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POLÉMICA: MEDINA DIZ QUE NO COMBATE AO COVID-19 HÁ ‘MÁS CHEFIAS E POUCO EXÉRCITO’

O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina, considera que o aumento do número de infetados por covid-19 na região se deve a “más chefias” e à falta de profissionais no terreno, exigindo respostas rápidas.

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O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina, considera que o aumento do número de infetados por covid-19 na região se deve a “más chefias” e à falta de profissionais no terreno, exigindo respostas rápidas.

Fernando Medina disse na segunda-feira no espaço de comentário na TVI24 que “com maus chefes e pouco exército não é possível ganhar esta guerra”.

“É uma nota direta a todos os responsáveis relativamente a esta matéria, que é preciso agir rápido. Ou há capacidade de conter isto rápido ou então têm de ser colocadas as pessoas certas nos sítios certos”, sublinhou.

De acordo com o autarca, ou as chefias conseguem em poucos dias em matéria de saúde pública na região de Lisboa pôr ordem na casa e dar sinais claros de que têm a situação sob controlo ou têm de ser reavaliadas.

“Têm de ser reavaliadas nos sítios em que não funcionam naturalmente. Há sítios em que funcionam muito bem, noutros não estão a funcionar. Isto é válido ao nível local e regional. O ministério [da Saúde] tem de prestar uma atenção central a isto”, frisou.

No entendimento de Fernando Medina, que é também presidente da Área Metropolitana de Lisboa, o problema pode ser resolvido em parte com capacidade de direção e organização e recursos.

“Isto é um alerta claro: chefias, qualidade das chefias. Ou dão provas de conseguir ou se não dão provas de conseguir agora é essencial que sejam mudadas agora, não é daqui a uma semana, 15 dias ou um mês. Daqui a um mês é tarde e vamos estar a correr atrás de um prejuízo”, disse.

Na opinião do presidente da Câmara de Lisboa, é também essencial aumentar o “exército de saúde pública” no terreno.

“Esta questão que já está endereçada em parte pela admissão de mais 100 novos operacionais na área da saúde pública, mas na minha opinião tem que aumentar mais 100, mais 200, mais 300. Vamos buscar ao exército onde for, vamos buscar a qualquer sítio. Este exército de operacionais de saúde pública tem de aparecer já nos próximos dias”, sublinhou.

Fernando Medina destacou também como essencial a ação de equipas mistas, que juntam saúde, Segurança Social, proteção civil e câmaras, os recursos para saber avaliar caso a caso se as pessoas têm ou não condições para estar confinadas e se não têm arranjar soluções.

No habitual espaço de comentário da TVI24, o autarca disse também que as falhas na região de Lisboa deveram-se a vários motivos, entre os quais o sentimento pela população de que o problema estava ultrapassado, uma falsa sensação de segurança e de vitória sobre o vírus e má preparação relativamente ao confinamento.

“Falhou também a ação no terreno naquilo que é o diagnóstico que é feito pelas autoridades de saúde (…) Quando se mandam fazer rastreios generalizados, mas depois os testes demoram muito tempo ou os inquéritos demoram mais tempo ainda e o problema das infeções já está noutro sítio que não aquele”, disse.

Por isso, Fernando Medina considera essencial encurtar os tempos dos resultados dos testes e inquéritos.

“É absolutamente essencial que os testes sejam efetuados de forma extremamente rápida. Entre o teste e o resultado ou a pessoa é protegida ou então o resultado tem de sair em muito pouco tempo. É essencial também que o tempo do inquérito seja concretizado no espaço de 12 horas máximo, que haja logo contacto com a pessoa que deu positivo e que haja uma determinação: saber quais foram as pessoas que tiveram em contacto”, disse.

O Governo decidiu na semana passada que Portugal vai estar, a partir de 01 julho, dividido em três níveis de alerta para fazer face à pandemia de covid-19, passando a maior parte do país para situação de alerta, enquanto a Área Metropolitana de Lisboa para situação de contingência (nível intermédio) e 19 freguesias da AML mantêm o estado de calamidade.

Portugal contabiliza pelo menos 1.568 mortos associados à covid-19, em 41.912 casos confirmados de infeção, segundo o último boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS).

