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LIGA DOS CAMPEÕES: CONCEIÇÃO PEDE FC PORTO INTELIGENTE PARA VIRAR ‘OITAVOS’

O FC Porto tem de competir com inteligência para inverter a eliminatória diante dos italianos do Inter Milão, na terça-feira, e ‘carimbar’ os quartos de final da Liga dos Campeões de futebol, recomendou hoje o treinador Sérgio Conceição.

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O FC Porto tem de competir com inteligência para inverter a eliminatória diante dos italianos do Inter Milão, na terça-feira, e ‘carimbar’ os quartos de final da Liga dos Campeões de futebol, recomendou hoje o treinador Sérgio Conceição.

“[A paciência] será importante, mas há várias formas de ver. Não se pode esquecer que estamos a meio de um jogo e temos 90 minutos para tentar virar o resultado. Acho que temos de ser inteligentes. Se a inteligência tem a ver com uma postura mais paciente ou mais agressiva na procura rápida do resultado… qualquer uma delas pode vir a resultar, dependendo da estratégia definida”, estabeleceu o técnico, em conferência de imprensa.

Três semanas depois de terem deslizado em Milão (0-1), com um golo solitário do belga Romelu Lukaku, aos 86 minutos, os ‘dragões’ forçam o prolongamento com uma vitória tangencial em casa e seguem para o ‘top 8’ da prova se ganharem por mais de um tento.

“Sendo as mesmas equipas, claramente não vão ser jogos iguais. Dentro da estrutura do Inter, depende de quem jogar. Não sei se o Milan Skriniar joga, se o Matteo Darmian vai aparecer como lateral/ala ou central e entrar o Denzel Dumfries para a direita. Já o Robin Gosens e o Federico Dimarco são diferentes na maneira como atacam e defendem. Dois dos três avançados vão jogar de certeza. Sendo parecidos em algumas coisas, Lukaku, Edin Dzeko e Lautaro Martínez vão tendo movimentações distintas na frente”, observou.

Desvalorizando fragilidades emocionais nos ‘nerazzurri’, que perderam na sexta-feira na visita ao Spezia (2-1) e fecharam a 26.ª jornada da Liga italiana no segundo lugar, a 18 pontos de distância do líder Nápoles, Sérgio Conceição projetou uma missão complexa.

“Aquilo que vai ser esta partida depende do que fizermos ou para onde a queremos levar estrategicamente. Penso que será equilibrada, muito difícil e contra uma equipa recheada de bons jogadores, quase todos de diferentes seleções conceituadas. Temos noção das dificuldades, conhecemos o adversário e, principalmente, o que somos capazes de fazer. Dentro das nossas características, queremos ser intensos, pressionantes, agressivos e inteligentes. É preciso não esquecer que estamos a perder a meio deste jogo”, reiterou.

O FC Porto precisa de atingir a fasquia dos 100 golos ao 43.º jogo realizado em 2022/23 para almejar repetir 2018/19 e 2020/21, quando afastou nesta fase da prova os italianos da Roma e da Juventus, respetivamente, em eliminatórias decididas no prolongamento.

“Outra música para eliminar o Inter? Depende dos ouvidos [risos]. Essa analogia que fiz com as festas, naquilo que é o comportamento da equipa, é como a posse de bola. Para mim, pode ser muito bonito chegar à baliza de modo mais direto, mas, com 70 passes é mais bonito para outra pessoa. Isso dá-me alguma sonolência, sinceramente. Por aquilo que vou conhecendo dos ouvintes, neste caso os nossos adeptos, querem é ganhar. É igual para eles, como é para mim, se é com bombo, ópera, violino ou concertina”, atirou.

Em busca de uma 12.ª presença no ‘top 8’ da principal prova europeia de clubes, e oitava na ‘era Champions’ (desde 1992/93), o campeão europeu em 1986/87 e 2003/04 venceu os derradeiros quatro encontros em casa com equipas italianas para as taças europeias, apesar do maior traquejo do vencedor da competição em 1963/64, 1964/65 e 2009/10.

