REGIÕES
OPERAÇÃO PRETORIANO: 12 ARGUIDOS COMEÇAM A SER JULGADOS DIA 17 DE MARÇO
Os 12 arguidos da Operação Pretoriano, entre os quais o antigo líder dos Super Dragões Fernando Madureira e a mulher Sandra Madureira, vão começar a ser julgados em 17 de março, disse esta terça-feira à agência Lusa fonte judicial.

Os 12 arguidos da Operação Pretoriano, entre os quais o antigo líder dos Super Dragões Fernando Madureira e a mulher Sandra Madureira, vão começar a ser julgados em 17 de março, disse esta terça-feira à agência Lusa fonte judicial.
A primeira audiência de julgamento, agendada para 17 de março, às 9h30, no Tribunal São João Novo, no Porto, vai servir para os arguidos prestarem declarações ao coletivo de juízes, caso assim o queiram.
Além de dia 17, já estão sessões marcadas para os dias 18, 20, 24 e 25 de março e, também, para os meses de abril e maio, adiantou a mesma fonte.
Na contestação, Fernando Madureira e Sandra Madureira apresentaram um rol de 54 testemunhas, mas a juíza frisou que o máximo é de 20, podendo, tal número, ser ultrapassado caso seja requerido ou justificado.
“Da contestação apresentada não consta qualquer requerimento e/ou justificação para que tal número seja ultrapassado”, vincou a juíza, no despacho a que a Lusa teve acesso.
Desta forma, os arguidos Fernando e Sandra Madureira deverão indicar um máximo de 20 testemunhas, caso sejam comuns, ou 20 cada caso não o sejam, decidiu a magistrada.
Recorde-se que o Tribunal de Instrução Criminal (TIC) do Porto decidiu, após o pedido de abertura de instrução por alguns dos arguidos, levar a julgamento nos exatos termos da acusação os arguidos da Operação Pretoriano.
Em 5 de dezembro de 2024, e durante a leitura da decisão instrutória, a juíza explicou que manteve na íntegra a acusação do Ministério Público (MP) porque a prova documental, testemunhal e pericial é forte.
Na designada Operação Pretoriano, a acusação do MP denuncia uma eventual tentativa de os Super Dragões “criarem um clima de intimidação e medo” numa Assembleia Geral (AG) do FC Porto, para que fosse aprovada uma revisão estatutária “do interesse da direção” do clube, então liderada por Pinto da Costa.
Fernando Madureira é o único arguido em prisão preventiva, enquanto os restantes foram sendo libertados em diferentes fases, incluindo Sandra Madureira, Fernando Saul, Vítor Catão ou Hugo Carneiro, igualmente com ligações à claque.
Em causa estão 19 crimes de coação e ameaça agravada, sete de ofensa à integridade física no âmbito de espetáculo desportivo, um de instigação pública a um crime, outro de arremesso de objetos ou produtos líquidos e ainda três de atentado à liberdade de informação.
Hugo Carneiro também está acusado de detenção de arma proibida, sendo que o MP requer penas acessórias de interdição de acesso a recintos desportivos entre um e cinco anos.
O FC Porto e a SAD gestora do futebol profissional ‘azul e branco’ constituíram-se assistentes do processo.
Entretanto, em 18 de janeiro último, as suspensões de associado de Fernando Saúl, ex-oficial de ligação aos adeptos e arguido na Operação Pretoriano, e Manuel Barros, por seis meses foram confirmadas em Assembleia Geral extraordinária do FC Porto.

REGIÕES
FAFE: SUSPEITO DE HOMICÍDIO FICA EM PRISÃO PREVENTIVA
O homem, de 71 anos, detido por matar a tiro outro, de 35 anos, no domingo, em Fafe, distrito de Braga, ficou esta terça-feira em prisão preventiva, adiantou à Lusa fonte judicial.

O homem, de 71 anos, detido por matar a tiro outro, de 35 anos, no domingo, em Fafe, distrito de Braga, ficou esta terça-feira em prisão preventiva, adiantou à Lusa fonte judicial.
Segundo a mesma fonte, o arguido foi estavterça-feira presente a primeiro interrogatório judicial durante a tarde no Tribunal de Guimarães que lhe aplicou a medida de coação mais gravosa: prisão preventiva.
Em comunicado, a Polícia Judiciária (PJ) conta que os factos ocorreram ao fim da tarde de domingo, 09 de fevereiro, na esplanada de um estabelecimento de restauração, na localidade de Arões, concelho de Fafe, onde o detido reside.
“Na sequência de uma discussão verbal, o suspeito muniu-se de uma pistola de pequeno calibre, que trazia no bolso, e efetuou um disparo na direção da vítima, atingindo-a na zona infra clavicular direita. Da agressão resultaram ferimentos graves que culminaram com a sua morte, ainda no local”, explica esta força de investigação criminal.
A vítima era natural e residente numa freguesia vizinha.
Segundo a PJ, “apesar de o suspeito ter-se colocado em fuga, foi possível identificar, localizar e detê-lo, bem como recolher elementos de prova que sustentam a autoria dos factos”.
O arguido está indiciado pela prática dos crimes de homicídio qualificado e de detenção de arma proibida.
REGIÕES
PORTO: ACUSADO DE TENTAR MATAR 3 PESSOAS ALEGA “DISPAROS ACIDENTAIS”
O homem acusado de tentativa de homicídio de três pessoas no bairro da Pasteleira Nova, no Porto, em julho de 2022, afirmou esta terça-feira que “nunca tentou matar ninguém” e que os disparos formam acidentais.

