REGIÕES
MADEIRA: MIGUEL ALBUQUERQUE DIZ QUE A ILHA NÃO PODE ‘ENCERRAR’ AO TURISMO
O presidente do Governo da Madeira considerou esta terça-feira que uma maior abertura ao turismo constitui um “risco”, mas a região “não pode fechar”, adiantando que ainda não está definido o regresso dos navios de cruzeiro à ilha.

O presidente do Governo da Madeira considerou esta terça-feira que uma maior abertura ao turismo constitui um “risco”, mas a região “não pode fechar”, adiantando que ainda não está definido o regresso dos navios de cruzeiro à ilha.
“A abertura ao exterior constitui um risco”, alertou Miguel Albuquerque à margem da visita que efetuou esta terça-feira à única exploração agrícola que produz lúpulo destinado à produção de cerveja artesanal no arquipélago, que atinge os 18 mil litros anuais, estando em fase de crescimento na freguesia do Monte, nos arredores do Funchal.
Afirmando que já se assiste a “uma segunda vaga da pandemia da Covid-19 na Europa”, que atinge países como Itália, França, Bélgica e Portugal, o governante madeirense destacou a eficácia da operação de rastreio implementada nos aeroportos da Madeira à chegada dos visitantes, declarando: “Não podemos fechar outra vez a Madeira”. “Estou satisfeito com os rastreios, que têm revelado uma grande eficácia no controlo à entrada e rastreio para o exterior”, vincou.
O chefe do executivo insular revelou que entre 30 e 40% dos passageiros que chegam à Madeira já trazem o teste PCR, o que “está dentro das perspetivas” do Governo Regional.
Questionado sobre o regresso dos navios de cruzeiro ao porto do Funchal, o governo madeirense estava a “pensar que as operações iam começar a realizar-se mais cedo”, tendo sido apontado inicialmente o dia 15 de setembro. Mas, complementou: “Não temos marcação” de data, porque se têm registado “desmarcações sucessivas, também devido ao recrudescimento do número de casos em todo o mundo e à própria circunstância das companhias de navegação ainda não se sentirem confortáveis para a realização de cruzeiros”. Por isso, “neste momento, ainda não se sabe quando os cruzeiros vão começar em força”, enfatizou.
Miguel Albuquerque salientou ainda que o objetivo das autoridades regionais de saúde do arquipélago é, “independentemente do que possa acontecer, tentar sempre controlar os focos de pandemia a nível local”, recordando que foi o que aconteceu com as situações que surgiram na ilha do Porto Santo e Funchal.
No Porto Santo, uma visitante que tinha um teste negativo à chegada acabou por revelar sintomas da Covid-19 e apresentou um resultado positivo quando regressou ao continente, tendo criado uma cadeia de contactos com 21 pessoas, três das quais revelaram ser casos ativos e estão em quarentena.
O governante apelou a que as pessoas “cumpram as medidas profiláticas, como o uso de máscara e de higiene, e não se juntem em grandes grupos”, como aconteceu “nas ponchas, onde a situação estava desregulada”, vincou. “Não estamos a pregar moral. Isto é para o bem de todos e estamos a trabalhar para evitar focos de pandemia local”, sublinhou.
Albuquerque destacou que, na próxima semana, começa mais um ano letivo na Madeira, o que representa o movimento de um universo de “43 mil alunos e 6.000 professores” e torna necessário a adoção de medidas.
Instado a falar sobre os ajuntamentos previstos com a realização da festa do Avante, disse que é uma evidência da “força do Partido Comunista em Portugal, que põe e dispõe, manda num país todo”, existindo a nível nacional “uma lei do funil, largo para uns e apertado para outros”.
A Madeira registou na segunda-feira três novos casos positivos de Covid-19, importados do continente e da África do Sul, perfazendo um cumulativo de 161 doentes e 43 ativos, informou o Instituto de Administração da Saúde (IASAÚDE). A região não registou qualquer óbito no âmbito da pandemia.

REGIÕES
PORTO: METRO TRANSPORTOU MAIS DE MIL MILHÕES DE PASSAGEIROS EM 21 ANOS
A Metro do Porto transportou mais de mil milhões de passageiros desde a abertura da primeira linha há 21 anos, tendo já este ano superado o “recorde anual de procura”, com mais de 72 milhões de utilizadores.

