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CIÊNCIA & TECNOLOGIA

PRÉMIO DISTINGUE INVESTIGAÇÃO SOBRE CANCRO E DOENÇAS NEURODEGENERATIVAS

O Prémio Maria de Sousa, destinado a jovens cientistas portugueses na área da saúde, distingue em 2022 projetos de investigação sobre cancro, doenças neurodegenerativas, funcionamento do cérebro e saúde nas cidades, anunciou hoje a organização.

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O Prémio Maria de Sousa, destinado a jovens cientistas portugueses na área da saúde, distingue em 2022 projetos de investigação sobre cancro, doenças neurodegenerativas, funcionamento do cérebro e saúde nas cidades, anunciou hoje a organização.

Ao todo foram distinguidos cinco projetos, cada um financiado com 30 mil euros.

O prémio, instituído em homenagem à imunologista Maria de Sousa, que morreu com covid-19 em 2020, aos 80 anos, é promovido pela Ordem dos Médicos e pela Fundação Bial, que divulgaram em comunicado os galardoados, todos mulheres.

As premiadas são Sandra Tavares (Instituto de Investigação e Inovação em Saúde da Universidade do Porto – i3S), Ana Melo (Associação do Instituto Superior Técnico para a Investigação e Desenvolvimento), Ana Rita Queiroz da Cruz (Fundação Champalimaud), Carina Soares-Cunha (Instituto de Investigação em Ciências da Vida e da Saúde da Universidade do Minho) e Daniela Rodrigues (Centro de Investigação em Antropologia e Saúde da Universidade de Coimbra).

Sandra Tavares, do i3S, propõe-se identificar proteínas que estão envolvidas no desenvolvimento de metástases (tumores secundários que se disseminaram a partir de um primário) no cancro da mama triplo-negativo, um dos mais agressivos.

Com este trabalho, a investigadora pretende descobrir uma melhor estratégia de tratamento, menos tóxica e debilitante para os doentes.

O estudo liderado por Ana Melo, da Associação do Instituto Superior Técnico para a Investigação e o Desenvolvimento, vai focar-se na proteína `tau`, cuja “deposição de agregados no sistema nervoso central está associada” a diversas doenças neurodegenerativas, como a de Alzheimer, a forma mais comum de demência.

Ana Rita Queiroz da Cruz, da Fundação Champalimaud, irá “investigar a possibilidade de vesículas extracelulares protegerem as células cancerígenas da ação do sistema imunitário”. As vesículas extracelulares são partículas muito pequenas libertadas pelas células.

Num trabalho anterior, o grupo da investigadora descobriu que as vesículas libertadas por células de cancro da pele apresentam uma proteína recetora “que reconhece uma proteína anticancerígena que é produzida por células do sistema imunitário”.

A cientista Carina Soares-Cunha, do Instituto de Investigação em Ciências da Vida e da Saúde da Universidade do Minho, propõe-se identificar os genes e a função dos neurónios (células) do cérebro envolvidos na capacidade de as pessoas “associarem pistas existentes no ambiente à sua volta, como sons, cheiros ou imagens, a recompensas, como comida ou água, ou a perigos”.

A investigação “irá permitir compreender melhor o funcionamento do cérebro e usar estes marcadores genéticos ou funcionais para, no futuro, os explorar em terapias genéticas direcionadas para doenças psiquiátricas com alterações do circuito de recompensa do cérebro”.

A equipa de Daniela Rodrigues, que trabalha no Centro de Investigação em Antropologia e Saúde da Universidade de Coimbra, vai avaliar a forma como os estudantes desta universidade “experienciam e interagem com o ambiente à sua volta”, um trabalho cujos resultados “deverão incentivar o desenho de estratégias de promoção de saúde” nas cidades.

Os vencedores da segunda edição do Prémio Maria de Sousa voltaram a ser selecionados por um júri presidido pelo neurocientista Rui Costa.

A iniciativa, financiada pela Fundação Bial (ligada à farmacêutica Bial), destina-se a cientistas portugueses, até aos 35 anos, com projetos de investigação na área das ciências da saúde e inclui um estágio num centro de investigação internacional considerado de excelência.

Prémio Maria de Sousa 2022 distingue investigação sobre cancro e doenças neurodegenerativas

 

CIÊNCIA & TECNOLOGIA

CIENTISTAS CRIAM CÉLULAS PARA TRATAMENTO DA DOENÇA DE MACHADO-JOSEPH

Uma equipa de cientistas liderada pela Universidade de Coimbra conseguiu criar células estaminais humanas, a partir de células da pele, que têm potencial para o tratamento de longa duração da doença de Machado-Joseph, segundo um estudo hoje divulgado.

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Uma equipa de cientistas liderada pela Universidade de Coimbra conseguiu criar células estaminais humanas, a partir de células da pele, que têm potencial para o tratamento de longa duração da doença de Machado-Joseph, segundo um estudo hoje divulgado.

A Universidade de Coimbra referiu que esta investigação abre caminho para o desenvolvimento de células que possam vir a ser usadas no tratamento desta doença neurodegenerativa que afeta, nomeadamente, os movimentos e a articulação verbal, e que tem grande incidência em Portugal.

A líder do estudo, Liliana Mendonça, explicou que a descoberta feita pela equipa de investigação demonstra a viabilidade da aplicação de terapias personalizadas a pessoas portadoras desta doença, através da criação de células estaminais dos doentes que se pretendem tratar.

Isto irá traduzir-se numa maior aceitação do transplante, frisou a investigadora do Centro de Neurociências e Biologia Celular da Universidade de Coimbra (CNC-UC) e do Centro de Inovação em Biomedicina e Biotecnologia (CIBB).

