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MANIFESTAÇÃO DOS TRABALHADORES DO “PINGO DOCE” EM LISBOA

Vários trabalhadores da cadeia de supermercados Pingo Doce protestaram esta manhã junto à sede da empresa, em Lisboa, pedindo avanços na negociação do contrato coletivo e o fim da discriminação nas tabelas salariais.

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Vários trabalhadores da cadeia de supermercados Pingo Doce protestaram esta manhã junto à sede da empresa, em Lisboa, pedindo avanços na negociação do contrato coletivo e o fim da discriminação nas tabelas salariais.

À agência Lusa, Libério Domingues, coordenador da união de sindicatos de Lisboa e da comissão executiva da CGTP, afirma que a ação pretende o “fim da discriminação salarial”.

“Esta ação de protesto tem a ver com um conjunto de reivindicações que os trabalhadores vêm colocando ao longo dos anos e que passa pela existência de discriminações ao nível das tabelas salariais, verificando-se uma situação aberrante, que é o facto de um trabalhador, com a mesma categoria profissional, ter um salário em Lisboa e [um outro trabalhador com a mesma categoria profissional] ter outro no interior. É inadmissível”, disse Libério Domingues.

O responsável sindical acusou o Pingo Doce, que preside à APED – Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição, de estar a dar “um péssimo exemplo” ao não dialogar com os trabalhadores.

“[A empresa] Tem dado um péssimo exemplo, como disse há pouco, é esta empresa que preside à associação patronal [do setor] e o exemplo que tem dado é extremamente negativo. Não há respostas às questões colocadas pelos trabalhadores, não há respostas àquilo que o sindicato tem apresentado”.

Isabel Camarinha, da direção do CESP – Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal, revelou que a ação de protesto comporta duas vertentes.

A primeira “é exigir da empresa Pingo Doce/Jerónimo Martins que responda àquilo que são as reivindicações dos trabalhadores, a outra é exigir que esta empresa, que é presidente da associação patronal – a APED -, contribua para que o contrato coletivo seja negociado”, disse a representante sindical, que lembrou que o contrato coletivo de trabalho “está em negociação há já 17 meses”.

A representante do CESP refere que o contrato é necessário porque na empresa “os trabalhadores trabalham sete dias por semana, quase todos os dias do ano, com horários penosíssimos e que todos os dias têm alterações”.

Alexandra Gonçalves, funcionária da loja do Pingo Doce na Avenida do Uruguai, em Benfica, acredita que ela e os colegas estão a ser vítimas de “assédio” por parte dos gerentes e diretores das lojas.

“Estamos a falar do assédio perante os gerentes e membros da direção das lojas, em que pedem para os trabalhadores fazerem mais horas, ou pedem para os trabalhadores fazerem serviços que não sejam dos departamentos deles”, revelou.

A funcionária, que pertence aos quadros da empresa há 16 anos, realça que se os trabalhadores recusarem “vão massacrá-los ao ponto das pessoas se despedirem e com isso eles levam a deles avante – vai havendo menos trabalhadores e vai havendo cada vez mais trabalho para os outros que lá ficam”.

Isabel Camarinha reforçou que os trabalhadores “vão continuar a lutar” pelo contrato coletivo e prometeu mais iniciativas.

“Todos os trabalhadores das empresas de distribuição têm já um pré-aviso de greve para o dia 01 de maio”, garantiu a representante do CESP, que considera “vergonhosa” a abertura dos supermercados no dia do trabalhador, uma vez que “ninguém tem uma necessidade absoluta de ir às compras no dia primeiro de maio”.

No protesto estiveram cerca de cem trabalhadores e representantes sindicais, tal como constatou a Lusa no local.

LUSA

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AÇORES: AUTARCA CONDENADO A PENA SUSPENSA E PERDA DE MANDATO (SÃO ROQUE)

O Tribunal de Ponta Delgada condenou nesta quarta-feira o presidente da Junta de São Roque a três anos e 10 meses de prisão, com pena suspensa, e perda de mandato por peculato na forma continuada e participação económica em negócio.

