ECONOMIA & FINANÇAS
PROGRAMA METAMORFOSE QUER APOIAR MAIS DE 50 MIL EMPRESAS
A Associação Business Roundtable Portugal (Associação BRP) apresentou hoje o programa Metamorfose, em parceria com o Instituto Português de Corporate Governance (IPCG), uma iniciativa de ‘corporate governance’ que pretende apoiar mais de 50 mil empresas.
A Associação Business Roundtable Portugal (Associação BRP) apresentou hoje o programa Metamorfose, em parceria com o Instituto Português de Corporate Governance (IPCG), uma iniciativa de ‘corporate governance’ que pretende apoiar mais de 50 mil empresas.
Este programa é composto “por três ferramentas práticas e evolutivas — um guia de boas práticas, um ‘scoring’ e uma bolsa de conselheiros” e “espera atingir mais de 50.000 empresas que, conseguindo ganhar escala, poderão contribuir para o desenvolvimento social do país”, de acordo com um comunicado hoje divulgado.
“A falta de escala e o problema da baixa produtividade do tecido empresarial português são temas que Portugal debate há largos anos e urge uma mudança deste paradigma para que seja efetivamente possível transformar o país e torná-lo mais próspero”, referiu António Rios de Amorim, vice-presidente e líder do grupo de trabalho Empresas da Associação BRP, citado na mesma nota.
Assim, nos últimos meses, “a Associação BRP tomou a iniciativa de ouvir diversos especialistas do meio académico e empresarial” para ajudar “a compreender as razões que justificam a falta de escala das empresas portuguesas e a conclusão é que seria necessário acelerar a profissionalização da gestão das PME e robustecer as estruturas de ‘governance’ que, nestas organizações, podem constituir uma barreira que impede as empresas de crescerem e se tornarem grandes”, concluiu o mesmo responsável.
Segundo o comunicado, “a primeira ferramenta disponível do Programa Metamorfose consiste num Guia de Boas Práticas de Governance, que “identifica um conjunto de 68 medidas e recomendações práticas que devem ser adotadas de forma evolutiva pelas empresas tendo em vista a evolução do modelo de gestão e o reforço das estruturas de ‘governance'”.
Paralelamente, “outra das ferramentas apresentadas, que estará brevemente disponível, consiste num modelo de ‘scoring’ que permitirá às PME medirem o seu grau de maturidade em matéria de ‘governance’, conhecerem os seus pontos fortes e fracos, e compararem a sua avaliação com os resultados do setor e com empresas de dimensão ou estágio de maturidade similares”.
Por fim, “a Associação BRP constituiu uma bolsa de conselheiros, formada, desde já, por mais de 40 quadros superiores e executivos das suas empresas, que, em pleno respeito pela lei e boas práticas da concorrência, estarão disponíveis para desafiar e apoiar as equipas de gestão das PME interessadas em participar, e trazer uma visão externa e independente”, indicou.
A Associação Business Roundtable Portugal é composta por 42 líderes de empresas e grupos empresariais “relevantes pelo seu valor acrescentado, emprego, investimento e contributo genérico para Portugal”, explicou.
ECONOMIA & FINANÇAS
BENEFICIÁRIOS DE PRESTAÇÕES DE DESEMPREGO SOBEM 9% EM MARÇO
O número de beneficiários de prestações de desemprego em março aumentou 9,1% em termos homólogos, mas caiu 1,1% face a fevereiro, totalizando 195.359, segundo as estatísticas mensais publicadas pela Segurança Social.
O número de beneficiários de prestações de desemprego em março aumentou 9,1% em termos homólogos, mas caiu 1,1% face a fevereiro, totalizando 195.359, segundo as estatísticas mensais publicadas pela Segurança Social.
Em relação ao mês anterior, registou-se em março uma redução de 2.237 beneficiários, mas, face ao mesmo mês do ano anterior, verificou-se uma subida em 16.252 beneficiários, de acordo com a síntese do Gabinete de Estratégia e Planeamento (GEP) do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.
As prestações de desemprego são maioritariamente requeridas por mulheres, correspondendo a 110.657 beneficiárias (56,6% do total).
Tendo em conta apenas o subsídio de desemprego, o número de beneficiários totalizou 153.208, uma redução de 1% em cadeia, mas um aumento de 12,4% em comparação com o mês homólogo.
O valor médio mensal do subsídio de desemprego em março foi de 641 euros, correspondendo a uma subida homóloga de 4,2%.
No caso do subsídio social de desemprego inicial, esta prestação foi processada a 11.294 beneficiários, menos 6,1% do que em fevereiro e mais 13,5% face a março de 2023.
Já o subsídio social de desemprego subsequente abrangeu 22.197 beneficiários, uma diminuição de 0,8% em termos mensais e de 10,7% na comparação homóloga.
De acordo com os dados do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), publicados na sexta-feira, o número de desempregados inscritos nos centros de emprego caiu 1,9% em março face a fevereiro, mas subiu 6% em termos homólogos, totalizando 324.616.
ECONOMIA & FINANÇAS
PROIBIÇÃO DE CARROS NOVOS A GASÓLEO E GASOLINA AMEAÇA SOBERANIA DA UE
O Tribunal de Contas Europeu alertou que a proibição da venda de automóveis novos a gasolina e a gasóleo a partir de 2035 pode por em causa a liderança europeia, por falta de competitividade sobretudo no fabrico de baterias.
O Tribunal de Contas Europeu alertou que a proibição da venda de automóveis novos a gasolina e a gasóleo a partir de 2035 pode por em causa a liderança europeia, por falta de competitividade sobretudo no fabrico de baterias.
Num relatório divulgado esta segunda-feira, o Tribunal de Contas Europeu (TCE) destaca um possível choque entre o Pacto Ecológico Europeu e “a soberania industrial” da União Europeia (UE) com a aposta em veículos elétricos.
O TCE constatou que, apesar do grande apoio público, as baterias fabricadas na UE “continuam a custar muito mais do que o previsto”, o que afeta a competitividade dos automóveis elétricos europeus em relação a outros produtores mundiais, podendo também “levar a que os carros elétricos europeus não estejam ao alcance de uma grande parte da população”.
Menos de 10% do fabrico mundial de baterias está sediado na Europa, destaca o texto, sendo a grande maioria produzida na China.
O setor das baterias da UE depende das importações de recursos de países de fora, com os quais o bloco não tem os devidos acordos comerciais: 87% do lítio em bruto provém da Austrália, 80% do manganês da África do Sul e do Gabão, 68% do cobalto da República Democrática do Congo e e 40% da grafite da China, refere a instituição.
O TCE alerta ainda que as infraestruturas de carregamento de veículos ainda levantam muitos obstáculos, quer pela escassez de oferta, quer pela falta de um meio harmonizado de pagamento.
Perante a dificuldade encontrada em reduzir as emissões de gases com efeito de estufa (GEE) no setor rodoviário e o fraco desenvolvimento dos biocombustíveis, a UE aposta nos veículos elétricos como a melhor alternativa possível.
Reduzir ou eliminar as emissões de CO2 dos carros de passageiros é um elemento essencial da estratégia europeia para o clima, cujo objetivo é chegar às zero emissões líquidas de GEE até 2050, ano em que a UE deverá atingir a neutralidade carbónica.
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