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POLÓNIA REMOVE MONUMENTOS SOVIÉTICOS PARA ‘DES-RUSSIFICAR’ O PAÍS

As autoridades polacas demoliram hoje quatro monumentos erguidos durante o regime comunista como parte da “des-Russificação” dos espaços públicos no país, que foi intensificada com o início da guerra na Ucrânia.

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As autoridades polacas demoliram hoje quatro monumentos erguidos durante o regime comunista como parte da “des-Russificação” dos espaços públicos no país, que foi intensificada com o início da guerra na Ucrânia.

Os monumentos foram removidos simultaneamente e, num discurso transmitido na televisão estatal, o diretor do Instituto Polaco de Memória Histórica (IPN), Karol Nawrocki, disse que o objetivo destas ações era “fazer desaparecer todos os monumentos que glorificam o sistema comunista na Polónia” e salientou que “estes monumentos não deveriam ter estado no espaço público polaco tanto tempo”.

Nawrocki referiu-se às legendas inscritas nos monumentos como “mentiras históricas” e disse que todos eles “simbolizam o mal do sistema comunista” e deveriam ser destruídos “não tanto pela sua estética, mas pelo seu significado”.

Após a remoção destas quatro estátuas, haverá ainda 30 monumentos a serem destruídos, segundo o diretor do IPN, que salientou que este ano mais de 20 desses monumentos já foram removidos, um número que “dado o ritmo lento dos anos após a queda do regime comunista, é um bom resultado”.

Uma das estátuas hoje retiradas tinha sido restaurada em 2017 com um custo de 7.000 euros e continha a inscrição “gratidão ao Exército Vermelho”, mas desde o início da guerra tinha sido pintada com as cores da bandeira ucraniana.

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Alguns governos locais expressaram a sua vontade de preservar monumentos da era comunista, tal como em Dabrowa Górnicza (sul da Polónia) onde uma estátua de dois soldados com a inscrição “aos heróis da bandeira vermelha” foi incluída na lista de “des-Russificação” do IPN.

No entanto, o presidente da Câmara da cidade e alguns residentes locais opuseram-se à demolição do monumento porque, na sua opinião, se refere à revolução russa, “acontecimentos que tiveram lugar entre 1905 e 1918, sem relação com a era comunista na Polónia, que começou após a Segunda Guerra Mundial”

Após o caso ir a tribunal em Varsóvia, o monumento permaneceu.

A lei que regula a remoção de quaisquer vestígios da era comunista de ruas e edifícios na Polónia data de 2016 e autoriza a remoção de placas, nomes de ruas e monumentos relacionados com a antiga União Soviética de qualquer espaço público.

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QUASE 30% DOS TRABALHADORES DOS SERVIÇOS ESSENCIAIS SÃO MAL PAGOS – OIT

Quase 30% dos trabalhadores dos serviços essenciais, no mundo, como os que estiveram na linha da frente na pandemia de covid-19, são mal pagos, recebendo em média menos 26% face aos restantes trabalhadores, segundo a OIT.

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Quase 30% dos trabalhadores dos serviços essenciais, no mundo, como os que estiveram na linha da frente na pandemia de covid-19, são mal pagos, recebendo em média menos 26% face aos restantes trabalhadores, segundo a OIT.

De acordo com as principais conclusões do “World Employment and Social Outlook (WESO) 2023 – O valor do trabalho essencial” da Organização Internacional do Trabalho (OIT), os países devem melhorar as condições laborais e os rendimentos destes trabalhadores que estão em áreas como a saúde, segurança, alimentação, transportes ou limpezas.

Nos 90 países analisados pela OIT com dados disponíveis, mais de metade (52%) do emprego é realizado por trabalhadores essenciais, embora em países de elevado rendimento, a proporção seja menor (34%).

Segundo o relatório, em todo o mundo, 29% destes trabalhadores são mal pagos, ou seja, recebem menos de dois terços do salário médio por hora.

