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NA ILHA TERCEIRA TURISMO DISPAROU 500%

O anúncio do arranque da operação de voos de baixo custo para a Terceira, nos Açores, provocou um aumento de reservas de alojamento na Internet de cerca de 500%, segundo a Câmara de Comércio de Angra do Heroísmo (CCAH). Vê mais aqui. Partilha com os teus amigos !

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O anúncio do arranque da operação de voos de baixo custo para a Terceira, nos Açores, provocou um aumento de reservas de alojamento na Internet de cerca de 500%, segundo a Câmara de Comércio de Angra do Heroísmo (CCAH).

“Tivemos informações do Booking [‘site’ de reservas de alojamento] com aumentos de 500% no número de reservas ‘online’, o que é bastante positivo para a ilha Terceira”, adiantou, em declarações à Lusa, o presidente da CCAH, Sandro Paim.

A companhia aérea Ryanair, que já viajava para a ilha de São Miguel, inicia a 2 de dezembro uma operação para a Terceira, com quatro ligações semanais a Lisboa e duas ao Porto.

A chegada dos voos ‘low cost’ à ilha é encarada com expectativas elevadas pelos empresários, não só pelos preços baixos, mas pela visibilidade que estas companhias dão.

“Já se começa a sentir a maior notoriedade que a Terceira e os Açores têm nesses canais de distribuição. Isso é muito positivo e vai-se cada vez mais começar a sentir quando a operação efetivamente começar”, salientou Sandro Paim.

Mesmo sem voos ‘low cost’, a Terceira registou crescimentos significativos no número de dormidas, no último ano.

Entre janeiro e abril, por exemplo, as dormidas na hotelaria tradicional cresceram 164%, em comparação com o período homólogo.

A Câmara de Comércio de Angra do Heroísmo não espera, por isso, grandes oscilações com os voos ‘low cost’, mas que a ocupação hoteleira se mantenha elevada.

“Acreditamos que vamos começar a estabilizar, ainda com crescimentos entre os 10 e os 20%, o que é bastante positivo para o setor do turismo. O que é importante é qualificar, para que as pessoas que vêm agora voltem mais tarde, se não para esta ilha, para outra ilha”, frisou.

A associação empresarial promoveu, em colaboração com as autarquias da ilha Terceira, ações de formação para os empresários do setor e a adesão foi “muito positiva”.

Segundo o presidente da CCAH, o objetivo foi não só melhorar a qualidade dos serviços prestados no turismo, mas adaptar as empresas aos turistas que viajam em ‘low cost’, que normalmente adquirem diretamente os serviços.

“É uma tipologia diferente, que obriga a que os hotéis e as empresas de animação estejam preparados para esta nova realidade, nomeadamente inovando nos seus ‘sites’ e inovando na sua forma de captar o fluxo turístico que chega à região”, explicou o presidente da CCAH.

Para o presidente da Câmara Municipal da Praia da Vitória, Roberto Monteiro, os voos de baixo custo representam um “grande desafio”, tanto para as entidades públicas, como para os privados, porque, em termos teóricos, significam a presença de “mais mil pessoas em permanência”, que deixam rendimento na ilha.

“Temos a obrigação de prestar bons serviços, de integrar e articular a oferta de tudo, seja privado, seja público, seja num concelho ou noutro, de forma a que as pessoas tenham sempre que fazer, independentemente das condições meteorológicas, que tenham oferta permanente”, defendeu o autarca.

Também Guido Teles, vereador da autarquia de Angra do Heroísmo, realçou a importância da aposta na qualificação da oferta turística e o impacto que a possível deslocação à ilha de 100 mil passageiros por ano em voos ‘low cost’ terá na economia local.

Segundo o vereador, muitos turistas estão a procurar alojamento local ou unidades de turismo rural, contrariando a ideia de que têm intenção de gastar pouco dinheiro na ilha.

“São turistas que aproveitam o facto de existirem voos mais baratos e de existirem alojamentos que têm maior privacidade e conforto para depois, muitos deles, à partida poderem ter mais recursos para gastar no destino”, declarou Guido Teles.

Mais de um quarto dos passageiros para Ponta Delgada viajaram em ‘low cost’ este ano

Mais de um quarto dos quase 650 mil passageiros que este ano desembarcaram no aeroporto de Ponta Delgada, nos Açores, viajaram em voos de baixo custo, segundo informação da ANA – Aeroportos de Portugal.

De acordo com a ANA, empresa que gere o único aeroporto da ilha de São Miguel, para onde em março de 2015 começaram a voar as companhias Ryanair e easyJet, dos passageiros desembarcados no aeroporto João Paulo II entre janeiro e outubro deste ano 28% eram provenientes de voos ‘low cost’.