“Sinceramente, não ligo muito a estatísticas nem à história. É importante, mas estamos a falar de dois clubes com peso histórico muito grande. O Inter Milão ganhou a Liga dos Campeões e foi campeão mundial por três vezes e já conquistou muitos títulos em Itália, mas o que importa é amanhã [terça-feira]. Quando entram em campo, os atletas querem dar o melhor e estão focados nas suas tarefas e naquilo que preparamos”, reconheceu.

Sérgio Conceição confirmou a ausência de João Mário, que se lesionou durante o triunfo caseiro sobre o Estoril Praia (3-2), na sexta-feira, da 24.ª ronda da I Liga, acompanhando Francisco Meixedo e os brasileiros João Marcelo e Evanilson no boletim clínico do clube.

“No plano defensivo, é preciso perceber que o Inter Milão tem oito jogadores no corredor central. Temos de preparar o jogo de acordo com aquilo que somos e penso que seja o melhor para nós. Nestes jogos de grandíssimo nível, há que jogar da maneira como nos sentimos mais confortáveis, pois, se mudamos muito aqui ou acolá para nos adaptarmos ao adversário, acaba por não correr tão bem”, alertou o treinador, igualmente privado do influente Otávio, que foi expulso pela primeira vez na sua carreira no confronto em Itália.

À procura de se juntar ao Benfica nos quartos de final da Liga dos Campeões 2022/23, o FC Porto recebe o Inter Milão na terça-feira, a partir das 20:00, no Estádio do Dragão, no Porto, para a segunda mão dos ‘oitavos’, com arbitragem do polaco Szymon Marciniak.

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INTER X BENFICA: ANÁLISE DE JOSÉ AUGUSTO SANTOS

Vitória justa do Inter que na 2 ª parte foi manifestamente superior com um meio-campo muito pressionante e criativo e um ataque com muita mobilidade e velocidade. O resultado até acaba por ser bom para o Benfica atendendo ao número de oportunidades criadas pelos italianos nos segundos 45 minutos.

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Vitória justa do Inter que na 2 ª parte foi manifestamente superior com um meio-campo muito pressionante e criativo e um ataque com muita mobilidade e velocidade. O resultado até acaba por ser bom para o Benfica atendendo ao número de oportunidades criadas pelos italianos nos segundos 45 minutos.

A estratégia de Roger Schmidt, apesar de bem pensada, não resultou. Neres, Di Maria e Rafa nunca foram bem servidos, mas também na tarefa de transporte de bola através de ações individuais nunca foram bem sucedidos, por mérito da capacidade tática e física dos jogadores do Inter, mas também por estarem numa noite de total desinspiração.

A saída de Bah condicionou a estratégia benfiquista até porque Tomás Araújo é defesa central e com Bernat limitado fisicamente o Benfica também perdeu uma das suas armas nas transições que são a projeção para o ataque dos seus laterais.

Na primeira parte o Benfica até equilibrou, o ritmo e a intensidade foi baixa e não proporcionou grandes oportunidades. Faltou ligar o jogo ofensivo, as transições nunca foram utilizadas com o critério que seria necessário para ter sucesso.

Na segunda parte o Benfica teve dificuldades com a dinâmica do meio-campo do Inter, Mkhitharyan o melhor em campo, Barella, Çalhanoglu e Dimarco e não tendo bola acabou por sofrer um sufoco que só não resultou em mais golos porque o fantástico avançado Lautaro Martinez ou acertava no poste ou na barra ou era contrariado pelas excelentes intervenções de Trubin o melhor dos encarnados.

Quando era nítido que o Benfica teria de alterar e colocar em campo um ponta de lança, Petar Musa ou Arthur Cabral, que já faziam exercícios de aquecimento o Inter marcou e naturalmente geriu a vantagem com a experiência dos seus jogadores.