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O Tribunal de Ponta Delgada condenou nesta quarta-feira o presidente da Junta de São Roque a três anos e 10 meses de prisão, com pena suspensa, e perda de mandato por peculato na forma continuada e participação económica em negócio.

Pedro Moura, presidente daquela junta de freguesia do concelho de Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, nos Açores, fica com a pena suspensa sob obrigação de pagamento, no prazo de um ano, de um montante superior a 3.800 euros.

Para que a perda de mandato a que foi condenado tenha efeito, terão primeiro de ser esgotados os recursos legais e Pedro Moura revelou, após a leitura do acórdão, que vai recorrer da decisão conhecida nesta quarta-feira.

O tribunal considerou como provada a acusação do Ministério Público (MP) no âmbito da investigação, que remonta a 2015, altura em que Pedro Moura era já presidente da Junta de Freguesia de São Roque, eleito pelo PS, e deputado no parlamento açoriano.

Em causa neste processo está o alegado desvio de um montante superior a 137 mil euros das contas da Junta de Freguesia para o Clube Naval de São Roque, criado e gerido por Pedro Moura.

Segundo o MP, a Junta comprou três terrenos para a realização de obras urgentes na freguesia e os bens transitaram para o Clube Naval.

Destes terrenos, dois foram posteriormente restituídos à Junta, mas um terceiro foi vendido pelo Clube Naval por 250 mil euros para sanar parte do empréstimo.

Durante a leitura da sentença, o juiz referiu que Pedro Moura era quem geria “os destinos” da Junta de Freguesia e “os restantes elementos assinavam” e “cumpriam ordens” do autarca, enquanto “o Clube Naval era uma associação fantasma”.

“Nunca existiu nenhum protocolo com a Junta para a deliberação de aquisição destes imóveis”, disse o magistrado, na leitura do acórdão, acrescentando que Pedro Moura, enquanto titular de um cargo público, “se apropriou ilicitamente de dinheiros públicos”.

O tribunal deu como provado que Pedro Moura controlava “exclusivamente” a Junta e o Clube Naval, que “foi criado para adquirir os bens imóveis”.

Ficou ainda provado que “as faturas da água e da luz foram pagas pela Junta, mas estavam no nome do Clube Naval. Segundo o juiz, “não foi um erro, foi uma apropriação ilegítima de quantias pertencentes ao erário público”.

No entender do tribunal, Pedro Moura “agiu com dolo, atuou de forma livre, sabendo que o fazia” na qualidade de presidente de Junta de Freguesia, apropriando-se de dinheiros da Junta em benefício do Clube Naval”.

Na suspensão da pena, foi tido em conta o facto de Pedro Moura não ter antecedentes criminais, bem como a sua integração familiar e social.

Quanto ao montante superior a 137 mil euros, o juiz disse que “o Clube Naval doou à Junta os dois prédios”, pelo que esta “já foi ressarcida”.

Após a leitura da sentença, Pedro Moura disse aos jornalistas estar “insatisfeito” e que vai recorrer da decisão, reforçando que foi feita obra pública e que “no saldo das contas” a Junta saiu beneficiada.

“Nós vamos recorrer. Não estamos satisfeitos. Achamos que São Roque ficou beneficiado e era a única forma que tínhamos de fazer obra para a freguesia. Está lá: uma circular, um parque de estacionamento e uma zona balnear que é das mais concorridas da ilha”, sustentou.

Segundo o autarca, “o tribunal acaba por considerar que foram feitas obras” e “não pede a restituição do valor inicial que tinha pedido”.

“Não tirámos qualquer proveito”, sublinhou.

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MATOSINHOS: QUARTAS-FEIRAS SÃO DIAS DO “COMBOIO DE BICICLETAS”

As quartas-feiras passaram a ser dias “diferentes e fixes” para os alunos das escolas da Ermida e Padre Manuel de Castro, em Matosinhos, porque a chegada não se faz a pé ou de carro, mas num comboio de bicicletas.