O homem acusado de tentativa de homicídio de três pessoas no bairro da Pasteleira Nova, no Porto, em julho de 2022, afirmou esta terça-feira que “nunca tentou matar ninguém” e que os disparos formam acidentais.
A prestar declarações no julgamento que começou esta tarde no Tribunal de S. João Novo, o arguido explicou que viu um “homem a erguer algo que parecia um pau” contra “algumas pessoas” e que, “sem pensar”, tirou-lhe “aquilo da mão’.
“Quando agarrei é que vi que era uma caçadeira, atirei aquilo para o chão e aquilo disparou”, disse.
O arguido está acusado de três crimes de tentativa de homicídio qualificado, sendo que o MP acredita que o arguido, de 28 anos, no dia 15 de julho de 2022, estava no Bairro da Pasteleira Nova a vender droga, quando, sem que nada o fizesse prever, sacou de uma ‘shotgun’ e disparou contra outros três homens que aguardavam na fila para comprar droga.
A acusação do Ministério Público (MP) diz que não houve qualquer troca de palavras ou confronto físico, mas que decidiu que lhes iria tirar a vida. Efetuou um disparo – quando estava a apenas um metro de uma das vítimas -, atingindo os bagos de chumbo várias partes do corpo dos ofendidos.
Uma das vítimas foi atingida no tórax e abdómen. Os chumbos chegaram-lhe aos pulmões, fígado e rins. Outro dos homens foi atingido no tórax, pescoço e braços. A terceira vítima foi atingida num lábio, nariz e antebraço direito.
Ao tribunal, o arguido negou, como apontava a acusação, que estava a vender droga no bairro: “Fui lá levar um brinquedo à minha filha e ao descer a rua vi uma confusão e um tipo a erguer o que me pareceu um pau. Sem pensar tirei-lhe da mão, atirei ao chão e aquilo disparou logo”.
E continuou: “Não apontei nada a ninguém. Quando vi que estavam dois senhores caídos eu tentei acudi-los até ao fim da forma que pude e depois entrei em pânico e fui embora”.
Uma das testemunhas, um dos homens atingidos pelos disparos, contrariou a tese do disparo acidental: “Fui ao bairro para comprar estupefacientes. Estava a pousar a bicicleta e de repente olho assim e pum”.
“Vi quem fez o disparo. Ele fez o disparo”, afirmou esta testemunha, salientando, mais tarde, que não viu o arguido a apontar-lhe a arma mas que o viu a “apontar a outras duas pessoas”.
Esta vítima referiu ainda que o arguido, a quem disse conhecer de vista ali do bairro, não lhe prestou auxílio.
Na sessão desta tarde, foi também ouvido um inspetor da Polícia Judiciária que esteve no local para realizar perícias, que explicou que a arma do crime nunca foi apreendida e que “não é possível dizer” se os disparos foram, ou não, feitos de forma acidental quando a arma caiu ao chão, como afirmou o arguido.
“Nas diligências é apontado a ausência de algum conflito que pudesse levar a esta ação [ao arguido disparar de forma intencional sobre as vítimas]”, disse ainda aquele inspetor.
Chamada a depor, outra das vítimas, de 59 anos, explicou que naquela noite foi ao bairro da Pasteleira, vindo de Viseu, “levar um rapaz” em troca da venda de uma dose de produto estupefaciente, sendo que o tal rapaz “ia lá comprar droga”.
“Estava encostado a um muro a ver a compra, depois só sei que caí. Depois perdi os sentidos, comecei a transpirar e só sentia um ardume nas costas. Não sei quem me ajudou a levantar e a meter-me no carro”, descreveu, referindo que o tal rapaz “também apanhou com chumbo no lábio”.
Segundo a testemunha, foi o rapaz de Viseu, e terceira vítima, que o levou ao hospital, tendo negado ter visto alguma arma, ou quem disparou, e ter ouvido qualquer discussão.
Ouvida também esta tarde, na qualidade de testemunha, a terceira vítima, de 46 anos, confirmou estar no bairro a comprar droga: “Desde que saí do carro até acontecer, foram dois, três minutos no máximo. Houve o estouro e só ouvi ai, ai, ai” descreveu, tendo negado ter visto qualquer arma no local ou alguém a disparar.
Também esta testemunha negou que o arguido tenha ajudado as vítimas.
O julgamento continua dia 11 de março com as alegações finais.
-
DESPORTO DIRETO4 dias atrás
DIRETO: FC PORTO X SPORTING CP (20:15)
-
DESPORTO DIRETO1 semana atrás
DIRETO: RIO AVE FC X FC PORTO (20:45)
-
DESPORTO DIRETO3 semanas atrás
DIRETO: GIL VICENTE FC X FC PORTO (20:30)
-
DESPORTO DIRETO3 semanas atrás
DIRETO: FC PORTO X OLYMPIACOS FC (17:45)
-
DESPORTO DIRETO2 semanas atrás
DIRETO: FC PORTO X CD SANTA CLARA (18:00)
-
REGIÕES1 semana atrás
VIANA DO CASTELO: NOVA FÁBRICA VAI CRIAR 500 POSTOS DE TRABALHO
-
NACIONAL4 semanas atrás
JOSÉ MANUEL MOURA É O NOVO PRESIDENTE DA PROTEÇÃO CIVIL
-
DESPORTO4 semanas atrás
FC PORTO: AUDITORIA FORENSE DAS ÚLTIMAS 10 ÉPOCAS DESPORTIVAS ESTÁ CONCLUÍDA