NACIONAL
POLÍCIAS DO CI PROTESTAM CONTRA O TRABALHO NÃO REMUNERADO
Elementos do Corpo de Intervenção da PSP manifestaram-se hoje descontentes com o excesso de horas de trabalho sem remuneração e com o baixo valor das ajudas de custo quando se deslocam em serviço, disse à Lusa fonte daquela unidade.

Elementos do Corpo de Intervenção da PSP manifestaram-se hoje descontentes com o excesso de horas de trabalho sem remuneração e com o baixo valor das ajudas de custo quando se deslocam em serviço, disse à Lusa fonte daquela unidade.
A mesma fonte adiantou que este descontentamento foi expresso durante uma reunião que cerca de 60 elementos do Corpo de Intervenção (CI) de Lisboa mantiveram hoje com o comandante da unidade.
Após a reunião, os polícias vestiram camisolas pretas e protestaram à porta das instalações do Corpo de Intervenção, na Ajuda, em Lisboa.
A fonte afirmou ainda que os elementos do CI de Lisboa ponderam realizar outras ações de protesto, nomeadamente junto às instalações da Unidade Especial de Polícia (UEP), em Belas, no concelho de Sintra, onde está integrado o Corpo de Intervenção, tendo em conta que o comandante não resolve a situação.
Os elementos do CI queixam-se do excesso de horas de trabalho sem receberem qualquer remuneração, a falta de efetivos e o baixo valor das ajudas de custo, que rondam os 40 euros.
O aumento da indignação surgiu após os polícias terem prestado serviço na Liga das Nações de futebol, que decorreu entre 05 e 09 de junho no Porto e em Guimarães, e terem trabalhado, segundo alegam, 86 horas de serviço durante uma semana sem qualquer contrapartida.
O presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP) explicou à agência Lusa que esta indignação é transversal a todos os elementos do Corpo de Intervenção do país.
Paulo Rodrigues, também elemento do CI do Porto, afirmou que o sindicato tem alertado várias vezes a Direção Nacional da PSP para esta situação, nomeadamente para o facto de a maioria dos agentes que fazem policiamento nos jogos de futebol receberem uma remuneração e os elementos da UEP não receberem qualquer contrapartida.
O Corpo de Intervenção da Polícia de Segurança Pública é composto por cerca de 300 elementos em Lisboa, 90 no Porto e 40 em Faro.
LUSA

NACIONAL
POLÍCIA JUDICIÁRIA DESTACA REDUÇÃO DAS “CIFRAS NEGRAS” DO ABUSO SEXUAL
O diretor nacional adjunto da Polícia Judiciária (PJ), Carlos Farinha, disse hoje que a crescente sinalização de crimes sexuais e a diversificação da origem destes alertas representa uma redução das “cifras negras” da criminalidade sexual.

O diretor nacional adjunto da Polícia Judiciária (PJ), Carlos Farinha, disse hoje que a crescente sinalização de crimes sexuais e a diversificação da origem destes alertas representa uma redução das “cifras negras” da criminalidade sexual.
Em declarações a jornalistas à margem da conferência “Desvendar a Criminalidade Sexual”, na sede da PJ, em Lisboa, o responsável da PJ salientou que a deteção destes crimes pode hoje ocorrer no contexto escolar, no sistema de saúde ou nos sistemas de proteção social, entre outros, embora a maioria continue a registar-se no contexto de proximidade familiar.
“A origem das sinalizações é cada vez mais pulverizada e isso leva-nos a crer que estamos a reduzir as cifras negras, ainda que continuemos com uma dimensão muito significativa”, refere Carlos Farinha, sublinhando também que “a censura social para a criminalidade sexual hoje é transversal em Portugal”.
Carlos Farinha destacou também a importância de as denúncias dos crimes sexuais ocorrerem o mais rapidamente possível após o crime em causa.
“Uma sinalização tardia tem todas as dificuldades de inexistência de vestígios, de inexistência de local, de inexistência de objetos, de inexistência de rastreamento digital… Enfim, agrava e aumenta as dificuldades de investigação”, afirmou.
O peso da tecnologia e da Internet na criminalidade sexual é, de acordo com o diretor nacional adjunto da PJ, cada vez mais relevante, não só pelos crimes sexuais praticados neste contexto — como a pornografia de menores -, mas também pela presença de fatores digitais em outros tipos de crime, como os abusos sexuais de crianças e jovens.
“Somos cada vez mais tecnológicos e hoje é frequente numa situação, por exemplo, de um abuso entre um familiar e uma criança haver também fotografias, ou numa situação entre maiores, também abusiva ou de violação, haver a obtenção de imagens para posteriormente se tentar o ‘sextorsion’ [extorsão com conteúdos sexuais em suporte digital envolvendo a vítima]”, disse.
Carlos Farinha acrescentou ainda que a criminalidade sexual online “é em si mesma um crime, mas também a reprodução de um crime que aconteceu” em outro local, com outras pessoas e num outro momento, além de poder igualmente estar associada a crimes mais graves.
“Não conseguimos dizer com absoluta precisão, justamente por essa questão das cifras negras, se na realidade [a criminalidade sexual] está a aumentar ou a diminuir, ou se é a visibilidade que dela temos que aumenta, mas temos a certeza de que ela continua com uma dimensão suficientemente significativa”, concluiu.
NACIONAL
ENFERMEIROS: LUÍS FILIPE BARREIRA ELEITO NOVO BASTONÁRIO COM 80% DE ABSTENÇÃO
O atual vice-presidente da Ordem dos Enfermeiros, Luís Filipe Barreira, foi esta quarta-feira eleito bastonário para o mandato 2024/2027 com 71% dos votos, segundo os dados provisórios divulgados pelo organismo que revelam uma abstenção próxima dos 80%.

