REGIÕES
PORTO: 26 SUSPEITOS DE FURTO E VICIAÇÃO DE VIATURAS
O Ministério Público (MP) acusou 26 arguidos pela prática de diversos crimes, incluindo furto, recetação e viciação de veículos, ocorridos em várias localidades dos distritos do Porto e Aveiro, informou hoje a Procuradoria-Geral Regional do Porto (PGR-P).
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O Ministério Público (MP) acusou 26 arguidos pela prática de diversos crimes, incluindo furto, recetação e viciação de veículos, ocorridos em várias localidades dos distritos do Porto e Aveiro, informou hoje a Procuradoria-Geral Regional do Porto (PGR-P).
Numa nota publicada na sua página na internet, a PGR-P refere que os crimes ocorreram no período de janeiro de 2020 a maio de 2021, data em que nove dos arguidos ficaram sujeitos a medidas de coação privativas da sua liberdade.
Segundo o despacho de acusação, proferido em 26 de novembro de 2021, um dos arguidos criou um grupo, com mais quatro arguidos que, ao longo do referido período, dedicou-se ao furto de veículos automóveis.
Nesse período temporal, de acordo com a investigação, o grupo terá furtado, em média, duas viaturas por semana, que depois eram vendidas a outros arguidos ou indivíduos de identidade não apurada, com destino a países estrangeiros, ou desmanteladas e vendidas em peças.
“Pela venda de cada viatura, o cabecilha do grupo recebia em média pelo valor de três mil euros e os demais membros do grupo, contavam, pela sua participação, com valores entre os 600 e os 1.200 euros que aquele lhes entregava com o produto da venda de cada veículo furtado”, refere a acusação, que imputa a este grupo o furto de, pelo menos, 13 veículos.
Ainda de acordo com a investigação, estes cincos arguidos detinham “especiais” conhecimentos em mecânica, o que lhes permitia colocar em funcionamento de forma rápida os veículos furtados e a eficaz dissipação dos mesmos, sendo quase todos eles eram detentores de oficinas de reparação automóvel, que usavam como “fachada” para aí armazenar e adulterar os veículos furtados.
O MP refere ainda que paralelamente a esta atividade em grupo, estes arguidos, atuando concertadamente com os demais acusados, nas diversas situações, dedicaram-se também ao furto de veículos que usavam no cometimento de outros crimes, ao furto de catalisadores e outros componentes de veículos, ao furto em estabelecimentos comerciais ou armazéns e ao furto de gasóleo com a aposição de chapas de matrícula falsa nos veículos abastecidos.
Alguns arguidos são ainda suspeitos de simulação do furto de veículos e falsificação de documentos, com o propósito de obterem das respetivas seguradoras os valores da indemnização por danos próprios, e de utilização de cartão bancário em compras em estações de serviço, contra a vontade do legítimo proprietário.
A acusação refere ainda que três arguidos assaltaram a residência de um homem de 70 anos que vivia sozinho, com recurso a uma faca, e outros quatro vendiam droga, sendo que duas das arguidas usavam os menores que residiam com as mesmas na distribuição do estupefaciente aos consumidores.
Os arguidos estão acusados de dezenas de crimes de furto, roubo, tráfico de estupefacientes, falsificação de documentos, recetação, burla, burla informática, simulação de crime, introdução em lugar vedado ao público, auxílio material e maus-tratos a animais de companhia.
Os cinco arguidos, que constituíam o grupo que se dedicava ao furto de viaturas, respondem ainda por um crime de associação criminosa.
O MP requereu a declaração de perda a favor do Estado dos bens, valores e viaturas apreendidas, assim como, o valor da atividade da vantagem criminosa alcançada por todos os arguidos com as condutas criminosa, num total apurado de cerca de 232 mil euros.
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FAFE: SUSPEITO DE HOMICÍDIO FICA EM PRISÃO PREVENTIVA
O homem, de 71 anos, detido por matar a tiro outro, de 35 anos, no domingo, em Fafe, distrito de Braga, ficou esta terça-feira em prisão preventiva, adiantou à Lusa fonte judicial.
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O homem, de 71 anos, detido por matar a tiro outro, de 35 anos, no domingo, em Fafe, distrito de Braga, ficou esta terça-feira em prisão preventiva, adiantou à Lusa fonte judicial.
Segundo a mesma fonte, o arguido foi estavterça-feira presente a primeiro interrogatório judicial durante a tarde no Tribunal de Guimarães que lhe aplicou a medida de coação mais gravosa: prisão preventiva.
Em comunicado, a Polícia Judiciária (PJ) conta que os factos ocorreram ao fim da tarde de domingo, 09 de fevereiro, na esplanada de um estabelecimento de restauração, na localidade de Arões, concelho de Fafe, onde o detido reside.
“Na sequência de uma discussão verbal, o suspeito muniu-se de uma pistola de pequeno calibre, que trazia no bolso, e efetuou um disparo na direção da vítima, atingindo-a na zona infra clavicular direita. Da agressão resultaram ferimentos graves que culminaram com a sua morte, ainda no local”, explica esta força de investigação criminal.
