REGIÕES
PORTO: INVESTIGADORES TESTAM PROTÓTIPO DA PRIMEIRA ANTENA ESPACIAL EUROPEIA
Investigadores do Instituto de Ciência e Inovação em Engenharia Mecânica e Engenharia Industrial (INEGI) estão a testar o protótipo daquela que será a primeira antena espacial europeia de grandes dimensões e embarcará num dos satélites do programa Copernicus.

Investigadores do Instituto de Ciência e Inovação em Engenharia Mecânica e Engenharia Industrial (INEGI) estão a testar o protótipo daquela que será a primeira antena espacial europeia de grandes dimensões e embarcará num dos satélites do programa Copernicus.
Do protótipo da primeira antena espacial europeia, cujo braço articulado está em testes no instituto do Porto, depende a “independência da Europa no espaço”, afirmou o investigador Ricardo Lopes em declarações à Lusa.
“Vamos supor que um satélite que já existe deixa de dar suporte ou acesso à Europa. Nesse momento, deixamos de ter ligação a dados de observação da Terra ou dados de segurança porque são sempre subcontratados a um país externo aos países europeus, daí a importância destes projetos“, salientou.
A necessidade de a Europa “aumentar a sua independência ao nível da tecnologia espacial”, identificada pela Comissão Europeia e pela Agência Espacial Europeia (ESA) levou, em 2017, à aprovação do projeto ‘LEA — Large European Antenna’, financiado em 4,9 milhões de euros pelo programa Horizonte 2020.
No âmbito do projeto, o instituto do Porto está já a testar uma das cinco soluções que criou para fazer a validação do braço articulado da antena.
A solução testa três funcionalidades do braço articulado: “a repetibilidade, rigidez e exposição solar”, determinantes para garantir a correta abertura da antena no espaço, mecanismo que demora entre 30 e 40 minutos.
Avaliamos a performance do equipamento, damos a informação à empresa que fornece o ‘hardware’ sobre como é que ele se comporta, ou seja, se tiver uma prestação menos positiva temos de dar esses dados ou se tiver uma prestação positiva, se está com ótimas características de repetibilidade, exposição solar, rigidez”, esclareceu.
Dos três testes, aquele que acarreta “mais responsabilidade” é a simulação da radiação solar — feita através de “lâmpadas especiais” – afirmou o investigador, acrescentando que são necessários 10 dias para a validação de todos testes que decorrem no Porto.
Além desta solução, o INEGI desenvolveu mais quatro equipamentos para testar o refletor e braço da antena que foram enviados para a Airbus, na Alemanha, e para o Instituto Nacional de Técnica Aeroespacial, em Espanha.
Os equipamentos visam, entre outros objetivos, testar a funcionalidade dos dois protótipos do “pacote de voo” quanto à vibração, vácuo, gravidade e saída da nave.
Com uma arquitetura de cinco a vinte metros de diâmetro, a antena inclui um refletor e um braço desdobráveis que vão permitir cumprir missões estratégicas, como a observação da Terra, telecomunicações e missões científicas.
O consórcio por detrás do projeto “LEA”, liderado pela empresa alemã HPS – High Performance Space Structure Systems, aliou-se, em 2020, ao Copernicus, programa de observação da Terra conduzido pela União Europeia e pela ESA, e vai desenvolver equipamentos para a missão espacial do programa Copernicus (CIMR – Copernicus Imaging Microwave Radiometer).
Se conseguirmos voar em 2026, podemos dar um passo gigante na independência da Europa no espaço, que é um setor que cada vez tem mais importância”, reforçou.
Para o investigador, a participação do INEGI nestes projetos “vêm fortalecer as competências” na área espacial e permitirá “aprender imenso”.
“Estes projetos fortalecem as competências e o trabalho que temos vindo a desenvolver desde há seis anos na área do teste do setor do espaço. Com a missão Copernicus vamos aprender imenso, vamos adquirir imensas competências e, eventualmente, transferir o conhecimento para os nossos clientes”, salientou Ricardo Lopes.

REGIÕES
MOGADOURO: TRIBUNAL DE CONTAS APROVA CONSTRUÇÃO DE NOVO MATADOURO
O Tribunal de Contas (TdC) deu visto à construção do Matadouro Municipal de Mogadouro, no valor de mais de três milhões de euros, disse hoje à Lusa o presidente da Câmara.