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AÇORES: AUTARCA CONDENADO A PENA SUSPENSA E PERDA DE MANDATO (SÃO ROQUE)

O Tribunal de Ponta Delgada condenou nesta quarta-feira o presidente da Junta de São Roque a três anos e 10 meses de prisão, com pena suspensa, e perda de mandato por peculato na forma continuada e participação económica em negócio.

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O Tribunal de Ponta Delgada condenou nesta quarta-feira o presidente da Junta de São Roque a três anos e 10 meses de prisão, com pena suspensa, e perda de mandato por peculato na forma continuada e participação económica em negócio.

Pedro Moura, presidente daquela junta de freguesia do concelho de Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, nos Açores, fica com a pena suspensa sob obrigação de pagamento, no prazo de um ano, de um montante superior a 3.800 euros.

Para que a perda de mandato a que foi condenado tenha efeito, terão primeiro de ser esgotados os recursos legais e Pedro Moura revelou, após a leitura do acórdão, que vai recorrer da decisão conhecida nesta quarta-feira.

O tribunal considerou como provada a acusação do Ministério Público (MP) no âmbito da investigação, que remonta a 2015, altura em que Pedro Moura era já presidente da Junta de Freguesia de São Roque, eleito pelo PS, e deputado no parlamento açoriano.

Em causa neste processo está o alegado desvio de um montante superior a 137 mil euros das contas da Junta de Freguesia para o Clube Naval de São Roque, criado e gerido por Pedro Moura.

Segundo o MP, a Junta comprou três terrenos para a realização de obras urgentes na freguesia e os bens transitaram para o Clube Naval.

Destes terrenos, dois foram posteriormente restituídos à Junta, mas um terceiro foi vendido pelo Clube Naval por 250 mil euros para sanar parte do empréstimo.

Durante a leitura da sentença, o juiz referiu que Pedro Moura era quem geria “os destinos” da Junta de Freguesia e “os restantes elementos assinavam” e “cumpriam ordens” do autarca, enquanto “o Clube Naval era uma associação fantasma”.

“Nunca existiu nenhum protocolo com a Junta para a deliberação de aquisição destes imóveis”, disse o magistrado, na leitura do acórdão, acrescentando que Pedro Moura, enquanto titular de um cargo público, “se apropriou ilicitamente de dinheiros públicos”.

O tribunal deu como provado que Pedro Moura controlava “exclusivamente” a Junta e o Clube Naval, que “foi criado para adquirir os bens imóveis”.

Ficou ainda provado que “as faturas da água e da luz foram pagas pela Junta, mas estavam no nome do Clube Naval. Segundo o juiz, “não foi um erro, foi uma apropriação ilegítima de quantias pertencentes ao erário público”.

No entender do tribunal, Pedro Moura “agiu com dolo, atuou de forma livre, sabendo que o fazia” na qualidade de presidente de Junta de Freguesia, apropriando-se de dinheiros da Junta em benefício do Clube Naval”.

Na suspensão da pena, foi tido em conta o facto de Pedro Moura não ter antecedentes criminais, bem como a sua integração familiar e social.

Quanto ao montante superior a 137 mil euros, o juiz disse que “o Clube Naval doou à Junta os dois prédios”, pelo que esta “já foi ressarcida”.

Após a leitura da sentença, Pedro Moura disse aos jornalistas estar “insatisfeito” e que vai recorrer da decisão, reforçando que foi feita obra pública e que “no saldo das contas” a Junta saiu beneficiada.

“Nós vamos recorrer. Não estamos satisfeitos. Achamos que São Roque ficou beneficiado e era a única forma que tínhamos de fazer obra para a freguesia. Está lá: uma circular, um parque de estacionamento e uma zona balnear que é das mais concorridas da ilha”, sustentou.

Segundo o autarca, “o tribunal acaba por considerar que foram feitas obras” e “não pede a restituição do valor inicial que tinha pedido”.

“Não tirámos qualquer proveito”, sublinhou.

