ECONOMIA & FINANÇAS
MAIORIA DOS VEÍCULOS MATRICULADOS EM 2020 É MOVIDA A GASÓLEO – ACAP
O mercado automóvel totalizou 176.992 novos veículos de janeiro a dezembro do ano passado, 78.755 dos quais movidos a gasóleo e 64.313 a gasolina, segundo dados da Associação Automóvel Portugal (ACAP), disponibilizados à Lusa.
O mercado automóvel totalizou 176.992 novos veículos de janeiro a dezembro do ano passado, 78.755 dos quais movidos a gasóleo e 64.313 a gasolina, segundo dados da Associação Automóvel Portugal (ACAP), disponibilizados à Lusa.
No acumulado dos 12 meses de 2020, foram colocados em circulação 176.992 novos veículos, um retrocesso homólogo de 33,9%.
Deste total, 74.959 correspondem a veículos ligeiros e 3.816 pesados movidos a gasóleo, perfazendo um total de 78.755 unidades.
Por sua vez, registaram-se, no período em causa, 64.313 novos veículos ligeiros a gasolina.
Já os ‘plug-in’ elétrico/gasolina representaram 9.960 veículos ligeiros e um pesado, enquanto na categoria elétrico/gasóleo ligeiros verificaram-se 1.907.
Os ligeiros híbridos/elétricos movidos a gasolina contabilizaram, por seu turno, 9.509 unidades em 2020, enquanto os a gasóleo fixaram-se em 2.402 e, no caso dos pesados, em apenas dois.
Contabilizaram-se ainda cinco ligeiros híbridos/não elétricos a gasolina/GNC (gás natural comprimido) e 1.815 a gasolina/GPL (gás de petróleo liquefeito), bem como três pesados movidos a gasóleo/GNL (gás natural liquefeito).
Em 2020, somaram-se ainda 34 ligeiros e 150 pesados movidos a GNC.
Por último, constataram-se, no período em causa, sete veículos pesados movidos GNL.
Por marca, em dezembro, no que se refere aos ligeiros a gasolina foram matriculados três da marca Alfa Romeo, cinco Aston Martin, 40 Audi, 95 BMW, 394 Citroen, um Cupra, 129 Dacia, quatro DS, dois Ferrari, 360 Fiat, 92 Ford, 15 Honda, 170 Hyundai, 94 Jeep, 129 KIA, seis Mazda, 12 Mercedes-Benz, 44 Mini, 39 Mitsubishi, 357 Nissan, 195 Opel, 637 Peugeot, 16 Porsche, 946 Renault, 479 Seat, 47 Skoda, um Suzuki, 106 Toyota, 493 Volkswagen e 35 volvo.
No que se refere aos ligeiros a gasóleo verificaram-se, em dezembro, seis da marca Alfa Romeo, 38 Audi, 230 BMW, 876 Citroen, 131 Dacia, 19 DS, 643 Fiat, 312 Ford, 74 Fuso, dois Honda, 11 Hyundai, 39 Isuzu, 128 Iveco, dois Jaguar, 50 Jeep, 16 KIA, sete Land Rover, 28 MAN, nove Mazda, 294 Mercedes-Benz, 24 Mini, 69 Mitsubishi, 151 Nissan, 453 Opel, 1.263 Peugeot, 1.676 Renault, 205 Seat, 62 Skoda, 228 Toyota, 239 Volkswagen e 25 Volvo.
Contabilizaram-se também, no mês de referência, 54 veículos ligeiros elétricos da Audi, nove BMW I, 16 Citroen, dois DS, 38 Fiat, 24 Honda, 83 Hyundai, 40 Jaguar, nove KIA, 26 Mazda e 70 Mercedes-Benz, 18 Mini, 154 Nissan, 10 Opel, 55 Peugeot, 15 Porsche, 215 Renault, 62 Smart, 271 Tesla e 42 Volkswagen.
Na categoria ligeiros ‘plug-in’ elétrico/gasolina somaram-se 107 da marca Audi, 539 BMW e um BMW I, 20 Citroen, 22 Dacia, dois Ferrari, um Ford, três Hyndai, oito Jeep, 35 KIA, 40 Land Rover, 190 Mazda, 45 Mini, 10 Mitsubishi, 14 Opel, 86 Peugeot, 38 Porsche, 101 Renault, nove Seat, 23 Skoda, três Suzuki, cinco Toyota, 62 Volkswagen e 326 Volvo.