O Tribunal de Contas (TdC) deu visto à construção do Matadouro Municipal de Mogadouro, no valor de mais de três milhões de euros, disse hoje à Lusa o presidente da Câmara.
“O TdC deu visto na semana passada à execução da obra de construção do Matadouro Municipal de Mogadouro, cujo valor de investimento ultrapassa os três milhões de euros. Estes processos são difíceis quando se parte do zero, porque é preciso elaborar o projeto, lançar o concurso até à obtenção do parecer das entidades competentes. Creio que este visto foi obtido em tempo recorde”, explicou António Pimentel.
O autarca social-democrata referiu que, apesar de algumas vozes se levantarem contra a construção desta unidade com sala de desmanche devido à alegada redução do efetivo pecuário, a centralidade de Mogadouro, que faz fronteira com seis concelhos do distrito de Bragança, poderá ser uma mais-valia para a atividade agropecuária desta região.
“Estou convencido que o futuro matadouro poderá trazer um novo folgo à atividade agropecuária na região. Tenho a noção de que se trata de uma estrutura que não é fácil de rentabilizar, mas com a crise alimentar que se sente na Europa e no mundo, muitos países estão ansiosos por receber carne de qualidade como a que se produz neste território nordestino. Nenhum matadouro é fácil de rentabilizar”, acrescentou António Pimentel.
A obra já foi consignada e prevê-se que comece a ser construída “dentro de pouco tempo” no loteamento industrial de Mogadouro.
António Pimentel disse também que o matadouro “será construído com apoios resultantes da instalação de parques fotovoltaicos no concelho e outros produtores de energias alternativas, e, caso haja oportunidade de arranjar fundos comunitários, procederá em conformidade.
Em último caso, o investimento será suportado pelo município de Mogadouro.
A construção de uma matadouro Intermunicipal no Planalto Mirandês, com os concelhos de Mogadouro e Miranda do Douro, foi falada há anos, com ambos os autarcas eleitos nas listas do PSD e fazer deste propósito uma bandeira eleitoral na última campanha para as autárquicas de 2021.
“Cada município entende o que fazer de melhor para o seu território. Se Miranda do Douro entender que deve avançar com a construção de um matadouro, que avance, pois tem toda a legitimidade para o fazer. Só entendo que este concelho não tem a centralidade do de Mogadouro por estar muito encostado à raia fronteiriça e o mercado de consumo poderá não ser o mesmo”, rematou António Pimentel.
De acordo com o autarca de Mogadouro, os produtores da região têm de percorrer muita distância para abater os seus animais, porque o atual matadouro de Miranda do Douro está obsoleto, deslocando-se para Penafiel, no distrito do Porto, ou para unidades de abate em Espanha.
De acordo com as contas de António Pimentel, o planalto mirandês deverá ter cerca de 13 mil bovinos, cerca de 60 mil pequenos ruminantes (cabras e ovelhas), cuniculturas e explorações de porco bísaro, o que poderá trazer alguma dinâmica económica à região.
Também o município de Miranda do Douro inscreveu no seu orçamento municipal para 2023 a construção de um matadouro como uma grande aposta em termos de criação de infraestruturas, com uma dotação de mais de quatro milhões de euros.
Para o efeito, a autarquia adquiriu dois terrenos com uma superfície de 21 mil metros quadrados nas proximidades da Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) da vila de Sendim.
A presidente da câmara de Miranda do Douro, Helena Barril, já havia dito em 26 de outubro de 2022 que “não há a possibilidade de qualquer reunião com Mogadouro sobre a matéria [da construção de um matadouro intermunicipal]”.
REGIÕES
GONDOMAR: AUTARQUIA “REABRE” COM SERVIÇOS PARALISADOS APÓS CIBERATAQUE
Os serviços ‘online’, técnicos e administrativos da Câmara Municipal de Gondomar vão estar indisponíveis esta semana, informou o município num comunicado publicado na sua página na rede social Facebook.

Os serviços ‘online’, técnicos e administrativos da Câmara Municipal de Gondomar vão estar indisponíveis esta semana, informou o município num comunicado publicado na sua página na rede social Facebook.
O atendimento presencial “mantém-se no horário habitual, mas com restrições, para receção de documentos em papel e que não careçam de informação adicional de outros serviços ou de consulta aos sistemas informáticos”.
Os equipamentos municipais mantêm-se abertos no horário habitual de atendimento ao público, apesar de poderem existir condicionamentos decorrentes dos problemas de acesso aos sistemas informáticos.
O município lamentou os transtornos causados aos munícipes após o ataque informático de que a autarquia foi vítima na madrugada de quarta-feira.
O ciberataque foi comunicado à Polícia Judiciária, ao Centro Nacional de Cibersegurança e à Comissão Nacional de Proteção de Dados.
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