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LEIRIA: INCÊNDIOS JÁ TERÃO CAUSADO 8,7 MILHÕES DE PREJUÍZOS SEGUNDO A AUTARQUIA

A Câmara de Leiria estimou hoje em 8,7 milhões de euros os prejuízos na floresta e agricultura decorrentes dos incêndios que atingiram o concelho este mês, anunciou o vereador da Proteção Civil, Luís Lopes.

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A Câmara de Leiria estimou hoje em 8,7 milhões de euros os prejuízos na floresta e agricultura decorrentes dos incêndios que atingiram o concelho este mês, anunciou o vereador da Proteção Civil, Luís Lopes.

Num balanço efetuado na reunião do executivo municipal, Luís Lopes explicou que no incêndio que deflagrou em Palmeiria, na Caranguejeira, há perdas na floresta e agricultura na ordem dos 8,2 milhões de euros, “uma estimativa”.

Neste fogo, foram retiradas dos seus locais de residência, sobretudo de lares, 87 pessoas, tendo sido assistidas nove e havendo ainda registo de seis feridos ligeiros (um dos quais transferido para a unidade de queimados de um hospital de Coimbra).

Luís Lopes, eleito pelo PS, adiantou que arderam 3.767 hectares, a uma velocidade de 1.533 metros por hora (nas três primeiras horas do incêndio).

A velocidade do fogo, de acordo com o autarca, aumentou a dificuldade para a sua supressão.

“A cada hora, arderam 243 hectares”, apontou, enumerando danos em duas habitações de segunda habitação, uma habitação devoluta e anexos de residências.

Comparando com um incêndio na mesma zona em 2005, o vereador referiu que então a área ardida ocorreu em três dias, quando no fogo deste mês demorou “seis horas”, situação que atribuiu à seca, à severidade meteorológica e ainda às alterações climáticas.

Quanto ao incêndio de Milagres, que obrigou à retirada de suas casas de um total de 17 pessoas, arderam 185 hectares, sendo que as perdas na floresta e agricultura somam perto de 472 mil euros.

O vereador adiantou que, dos 9.700 edifícios existentes na zona destes incêndios, “os danos são inferiores a 1% do edificado que existe neste território”.

Luis Lopes disse não acreditar na questão da sorte no que respeita às consequências destes incêndios, destacando a importância da existência das faixas de gestão de combustível.

“O facto de as faixas existirem não impede a área ardida, mas o número de habitações com danos foi muito inferior” e permitiu a retirada de pessoas “de forma segura”, declarou.

A oposição, pelo vereador Álvaro Madureira (PSD), manifestou solidariedade às pessoas, empresas e entidades atingidas pelos incêndios, e lamentou os danos que ocorreram.

Reconhecendo que os incêndios foram combatidos com “alma e destreza”, Álvaro Madureira alertou para a necessidade de se reforçarem as equipas de vigilância “dotadas com meios humanos e materiais, para fazer face a possíveis focos que possam surgir nos próximos tempos”.

Os incêndios no concelho de Leiria, que começaram no dia 12 na Caranguejeira, atingiram também as uniões de freguesias de Colmeias e Memória, e Souto da Carpalhosa e Ortigosa, além de Milagres e Boa Vista. Foram considerados extintos no dia 14.

Ainda na reunião do executivo, a maioria socialista aprovou uma proposta apresentada pelo presidente da Câmara, Gonçalo Lopes, que passa pela atribuição por parte dos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento (SMAS) de Leiria de um desconto comercial aos clientes das áreas afetadas pelos incêndios, equivalente ao valor de 10 metros cúbicos de água, assim como aos valores de saneamento e de resíduos urbanos indexados.

Gonçalo Lopes justificou a proposta com o facto de “nos trabalhos de combate, consolidação e rescaldo aos incêndios deflagrados no concelho de Leiria, nomeadamente nas freguesias de Maceira, Caranguejeira, Milagres, e União de Freguesias de Colmeias e Memória e União de Freguesias de Santa Eufémia e Boa Vista, muitos habitantes recorreram ao uso de água proveniente da rede pública de abastecimento”.