Dados da Secretaria Regional dos Transportes e Obras Públicas dos Açores indicam que, neste período, foram 643.490 passageiros que chegaram a Ponta Delgada, mais 55% que no período homólogo de 2014 (414.481). Em 2015, o número de passageiros ultrapassou meio milhão.

O secretário regional dos Transportes e Obras Públicas, Vítor Fraga, disse à agência Lusa que a operação das companhias ‘low cost’, que chega à ilha Terceira na sexta-feira, “enquadra-se num conceito mais vasto”, o do “modelo de acessibilidades à região, que tinha objetivos muito claros”.

“Por um lado, proteger os residentes e estudantes, criando condições para aumentar a sua mobilidade e a sua capacidade de acessibilidade ao exterior da região, por outro, criar condições para que entrassem novos operadores e, com isso, o acesso aos Açores passasse a ser mais competitivo, possibilitando a captação de maior número de passageiros, o que se traduz também em impacto direto num setor fundamental para a região, o turismo”, declarou Vítor Fraga.

O governante, que na legislatura anterior assumiu a pasta do Turismo no executivo açoriano, realçou que houve um efeito multiplicador na economia regional do novo modelo de acessibilidades aéreas.

“O turismo, por si só, é um setor indutor de desenvolvimento de outros setores de atividade e isso faz-se refletir, porque quem cá vem acaba por consumir produtos que nós produzimos e acaba por utilizar um conjunto de serviços conexos que potenciam o desenvolvimento económico da região”, destacou.

Vítor Fraga referiu que os efeitos estenderam-se a todas as ilhas do arquipélago, notando que, no âmbito do modelo de acessibilidades, a “revisão das obrigações do serviço público de transporte aéreo inter-ilhas” determinou a redução de preço das viagens, mas também o aumento da conectividade entre todas as ilhas.

A consequência foi um “incremento muito expressivo ao nível do número de passageiros desembarcados por todas as ilhas, na maior parte delas acima dos 20%”, observou.

Sobre a operação ‘low cost’ na Terceira, o governante está convencido de que “tanto as organizações públicas como a iniciativa privada estará habilitada a dar uma resposta cabal” às expectativas, que são “o incremento de pessoas a visitar a ilha”, mas ressalvou que a operação “terá um outro efeito”, o aumento dos níveis de mobilidade dos residentes.

LUSA

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LISBOA: AUTARQUIA “PREOCUPADA” COM O AUMENTO DE SEM-ABRIGO EM ARROIOS

A Câmara de Lisboa aprovou esta quarta-feira um voto de preocupação sobre o aumento de pessoas em situação de sem-abrigo no largo da Igreja dos Anjos, em Arroios, e sobre os obstáculos que enfrentam para a regularização em Portugal.

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A Câmara de Lisboa aprovou esta quarta-feira um voto de preocupação sobre o aumento de pessoas em situação de sem-abrigo no largo da Igreja dos Anjos, em Arroios, e sobre os obstáculos que enfrentam para a regularização em Portugal.

Em reunião pública do executivo municipal, o voto foi apresentado pela vereadora do Bloco de Esquerda (BE), Beatriz Gomes Dias, e foi aprovado por unanimidade.

Entre as pessoas em situação de sem-abrigo a pernoitar no largo da Igreja dos Anjos, a vereadora do BE destacou a existência de 30 migrantes timorenses, lembrando a proposta que apresentou e que foi aprovada para a criação de um projeto municipal de acolhimento de emergência de cidadãos timorenses, através de uma resposta nas áreas de habitação, trabalho, saúde e educação.

Apresentada há mais de um ano, essa proposta foi aprovada em fevereiro, com sete votos contra da liderança PSD/CDS-PP e 10 votos a favor, nomeadamente três do PS, dois do PCP, três do Cidadãos Por Lisboa (eleitos pela coligação PS/Livre), um do Livre e um do BE.

Nessa altura, a vereadora dos Direitos Humanos e Sociais, Sofia Athayde (CDS-PP), justificou o voto contra a proposta do BE com o apoio dado pelo município aos cidadãos timorenses através do centro de acolhimento de emergência na freguesia lisboeta de Campolide, criado em março de 2022 para acolher refugiados ucranianos e que encerrou em 30 setembro de 2023.

Sofia Athayde disse que foram apoiadas “172 pessoas” no centro de acolhimento de emergência de Campolide, foi feito um ponto de situação passado três meses e foi registado “97% de sucesso de automatizados”, referindo que as equipas estão a acompanhar 15 cidadãos timorenses que estão a pernoitar na Praça da Figueira e nove na Praça do Martim Moniz, no sentido de os integrar.

No voto de preocupação apresentado esta quarta-feira, o BE reforçou que “continua válida” a proposta de criação de um projeto municipal de acolhimento de emergência “ITA HOTU HAMUTUK – todos juntos”, para apoio e acompanhamento das pessoas timorenses que chegaram nos últimos meses à cidade de Lisboa, através da disponibilização de condições de habitação, trabalho, saúde e educação.