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MATOSINHOS: QUARTAS-FEIRAS SÃO DIAS DO “COMBOIO DE BICICLETAS”

As quartas-feiras passaram a ser dias “diferentes e fixes” para os alunos das escolas da Ermida e Padre Manuel de Castro, em Matosinhos, porque a chegada não se faz a pé ou de carro, mas num comboio de bicicletas.

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As quartas-feiras passaram a ser dias “diferentes e fixes” para os alunos das escolas da Ermida e Padre Manuel de Castro, em Matosinhos, porque a chegada não se faz a pé ou de carro, mas num comboio de bicicletas.

Eram perto das 09:00 quando, já próximo da Escola Básica da Ermida, em São Mamede de Infesta, concelho de Matosinhos, no distrito do Porto, se avistou a chegada de um comboio, não de um comboio sobre carris e movido a eletricidade, mas um comboio de 27 crianças de bicicletas acompanhadas de maquinistas, igualmente de bicicletas, que têm como função não verificar se os passageiros têm bilhete, porque é gratuito, mas se chegam à escola em segurança.

O comboio de bicicletas, projeto que está a ser implementado em Matosinhos, tem, à semelhança dos comboios tradicionais hora de saída e chegada, assim como alguns atrasos, e paragens.

Para o apanhar não é preciso ser portador de qualquer bilhete, mas sim ser criança, frequentar as escolas do concelho, ter bicicleta e capacete e, às quartas-feiras, estar na paragem indicada para não perder o comboio e, assim, chegar quando soar o toque de entrada.

Os alunos chegaram a horas, em segurança, divertidos, muito contentes e sob o olhar curioso e atento dos colegas que, já no interior da escola e encostados aos gradeamentos, atiravam um “yeah” ou um simples olá.

“Andar de bicicleta é muito fixe, gosto muito”, confessou à Lusa Leonardo Cavalcante, de 6 anos, que, juntamente com o irmão, apanhou o comboio por volta das 08:05 no qual percorreu cerca de quatro quilómetros até chegar ao destino onde estava a avó com a mochila, porque vir com ela “era pesado”.

A mãe, Laura Cavalcante, que acha este comboio uma excelente iniciativa, afirmou que andar de bicicleta é algo que toda a gente deveria fazer, porque é um excelente meio de transporte, uma boa alternativa ao carro e ótimo para o ambiente.

Com três filhos, dois dos quais já utilizadores deste comboio, Laura Cavalcante, que anda de bicicleta desde os tempos de faculdade, quer que os filhos entendam que a bicicleta é um meio de transporte e tem muitas vantagens.

E que o diga Alice Ribeiro, de 9 anos, que disse que os “carros causam poluição”, por isso, sempre que puder, vai apanhar o comboio de bicicletas.

E acrescentou: “É muito fixe e não é muito perigoso, temos só de ter cuidado a andar”.

E, por falar em cuidados, o colega, João Teixeira, também com 9 anos, enumerou-os todos: usar capacete, parar nos semáforos, não passar à frente do maquinista e dar espaço a quem vai à frente.

E, se cumprirem estes requisitos, chegam em segurança e ajudam o ambiente, comentou.

“As portas das escolas são, provavelmente nas horas de ponta, os sítios mais poluídos das cidades, devido à grande concentração de carros”, afirmou João Araújo, impulsionador deste projeto em Matosinhos e pai de um dos alunos utilizadores do comboio.

Além de ser bom para o ambiente, esta iniciativa é benéfica para as crianças, porque lhes dá autonomia, autoestima, responsabilidade e divertimento, salientou, reforçando que “é seguro pedalar até à escola”.

O percurso demora cerca de 25 a 30 minutos, tem perto de 10 paragens, as crianças têm seguro e os maquinistas são pais ou apaixonados pelas bicicletas, por isso, tem tudo para correr bem, sublinhou João Araújo.

Este comboio de bicicletas ainda está numa fase piloto, sendo objetivo da autarquia estendê-lo a todas as escolas do concelho, referiu o vice-presidente e responsável pelo pelouro da mobilidade, Carlos Mouta.

“Estamos a falar de crianças muito pequeninas, do primeiro ciclo, e a ideia é que elas depois transportem isto para o secundário e mantenham este hábito de usar a bicicleta como meio de transporte”, concluiu.

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