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NAZARÉ ATRAI TURISTAS DE TODO O MUNDO

A onda que há cinco anos valeu a Garrett McNamara um recorde do mundo e consagrou a Nazaré como destino de ondas gigantes atrai cada vez mais turistas à vila onde o surf faz crescer a economia. Vê mais aqui. Partilha com os teus amigos !

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NAZARÉ ATRAI TURISTAS DE TODO O MUNDO

A onda que há cinco anos valeu a Garrett McNamara um recorde do mundo e consagrou a Nazaré como destino de ondas gigantes atrai cada vez mais turistas à vila onde o surf faz crescer a economia.

A maior onda do Mundo “sempre lá esteve”, lembra Garrett McNamara, mas foi ele que a 01 de novembro de 2011 a mostrou ao mundo, surfando na Praia do Norte uma onda de cerca de 30 metros, feito difundido pelas cadeias CNN e BBC, tornando a Nazaré conhecida mundialmente.

A hospitalidade, não só dos nazarenos como dos portugueses em geral, a comida, o clima ameno e o “efeito dominó”, fizeram o resto, diz o surfista, que não esconde o “orgulho e a honra” de estar ligado ao fenómeno que “tornou a Nazaré o destino [de ondas grandes] número um da Europa” e que acredita poder transformar a vila no principal destino mundial deste tipo de turismo.

A notoriedade gerada pela onda leva mesmo o surfista a apelidá-la de “monstro de Loch Ness de Portugal”, numa alusão ao monstro mítico associado a um lago da Escócia, só que, neste caso, “real” e atraindo “toda a gente para o ver”.

Walter Chicharro, presidente da Câmara Municipal da Nazaré, reconhece na onda “um ativo” que nos últimos cinco anos trouxe não só reconhecimento mediático, atraindo surfistas de todo o mundo durante a temporada de ondas grandes, como “impactos económicos visíveis”.

A hotelaria alcança atualmente, no inverno, “uma faturação 50% acima do normal”, tal como a restauração, que regista uma subida entre os “20% e os 50%”, atraindo uma clientela “que gasta mais dinheiro”, revelou o presidente da autarquia, cuja faturação de água e recolha de resíduos aumentou “também cerca de 30%”.

O aumento dos turistas é igualmente visível no ascensor — de ligação entre a Nazaré e o Sítio – que, “em 2013, transportou cerca de 600 mil passageiros e, em 2015, chegou aos 840 mil”. Até setembro deste ano registou “805 mil passageiros”.

O farol [sede dos projetos ligados às ondas] registou, em 2015, “125 mil visitantes”, número que a Câmara não tem dúvidas de que será ultrapassado este ano, podendo atingir “os 200 mil pagantes”. A marca “Praia do Norte”, que comercializa produtos ligados ao marketing das ondas e do surf, atingiu vendas na ordem dos 30 mil euros e, estima Walter Chicharro, ” tem potencial para, a muito breve prazo, chegar aos 100 a 150 mil euros de vendas anuais”.

Este dinamismo económico é confirmado por comerciantes locais, como Isabel Maria, vendedora de frutos secos no Sítio da Nazaré, que reconhece “o boom” [de visitantes] que a onda e McNamara trouxeram.

O verão, “foi muito bom [para o negócio”, mas o outono, desde que abriu a temporada de ondas grandes, não lhe fica atrás, afirma Isabel Maria, satisfeita por o mês de outubro parecer “agosto”, com a Nazaré “cheia de estrangeiros”.

Para Rosário Pombinha, a Nazaré “subiu ao auge” e nem num dia em que as “ondas” puxaram mais público do que clientes deixa de demonstrar satisfação por estarem no lugar “14 motas de água e surfistas”, deixando o acesso à Praia do Norte sem lugar “para se estacionar”, tal o número de espetadores.

Nada que espante Maria Vítor, habituada a receber clientes vindos propositadamente para ver o que considera ser “um espetáculo da natureza, inacreditável e lindo”.

