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LEIRIA: MATA NACIONAL RECEBE INVESTIMENTO DE 800 MIL EUROS

O Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) anunciou hoje estar a efetuar trabalhos de 800 mil euros para melhorar a visitação e restaurar habitats na Mata Nacional de Leiria, grande parte destruída nos incêndios de 2017.

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O Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) anunciou hoje estar a efetuar trabalhos de 800 mil euros para melhorar a visitação e restaurar habitats na Mata Nacional de Leiria, grande parte destruída nos incêndios de 2017.

“Por um lado, procede-se à requalificação de parte do traçado da rede viária desta Mata Nacional, num montante a rondar os 500 mil euros”, explicou a nota.

Os trabalhos de conservação e reabilitação dos pavimentos começaram em 02 de novembro, “incidindo na estrada florestal do aceiro N (partindo do Bairro de Pedreanes)”, e no troço “da estrada florestal de ligação da ER [estrada regional] 242-2 ao parque do Tremelgo”.

Estas obras têm a duração prevista de dois meses.

“Simultaneamente, iniciaram-se também os trabalhos que visam proceder à requalificação e instalação das zonas de lazer e fruição, inseridas na Mata Nacional, de modo a beneficiar os seus habituais e potenciais utilizadores, obra orçamentada em cerca de 300 mil euros”, adiantou o ICNF.

Segundo o instituto, “a intervenção contempla, entre outras medidas, a recuperação do mobiliário urbano existente, a instalação de novos conjuntos de mesas, equipamentos lúdicos vários e placas informativas, bem como as podas sanitárias e de segurança do arvoredo existente”.

“Em paralelo, vão decorrer, ainda, trabalhos de requalificação de alguns troços e infraestruturas existentes na estrada e parques da ribeira de Moel, assim como da recuperação da casa do posto de vigia da Crastinha, situado no talhão 106 do Pinhal do Rei, na freguesia de Vieira de Leiria”, acrescentou.

O ICNF informou que este investimento, com o apoio do Fundo Ambiental, é “em complemento aos dois ciclos de investimento em curso, visando a recuperação” desta mata.

A Mata Nacional de Leiria, que ocupa dois terços do concelho da Marinha Grande, tem 11.020 hectares. Nos incêndios de outubro de 2017, 86% da sua área ardeu, de acordo com o ‘site’ https://mnleiria.icnf.pt/.

Já a tempestade Leslie, em outubro do ano seguinte, afetou 1.137 hectares desta mata, também conhecida como Pinhal do Rei ou Pinhal de Leiria.

Ainda segundo este sítio na internet, “depois destas catástrofes, o ICNF tem vindo a intervir ativa e sistematicamente na recuperação das áreas ardidas, na reabilitação dos espaços afetados pela tempestade Leslie e na defesa e salvaguarda dos povoamentos florestais remanescentes”.

Ao nível da exploração florestal, a ação imediata centrou-se na avaliação e alienação do material lenhoso existente na Mata Nacional de Leiria.

Dados de hoje indicam que a área explorada na sequência dos incêndios é de 7.594 hectares, onde foram alienados quase dois milhões de árvores (volume total de 714.785 metros cúbicos), representando uma receita total na ordem dos 17,1 milhões de euros.

Já “o plano de recuperação em execução incorpora as orientações estabelecidas no Relatório para a Recuperação das Mata Nacionais e Perímetros Florestais da Região Centro, da responsabilidade da Comissão Científica constituída expressamente para esse efeito”.

“As intervenções realizadas e programadas no período 2018-2024 incidem sobre a quase totalidade da área da mata, com efeitos na área ardida e, igualmente, na área não ardida”, lê-se no ‘site’.

O investimento executado na área que ardeu em 2017 é de 2,2 milhões de euros e em contratação encontram-se em 5,7 milhões de euros. O investimento em área não ardida é de 368 mil euros, estando em contratação quase 900 mil euros.

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LISBOA: AUTARQUIA “PREOCUPADA” COM O AUMENTO DE SEM-ABRIGO EM ARROIOS

A Câmara de Lisboa aprovou esta quarta-feira um voto de preocupação sobre o aumento de pessoas em situação de sem-abrigo no largo da Igreja dos Anjos, em Arroios, e sobre os obstáculos que enfrentam para a regularização em Portugal.

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A Câmara de Lisboa aprovou esta quarta-feira um voto de preocupação sobre o aumento de pessoas em situação de sem-abrigo no largo da Igreja dos Anjos, em Arroios, e sobre os obstáculos que enfrentam para a regularização em Portugal.

Em reunião pública do executivo municipal, o voto foi apresentado pela vereadora do Bloco de Esquerda (BE), Beatriz Gomes Dias, e foi aprovado por unanimidade.

Entre as pessoas em situação de sem-abrigo a pernoitar no largo da Igreja dos Anjos, a vereadora do BE destacou a existência de 30 migrantes timorenses, lembrando a proposta que apresentou e que foi aprovada para a criação de um projeto municipal de acolhimento de emergência de cidadãos timorenses, através de uma resposta nas áreas de habitação, trabalho, saúde e educação.

Apresentada há mais de um ano, essa proposta foi aprovada em fevereiro, com sete votos contra da liderança PSD/CDS-PP e 10 votos a favor, nomeadamente três do PS, dois do PCP, três do Cidadãos Por Lisboa (eleitos pela coligação PS/Livre), um do Livre e um do BE.

