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NACIONAL

MILITARES PORTUGUESES REGRESSAM DO IRAQUE – OS MOMENTOS DA CHEGADA (VÍDEO)

A 9.ª Força Nacional Destacada, composta por 25 militares do Exército Português, regressou hoje do Iraque com “sentimento de dever cumprido”, depois de seis meses em que deram formação às Forças Armadas locais.

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A 9.ª Força Nacional Destacada, composta por 25 militares do Exército Português, regressou hoje do Iraque com “sentimento de dever cumprido”, depois de seis meses em que deram formação às Forças Armadas locais.

A 9.ª Força Nacional Destacada, composta por 25 militares do Exército Português, regressou hoje do Iraque com “sentimento de dever cumprido”, depois de seis meses em que deram formação às Forças Armadas locais.

“Chegamos a território nacional com sentimento de dever cumprido. Demos seguimento ao trabalho que foi feito pelos anteriores contingentes e o nome de Portugal ficou vincado, uma vez mais, nas páginas da coligação”, frisou o chefe da segunda companhia de formação, Gabriel Batista.

O militar falava aos jornalistas na Base Aérea n.º 6, no Montijo, no distrito de Setúbal, na cerimónia que celebrava o regresso do nono contingente, que partiu em abril para o país do Médio Oriente, para “ministrar treino e formação às tropas iraquianas”.

A “realidade cultural” e as condições atmosféricas adversas, com um “verão muito exigente”, foram algumas das maiores dificuldades nesta missão, no entanto, segundo Gabriel Batista, tudo foi ultrapassado com a “adaptabilidade que nos caracteriza, de conseguirmos retirar o melhor de cada situação”.

O Ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, esteve presente para receber o contingente militar, destacando como as tropas portuguesas são “tremendamente apreciadas pelos iraquianos e pelas outras nacionalidades” que fazem parte da operação “Inherent Resolve”.

“As condições de trabalho eram muito difíceis, eu assisti a uma sessão de formação com 50 graus de calor e os nossos militares estavam lá como se estivessem em circunstâncias normalíssimas. Trabalham com enorme profissionalismo”, frisou.

O militar Hélio Fajal, que também esteve no território do Médio Oriente, adiantou que nem sempre foi fácil dar instruções porque as forças de segurança daquele país são “um povo e uma tropa orgulhosa”, no entanto, regressou hoje com “a consciência de dever cumprido”.

Já Joana Oliveira, de 22 anos, foi uma das mulheres que participou nesta missão, afirmando que foi “uma experiência única para o crescimento pessoal”.

“No início eu estava de pé atrás porque são culturas diferentes e fiquei um bocado nervosa, mas desde cedo que mudei a minha opinião porque sempre foram respeitadores e deixaram-me sempre fazer o meu trabalho, respeitando-me como aos homens, por isso foi fácil”, relatou.

Ainda assim, as saudades foram a principal dificuldade nesta missão, não só para os militares, mas também para as suas famílias, que hoje aguardavam de forma muito emocionada os seus entes queridos, na Base Aérea do Montijo.

“Na parte pessoal, [ficamos com] muitas saudades da família. É uma missão sem interregno, são seis meses isolados completamente, dentro de uma base ou no deserto quando saímos, portanto, não temos contacto com nada do mundo civil, sem ser pela internet”, explicou Gabriel Batista.

Pode ser difícil estar longe de casa, mas estes miliares cumpriram uma “missão muito importante”, que, segundo o ministro da Defesa Nacional, está a contribuir não só para o futuro do Iraque, mas também “para a segurança da Europa e de Portugal”.

“Houve uma degradação tremenda em toda a região do Médio Oriente, o Iraque ficou despojado de capacidade de controlar a segurança do seu próprio território e toda a comunidade internacional tem que se unir para restituir ao Iraque essa capacidade. Portugal faz a sua parte”, sublinhou.

