ECONOMIA & FINANÇAS
PORTUGAL RECEPTIVO A EMPRESAS VINDAS DA CATALUNHA OU INGLATERRA
O ministro da Economia manifestou hoje a vontade de Portugal acolher empresas que estão a sair da Catalunha, em Espanha, devido à crise política, e do Reino Unido, pela saída da União Europeia, destacando “a estabilidade” do país.
O ministro da Economia manifestou hoje a vontade de Portugal acolher empresas que estão a sair da Catalunha, em Espanha, devido à crise política, e do Reino Unido, pela saída da União Europeia, destacando “a estabilidade” do país.
“Empresas que vêm da Catalunha e do Reino Unido encontram aqui um país que as quer acolher, que tem orgulho em receber bem”, disse Manuel Caldeira Cabral, que falava aos jornalistas na cimeira de tecnologia e empreendedorismo Web Summit, que decorre em Lisboa até quinta-feira.
O governante disse que estas empresas “encontram [em Portugal] um país aberto aos negócios, um país tolerante, que acolhe as empresas de todo o mundo, numa Europa e num mundo em que muitos países estão a ter dúvidas se querem continuar abertos”.
Ao mesmo tempo, “encontram também em Portugal um país competitivo”, ao nível dos custos e da qualidade das infraestruturas tecnológicas e dos trabalhadores.
“Portugal tem uma geração jovem muito qualificada, muito capaz”, notou Manuel Caldeira Cabral.
Aludindo também à situação económico-financeira do país, o governante vincou que “a estabilidade que Portugal apresenta, quer dos seus indicadores financeiros, quer a estabilidade política, quer a estabilidade de um povo que não cedeu ao populismo e que é estável na sua relação com o exterior e com os outros, quer a estabilidade de permanecer na União Europeia e empenhado no projeto europeu sem dúvidas” contribuem para tornar o país “mais atrativo”.
“E o bom momento de crescimento que Portugal está a ter demonstra bem aos estrangeiros que Portugal é um país para investir e que o momento para investir é agora”, considerou.
Manuel Caldeira Cabral observou ainda que grandes empresas como as fabricantes de automóveis “Mercedes e Volkswagen estão a investir e têm a confiança de fazer grandes investimentos em Portugal e isso é contagioso”.
Hoje, o ministro da Economia visitou algumas empresas portuguesas que estão a participar na Web Summit, entre as quais as ‘startups’ Smartluch, On Screen e NRides, das áreas do estilo de vida e desportos, e a tecnológica de moda de luxo Farfetch.
Apesar de passar um pouco despercebido, Manuel Caldeira Cabral contactou com vários empreendedores e empresários, aproveitando para saber mais sobre os negócios e a sua expansão.
O responsável realçou aos jornalistas o “enorme entusiasmo pela tecnologia que as empresas portuguesas estão a revelar” no evento.
Foram também alguns os que se apresentaram, voluntariamente, ao governante, perguntando sobre a possibilidade de uma reunião.
Por estes dias, Manuel Caldeira Cabral tem já várias reuniões agendadas com investidores de todo o mundo, aproveitando o facto de estarem em Portugal. Está também a encontrar-se com alguns líderes mundiais.
Hoje, pela hora de almoço, é a vez do ministro-adjunto britânico responsável pelo Setor Digital, Matt Hancock, numa altura em que se prevê a saída do Reino Unido da União Europeia no início da 2019.
ECONOMIA & FINANÇAS
TESLA: LUCROS RECUARAM 55% ATÉ MARÇO PARA 1.058 MILHÕES
A Tesla registou 1.130 milhões de dólares (cerca de 1.058 milhões de euros) de lucro no primeiro trimestre, um recuo de 55% face ao mesmo período de 2023, foi anunciado.
A Tesla registou 1.130 milhões de dólares (cerca de 1.058 milhões de euros) de lucro no primeiro trimestre, um recuo de 55% face ao mesmo período de 2023, foi anunciado.
Por sua vez, as receitas da fabricante automobilística ficaram em 21.300 milhões de dólares (19.946 milhões de euros), uma queda homóloga de 9%.
As vendas mundiais também apresentaram, no período em análise, uma quebra de 9%, justificada com o aumento da concorrência e a diminuição da procura por veículos elétricos.
Já as receitas exclusivamente provenientes da venda de automóveis cederam 13%, passando de 19.963 dólares para 17.378 dólares (16.273 euros), uma evolução justificada pela empresa com a baixa nos preços dos seus veículos nos Estados Unidos.
Num comunicado enviado aos investidores, a Tesla disse ainda que sofreu “numerosos problemas” devido ao conflito no Mar Vermelho e a um incêndio em uma das suas fábricas, em Berlim.
A fabricante defendeu ainda que a venda mundial de veículos elétricos está “sob pressão”, uma vez que está a ser dada prioridade aos veículos híbridos.
Apesar de não avançar datas, a empresa anunciou que vai acelerar o lançamento de novos modelos, que, inicialmente, estavam previstos para o segundo semestre de 2025.
A Tesla acredita ainda que o crescimento das vendas de veículos poderá ser “notavelmente menor” no corrente ano.
Os analistas consultados pena Associated Press (AP) acreditam que esta perda esperada levanta questões sobre a procura de Teslas e outros veículos elétricos.
Na semana passada, a Tesla anunciou uma diminuição de 10% entre os seus 140.000 funcionários.
ECONOMIA & FINANÇAS
BENEFICIÁRIOS DE PRESTAÇÕES DE DESEMPREGO SOBEM 9% EM MARÇO
O número de beneficiários de prestações de desemprego em março aumentou 9,1% em termos homólogos, mas caiu 1,1% face a fevereiro, totalizando 195.359, segundo as estatísticas mensais publicadas pela Segurança Social.
O número de beneficiários de prestações de desemprego em março aumentou 9,1% em termos homólogos, mas caiu 1,1% face a fevereiro, totalizando 195.359, segundo as estatísticas mensais publicadas pela Segurança Social.
Em relação ao mês anterior, registou-se em março uma redução de 2.237 beneficiários, mas, face ao mesmo mês do ano anterior, verificou-se uma subida em 16.252 beneficiários, de acordo com a síntese do Gabinete de Estratégia e Planeamento (GEP) do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.
As prestações de desemprego são maioritariamente requeridas por mulheres, correspondendo a 110.657 beneficiárias (56,6% do total).
Tendo em conta apenas o subsídio de desemprego, o número de beneficiários totalizou 153.208, uma redução de 1% em cadeia, mas um aumento de 12,4% em comparação com o mês homólogo.
O valor médio mensal do subsídio de desemprego em março foi de 641 euros, correspondendo a uma subida homóloga de 4,2%.
No caso do subsídio social de desemprego inicial, esta prestação foi processada a 11.294 beneficiários, menos 6,1% do que em fevereiro e mais 13,5% face a março de 2023.
Já o subsídio social de desemprego subsequente abrangeu 22.197 beneficiários, uma diminuição de 0,8% em termos mensais e de 10,7% na comparação homóloga.
De acordo com os dados do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), publicados na sexta-feira, o número de desempregados inscritos nos centros de emprego caiu 1,9% em março face a fevereiro, mas subiu 6% em termos homólogos, totalizando 324.616.
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