Ainda na mesma categoria, mas considerando os elétrico/gasóleo registaram-se 364 Mercedes-Benz.
Totalizaram-se também cinco híbridos/elétricos movidos a gasolina da Audi, um BMW, 684 Fiat, 307 Ford, 19 Honda, nove Hyundai, nove Jeep, dois Land Rover, 33 Lexus, 41 Mazda, 29 Mercedes-Benz, 34 Renault, 75 Seat, 22 Suzuki, 464 Toyota, cinco Volkswagen e cinco volvo.
Já ligeiros híbridos/elétricos a gasóleo contaram-se, em dezembro, 115 da Audi, 64 BMW, 38 Ford, 29 Hyundai, 25 KIA, dois Land Rover e 52 Volvo.
Ligeiros híbridos não elétricos gasolina/GPL somaram-se 173 Dacia, um Fiat e 156 Renault.
Por último, foram matriculados em dezembro do ano passado três automóveis da marca Seat movidos a GNC.
Já no que se refere aos pesados movidos a gasóleo, em dezembro, foram colocados em circulação três Atomic, 16 DAF, um Fiat, 18 Ford, 18 Fuso, 16 Isuzu, 50 Iveco, 17 MAN, 53 Mercedes-Benz, 22 Renault, 65 Scania, dois Volkswagen e 50 da Volvo.
Ainda dentro dos pesados, mas movidos a GNC, verificaram-se 12 da Iveco e oito MAN, enquanto a GNL só foram matriculados quatro pesados da marca Scania.
ECONOMIA & FINANÇAS
S&P: LUCROS DOS BANCOS PORTUGUESES EM 2023 SUPERARAM AS SUAS EXPECTATIVAS
A agência de ‘rating’ Standard & Poor’s (S&P) disse hoje, numa nota de análise, que os lucros dos bancos portugueses em 2023 superaram as suas expectativas e melhorou a perspetiva sobre o ‘rating’ do BCP.
A agência de ‘rating’ Standard & Poor’s (S&P) disse hoje, numa nota de análise, que os lucros dos bancos portugueses em 2023 superaram as suas expectativas e melhorou a perspetiva sobre o ‘rating’ do BCP.
No início de março, a S&P melhorou a notação financeira de Portugal de ‘BBB+’ para ‘A-‘, com perspetiva positiva (o que significa que pode vir a ser melhorado a médio prazo), sendo um dos fatores indicados para a melhoria da nota de crédito de Portugal o reforço do setor bancário. Poucos dias depois, a agência melhorou o ‘rating’ do Santander Totta de BBB+ para A-, ficando o banco com a mesma notação financeira de Portugal.
Já hoje, a S&P reafirmou o ‘rating’ de BPI (BBB+) e manteve a perspetiva ‘estável’ (o que significa que a nota se irá manter) e reafirmou o ‘rating’ do Haiton bank (BB) mantendo a perspetiva ‘negativa’ (poderá reduzir a nota).
Já no BCP, manteve o ‘rating’ em ‘BBB’, mas passou a perspetiva a ‘positiva’, o que indica que deverá melhorar a notação financeira do BCP a médio prazo.
Segundo a S&P, o setor bancário português tem um balanço de menos riscos e tem apresentado rentabilidades que a surpreenderam.
“A rentabilidade dos bancos portugueses melhorou notavelmente em 2023, superando as nossas expectativas”, lê-se na nota de análise.
Por um lado, afirma que o setor privado português está menos endividado o que reduz o risco do setor bancário que tem fortalecido o seu balanço.
Os créditos problemáticos continuam a ser reduzidos (4,2% do crédito problemático face ao total em setembro passado) e os problemas em novos créditos são limitados, diz a agência. Além disso, o impacto do agravamento do custo de vida e condições de financiamento mais adversas têm para já sido negligenciáveis para os bancos portugueses. De futuro, o agravamento que poderá haver é pequeno pois estima a S&P que o crescimento da economia apoie a manutenção dos empregos, continuando os clientes a conseguir pagar os créditos.
Ainda assim, algumas das pequenas e médias empresas e famílias de mais baixos rendimentos poderão estar sob pressão, avisa.