Em média, os trabalhadores essenciais ganham 26% menos do que os outros trabalhadores e apenas dois terços dessa diferença se deve à educação e à experiência, realça a OIT.

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No setor alimentar, a proporção de trabalhadores essenciais com baixos salários é particularmente elevada, situando-se nos 47%, e nos setores da limpeza e saneamento é de 31%.

Estes setores empregam uma grande proporção de imigrantes, especialmente em países de elevados rendimentos.

O estudo indica ainda que perto de um em cada três trabalhadores essenciais tem contrato temporário, embora existam diferenças consideráveis entre países e setores, com a indústria alimentar a registar 46% de trabalhadores temporários.

Nos países com rendimentos baixos, mais de 46% dos trabalhadores essenciais trabalham muitas horas, sendo as jornadas longas mais frequentes no setor dos transportes, onde 42% dos trabalhadores essenciais exercem funções mais de 48 horas semanais.

Uma parte substancial dos trabalhadores essenciais de todo o mundo também tem horários irregulares ou jornadas reduzidas e apenas 17% têm proteção social.

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Para garantir a continuidade dos serviços essenciais durante futuras pandemias ou outras crises, a OIT recomenda um maior investimento em infraestruturas, capacidade produtiva e recursos humanos nestes setores chave.

“A falta de investimento, especialmente nos sistemas de saúde e alimentação, contribui para um défice de trabalho decente que prejudica tanto a justiça social como a resiliência económica”, realça a organização.

Entre as medidas a tomar pelos diferentes países, a OIT defende que os sistemas de saúde e segurança no trabalho abranjam todos os setores e trabalhadores.

A organização defende ainda a melhoria das remunerações dos trabalhadores essenciais, para reduzir a diferença salarial face aos outros trabalhadores, nomeadamente através de salários mínimos negociados ou estatutários.

Devem ainda ser garantidas jornadas de trabalho seguras e previsíveis através de regulamentação, incluindo negociação coletiva, e adaptar os quadros jurídicos para que os trabalhadores estejam abrangidos por proteção social.

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HACKERS RUSSOS ATACAM SITE DO PARLAMENTO FRANCÊS

A página de Internet da Assembleia Nacional Francesa está bloqueada desde esta manhã devido a um ataque reivindicado pelo grupo de piratas informáticos pró-Rússia NoName, em resposta ao apoio da França à Ucrânia.

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A página de Internet da Assembleia Nacional Francesa está bloqueada desde esta manhã devido a um ataque reivindicado pelo grupo de piratas informáticos pró-Rússia NoName, em resposta ao apoio da França à Ucrânia.

A página do Parlamento francês revela agora a indicação de que está “em manutenção” devido a ter sido alvo de um ataque de “negação de serviço” (quando um número muito elevado de pedido de acessos a leva à saturação).

O ataque informático já foi reivindicado pelo grupo de hackers pró-russos NoName057(16), que numa mensagem na rede social Telegram justificou o ato pelo apoio que a França tem dado à resistência ucraniana perante a invasão russa.

“Decidimos repetir a nossa recente viagem à França, onde os protestos contra Macron, que decidiu não se importar com os franceses e continua a servir os neonazis na Ucrânia, não estão a acalmar”, escreveu o grupo no canal Telegram.

Este grupo de piratas informáticos também reivindica um ataque contra a página online do Senado, por enquanto sem efeito visível.

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O grupo NoName é um dos cerca de 80 movimentos de hackers pró-Rússia que visam instituições em países que apoiam a Ucrânia, incluindo países da Europa Ocidental, explicou Nicolas Quintin, analista-chefe da equipa de análise de ameaças da organização Thales, que reúne cerca de 50 especialistas em todo o mundo.

A França, um dos seus alvos regulares, sofreu vários desses ataques recentemente: na semana passada, os piratas informáticos bloquearam a página de Internet Aeroportos de Paris e a página da Direção Geral de Segurança Interna.

O NoName, estabelecido em março de 2022, que comunica em russo e inglês, realiza ataques de “negação de serviço”, um modelo básico de ataques cibernéticos.

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