Consideradas muito versáteis, as células estaminais permitem dar origem a células especializadas de vários tecidos e órgãos do corpo humano.

A doença de Machado-Joseph ainda não tem tratamento. O cerebelo é uma das regiões do cérebro mais afetadas, levando a extensa morte neuronal, dificuldades de coordenação motora, de deglutição e de articulação do discurso.

“Tem uma grande prevalência nos Açores, especialmente na ilha das Flores, que regista a maior incidência da doença a nível mundial”, contou a investigadora.

A equipa de investigação criou células que demonstraram ter capacidade de originar neurónios em culturas celulares (conjunto de técnicas para testar o comportamento de células num ambiente artificial) e também em organóides cerebrais (tecidos gerados ‘in vitro’, ou seja, fora de organismos vivos).

Segundo Liliana Mendonça, simultaneamente, os investigadores observaram que as células estaminais humanas sobreviveram até seis meses após transplante no cerebelo do modelo animal, tendo-se diferenciado em células da glia (células do sistema nervoso central que desempenham diversas funções) e neurónios, o que significa que revelaram ter potencial para atuar positivamente no controlo de doenças neurodegenerativas.

“Existe uma elevada necessidade de desenvolver estratégias terapêuticas que possam tratar doenças neurodegenerativas, que, de forma robusta, melhorem a qualidade de vida dos doentes, contribuindo, assim, para reduzir os encargos de saúde dos sistemas de saúde e das famílias destes doentes”, alertou.

Este trabalho, que foi desenvolvido pela equipa do Grupo de Investigação de Terapias Génicas e Estaminais para o Cérebro do CNC-UC, encontra-se a ser aprofundado.

Um dos objetivos é estudar de que forma é que estas células conseguem melhorar os problemas de coordenação motora da doença, com recurso a um modelo animal.

A coordenadora da investigação avançou que os cientistas vão também desenvolver estratégias para melhorar a migração das células e, seguidamente, a sua diferenciação em neurónios cerebelares, após o seu transplante para o cérebro, algo que pode aumentar significativamente os efeitos terapêuticos destas células.

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IDENTIFICADAS CÉLULAS-CHAVE PARA PREVENIR A ATEROSCLEROSE NO SÍNDROME DA PROGÉRIA

Uma equipa internacional de investigadores identificou as células-chave para prevenir a aterosclerose em pessoas que sofrem do síndrome de progéria, uma doença muito rara que causa envelhecimento prematuro e acelerado de quem a sofre.

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Uma equipa internacional de investigadores identificou as células-chave para prevenir a aterosclerose em pessoas que sofrem do síndrome de progéria, uma doença muito rara que causa envelhecimento prematuro e acelerado de quem a sofre.

A síndrome de Progéria é uma doença genética extremamente rara que afeta 1 em 20 milhões de pessoas, e estima-se que afete cerca de 400 crianças em todo o mundo. A doença é caracterizada por induzir envelhecimento acelerado, aterosclerose grave e morte prematura em idade média de aproximadamente 15 anos.

Os resultados da nova investigação foram publicados esta segunda-feira no The Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS) e participaram no estudo cientistas do Centro Nacional de Investigação Cardiovascular (CNIC) do Instituto de Saúde Carlos III, do Centro de Investigação em Rede de Doenças Cardiovasculares, do Centro de Investigação Biológica Margarita Salas do Conselho Superior de Investigação Científica, da Universidade de Oviedo (todos em Espanha) e da Universidade Queen Mary de Londres (Reino Unido).

As doenças raras representam um grande problema social e de saúde, uma vez que se estima que existam perto de 7.000 e que afetem sete por cento da população mundial, recordou o CNIC, citado pela agência Efe.

Embora os pacientes com este síndrome normalmente não apresentem os fatores de risco cardiovasculares típicos (hipercolesterolemia, obesidade ou tabagismo), a sua principal causa de morte são as complicações da aterosclerose, como enfarte do miocárdio, acidente vascular cerebral ou insuficiência cardíaca.

Atualmente não há cura para a progéria, observou o CNIC, e enfatizou a urgência do desenvolvimento de novas terapias que previnam a aterosclerose e outras alterações vasculares associadas à doença para aumentar a expectativa de vida dos pacientes.

A causa genética da doença é uma mutação num gene (LMNA) que provoca a expressão da progerina, uma versão mutante da proteína nuclear “lamina A” que induz numerosos efeitos nocivos a nível celular e do organismo, explicou o CNIC, em comunicado.

Estudos recentes desta síndrome realizados em modelos animais mostraram que é possível corrigir esta mutação através da edição genética, e que a consequente eliminação da progerina e recuperação da expressão da “lâmina A” melhora as alterações características do doenças e prolonga a expectativa de vida.

Para otimizar a terapia genética para o potencial tratamento de pacientes com progéria, é importante identificar os tipos de células nos quais a deleção da progerina produz mais benefícios.

Para responder a esta questão, o laboratório do investigador Vicente Andrés (CNIC) gerou ratos com esta síndrome e os investigadores apontaram as células musculares lisas vasculares como um possível alvo terapêutico para combater a aterosclerose prematura na progéria.

No novo trabalho publicado pela PNAS e utilizando os mesmos tipos de ratos, os investigadores estudaram se a aterosclerose associada a esta síndrome pode ser evitada suprimindo a progerina e restaurando a “lâmina A” nas células “endoteliais” ou em células musculares lisas vasculares.

Os cientistas descobriram assim que a eliminação da progerina nas células endoteliais não trazia nenhum benefício, mas trazia quando era eliminada nas células musculares lisas vasculares.

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