Enquanto no restaurante da família almoçam, a meio da tarde, jovens de Viseu, da margem Sul do Tejo e um siciliano, que atestam terem ido “ver a onda”, Maria Vítor recorda que, como proprietária de um alojamento local, já no dia anterior recebeu, “às duas da manhã, clientes de Sintra, com amigos da República Checa”.

Estes são sinais de que a Nazaré “está bastante melhor, derivado ao surf”, conclui.

LUSA

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LISBOA: AUTARQUIA “PREOCUPADA” COM O AUMENTO DE SEM-ABRIGO EM ARROIOS

A Câmara de Lisboa aprovou esta quarta-feira um voto de preocupação sobre o aumento de pessoas em situação de sem-abrigo no largo da Igreja dos Anjos, em Arroios, e sobre os obstáculos que enfrentam para a regularização em Portugal.

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A Câmara de Lisboa aprovou esta quarta-feira um voto de preocupação sobre o aumento de pessoas em situação de sem-abrigo no largo da Igreja dos Anjos, em Arroios, e sobre os obstáculos que enfrentam para a regularização em Portugal.

Em reunião pública do executivo municipal, o voto foi apresentado pela vereadora do Bloco de Esquerda (BE), Beatriz Gomes Dias, e foi aprovado por unanimidade.

Entre as pessoas em situação de sem-abrigo a pernoitar no largo da Igreja dos Anjos, a vereadora do BE destacou a existência de 30 migrantes timorenses, lembrando a proposta que apresentou e que foi aprovada para a criação de um projeto municipal de acolhimento de emergência de cidadãos timorenses, através de uma resposta nas áreas de habitação, trabalho, saúde e educação.

Apresentada há mais de um ano, essa proposta foi aprovada em fevereiro, com sete votos contra da liderança PSD/CDS-PP e 10 votos a favor, nomeadamente três do PS, dois do PCP, três do Cidadãos Por Lisboa (eleitos pela coligação PS/Livre), um do Livre e um do BE.

Nessa altura, a vereadora dos Direitos Humanos e Sociais, Sofia Athayde (CDS-PP), justificou o voto contra a proposta do BE com o apoio dado pelo município aos cidadãos timorenses através do centro de acolhimento de emergência na freguesia lisboeta de Campolide, criado em março de 2022 para acolher refugiados ucranianos e que encerrou em 30 setembro de 2023.

Sofia Athayde disse que foram apoiadas “172 pessoas” no centro de acolhimento de emergência de Campolide, foi feito um ponto de situação passado três meses e foi registado “97% de sucesso de automatizados”, referindo que as equipas estão a acompanhar 15 cidadãos timorenses que estão a pernoitar na Praça da Figueira e nove na Praça do Martim Moniz, no sentido de os integrar.

No voto de preocupação apresentado esta quarta-feira, o BE reforçou que “continua válida” a proposta de criação de um projeto municipal de acolhimento de emergência “ITA HOTU HAMUTUK – todos juntos”, para apoio e acompanhamento das pessoas timorenses que chegaram nos últimos meses à cidade de Lisboa, através da disponibilização de condições de habitação, trabalho, saúde e educação.

Além disso, o voto alerta para obstáculos que os cidadãos estrangeiros enfrentam para a regularização em Portugal, inclusive devido à decisão da Junta de Freguesia de Arroios de exigir um título de autorização de residência válido (arrendamento ou compra de casa) para emitir atestados de residência.

No âmbito da votação, o vereador do PCP João Ferreira disse que à câmara se pede mais do que manifestar preocupação e defendeu que esta situação “carece de uma intervenção social”, pelo que o município deve intervir “o mais rapidamente possível”.

Acompanhando a preocupação, o presidente da câmara, Carlos Moedas (PSD), deixou um voto de louvor ao trabalho que está a ser feito todos os dias na resposta às pessoas em situação de sem-abrigo, sublinhando que “a preocupação é de todos”.

