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INTERNACIONAL

NATO ACREDITA QUE RÚSSIA SE PREPARA PARA UMA LONGA GUERRA

A NATO está convencida de que a Rússia se prepara para uma longa guerra com a Ucrânia, até que o Presidente russo, Vladimir Putin, perceba “que não pode vencer no campo de batalha”.

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A NATO está convencida de que a Rússia se prepara para uma longa guerra com a Ucrânia, até que o Presidente russo, Vladimir Putin, perceba “que não pode vencer no campo de batalha”.

O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, disse hoje que “nada indica que Putin tenha desistido do seu objetivo de controlar a Ucrânia” e “não se deve subestimar a Rússia”, concluindo que o Kremlin “se está a preparar para uma longa guerra”.

“Vemos que eles estão a mobilizar mais forças, que também estão prontos para sofrer muitas perdas, que estão a tentar obter acesso a mais armas e munições”, explicou Stoltenberg.

“Provavelmente, esta guerra terminará na mesa de negociações, como a maioria das guerras”, disse o líder da NATO, defendendo que qualquer solução deve garantir que “a Ucrânia prevalece como nação soberana e independente”.

“A maneira mais rápida de fazer isso é apoiá-los militarmente, para que o Presidente Putin entenda que não pode vencer no campo de batalha, mas antes terá de se sentar e negociar de boa-fé”, acrescentou Stoltenberg.

O secretário-geral da NATO assegurou que “está em andamento uma discussão” para a entrega de mais material militar por parte dos Estados Unidos, incluindo mísseis Patriot, mas sublinhou que os aliados devem garantir que há munições e peças sobressalentes suficientes para que as armas enviadas até agora continuem a funcionar.

“Temos um diálogo entre aliados sobre sistemas adicionais, mas é cada vez mais importante garantir que todos os sistemas entregues sejam funcionais”, explicou Stoltenberg.

“Estamos a aumentar a nossa produção para esse propósito específico, para que possamos reabastecer os nossos próprios meios de dissuasão e defesa, continuando a apoiar a Ucrânia no longo prazo”, acrescentou o líder da Aliança Atlântica.

Stoltenberg reconheceu que “esta é a crise de segurança mais perigosa” que a Europa atravessa desde a Segunda Guerra Mundial, garantindo que, apesar de um recente declínio nas ameaças nucleares de Putin, a Aliança permanece “vigilante” perante as palavras e atitudes de Putin.

“A retórica nuclear, com referências ao uso potencial de armas nucleares, é imprudente e perigosa”, insistiu o líder da NATO.

Hoje também, o chefe de Estado Maior das Forças Armadas ucranianas, Valery Zaluzhny, admitiu que um grande ataque russo poderá ocorrer em fevereiro ou março, na melhor das hipóteses, ou até já em final de janeiro.

“Não tenho dúvidas de que eles tentarão a sorte novamente em Kiev”, garantiu o Zaluzhny em declarações à revista Economist.

Esta tese está a ser corroborada por alguns analistas militares, como é o caso do russo independente Alexander Khramchikhin, que admite que o Kremlin esteja a preparar uma nova incursão sobre a capital ucraniana.

Contudo, Khramchikhin avisa que, da próxima vez, a Rússia terá de preparar melhor os seus planos, para evitar o insucesso da primeira incursão, no final de fevereiro.

“Claramente, tudo terá de ser melhor pensado. Sem esta ideia maluca de que tudo vai acontecer (sem luta), como aconteceu na anexação da Crimeia, em 2014”, explicou o analista.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 14 milhões de pessoas — 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 7,8 milhões para países europeus –, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa — justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de “desnazificar” e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia — foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

INTERNACIONAL

POR TODO O MUNDO 20% DOS ALIMENTOS PRODUZIDOS SÃO DESPERDIÇADOS

O mundo desperdiçou cerca de um quinto dos alimentos produzidos globalmente em 2022, ou seja, 1.050 milhões de toneladas de comida, avançou hoje um relatório das Nações Unidas, referindo que 60% deste desperdício foi feito por famílias.

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O mundo desperdiçou cerca de um quinto dos alimentos produzidos globalmente em 2022, ou seja, 1.050 milhões de toneladas de comida, avançou hoje um relatório das Nações Unidas, referindo que 60% deste desperdício foi feito por famílias.

De acordo com o Relatório do Índice de Desperdício Alimentar do Programa das Nações Unidas para o Ambiente (PNUMA), cada pessoa desperdiçou 79 quilos de alimentos naquele ano.

O número significa que, do total de alimentos desperdiçados, 60% (631 milhões de toneladas) provieram de famílias, enquanto 28% foram da responsabilidade de serviços alimentares e 12% do retalho, sublinhou o documento hoje divulgado.

“Num ano em que um terço da humanidade enfrentou insegurança alimentar, cada lar deitou fora o equivalente a mil milhões de refeições por dia, ou seja, 1,3 refeições diárias para pessoas afetadas pela fome no mundo”, apontou a análise.

O desperdício alimentar, alerta o PNUMA, gera entre 8% e 10% das emissões globais de gases com efeito de estufa, o que é quase cinco vezes mais do que as emissões totais do setor da aviação.

A situação continua a prejudicar a economia global e a alimentar as alterações climáticas, além de representar um grave prejuízo para a natureza e um aumento da poluição.