Nessa altura, a vereadora dos Direitos Humanos e Sociais, Sofia Athayde (CDS-PP), justificou o voto contra a proposta do BE com o apoio dado pelo município aos cidadãos timorenses através do centro de acolhimento de emergência na freguesia lisboeta de Campolide, criado em março de 2022 para acolher refugiados ucranianos e que encerrou em 30 setembro de 2023.

Sofia Athayde disse que foram apoiadas “172 pessoas” no centro de acolhimento de emergência de Campolide, foi feito um ponto de situação passado três meses e foi registado “97% de sucesso de automatizados”, referindo que as equipas estão a acompanhar 15 cidadãos timorenses que estão a pernoitar na Praça da Figueira e nove na Praça do Martim Moniz, no sentido de os integrar.

No voto de preocupação apresentado esta quarta-feira, o BE reforçou que “continua válida” a proposta de criação de um projeto municipal de acolhimento de emergência “ITA HOTU HAMUTUK – todos juntos”, para apoio e acompanhamento das pessoas timorenses que chegaram nos últimos meses à cidade de Lisboa, através da disponibilização de condições de habitação, trabalho, saúde e educação.

Além disso, o voto alerta para obstáculos que os cidadãos estrangeiros enfrentam para a regularização em Portugal, inclusive devido à decisão da Junta de Freguesia de Arroios de exigir um título de autorização de residência válido (arrendamento ou compra de casa) para emitir atestados de residência.

No âmbito da votação, o vereador do PCP João Ferreira disse que à câmara se pede mais do que manifestar preocupação e defendeu que esta situação “carece de uma intervenção social”, pelo que o município deve intervir “o mais rapidamente possível”.

Acompanhando a preocupação, o presidente da câmara, Carlos Moedas (PSD), deixou um voto de louvor ao trabalho que está a ser feito todos os dias na resposta às pessoas em situação de sem-abrigo, sublinhando que “a preocupação é de todos”.

A vereadora do BE reforçou que a câmara tem de concretizar a proposta de criação de um programa municipal para dar resposta às “pessoas timorenses que se encontravam em situação de sem-abrigo em outubro de 2022 e que continuam a encontrar-se em situação de sem-abrigo agora em março de 2024”.

Atualmente, o executivo da Câmara de Lisboa, que é composto por 17 membros, integra sete eleitos da coligação “Novos Tempos” (PSD/CDS-PP/MPT/PPM/Aliança) — que são os únicos com pelouros atribuídos e que governam sem maioria absoluta —, três do PS, dois do PCP, três do Cidadãos Por Lisboa (eleitos pela coligação PS/Livre), um do Livre e um do BE.

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REGIÃO OESTE INTEGRADA NA REDE MUNDIAL DE GEOPARQUES DA UNESCO

A região Oeste é um dos 18 novos sítios mundiais que passaram a integrar a Rede Mundial de Geoparques da UNESCO, confirmou esta quarta-feira a organização.

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A região Oeste é um dos 18 novos sítios mundiais que passaram a integrar a Rede Mundial de Geoparques da UNESCO, confirmou esta quarta-feira a organização.

O Geoparque Oeste passa a ser o sexto em Portugal e um dos 213 em todo o mundo.

Em comunicado, a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO, na sigla em inglês) destaca a costa marítima da região Oeste, com 15 quilómetros de praias, arribas compostas por camadas geológicas com 230 milhões de anos e as tradições ligadas à pesca.

A UNESCO faz ainda referência ao património paleontológico, com mais de 180 jazidas, nas quais foram descobertas 12 espécies e dois dos 12 ninhos fossilizados com embriões de dinossauro existentes em todo o mundo.

“É a primeira pedra de um legado para as futuras gerações, pois passarão a olhar para o seu património natural e local como algo de excecional e único,” afirma João Serra, representante do município da Lourinhã na direção da associação, citado numa nota de imprensa da Associação Geoparque Oeste.

Também citado na nota, o coordenador executivo do Geoparque Oeste, Miguel Reis Silva, sublinha que a candidatura faz parte da estratégia de desenvolvimento regional alicerçada na geologia, na biodiversidade, na história, na preservação e promoção das tradições e dos costumes que constituem a identidade da região.

A UNESCO designou esta quarta-feira 18 novos geoparques localizados no Brasil, China, Croácia, Dinamarca, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Polónia, Portugal e Espanha, entre os quais o Geoparque Oeste.

O Geoparque Oeste é gerido pela AGEO — Associação Geoparque Oeste, constituída em 2018 pelos municípios do Bombarral, Cadaval, Caldas da Rainha, Lourinhã, Peniche e Torres Vedras.

Em 2020, a equipa técnica iniciou a investigação de sítios, atividades e programas turísticos que fundamentaram a candidatura apresentada formalmente em 2022 à Rede Mundial de Geoparques.

Além do Geoparque, o Oeste possui outras chancelas da UNESCO: as Berlengas — Reserva da Biosfera, Caldas da Rainha — Cidade Criativa do Artesanato e Artes Populares, o Mosteiro de Alcobaça – Património Mundial da UNESCO e Óbidos Cidade Criativa da Literatura.

A região Oeste integra os concelhos de Alcobaça, Nazaré, Caldas da Rainha, Óbidos, Peniche, Bombarral (distrito de Leiria), Lourinhã, Cadaval, Torres Vedras, Sobral de Monte Agraço, Alenquer e Arruda dos Vinhos (distrito de Lisboa).

A Rede de Geoparques Mundiais da Unesco foi criada em 2004 e conta atualmente com 213 geoparques distribuídos por 48 países do mundo.

Em Portugal, o Oeste junta-se a mais cinco geoparques: Naturtejo, Arouca, Açores, Terras de Cavaleiros e Serra da Estrela.

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