QUE MARCA GOLOS
PORTO X VIZELA




A RÁDIO QUE MARCA GOLOS
AROUCA X SPORTING




A RÁDIO QUE MARCA GOLOS
PORTO X BENFICA




RÁDIO REGIONAL NACIONAL: SD | HD



RÁDIO REGIONAL VILA REAL


RÁDIO REGIONAL CHAVES


RÁDIO REGIONAL BRAGANÇA


RÁDIO REGIONAL MIRANDELA


MUSICBOX

WEBRADIO 100% PORTUGAL


WEBRADIO 100% POPULAR


WEBRADIO 100% BRASIL


WEBRADIO 100% ROCK


WEBRADIO 100% OLDIES


WEBRADIO 100% LOVE SONGS


WEBRADIO 100% INSPIRATION


WEBRADIO 100% DANCE

KEYWORDS

FABIO NEURAL @ ENCODING


ASSOCIAÇÃO SALVADOR, HÁ 20 ANOS A TIRAR SONHOS DO PAPEL
NARCÓTICOS ANÓNIMOS
PAGAMENTO PONTUAL


MAIS LIDAS