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PORTO: PSP CONFIRMA AUMENTO DA CRIMINALIDADE GRAVE EM 2021

O Comando Metropolitano do Porto da PSP registou um decréscimo de 4,5% de criminalidade geral em 2021, destacando-se uma diminuição de 13,6% de furtos, mas assinalou um aumento de 2,1% de crimes violentos e graves, foi hoje revelado.

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O Comando Metropolitano do Porto da PSP registou um decréscimo de 4,5% de criminalidade geral em 2021, destacando-se uma diminuição de 13,6% de furtos, mas assinalou um aumento de 2,1% de crimes violentos e graves, foi hoje revelado.

Na cerimónia evocativa do 155º aniversário do Comando Metropolitano do Porto da PSP, a comandante daquela estrutura, Paula Peneda, depois de apresentar um “sucinto balanço” da atividade delituosa da área daquele comando, alertou os recursos humanos “são o fator mais crítico” na sua atividade.

“Neste momento, os recursos humanos são o nosso fator mais critico, já que a realidade é muito preocupante no que respeita aos efetivos policiais (…) E se por um lado temos défice de recursos humanos, por outro, queremos manter a tendência crescente de resultados, o que exigirá um esforço acrescido de todos os elementos que cá trabalham”, alertou a responsável.

À margem da cerimónia, a secretaria de Estado da Administração Interna, Isabel Oneto, confrontada com o alerta de Paula Peneda, lembrou que serão integrados, em setembro, na PSP, 900 operacionais e que está prevista a entrada de mais mil no próximo ano.

“A direção da PSP distribuirá o efetivo de acordo com as necessidades de cada território (…) não estou a dizer nada de novo, estamos a definir uma estratégia integrada em segurança urbana para reforçar o efetivo e também estas admissões visam reforçar o policiamento de proximidade”, apontou.

Quanto o balanço da atividade delituosa, Paula Peneda destacou o decréscimo de 4,5%, face a 2020, da criminalidade geral, mas com um “aumento residual” de 2,1% da criminalidade violenta e grave, que representa 4,8% da criminalidade geral registado por aquele Comando Metropolitano.

Segundo os números apresentados, em 2021 houve um aumento de 11% no número de detenções, que corresponde a 3484 detenções, sendo que até 30 de junho de 2022 foram feitas 2063 detenções (mais 14,8%).

Já sobre o ano de 2022, Paula Peneda destacou os números relativos à violência doméstica, referindo que no primeiro semestre de 2022 foram realizados 1.210 atendimentos, registadas 636 vítimas, feitos 251 Autos de Denúncia, 92 Autos de Notícia e 851 Aditamentos a processos já iniciados.

Foram feitos também 1.019 avaliações de risco, 596 Planos de Segurança personalizados para aquelas vítimas e atribuído o estatuto ode vítima a 1.092 pessoas.

O balanço apontou ainda que em 2021 o Comando Metropolitano do Porto da PSP fez 1279 exames a armas apreendidas e explosivos e em 2022 já registou 594.´

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VIANA DO VASTELO: HOSPITAL CONTRATA MÉDICOS “TEMPORÁRIOS” – FNAM

A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) denunciou hoje o “biscate” utilizado pela Unidade Local de Saúde do Alto Minho (ULSAM) para suprir a falta de médicos motivada pela recusa em exceder as 150 horas de trabalho extraordinário anual.

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A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) denunciou hoje o “biscate” utilizado pela Unidade Local de Saúde do Alto Minho (ULSAM) para suprir a falta de médicos motivada pela recusa em exceder as 150 horas de trabalho extraordinário anual.

AFNAM classifica de “biscate” o recrutamento de médicos através de um “concurso por intermédio de uma empresa de trabalho temporário para suprir as falhas que não quer resolver por via da contratação de mais médicos sem termo”.

“Depois da tentativa de escalar médicos que já tinham manifestado indisponibilidade para fazer mais do que as 150 horas extraordinárias anuais legalmente previstas, o conselho de administração da ULSAM tornou pública a contratação de médicos avulso, para dois turnos noturnos, das 20:00 às 08:00, por um período máximo de 728 horas, pagos a 35,5 euros, por hora”, lê-se num comunicado hoje emitido pela FNAM.

Para a FNAM, “o valor oferecido para pagar as consequências da falta de médicos é um insulto a quem tem alegado falta de verbas para concretizar um programa de emergência para fixar médicos e salvar o Serviço Nacional de Saúde (SNS), atribuindo “a responsabilidade deste absurdo, exclusivamente, ao Ministério da Saúde e ao Governo”.