Além disso, o voto alerta para obstáculos que os cidadãos estrangeiros enfrentam para a regularização em Portugal, inclusive devido à decisão da Junta de Freguesia de Arroios de exigir um título de autorização de residência válido (arrendamento ou compra de casa) para emitir atestados de residência.

No âmbito da votação, o vereador do PCP João Ferreira disse que à câmara se pede mais do que manifestar preocupação e defendeu que esta situação “carece de uma intervenção social”, pelo que o município deve intervir “o mais rapidamente possível”.

Acompanhando a preocupação, o presidente da câmara, Carlos Moedas (PSD), deixou um voto de louvor ao trabalho que está a ser feito todos os dias na resposta às pessoas em situação de sem-abrigo, sublinhando que “a preocupação é de todos”.

A vereadora do BE reforçou que a câmara tem de concretizar a proposta de criação de um programa municipal para dar resposta às “pessoas timorenses que se encontravam em situação de sem-abrigo em outubro de 2022 e que continuam a encontrar-se em situação de sem-abrigo agora em março de 2024”.

Atualmente, o executivo da Câmara de Lisboa, que é composto por 17 membros, integra sete eleitos da coligação “Novos Tempos” (PSD/CDS-PP/MPT/PPM/Aliança) — que são os únicos com pelouros atribuídos e que governam sem maioria absoluta —, três do PS, dois do PCP, três do Cidadãos Por Lisboa (eleitos pela coligação PS/Livre), um do Livre e um do BE.

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REGIÃO OESTE INTEGRADA NA REDE MUNDIAL DE GEOPARQUES DA UNESCO

A região Oeste é um dos 18 novos sítios mundiais que passaram a integrar a Rede Mundial de Geoparques da UNESCO, confirmou esta quarta-feira a organização.

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A região Oeste é um dos 18 novos sítios mundiais que passaram a integrar a Rede Mundial de Geoparques da UNESCO, confirmou esta quarta-feira a organização.

O Geoparque Oeste passa a ser o sexto em Portugal e um dos 213 em todo o mundo.

Em comunicado, a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO, na sigla em inglês) destaca a costa marítima da região Oeste, com 15 quilómetros de praias, arribas compostas por camadas geológicas com 230 milhões de anos e as tradições ligadas à pesca.

A UNESCO faz ainda referência ao património paleontológico, com mais de 180 jazidas, nas quais foram descobertas 12 espécies e dois dos 12 ninhos fossilizados com embriões de dinossauro existentes em todo o mundo.

“É a primeira pedra de um legado para as futuras gerações, pois passarão a olhar para o seu património natural e local como algo de excecional e único,” afirma João Serra, representante do município da Lourinhã na direção da associação, citado numa nota de imprensa da Associação Geoparque Oeste.

Também citado na nota, o coordenador executivo do Geoparque Oeste, Miguel Reis Silva, sublinha que a candidatura faz parte da estratégia de desenvolvimento regional alicerçada na geologia, na biodiversidade, na história, na preservação e promoção das tradições e dos costumes que constituem a identidade da região.

A UNESCO designou esta quarta-feira 18 novos geoparques localizados no Brasil, China, Croácia, Dinamarca, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Polónia, Portugal e Espanha, entre os quais o Geoparque Oeste.

O Geoparque Oeste é gerido pela AGEO — Associação Geoparque Oeste, constituída em 2018 pelos municípios do Bombarral, Cadaval, Caldas da Rainha, Lourinhã, Peniche e Torres Vedras.

Em 2020, a equipa técnica iniciou a investigação de sítios, atividades e programas turísticos que fundamentaram a candidatura apresentada formalmente em 2022 à Rede Mundial de Geoparques.

Além do Geoparque, o Oeste possui outras chancelas da UNESCO: as Berlengas — Reserva da Biosfera, Caldas da Rainha — Cidade Criativa do Artesanato e Artes Populares, o Mosteiro de Alcobaça – Património Mundial da UNESCO e Óbidos Cidade Criativa da Literatura.

A região Oeste integra os concelhos de Alcobaça, Nazaré, Caldas da Rainha, Óbidos, Peniche, Bombarral (distrito de Leiria), Lourinhã, Cadaval, Torres Vedras, Sobral de Monte Agraço, Alenquer e Arruda dos Vinhos (distrito de Lisboa).

A Rede de Geoparques Mundiais da Unesco foi criada em 2004 e conta atualmente com 213 geoparques distribuídos por 48 países do mundo.

Em Portugal, o Oeste junta-se a mais cinco geoparques: Naturtejo, Arouca, Açores, Terras de Cavaleiros e Serra da Estrela.

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