Quanto à rentabilidade, a S&P diz que a rentabilidade dos bancos portugueses em 2023 superou mesmo as suas expectativas, com o rápido aumento das taxas de juro a aumentar significativamente a margem financeira (diferença entre juros cobrados nos créditos e pagos nos depósitos) já que a maior parte dos créditos são a taxa variável (pelo que repercutem rápido a subida das taxas de mercado).
A ajudar ainda à rentabilidade, afirma a S&P, esteve também o facto de os bancos terem conseguido conter a remuneração dos depósitos, o corte de custos feitos nos últimos anos que agora os torna eficientes e a contenção do custo do risco. Com estas melhorias, acrescenta, os bancos portugueses têm reduzido as suas diferenças face aos pares europeus.
Os bancos têm apresentado lucros recorde referentes a 2023. Os lucros agregados dos quatro maiores bancos privados somaram 3.153 milhões de euros em 2023, num aumento de 81,9% face a 2022, segundo contas da Lusa.
O Santander Totta teve lucros de 1.030 milhões de euros, o BCP lucros de 856 milhões de euros, o Novo Banco lucros de 743,1 milhões de euros e o BPI lucros de 524 milhões de euros.
A Caixa Geral de Depósitos (CGD) apresenta só na sexta-feira as contas de 2023, mas deverá ser um ano histórico já que apenas até setembro teve lucros de 987 milhões de euros.
ECONOMIA & FINANÇAS
MAIS DE CINCO MIL PESSOAS VIRAM SUBSÍDIO DE DESEMPREGO ANULADO EM 2023
O número de pessoas com subsídio de desemprego anulado por incumprimento de obrigações perante os centros de emprego caiu 7,1% em 2023 face ao ano anterior, para 5.403, segundo um relatório divulgado hoje pelo IEFP.
O número de pessoas com subsídio de desemprego anulado por incumprimento de obrigações perante os centros de emprego caiu 7,1% em 2023 face ao ano anterior, para 5.403, segundo um relatório divulgado hoje pelo IEFP.
Tendo em conta o universo de inscritos, a taxa de anulação de subsídios de desemprego fixou-se em 3,6% em 2023, inferior aos 3,8% do ano anterior, de acordo com o relatório de atividades da Comissão de Recursos do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP).
A redução das anulações ocorreu num quadro em que o número de desempregados inscritos nos centros de emprego, subiu 9% no final do ano, para 317.659 (mais 26.306 em termos homólogos).
O número médio mensal de desempregados subsidiados subiu 0,3% para 151.995, de acordo com o documento.
O principal motivo de anulações de inscrições de desempregados subsidiados foi a falta de comparência a convocatória do serviço de emprego (71%), a falta ao controlo do dever de procura ativa de emprego (11%), seguindo-se a falta de comparência nas entidades de encaminhamento (9%), recusa de emprego conveniente (3%), e desistência ou exclusão injustificada de formação profissional (2%).
A região de Lisboa foi a que registou mais anulações de subsídios de desemprego (47% do total), seguida pelo Norte (23%), Algarve (14%), Centro (11%) e Alentejo (5%).
Segundo o relatório, dos 5.403 desempregados que viram a sua inscrição anulada, houve 675 que não se conformaram e recorreram à Comissão de Recursos, tendo 276 recursos sido decididos a favor dos recorrentes.
As principais alegações apresentadas pelos recorrentes foram o não recebimento da convocatória (57,3%), doença (10,7%) e dificuldades relacionadas com a utilização do Serviço de Notificações Eletrónicas (7,9%).
“Mais do que a caracterização por idades ou habilitações literárias, a nacionalidade dos recorrentes à Comissão de Recursos permite novas leituras sobre o fenómeno do desemprego no país”, indica a comissão.
No documento, realça-se a percentagem de não nacionais entre os recorrentes em primeiro nível, de 35% e, em segundo nível, de 27%, “muitos deles com dificuldades na língua portuguesa e condicionados na integração na sociedade e cultura portuguesas, na proporção direta do afastamento da sua cultura originária”.
“Mesmo muitos dos agora cidadãos nacionais, não contabilizados nas percentagens acima, são-no por aquisição, registando também dificuldades no seu relacionamento com as instituições e inserção social e profissional”, refere a comissão.
Segundo realça, “esta nova realidade impõe novas estratégias das políticas públicas, não só no plano do emprego/formação profissional, Segurança Social, que permitam acolher e integrar, de direito e de facto, estes novos trabalhadores na sociedade portuguesa”.
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