Este contingente regressou hoje, mas no domingo partiu a 10.ª Força Nacional Destacada, constituída por 30 militares (27 homens e três mulheres) de várias armas e serviços do Exército, que vão dar continuidade ao trabalho de formação das forças iraquianas.


VEJA AQUI O VÍDEO:

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NACIONAL

RAMALHO EANES AFIRMA QUE PCP QUERIA ESTABELECER UM REGIME TOTALITÁRIO

O antigo Presidente da República António Ramalho Eanes afirmou hoje que durante o Período Revolucionário em Curso (PREC) o PCP se preparava para estabelecer um regime totalitário em Portugal e considerou que a descolonização foi trágica.

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O antigo Presidente da República António Ramalho Eanes afirmou hoje que durante o Período Revolucionário em Curso (PREC) o PCP se preparava para estabelecer um regime totalitário em Portugal e considerou que a descolonização foi trágica.

Ramalho Eanes falava perante o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, durante uma aula-debate sobre o 25 de Abril com alunos de escolas secundárias e universidades, no antigo picadeiro real, junto ao Palácio de Belém, em Lisboa.

A propósito dos antecedentes do 25 de Novembro de 1975, o general e primeiro Presidente eleito em democracia começou por referir que não queria “tecer considerações nenhumas sobre o PCP” e que teve “ótimas relações com Álvaro Cunhal”, um homem que “muito estimava” e “muito considerava”.

“Mas naquela altura o PCP, talvez acossado pela extrema-esquerda, preparava-se efetivamente para estabelecer em Portugal um regime totalitário”, afirmou, acrescentando: “Não tenho dúvidas”.

Citando Melo Antunes, Eanes sustentou que na altura era necessário “reinstitucionalizar o aparelho militar” para que se opusesse “a qualquer tentativa armada de conquista do poder”.

“Por razões diversas, e como as coisas se agudizavam, surgiu o Documento dos Nove, que o Conselho da Revolução todo praticamente subscreveu e que foi subscrito por milhares de oficiais. Isso demonstrou que a instituição militar estava muito mal, estava desinstitucionalizada, tinha de uma maneira geral perdido a sua fidelidade ao povo e à democracia e tinha criado fidelidades perversas em relação às filiações partidárias”, prosseguiu.

Em concreto sobre os acontecimentos de 25 de Novembro, Eanes disse que houve “uma ofensiva militar”, no seu entender “organizada levianamente pela extrema-esquerda, mas em que o PCP não podia ter deixado de intervir”, perante a qual ele e outros militares foram obrigados a agir.

“Tivemos essa ação, enfim, e repito que podia ter levado a uma guerra civil e que foi indispensável o 25 de Novembro. Repito: foi indispensável, para que as promessas de honra dos militares à população fossem realizadas”, defendeu.

Segundo Eanes, o desfecho do 25 de Novembro deveu-se aos “militares que se tinham mantido fieis à promessa de honra que tinham feito à população, que era devolver-lhes a liberdade, mas a liberdade sem condicionamentos” e que “resolveram, perante uma insurreição armada responder — bom, e a uma insurreição armada, naturalmente, só se responde com armas”.

“O 25 de Abril foi único, foi fundador. É ele que concede a liberdade aos portugueses. É ele que devemos festejar, comemorar e sobretudo refletir. Mas não devemos esquecer a perturbação natural que se seguiu, em que houve um combate de ideologias, de modelos de sociedade, em que houve um PREC que criou uma situação insustentável, uma situação de medo e uma situação que nos levou perto de uma guerra civil”, declarou.

Nesta aula-debate, Eanes relatou que estava em Angola e recebeu a notícia do 25 de Abril sem surpresa, porque “tinha participado nas diferentes reuniões que se tinham realizado para organizar uma resposta ao regime”, com “grande alegria” e “grande esperança”, porque “os portugueses iam ter a liberdade” e “finalmente, acabar-se-ia a guerra” colonial.

“Mas não tive dúvidas nenhumas de que a descolonização iria ser trágica, como foi. Aliás, eu digo isto com à vontade, com grande à vontade. Eu sei que muita gente vai contar que acha que a descolonização foi uma coisa maravilhosa. Não foi”, considerou.