A Metro do Porto transportou mais de mil milhões de passageiros desde a abertura da primeira linha há 21 anos, tendo já este ano superado o “recorde anual de procura”, com mais de 72 milhões de utilizadores.
Num comunicado na sua página oficial, a Metro do Porto assinala os 21 anos de operação do sistema e a abertura, a 07 de dezembro de dezembro de 2002, do troço da linha Azul, que funcionava entre as estações da Trindade e do Senhor de Matosinhos.
Da abertura em 1999 do primeiro estaleiro de obra, em Campanhã, à inauguração da estação VC Fashion Outlet — Modivas, a última a ser criada em 2017, a rede estendeu-se ao longo de 67 quilómetros e 82 estações.
À linha Azul somaram-se mais cinco linhas (linha Vermelha, Verde, Amarela, Violeta e Laranja) e ao Porto e Matosinhos, juntaram-se os municípios de Vila Nova de Gaia, Maia, Gondomar, Vila do Conde e Póvoa do Varzim.
Desde então, foram registadas 1.031 milhões de validações e percorridos mais de 133 milhões de quilómetros, o equivalente a 3.325 voltas completas ao planeta Terra.
Durante estes 21 anos, a Metro do Porto destaca também “os assinaláveis ganhos ambientais”: menos 55 mil toneladas anuais de dióxido de carbono (CO2) emitidas, mais de 200 mil metros quadrados de áreas verdes e mais de cinco mil árvores plantadas no âmbito de obras de requalificação complementares à rede.
Este ano “foi já superado o recorde anual de procura [de 2019], com mais de 72 milhões de pessoas a viajar a bordo dos veículos do metro”, revela a empresa.
“Mas se estes 21 anos nos enchem de satisfação pelos resultados averbados, é no futuro que se encontra o centro das nossas atenções”, refere a Metro do Porto, assinalando o término da empreitada de extensão da linha Amarela entre Santo Ovídio e Vila d’Este no final deste ano e a conclusão da linha Rosa em 2024.
A Metro do Porto elenca também o arranque dos trabalhos de construção da linha Rubi, que ligará a Casa da Música e Santo Ovídio e implica a construção de uma nova ponte sobre o rio Douro, e a inauguração do metroBus, entre a Boavista à Praça do Império e Rotunda da Anémona.
REGIÕES
SEIXAL: FALTA DE MÉDICOS DEIXA UNIDADE DE SAÚDE SEM ATENDIMENTO
O polo da Amora da unidade Via Verde Saúde Seixal, no distrito de Setúbal, vai estar sem atividade médica durante todo o mês de dezembro por falta de médicos, anunciou a instituição.

O polo da Amora da unidade Via Verde Saúde Seixal, no distrito de Setúbal, vai estar sem atividade médica durante todo o mês de dezembro por falta de médicos, anunciou a instituição.
“Por carência extrema de médicos durante o mês de dezembro, fomos forçados a reformular a atividade da Via Verde Saúde Seixal”, explica a coordenadora da Via Verde Saúde Seixal, Alexandra Fernandes, num comunicado divulgado no ‘site’ da unidade.
Os constrangimentos afetam dois polos: Amora e Corroios.
No polo Amora não haverá atividade médica, mantendo-se apenas as atividades de enfermagem e no polo Corroios manter-se-ão apenas as atividades de enfermagem, as vigilâncias de saúde materna e infantil e a resposta médica a situações urgentes, dentro da capacidade existente.
“Esperamos poder retomar a atividade normal durante o mês de janeiro”, adianta a coordenadora.
A Via Verde Saúde Seixal, projeto inovador que recebeu uma menção honrosa no Prémio Boas Práticas em Saúde, foi criada em 2022, serve 45 mil utentes sem médico de família e foi recentemente apontado pelo ministro da Saúde, Manuel Pizarro, como modelo a replicar.
Para a Comissão de Utentes de Saúde do Concelho do Seixal, esta situação é muito preocupante e é uma consequência da falta de atratividade do Serviço Nacional de Saúde para os jovens médicos.
Em declarações à agência Lusa, o porta-voz da comissão, José Lourenço, explicou que a unidade está a um oitavo das suas capacidades, o que torna impossível a assistência médica nos dois polos.
“Estamos preocupadíssimos”, disse, adiantando que em finais de novembro terminou o contrato dos médicos tarefeiros que prestavam serviço na unidade, ao abrigo de uma autorização especial, e entretanto não foram feitos novos contratos que precisam de autorização superior nomeadamente da Administração Regional de Saúde.
José Lourenço adiantou que este problema não se resolve com tarefeiros, mas sim com a fixação de médicos com boas condições salariais.
“Não há falta de médicos no país. O que não há é médicos no SNS porque não é atrativo. É bom que as pessoas deixem de maltratar os médicos. Era bom que entendessem que a luta dos médicos é para repor o poder de compra dos últimos 12 anos sem aumentos salariais e as condições que tinham até à altura da ‘troika'”, frisou.
A situação na Via Verde Saúde Seixal foi também denunciada pela Comissão Política de Secção do PSD Seixal, que em comunicado considera que o anuncio reveste-se de “extrema gravidade, dada a época do ano e as expectativas que foram criadas pelo Governo socialista em torno desta solução, que prometia resolver os problemas dos utentes sem médico de família”.
Para o PSD Seixal, o caso revela o estado de falência total do SNS e “coloca a nu as teses mais retrógradas e estatizantes da esquerda e da esquerda radical que, por preconceito ideológico, teimam em rejeitar a urgente e necessária concertação, entre o Estado, o setor social e o setor privado, que possa, de uma vez por todas, resolver os gravíssimos problemas de falta de meios materiais e humanos na área da saúde”.
No comunicado, o PSD Seixal afirma ter defendido uma aposta maciça nos cuidados de saúde primários, através de centros de saúde devidamente equipados, da reabertura dos Serviços de Atendimento Permanente e das urgências, e critica o executivo camarário comunista por “em vez de tomar medidas como contratar médicos” apostar “numa política de propaganda em redor de um hospital fantasma”, numa alusão ao Hospital do Seixal.
A construção do Hospital do Seixal, no distrito de Setúbal, é uma reivindicação com mais de duas décadas que já foi objeto de um protocolo entre o Estado e a Câmara Municipal do Seixal, em 2009.
Em 29 de março, numa visita ao Hospital Garcia de Orta, em Almada, o ministro da Saúde disse que o concurso para a construção do hospital de proximidade do Seixal deveria ser lançado no último trimestre deste ano ou no inicio de 2024, classificando-o como um equipamento necessário.
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