A vereadora do BE reforçou que a câmara tem de concretizar a proposta de criação de um programa municipal para dar resposta às “pessoas timorenses que se encontravam em situação de sem-abrigo em outubro de 2022 e que continuam a encontrar-se em situação de sem-abrigo agora em março de 2024”.

Atualmente, o executivo da Câmara de Lisboa, que é composto por 17 membros, integra sete eleitos da coligação “Novos Tempos” (PSD/CDS-PP/MPT/PPM/Aliança) — que são os únicos com pelouros atribuídos e que governam sem maioria absoluta —, três do PS, dois do PCP, três do Cidadãos Por Lisboa (eleitos pela coligação PS/Livre), um do Livre e um do BE.

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REGIÃO OESTE INTEGRADA NA REDE MUNDIAL DE GEOPARQUES DA UNESCO

A região Oeste é um dos 18 novos sítios mundiais que passaram a integrar a Rede Mundial de Geoparques da UNESCO, confirmou esta quarta-feira a organização.

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A região Oeste é um dos 18 novos sítios mundiais que passaram a integrar a Rede Mundial de Geoparques da UNESCO, confirmou esta quarta-feira a organização.

O Geoparque Oeste passa a ser o sexto em Portugal e um dos 213 em todo o mundo.

Em comunicado, a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO, na sigla em inglês) destaca a costa marítima da região Oeste, com 15 quilómetros de praias, arribas compostas por camadas geológicas com 230 milhões de anos e as tradições ligadas à pesca.

A UNESCO faz ainda referência ao património paleontológico, com mais de 180 jazidas, nas quais foram descobertas 12 espécies e dois dos 12 ninhos fossilizados com embriões de dinossauro existentes em todo o mundo.

“É a primeira pedra de um legado para as futuras gerações, pois passarão a olhar para o seu património natural e local como algo de excecional e único,” afirma João Serra, representante do município da Lourinhã na direção da associação, citado numa nota de imprensa da Associação Geoparque Oeste.

Também citado na nota, o coordenador executivo do Geoparque Oeste, Miguel Reis Silva, sublinha que a candidatura faz parte da estratégia de desenvolvimento regional alicerçada na geologia, na biodiversidade, na história, na preservação e promoção das tradições e dos costumes que constituem a identidade da região.

A UNESCO designou esta quarta-feira 18 novos geoparques localizados no Brasil, China, Croácia, Dinamarca, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Polónia, Portugal e Espanha, entre os quais o Geoparque Oeste.

O Geoparque Oeste é gerido pela AGEO — Associação Geoparque Oeste, constituída em 2018 pelos municípios do Bombarral, Cadaval, Caldas da Rainha, Lourinhã, Peniche e Torres Vedras.

Em 2020, a equipa técnica iniciou a investigação de sítios, atividades e programas turísticos que fundamentaram a candidatura apresentada formalmente em 2022 à Rede Mundial de Geoparques.

Além do Geoparque, o Oeste possui outras chancelas da UNESCO: as Berlengas — Reserva da Biosfera, Caldas da Rainha — Cidade Criativa do Artesanato e Artes Populares, o Mosteiro de Alcobaça – Património Mundial da UNESCO e Óbidos Cidade Criativa da Literatura.

A região Oeste integra os concelhos de Alcobaça, Nazaré, Caldas da Rainha, Óbidos, Peniche, Bombarral (distrito de Leiria), Lourinhã, Cadaval, Torres Vedras, Sobral de Monte Agraço, Alenquer e Arruda dos Vinhos (distrito de Lisboa).

A Rede de Geoparques Mundiais da Unesco foi criada em 2004 e conta atualmente com 213 geoparques distribuídos por 48 países do mundo.

Em Portugal, o Oeste junta-se a mais cinco geoparques: Naturtejo, Arouca, Açores, Terras de Cavaleiros e Serra da Estrela.

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