Na sua opinião, foi trágica porque “deixou aqueles países, Angola e Moçambique, numa situação de guerra que durou anos e que destruiu tudo” e porque “fez regressar ao continente muitos angolanos”.

“Eles tinham nascido em Angola, eles eram angolanos, não conheciam outra pátria que não fosse aquela, não tinham outra terra que não fosse aquela, terra em que tinham os seus mortos, em que tinham tido nascido os seus filhos, e de repente são obrigados, perdendo tudo, a regressar a uma terra que tinha sido a dos seus antepassados, mas que eles não conheciam, que eles não amavam. São os retornados”, acrescentou.

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NACIONAL

25 DE ABRIL: SALÁRIO MÍNIMO, FÉRIAS E DIREITO À GREVE SÃO CONQUISTAS DE ABRIL

A implementação do salário mínimo nacional, o direito a férias, à atividade sindical e à greve foram algumas das conquistas da revolução de 1974 no mundo do trabalho, que passou a ser exercido com mais direitos.

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A implementação do salário mínimo nacional, o direito a férias, à atividade sindical e à greve foram algumas das conquistas da revolução de 1974 no mundo do trabalho, que passou a ser exercido com mais direitos.

O salário mínimo nacional, que hoje é de 820 euros, foi implementado pela primeira vez há cinquenta anos e o seu valor real nessa altura era de 629 euros, se descontada a inflação acumulada e considerando o índice de preços ao consumidor, segundo um retrato da Pordata, divulgado no âmbito do 50.º aniversário do 25 de Abril de 1974.

O documento elaborado pela base de dados estatísticos da Fundação Francisco Manuel dos Santos, assinala que, a partir da revolução, o trabalho passou a ser exercido com mais direitos, após anos de desinvestimento na educação durante a ditadura, com os reduzidos anos de escolaridade obrigatória, e a pobreza que levavam muitas crianças a trabalhar desde cedo.

De acordo com os Censos de 1960, eram mais de 168 mil as crianças a trabalhar e, nos Censos de 1970, registaram-se cerca de 91 mil crianças, entre os 10 e os 14 anos, indica a Pordata.

A entrada da mulher no mercado de trabalho foi outra das grandes transformações que ocorreram com a revolução. Segundo a Pordata, em 1970, apenas 25% das mulheres com 15 ou mais anos trabalhavam e, em 2021, esse valor atingiu os 46%.

O documento destaca ainda “a profunda alteração na distribuição dos trabalhadores pelos grandes setores económicos”.

Em 50 anos, o peso da mão-de-obra na agricultura e pescas (setor primário) diminuiu consideravelmente, assim como na indústria (setor secundário) e, em contrapartida, cresceu o emprego nos serviços e o trabalho terciarizou-se.

No ano da revolução, 35% da população empregada trabalhava no setor primário, 34% no setor secundário e 31% no terciário, valores que em 2023 passaram a ser de 3%, 25% e 72%, respetivamente.

Os dados mostram ainda que só nas décadas de 1970 e 1980 se concretizou “um efetivo sistema de Segurança Social, no sentido do alargamento da proteção social ao conjunto da população e à melhoria da cobertura das prestações sociais”.

Entre 1974 e 2022, de acordo com a Pordata, as pensões de velhice atribuídas pela Segurança Social aumentaram de 441 mil para cerca de 2 milhões.

“Também se registaram importantes avanços na criação de medidas de proteção à infância e à família, ou às situações de maior vulnerabilidade, como o desemprego ou a pobreza”, indica o documento.

Exemplos destas medidas são o Complemento Social para Idosos (CSI) ou o Rendimento Social de Inserção (RSI).

A importância da proteção social é visível pelo aumento das despesas das prestações sociais da Segurança Social, que mais do que duplicaram, de 5% para 12% do Produto Interno Bruto (PIB), entre 1977 e 2022.

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