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As quartas-feiras passaram a ser dias “diferentes e fixes” para os alunos das escolas da Ermida e Padre Manuel de Castro, em Matosinhos, porque a chegada não se faz a pé ou de carro, mas num comboio de bicicletas.

Eram perto das 09:00 quando, já próximo da Escola Básica da Ermida, em São Mamede de Infesta, concelho de Matosinhos, no distrito do Porto, se avistou a chegada de um comboio, não de um comboio sobre carris e movido a eletricidade, mas um comboio de 27 crianças de bicicletas acompanhadas de maquinistas, igualmente de bicicletas, que têm como função não verificar se os passageiros têm bilhete, porque é gratuito, mas se chegam à escola em segurança.

O comboio de bicicletas, projeto que está a ser implementado em Matosinhos, tem, à semelhança dos comboios tradicionais hora de saída e chegada, assim como alguns atrasos, e paragens.

Para o apanhar não é preciso ser portador de qualquer bilhete, mas sim ser criança, frequentar as escolas do concelho, ter bicicleta e capacete e, às quartas-feiras, estar na paragem indicada para não perder o comboio e, assim, chegar quando soar o toque de entrada.

Os alunos chegaram a horas, em segurança, divertidos, muito contentes e sob o olhar curioso e atento dos colegas que, já no interior da escola e encostados aos gradeamentos, atiravam um “yeah” ou um simples olá.

“Andar de bicicleta é muito fixe, gosto muito”, confessou à Lusa Leonardo Cavalcante, de 6 anos, que, juntamente com o irmão, apanhou o comboio por volta das 08:05 no qual percorreu cerca de quatro quilómetros até chegar ao destino onde estava a avó com a mochila, porque vir com ela “era pesado”.

A mãe, Laura Cavalcante, que acha este comboio uma excelente iniciativa, afirmou que andar de bicicleta é algo que toda a gente deveria fazer, porque é um excelente meio de transporte, uma boa alternativa ao carro e ótimo para o ambiente.

Com três filhos, dois dos quais já utilizadores deste comboio, Laura Cavalcante, que anda de bicicleta desde os tempos de faculdade, quer que os filhos entendam que a bicicleta é um meio de transporte e tem muitas vantagens.

E que o diga Alice Ribeiro, de 9 anos, que disse que os “carros causam poluição”, por isso, sempre que puder, vai apanhar o comboio de bicicletas.

E acrescentou: “É muito fixe e não é muito perigoso, temos só de ter cuidado a andar”.

E, por falar em cuidados, o colega, João Teixeira, também com 9 anos, enumerou-os todos: usar capacete, parar nos semáforos, não passar à frente do maquinista e dar espaço a quem vai à frente.

E, se cumprirem estes requisitos, chegam em segurança e ajudam o ambiente, comentou.

“As portas das escolas são, provavelmente nas horas de ponta, os sítios mais poluídos das cidades, devido à grande concentração de carros”, afirmou João Araújo, impulsionador deste projeto em Matosinhos e pai de um dos alunos utilizadores do comboio.

Além de ser bom para o ambiente, esta iniciativa é benéfica para as crianças, porque lhes dá autonomia, autoestima, responsabilidade e divertimento, salientou, reforçando que “é seguro pedalar até à escola”.

O percurso demora cerca de 25 a 30 minutos, tem perto de 10 paragens, as crianças têm seguro e os maquinistas são pais ou apaixonados pelas bicicletas, por isso, tem tudo para correr bem, sublinhou João Araújo.

Este comboio de bicicletas ainda está numa fase piloto, sendo objetivo da autarquia estendê-lo a todas as escolas do concelho, referiu o vice-presidente e responsável pelo pelouro da mobilidade, Carlos Mouta.

“Estamos a falar de crianças muito pequeninas, do primeiro ciclo, e a ideia é que elas depois transportem isto para o secundário e mantenham este hábito de usar a bicicleta como meio de transporte”, concluiu.

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