“Desta medida poderão beneficiar cerca de 4.000 clientes, sendo que os clientes com serviço de água e saneamento beneficiarão de um desconto de 17 euros e os clientes apenas com serviço de água beneficiarão de um desconto de nove euros”, de acordo com esta proposta, prevendo-se que “esta medida se traduza num impacto direto nos resultados dos SMAS de Leiria em cerca de 68.000 euros”.

O presidente da Câmara frisou que “esta situação tem cariz perfeitamente excecional e depende da verificação cumulativa de vários aspetos, a começar pelo requerimento do cliente junto dos SMAS de Leiria, seguido da confirmação do local de consumo em zona afetada, segundo a indicação do Serviço Municipal de Proteção Civil, culminando com a aferição do desconto a atribuir”.

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LISBOA: AUTARQUIA “PREOCUPADA” COM O AUMENTO DE SEM-ABRIGO EM ARROIOS

A Câmara de Lisboa aprovou esta quarta-feira um voto de preocupação sobre o aumento de pessoas em situação de sem-abrigo no largo da Igreja dos Anjos, em Arroios, e sobre os obstáculos que enfrentam para a regularização em Portugal.

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A Câmara de Lisboa aprovou esta quarta-feira um voto de preocupação sobre o aumento de pessoas em situação de sem-abrigo no largo da Igreja dos Anjos, em Arroios, e sobre os obstáculos que enfrentam para a regularização em Portugal.

Em reunião pública do executivo municipal, o voto foi apresentado pela vereadora do Bloco de Esquerda (BE), Beatriz Gomes Dias, e foi aprovado por unanimidade.

Entre as pessoas em situação de sem-abrigo a pernoitar no largo da Igreja dos Anjos, a vereadora do BE destacou a existência de 30 migrantes timorenses, lembrando a proposta que apresentou e que foi aprovada para a criação de um projeto municipal de acolhimento de emergência de cidadãos timorenses, através de uma resposta nas áreas de habitação, trabalho, saúde e educação.

Apresentada há mais de um ano, essa proposta foi aprovada em fevereiro, com sete votos contra da liderança PSD/CDS-PP e 10 votos a favor, nomeadamente três do PS, dois do PCP, três do Cidadãos Por Lisboa (eleitos pela coligação PS/Livre), um do Livre e um do BE.

Nessa altura, a vereadora dos Direitos Humanos e Sociais, Sofia Athayde (CDS-PP), justificou o voto contra a proposta do BE com o apoio dado pelo município aos cidadãos timorenses através do centro de acolhimento de emergência na freguesia lisboeta de Campolide, criado em março de 2022 para acolher refugiados ucranianos e que encerrou em 30 setembro de 2023.

Sofia Athayde disse que foram apoiadas “172 pessoas” no centro de acolhimento de emergência de Campolide, foi feito um ponto de situação passado três meses e foi registado “97% de sucesso de automatizados”, referindo que as equipas estão a acompanhar 15 cidadãos timorenses que estão a pernoitar na Praça da Figueira e nove na Praça do Martim Moniz, no sentido de os integrar.

No voto de preocupação apresentado esta quarta-feira, o BE reforçou que “continua válida” a proposta de criação de um projeto municipal de acolhimento de emergência “ITA HOTU HAMUTUK – todos juntos”, para apoio e acompanhamento das pessoas timorenses que chegaram nos últimos meses à cidade de Lisboa, através da disponibilização de condições de habitação, trabalho, saúde e educação.

Além disso, o voto alerta para obstáculos que os cidadãos estrangeiros enfrentam para a regularização em Portugal, inclusive devido à decisão da Junta de Freguesia de Arroios de exigir um título de autorização de residência válido (arrendamento ou compra de casa) para emitir atestados de residência.

No âmbito da votação, o vereador do PCP João Ferreira disse que à câmara se pede mais do que manifestar preocupação e defendeu que esta situação “carece de uma intervenção social”, pelo que o município deve intervir “o mais rapidamente possível”.

