REGIÕES
MOGADOURO: AUTARQUIA RETIROU AMIANTO DO NOVO CENTRO EDUCATIVO
O município de Mogadouro iniciou a retirada das placas de amianto da cobertura de uma antiga escola localizada numa zona habitacional, onde futuramente pretende construir em centro de recursos educativos, disse esta quinta-feira à Lusa o presidente da câmara.
O município de Mogadouro iniciou a retirada das placas de amianto da cobertura de uma antiga escola localizada numa zona habitacional, onde futuramente pretende construir em centro de recursos educativos, disse esta quinta-feira à Lusa o presidente da câmara.
“Esta operação está orçamentada em 20 mil euros e decidimos avançar com a retirada de mil metros quadrados de telhas de amianto porque consideramos que se tratava de um perigo para a saúde pública, pois o edifício está muito degradado. Este é o primeiro passo antes da demolição deste imóvel. Em nosso entender, esta operação [de retirada de amianto] já deveria ter sido efetuada há alguns anos”, explicou António Pimentel.
Segundo o autarca de Mogadouro, no distrito de Bragança, o imóvel estava obsoleto e será depois demolido para dar lugar a um centro de recursos educativos cujo projeto está a ser pensado, numa empreitada que ficará sempre acima de 1,5 milhões de euros.
“O espaço onde está construída esta antiga escola primária está bem localizado e por isso vamos avançar com um projeto para a criação do centro de recursos culturais e educativos, já que se encontra numa zona nobre da vila de Mogadouro”, vincou o autarca social-democrata.
António Pimentel explicou que estará “para breve” proceder à demolição completa do edifício, que foi construído nos finais da década de 70 do século passado e que se encontra em avançado estado de degradação há cerca de 15 anos.
“Para nós, este espaço está num lugar central onde pretendemos construir um Centro de Recursos Educativos, com várias valências de ensino, artes e ofícios, onde serão instalados vários ateliês destinados aos alunos do concelho”, concretizou o autarca.
Nos trabalhos de remoção da cobertura da antiga escola com mil metros quadros cobertos com telhas de amianto está empenhada uma empresa especializada, para cumprir todas as normas de segurança dado os perigos para a saúde pública.
REGIÕES
VILA NOVA DE GAIA: PJ DETÉM “JOVEM” SUSPEITO DE TENTAR MATAR COM UMA GARRAFA
Um homem de 22 anos foi detido por suspeita de ter tentado matar outro com uma garrafa de vidro partida na quarta-feira à noite, em Vila Nova de Gaia, anunciou hoje a Polícia Judiciária (PJ).
Um homem de 22 anos foi detido por suspeita de ter tentado matar outro com uma garrafa de vidro partida na quarta-feira à noite, em Vila Nova de Gaia, anunciou hoje a Polícia Judiciária (PJ).
Na sequência desse ataque, a vítima sofreu uma grave lesão pulmonar e o alegado agressor ferimentos nas mãos, adiantou, em comunicado.
Naquela noite, o suspeito estava acompanhado por um amigo quando, por motivo fútil, se envolveu numa discussão com um desconhecido na zona do Jardim do Morro, em Vila Nova de Gaia, no distrito do Porto, sublinhou a PJ.
“A dado momento, o detido empunhou uma garrafa partida e desferiu vários golpes na vítima, ferindo-a com gravidade”, referiu.
A PJ acrescentou ainda que a agressão só parou quando algumas pessoas que circulavam na rua foram em seu auxílio.
O homem, suspeito de homicídio qualificado na forma tentada, vai ser presente ao Tribunal de Instrução Criminal para primeiro interrogatório.
O alerta para o incidente foi dado pelas 21:37 de quarta-feira, junto à estação de metro General Torres, referiu à Lusa fonte do Comando Metropolitano do Porto da PSP.
O incidente envolveu a agressão com arma branca de dois homens a outros dois homens, explicou então a mesma fonte, sem detalhar os ferimentos ou o possível motivo.
Na quinta-feira, fonte policial indicou que a investigação aos desacatos ocorridos tinha passado para a alçada da Polícia Judiciária.
REGIÕES
BEJA: CRUZ VERMELHA ENCERRA DOIS LARES DE TERCEIRA IDADE
A Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) anunciou, esta sexta-feira, o encerramento, até 31 de julho, dos seus dois lares em Beja, garantindo que vai “procurar a melhor solução” para os utentes e assegurar “todos os direitos” dos trabalhadores.
A Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) anunciou, esta sexta-feira, o encerramento, até 31 de julho, dos seus dois lares em Beja, garantindo que vai “procurar a melhor solução” para os utentes e assegurar “todos os direitos” dos trabalhadores.
Em comunicado enviado à agência Lusa, a CVP revelou que, “após avaliação das precárias condições físicas” dos edifícios onde funcionam as casas de repouso Henry Dunant e José António Marques, “tomou a decisão de encerrar” estas respostas sociais no município alentejano de Beja.
“Dada a antiguidade dos edifícios e até a impossibilidade de realização de obras num deles, por imposição do senhorio, a avaliação efetuada concluiu que não é possível realizar melhoramentos funcionais que permitam inverter esta situação”, justificou.
A instituição liderada por António Saraiva frisou ainda que “o encerramento agora decidido tornou-se na única alternativa viável face às condições precárias dos edifícios, que não garantem a qualidade e serviço digno que a CVP presta”.
Nesse âmbito, tanto a Casa de Repouso Henry Dunant como a Casa de Repouso José António Marques vão encerrar os seus serviços “até 31 de julho”, lê-se na nota.
Estas duas estruturas residenciais para pessoas idosas (ERPIs) acolhiam cerca de 60 pessoas, tendo já sido possível “colocar 11 utentes em outros equipamentos sociais”, através das vagas entretanto disponibilizadas pela Segurança Social.
“Outras nove pessoas saíram por iniciativa própria”, acrescentou a CVP, garantindo continuar “a procurar a melhor solução para as 37 pessoas que ainda se mantêm nestas ERPIs”.
Relativamente aos seus 25 trabalhadores em Beja, a CVP anunciou não ser possível recolocá-los noutras respostas sociais da sua responsabilidade, pelo que “avançará com a cessação dos contratos de trabalho de acordo com os prazos de encerramento das ERPIs”.
“Ficará garantido o acesso a todos os direitos legais aplicáveis, assumindo a CVP o acompanhamento individualizado de cada trabalhador tendo em conta a sua situação socioeconómica”, assegurou.
A CVP acrescentou que, “sempre que tal se verifique necessário”, irá incluir estes colaboradores “no seu sistema de apoio social”.
A par disso, a instituição está a efetuar contactos “com outros empregadores da região, com o intuito de encontrar soluções profissionais para o maior número possível de trabalhadores”.
No passado dia 12 de abril, o PCP revelou ter questionado o Governo, através do deputado Alfredo Maia, sobre como pretende salvaguardar os postos de trabalho dos funcionários de dois lares que a CVP “vai encerrar em Beja” e os cuidados aos utentes residentes nas instituições.
Nas perguntas dirigidas à ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Maria do Rosário Palma Ramalho, e ao ministro da Defesa Nacional, Nuno Melo, o PCP dizia querer saber “que conhecimento tem o Governo da situação descrita em relação ao anunciado encerramento dos dois lares da Cruz Vermelha em Beja”.
E “que medidas vai o Governo tomar para, no imediato, salvaguardar os cuidados aos utentes residentes nos referidos lares da Cruz Vermelha” e para também garantir os postos de trabalho e direitos dos trabalhadores.
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