“Este valor é muito superior ao que ganham os médicos nos primeiros anos da especialidade, cujo valor por hora é de 16,52 euros, ou dos internos, cujo valor, por hora, varia entre 9,54 euros e 11,73 euros ou, mesmo de um médico no topo da carreira, em 42 horas com dedicação exclusiva, cujo valor, por hora, pode chegar até 32,45 euros, o mais alto da tabela salarial em vigor e, ainda assim, mais baixo do que o conselho de administração da ULSAM está a oferecer para resolver o problema da falta de médicos”, sustenta a FNAM.

A agência Lusa contactou o conselho de administração da ULSAM, mas ainda não obteve resposta.

Para a FNAM, “este é um episódio revelador do modelo de trabalho que o Governo e as administrações hospitalares querem generalizar no SNS”.

“O anúncio com a oferta de biscate na ULSAM, que denunciamos, concretiza aquilo que a FNAM tem vindo a denunciar: o Ministério da Saúde e o Governo, ao recusarem as propostas dos médicos para defender a carreira médica e o futuro do SNS, são os responsáveis pelo desenvolvimento de um modelo de trabalho precário, com contratações a termo, ferido de direitos e incapaz de construir as equipas que o SNS precisa para estar à altura das necessidades dos utentes”, acrescenta o comunicado.

Para a FNAM, trata-se de “um modelo de trabalho que mais não é do que um decalque do modelo empresarial das companhias de ‘low cost'”.

“Não é útil para a salvaguarda do SNS, nem tão pouco é capaz de ser económico, uma vez que o recurso a empresas de trabalho temporário para suprir tarefas regulares e fixas dos diferentes serviços de saúde do SNS implica gastar até cerca de três vezes mais por hora”, sustenta.

A FNAM adianta que “o Ministério da Saúde, o Governo e os conselhos de administração pretendem reduzir custos fixos com trabalhadores, mesmo que isso signifique gastar mais dinheiro, investindo numa contratação avulsa, desprovida de direitos e de projeto”.

“É uma escolha política, e os principais lesados são os utentes. Recusamos e combateremos um modelo de trabalho precário, onde são aplicadas métricas já obsoletas no universo de produção fabril, quanto mais aplicadas à prática clínica, e que, para cúmulo do absurdo, acabam por sair mais caras aos utentes, que ficam simultaneamente com menos SNS e com uma gestão danosa dos recursos públicos”, frisa.

A FNAM garante que não vai “ceder à pressão” e nem vai “recuar”: “Dizemos ‘somos todos Viana do Castelo’ e ‘somos todos SNS’, sendo que tudo faremos para evitar a transformação do SNS numa plataforma precária de serviços de saúde”.

A FNAM assegura que vai continuar a “mobilizar os médicos para que se recusem a exceder o limite legal das 150 horas de trabalho suplementar, exercendo a profissão e assistindo os utentes sem estarem condicionados pela exaustão”.

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AMÉRICO AGUIAR NOMEADO BISPO DE SETÚBAL

O bispo auxiliar de Lisboa e futuro cardeal Américo Aguiar foi hoje nomeado bispo de Setúbal, informou a Conferência Episcopal portuguesa (CEP).

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O bispo auxiliar de Lisboa e futuro cardeal Américo Aguiar foi hoje nomeado bispo de Setúbal, informou a Conferência Episcopal portuguesa (CEP).

“O Papa Francisco nomeou hoje D. Américo Manuel Alves Aguiar como Bispo de Setúbal”, lê-se num comunicado da CEP.

Américo Aguiar, de 49 anos, tomará posse da sua nova diocese no dia 26 de outubro, data em que se completam 48 anos sobre a ordenação episcopal do primeiro bispo de Setúbal, Manuel Martins.

A diocese de Setúbal estava sem bispo titular desde o início de 2022, quando o atual presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, José Ornelas, foi nomeado bispo de Leiria-Fátima.

Américo Aguiar, que no próximo dia 30 de setembro será criado cardeal no consistório a realizar no Vaticano, é o quarto bispo de Setúbal, depois de Manuel Martins, Gilberto dos Reis Canavarro e José Ornelas.

Nascido em Leça do Balio, Matosinhos, em 12 de dezembro de 1973, Américo Aguiar foi ordenado padre em 2001 e bispo em 2019.

É presidente da Fundação Jornada Mundial da Juventude Lisboa 2023, tendo sido o principal rosto da organização do encontro mundial de jovens com o Papa, que se realizou em Lisboa entre 01 e 06 de agosto deste ano.

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