Poderia ter sido diferente se Petar Musa tivesse entrado com o jogo empatado, porque iria beneficiar de mais espaço na tentativa dos italianos chegarem ao golo.

É um Internazionale bem melhor do que na época passada. O mesmo conjunto de grandes jogadores, mas a formar um coletivo fortíssimo. A mesma disciplina tática na sua organização defensiva, muito boa capacidade física, automatismos bem definidos, e uma maior autoconfiança dos seus jogadores e uma ligação ao ataque com grande critério.

Foi um Benfica abaixo do que se esperava. Era provável que não fosse muitas vezes ao ataque, mas era fundamental ter outra intencionalidade quando o conseguisse, ainda por cima com jogadores fundamentais e decisivos muito desinspirados, Rafa, Di Maria e Neres, o coletivo acabou por se ressentir e dar uma imagem de debilidade que contrasta com a classe individual dos jogadores que compõe o plantel encarnado.

Excelente exibição de Trubin e João Neves e Otamendi. Na sua primeira aparição, Bernat revelou dificuldades nos duelos aéreos com Dumfries e ainda alguma falta de ritmo competitivo.

Boa arbitragem. No penalti sobre Neres teria de ser o VAR a dar indicação do toque, evidente nas imagens, de Barella em Neres.

O Benfica tem o exemplo do Porto, na edição da competição da época passada em que perdeu os 2 primeiros jogos e acabou por vencer o grupo.

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PRIMEIRA LIGA: BOAVISTA REGULARIZA SALÁRIOS EM ATRASO

A administração da Boavista SAD já regularizou os salários dos futebolistas e pagou dois dos meses de vencimentos em atraso aos funcionários do clube da I Liga, cuja indisponibilidade tinha conduzido à anulação do treino no domingo.

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A administração da Boavista SAD já regularizou os salários dos futebolistas e pagou dois dos meses de vencimentos em atraso aos funcionários do clube da I Liga, cuja indisponibilidade tinha conduzido à anulação do treino no domingo.

Fonte ligada ao processo disse hoje à agência Lusa que os ‘axadrezados’ liquidaram as verbas em causa, honrando a promessa feita aos funcionários, condição que permitiu à equipa comandada por Petit regressar com normalidade aos trabalhos na segunda-feira.

O protesto dos funcionários do Estádio do Bessa, no Porto, aconteceu no dia seguinte a uma ação semelhante efetuada pelos profissionais do departamento médico do Boavista, que originou o cancelamento do treino nas horas prévias à receção ao Famalicão (2-2).

A realização do jogo da sétima jornada poderia estar em causa, uma vez que, de acordo com o terceiro ponto do artigo 61.º do Regulamento das Competições organizadas pela Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), é obrigatória a presença de médico no banco de suplentes, situação que ficou garantida com a regularização salarial efetuada.

A administração presidida por Vítor Murta vai procurar repor a situação na íntegra o mais rapidamente possível, sendo que a inexistência de dívidas a jogadores possibilitará ao Boavista passar no controlo salarial da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP).

Em 19 de setembro, o organismo liderado por Pedro Proença comunicou que o clube do Bessa e o Länk Vilaverdense, da II Liga, haviam falhado a “obrigação de demonstrar a inexistência de dívidas salariais” em maio, junho, julho e agosto, sendo notificados para, “no prazo de 15 dias, fazerem demonstração do cumprimento salarial” daquele período.

Oficializado em 26 de setembro como reforço do QPR, do escalão secundário inglês, o defesa norte-americano Reggie Cannon rescindiu de forma unilateral com o Boavista em junho, alegando ordenados em atraso, com o processo a seguir para a FIFA e para os tribunais comuns, que irão deliberar sobre a justa causa e uma eventual indemnização.

O clube do Bessa, que esteve impedido pela FIFA de registar novos atletas na janela de transferências de verão, ocupa a quarta posição da I Liga, com 14 pontos, atrás do líder isolado Sporting, com 19, do campeão nacional Benfica, com 18, e do FC Porto, com 16.

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