“O desperdício alimentar é uma tragédia global. Milhões de pessoas passam fome devido ao desperdício alimentar em todo o mundo”, afirmou a diretora-executiva do PNUMA, Inger Andersen, na apresentação do relatório.

Um problema que, lembram os investigadores, não é apenas dos países ricos.

“É um problema global”, defendeu o coautor do relatório e diretor da organização britânica de resíduos WRAP, Richard Swannel.

Os autores do relatório garantiram que as diferenças no desperdício alimentar ‘per capita’ dos agregados familiares entre países de rendimento elevado e países de rendimento mais baixo eram surpreendentemente pequenas.

“Os dados são realmente claros neste ponto: este é um problema mundial que todos nós poderíamos resolver amanhã, seja para poupar dinheiro ou para reduzir o impacto ambiental”, sublinhou ainda Swannel.

A análise das Nações Unidas, publicada numa altura em que as crises alimentares se aprofundam em várias regiões, como na Faixa de Gaza ou Sudão, visa acompanhar o progresso dos países para atingir o objetivo de reduzir para metade o desperdício alimentar até 2030.

De acordo com os investigadores, atualmente apenas quatro países do G20 (as 20 economias mais ricas e emergentes) – Austrália, Japão, Reino Unido e Estados Unidos, além da União Europeia (UE) – têm possibilidade de cumprir o objetivo até daqui a seis anos.

No último relatório publicado, referente a 2021, o PNUMA concluía que se tinha desperdiçado 17% dos alimentos produzidos nesse ano em todo o mundo, ou seja, 1.030 milhões de toneladas de comida.

No entanto, os autores do estudo alertaram que as comparações não devem ser feitas diretamente entre valores dos dois anos, já que o número de países que reportaram dados quase duplicou.

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TRIBUNAL EUROPEU CONDENA PORTUGAL A INDEMNIZAR O ECONOMISTA PEDRO ARROJA

O Tribunal Europeu dos Direitos do Homem (TEDH) condenou o Estado português a pagar 10.000 euros a Pedro Arroja por violação da liberdade de expressão, no processo em que o economista foi condenado por difamar o eurodeputado Paulo Rangel.

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Imagem do Porto Canal

O Tribunal Europeu dos Direitos do Homem (TEDH) condenou o Estado português a pagar 10.000 euros a Pedro Arroja por violação da liberdade de expressão, no processo em que o economista foi condenado por difamar o eurodeputado Paulo Rangel.

A decisão do TEDH, hoje divulgada, ordena a reabertura do processo e reverte totalmente o acórdão do Tribunal da Relação do Porto (TRP) que, em março de 2019, agravou a pena aplicada pelo Tribunal de Matosinhos (primeira instância) a Arroja, condenando-o também a pagar 10.000 euros a Rangel, por difamação.

Em causa estiveram comentários que Pedro Arroja produziu em 25 de maio de 2015 no Porto Canal a propósito de um trabalho jurídico sobre a construção da futura ala pediátrica do Hospital de São João, no Porto, que levaram o tribunal de primeira instância a condená-lo, em 12 de junho de 2018, por ofensas à sociedade de advogados a que Paulo Rangel estava ligado (multa de 4.000 euros e indemnização de 5.000 euros), mas a ilibá-lo da imputação de difamação agravada ao próprio eurodeputado.

Após recursos das partes, o TRP decidiu que o arguido também deveria ser condenado por difamação agravada a Paulo Rangel, com multa de 5.000 euros.

Em cúmulo jurídico, o TRP fixou a penalização ao economista numa multa global de 7.000 euros, mantendo a indemnização de 5.000 euros à sociedade de advogados, acrescentando-se outra de 10.000 euros a Paulo Rangel.

“O TEDH ordenou a reabertura do processo, aliás prevista no Código de Processo Civil português. Dessa forma, o eurodeputado Paulo Rangel e a sociedade de advogados de que ele era diretor vão ter de devolver tudo o que receberam ilegalmente. O Estado vai ter de devolver tudo o que recebeu de custas e multas e apagar no registo criminal as respetivas condenações”, explicou à Lusa o advogado de Pedro Arroja.

Jorge Alves deixa ainda uma crítica aos tribunais portugueses.

“É estranho que os tribunais nacionais continuem a violar a Convenção Europeia dos Direitos do Homem de forma grosseira, causando danos morais e materiais às sociedades e pessoas e nada aconteça aos juízes respetivos, Aliás, ainda são promovidos”, acusou o advogado.

No programa do Porto Canal de 25 de maio de 2015, Pedro Arroja acusou Paulo Rangel e a sociedade de advogados, onde trabalhava na ocasião, de contribuírem para a paralisação da obra do Joãozinho, financiada por mecenato.

O então comentador falou em “promiscuidade entre política e negócios”, sublinhando que Paulo Rangel era disso um “exemplo acabado” porque é político e estava à frente de uma sociedade de advogados.

“Como políticos andam certamente a angariar clientes para a sua sociedade de advogados – clientes sobretudo do Estado, Hospital São João, câmaras municipais, ministérios disto e ministérios daquilo. Quando produzem um documento jurídico, a questão que se põe é se esse documento é um documento profissional ou, pelo contrário, é um documento político para compensar a mão que lhe dá de comer”, questionou, nessa ocasião.

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