A vítima era natural e residente numa freguesia vizinha.
Segundo a PJ, “apesar de o suspeito ter-se colocado em fuga, foi possível identificar, localizar e detê-lo, bem como recolher elementos de prova que sustentam a autoria dos factos”.
O arguido está indiciado pela prática dos crimes de homicídio qualificado e de detenção de arma proibida.
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PORTO: ACUSADO DE TENTAR MATAR 3 PESSOAS ALEGA “DISPAROS ACIDENTAIS”
O homem acusado de tentativa de homicídio de três pessoas no bairro da Pasteleira Nova, no Porto, em julho de 2022, afirmou esta terça-feira que “nunca tentou matar ninguém” e que os disparos formam acidentais.
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O homem acusado de tentativa de homicídio de três pessoas no bairro da Pasteleira Nova, no Porto, em julho de 2022, afirmou esta terça-feira que “nunca tentou matar ninguém” e que os disparos formam acidentais.
A prestar declarações no julgamento que começou esta tarde no Tribunal de S. João Novo, o arguido explicou que viu um “homem a erguer algo que parecia um pau” contra “algumas pessoas” e que, “sem pensar”, tirou-lhe “aquilo da mão’.
“Quando agarrei é que vi que era uma caçadeira, atirei aquilo para o chão e aquilo disparou”, disse.
O arguido está acusado de três crimes de tentativa de homicídio qualificado, sendo que o MP acredita que o arguido, de 28 anos, no dia 15 de julho de 2022, estava no Bairro da Pasteleira Nova a vender droga, quando, sem que nada o fizesse prever, sacou de uma ‘shotgun’ e disparou contra outros três homens que aguardavam na fila para comprar droga.
A acusação do Ministério Público (MP) diz que não houve qualquer troca de palavras ou confronto físico, mas que decidiu que lhes iria tirar a vida. Efetuou um disparo – quando estava a apenas um metro de uma das vítimas -, atingindo os bagos de chumbo várias partes do corpo dos ofendidos.
Uma das vítimas foi atingida no tórax e abdómen. Os chumbos chegaram-lhe aos pulmões, fígado e rins. Outro dos homens foi atingido no tórax, pescoço e braços. A terceira vítima foi atingida num lábio, nariz e antebraço direito.
Ao tribunal, o arguido negou, como apontava a acusação, que estava a vender droga no bairro: “Fui lá levar um brinquedo à minha filha e ao descer a rua vi uma confusão e um tipo a erguer o que me pareceu um pau. Sem pensar tirei-lhe da mão, atirei ao chão e aquilo disparou logo”.
E continuou: “Não apontei nada a ninguém. Quando vi que estavam dois senhores caídos eu tentei acudi-los até ao fim da forma que pude e depois entrei em pânico e fui embora”.
Uma das testemunhas, um dos homens atingidos pelos disparos, contrariou a tese do disparo acidental: “Fui ao bairro para comprar estupefacientes. Estava a pousar a bicicleta e de repente olho assim e pum”.
“Vi quem fez o disparo. Ele fez o disparo”, afirmou esta testemunha, salientando, mais tarde, que não viu o arguido a apontar-lhe a arma mas que o viu a “apontar a outras duas pessoas”.
Esta vítima referiu ainda que o arguido, a quem disse conhecer de vista ali do bairro, não lhe prestou auxílio.
Na sessão desta tarde, foi também ouvido um inspetor da Polícia Judiciária que esteve no local para realizar perícias, que explicou que a arma do crime nunca foi apreendida e que “não é possível dizer” se os disparos foram, ou não, feitos de forma acidental quando a arma caiu ao chão, como afirmou o arguido.
“Nas diligências é apontado a ausência de algum conflito que pudesse levar a esta ação [ao arguido disparar de forma intencional sobre as vítimas]”, disse ainda aquele inspetor.
Chamada a depor, outra das vítimas, de 59 anos, explicou que naquela noite foi ao bairro da Pasteleira, vindo de Viseu, “levar um rapaz” em troca da venda de uma dose de produto estupefaciente, sendo que o tal rapaz “ia lá comprar droga”.
“Estava encostado a um muro a ver a compra, depois só sei que caí. Depois perdi os sentidos, comecei a transpirar e só sentia um ardume nas costas. Não sei quem me ajudou a levantar e a meter-me no carro”, descreveu, referindo que o tal rapaz “também apanhou com chumbo no lábio”.
Segundo a testemunha, foi o rapaz de Viseu, e terceira vítima, que o levou ao hospital, tendo negado ter visto alguma arma, ou quem disparou, e ter ouvido qualquer discussão.
Ouvida também esta tarde, na qualidade de testemunha, a terceira vítima, de 46 anos, confirmou estar no bairro a comprar droga: “Desde que saí do carro até acontecer, foram dois, três minutos no máximo. Houve o estouro e só ouvi ai, ai, ai” descreveu, tendo negado ter visto qualquer arma no local ou alguém a disparar.
Também esta testemunha negou que o arguido tenha ajudado as vítimas.
O julgamento continua dia 11 de março com as alegações finais.
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