Acompanhando a preocupação, o presidente da câmara, Carlos Moedas (PSD), deixou um voto de louvor ao trabalho que está a ser feito todos os dias na resposta às pessoas em situação de sem-abrigo, sublinhando que “a preocupação é de todos”.

A vereadora do BE reforçou que a câmara tem de concretizar a proposta de criação de um programa municipal para dar resposta às “pessoas timorenses que se encontravam em situação de sem-abrigo em outubro de 2022 e que continuam a encontrar-se em situação de sem-abrigo agora em março de 2024”.

Atualmente, o executivo da Câmara de Lisboa, que é composto por 17 membros, integra sete eleitos da coligação “Novos Tempos” (PSD/CDS-PP/MPT/PPM/Aliança) — que são os únicos com pelouros atribuídos e que governam sem maioria absoluta —, três do PS, dois do PCP, três do Cidadãos Por Lisboa (eleitos pela coligação PS/Livre), um do Livre e um do BE.

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REGIÃO OESTE INTEGRADA NA REDE MUNDIAL DE GEOPARQUES DA UNESCO

A região Oeste é um dos 18 novos sítios mundiais que passaram a integrar a Rede Mundial de Geoparques da UNESCO, confirmou esta quarta-feira a organização.

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A região Oeste é um dos 18 novos sítios mundiais que passaram a integrar a Rede Mundial de Geoparques da UNESCO, confirmou esta quarta-feira a organização.

O Geoparque Oeste passa a ser o sexto em Portugal e um dos 213 em todo o mundo.

Em comunicado, a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO, na sigla em inglês) destaca a costa marítima da região Oeste, com 15 quilómetros de praias, arribas compostas por camadas geológicas com 230 milhões de anos e as tradições ligadas à pesca.

A UNESCO faz ainda referência ao património paleontológico, com mais de 180 jazidas, nas quais foram descobertas 12 espécies e dois dos 12 ninhos fossilizados com embriões de dinossauro existentes em todo o mundo.

“É a primeira pedra de um legado para as futuras gerações, pois passarão a olhar para o seu património natural e local como algo de excecional e único,” afirma João Serra, representante do município da Lourinhã na direção da associação, citado numa nota de imprensa da Associação Geoparque Oeste.

Também citado na nota, o coordenador executivo do Geoparque Oeste, Miguel Reis Silva, sublinha que a candidatura faz parte da estratégia de desenvolvimento regional alicerçada na geologia, na biodiversidade, na história, na preservação e promoção das tradições e dos costumes que constituem a identidade da região.

A UNESCO designou esta quarta-feira 18 novos geoparques localizados no Brasil, China, Croácia, Dinamarca, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Polónia, Portugal e Espanha, entre os quais o Geoparque Oeste.

O Geoparque Oeste é gerido pela AGEO — Associação Geoparque Oeste, constituída em 2018 pelos municípios do Bombarral, Cadaval, Caldas da Rainha, Lourinhã, Peniche e Torres Vedras.

Em 2020, a equipa técnica iniciou a investigação de sítios, atividades e programas turísticos que fundamentaram a candidatura apresentada formalmente em 2022 à Rede Mundial de Geoparques.

Além do Geoparque, o Oeste possui outras chancelas da UNESCO: as Berlengas — Reserva da Biosfera, Caldas da Rainha — Cidade Criativa do Artesanato e Artes Populares, o Mosteiro de Alcobaça – Património Mundial da UNESCO e Óbidos Cidade Criativa da Literatura.

A região Oeste integra os concelhos de Alcobaça, Nazaré, Caldas da Rainha, Óbidos, Peniche, Bombarral (distrito de Leiria), Lourinhã, Cadaval, Torres Vedras, Sobral de Monte Agraço, Alenquer e Arruda dos Vinhos (distrito de Lisboa).

A Rede de Geoparques Mundiais da Unesco foi criada em 2004 e conta atualmente com 213 geoparques distribuídos por 48 países do mundo.

Em Portugal, o Oeste junta-se a mais cinco geoparques: Naturtejo, Arouca, Açores, Terras de Cavaleiros e Serra da Estrela.

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