O atual vice-presidente da Ordem dos Enfermeiros, Luís Filipe Barreira, foi esta quarta-feira eleito bastonário para o mandato 2024/2027 com 71% dos votos, segundo os dados provisórios divulgados pelo organismo que revelam uma abstenção próxima dos 80%.
Segundo o mapa provisório de resultados, Luís Filipe Barreira foi eleito com 71,07% dos 17.236 votos validados, num universo de 82.120 enfermeiros eleitores, o que coloca a abstenção para o cargo de bastonário em 78,9%.
A eleição para os órgãos nacionais da Ordem dos Enfermeiros regista percentagens semelhantes, com 70,41% de votos válidos na lista de Luís Filipe Barreira e uma abstenção em percentagem igual, mas havendo para estes órgãos mais votos em branco e votos nulos.
A eleição para bastonário registou ainda 26,41% de votos em branco e 2,52% de votos nulos.
A eleições candidataram-se duas listas: a Lista A candidatou-se à liderança Nacional e a todas as Secções Regionais, enquanto a Lista B, que tem como ‘slogan’ “Por uma Enfermagem Positiva”, apresentou candidatura apenas à secção regional da Madeira.
“A lista A elegeu todos os candidatos aos Órgãos Nacionais, às Secções Regionais do Norte, Centro, Sul e Açores, bem como a todos os Colégios das Especialidades”, referiu a Ordem dos Enfermeiros (OE) no comunicado divulgado esta noite.
A Lista B foi a mais votada nos órgãos regionais da Madeira, com 51% dos votos.
Na Madeira, a Lista A avançou com Ana Maria Alves Gouveia, que coordenou a campanha de vacinação contra a covid-19 nesta região, enquanto a Lista B, sem qualquer vinculação a uma candidatura nacional, tinha como cabeça de lista Teresa Espírito Santo, que assumiu as funções de presidente do Conselho Jurisdicional Regional no mandato que agora termina.
Citado no comunicado da OE, Luís Filipe Barreira afirma que “‘as eleições de hoje são apenas um ponto de partida para um mandato com muito trabalho pela frente’ e promete proporcionar aos enfermeiros ‘novas responsabilidades, à semelhança do que sucede em outros países, com a devida compensação, de forma a que a enfermagem possa passar para outro patamar'”, criticando ainda que a profissão” ainda não esteja devidamente reconhecida e valorizada em Portugal”.
A eleição decorreu eletronicamente, com o acesso ao voto aberto desde as 00:00 de segunda-feira, tendo encerrado às 20:00, hora de Portugal continental.
A corrida à sucessão de Ana Rita Cavaco chegou a ter mais um nome, o do especialista em saúde infantil e pediátrica Mário André Macedo que anunciou a candidatura, a 22 de julho, em Leiria, mas que viu a lista ser excluída com o argumento de que a entrega de documentos decorreu fora do prazo.
Ana Rita Cavaco, bastonária cessante, estava impedida de concorrer por limitação de mandatos, somando sete anos de liderança.
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