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PSD AÇORES MANIFESTA-SE SOLIDÁRIO COM ALEXANDRE GAUDÊNCIO

A Comissão Política do PSD/Açores manifestou hoje a sua solidariedade para com o líder regional do partido, Alexandre Gaudêncio, que foi constituído arguido na terça-feira, por suspeita dos crimes de peculato, prevaricação, abuso de poder e falsificação de documentos.

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A Comissão Política do PSD/Açores manifestou hoje a sua solidariedade para com o líder regional do partido, Alexandre Gaudêncio, que foi constituído arguido na terça-feira, por suspeita dos crimes de peculato, prevaricação, abuso de poder e falsificação de documentos.

“Os membros da Comissão Política Regional manifestam toda a sua solidariedade ao presidente do PSD/Açores”, revela, em comunicado, a estrutura regional do partido, adiantando que Alexandre Gaudêncio “é um homem sério e humilde em todos os aspetos da sua vida política, profissional e pessoal, tal como é reconhecido pela generalidade da população”.

O líder dos sociais-democratas açorianos, que é também presidente da Câmara Municipal da Ribeira Grande, na ilha de São Miguel, foi alvo de uma investigação da Polícia Judiciária por suspeita de violação de regras de contratação pública, de urbanismo e ordenamento do território, na autarquia que dirige.

O PSD/Açores vem agora dizer que “respeita” o trabalho das autoridades, que estão a investigar as queixas que receberam, mas lembra que as investigações das autoridades competentes “servem precisamente para apurar a verdade”, ou seja,” para imputar responsabilidades a quem as tem e provar a inocência de quem for alvo de alguma acusação infundada”.

“Por isso mesmo, Alexandre Gaudêncio prestou ontem [terça-feira] toda a colaboração tendo em vista o cabal esclarecimento dos factos e manifestou a sua total disponibilidade para contribuir para o apuramento da verdade, a bem da transparência”, recordaram os dirigentes sociais-democratas.

A Comissão Política Regional do PSD entende também que esta investigação judicial à Câmara Municipal da Ribeira Grande “tem origem em denúncias anónimas e outras de caráter partidário”.

“Estas denúncias não foram feitas com objetivos nobres, mas sim com propósitos políticos, com o objetivo claro de denegrir o trabalho do presidente da Câmara Municipal da Ribeira Grande e a liderança do PSD/Açores”, lamenta a estrutura regional do partido, considerando que, em política “não pode valer tudo”.

Em declarações aos jornalistas, na terça-feira, Alexandre Gaudêncio disse estar “convicto de que todas as opções” que tomou enquanto presidente da Câmara Municipal da Ribeira Grande “estão dentro da legalidade”.

Quanto aos cargos que ocupa, Alexandre Gaudêncio garantiu que não irá demitir-se da autarquia, mas em relação à liderança do PSD/Açores, disse que a questão será “analisada internamente” e deixada “à consideração” dos seus pares.

VEJA AQUI O COMUNICADO INTEGRAL DO PSD AÇORES:

Na sequência das notícias vindas a público sobre uma investigação judicial à Câmara Municipal da Ribeira Grande, a Comissão Política Regional do PSD/Açores vem manifestar o seguinte:A Comissão Política Regional respeita o trabalho das autoridades, que cumprem a obrigação de investigar qualquer queixa que recebam.
As investigações das autoridades competentes servem precisamente para apurar a verdade, ou seja, para imputar responsabilidades a quem as tem, e provar a inocência de quem for alvo de alguma acusação infundada.
Por isso mesmo, Alexandre Gaudêncio prestou ontem toda a colaboração tendo em vista o cabal esclarecimento dos factos e manifestou a sua total disponibilidade para contribuir para o apuramento da verdade, a bem da transparência.
Neste sentido, os membros da Comissão Política Regional manifestam toda a sua solidariedade ao Presidente do PSD/Açores, Alexandre Gaudêncio.
A Comissão Política Regional do PSD/Açores está consciente de que liderar a oposição nos Açores, é um desafio de grande dimensão e com obstáculos diários.
Alexandre Gaudêncio é um homem sério e humilde em todos os aspetos da sua vida política, profissional e pessoal, tal como é reconhecido pela generalidade da população.
É nesta altura já claro para os açorianos que esta investigação judicial tem origem em denúncias anónimas e outras de caráter partidário.
Estas denúncias não foram feitas com objetivos nobres, mas sim com propósitos políticos, com o objetivo claro de denegrir o trabalho do Presidente da Câmara Municipal da Ribeira Grande e a liderança do PSD/Açores.
Em política não pode valer tudo. Este comportamento, sempre com o mesmo alvo, constitui uma forma de fazer política que repudiamos.
Esperamos que as investigações decorram com celeridade e que a verdade e a justiçam prevaleçam.

PSD/Açores – Gabinete de Imprensa
Rui Lucas
Miguel Sousa Azevedo

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BOTICAS: PROVIDÊNCIA CAUTELAR SUSPENDE PROSPEÇÃO DE LÍTIO

Proprietários interpuseram uma providência cautelar contra o Ministério do Ambiente que suspendeu a servidão administrativa que permitia à Savannah Resources fazer prospeções mineiras em terrenos de aldeias de Boticas, foi hoje anunciado.

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Proprietários interpuseram uma providência cautelar contra o Ministério do Ambiente que suspendeu a servidão administrativa que permitia à Savannah Resources fazer prospeções mineiras em terrenos de aldeias de Boticas, foi hoje anunciado.

A providência cautelar foi entregue no Tribunal Administrativo e Fiscal de Mirandela e, em comunicado, a associação Unidos em Defesa de Covas de Barroso (UDCB) explica que o “despacho de admissão suspende todos os trabalhos na área de servidão até decisão futura do tribunal”.

A UDCB disse que esta decisão é tomada ao abrigo do artigo 128.º do Código de Processo nos Tribunais Administrativos (CPTA).

A secretária de Estado da Energia, Maria João Pereira, emitiu um despacho, publicado em 06 de dezembro em Diário da República, que autoriza a constituição de servidão administrativa, pelo prazo de um ano, o que permite à empresa Savannah aceder a terrenos privados para a prospeção de lítio.

Esta decisão foi contestada por proprietários afetados e autarcas.

Contactado pela agência Lusa, o presidente da UDCB, Nelson Gomes, explicou que foram três proprietários que interpuseram a providência cautelar para travar a servidão, mas que o efeito suspensivo abrange todos os terrenos afetados pela decisão governamental.

A UDCB disse ainda que o Ministério do Ambiente foi notificado durante o dia de quarta-feira e que “está obrigado por lei a cumprir a decisão”.

Por isso, a partir de hoje, segundo referiu, as comunidades de Covas do Barroso e Romainho “estarão no terreno para assegurar a suspensão imediata dos trabalhos e travar um projeto que ameaça o seu bem-estar, as serras e o futuro do Barroso”.

“O tempo da servidão acabou”, pode ler-se no comunicado.

À Lusa Nelson Gomes disse que a providência foi admitida pelo tribunal no dia 30 de janeiro, mas, segundo explicou, só produz efeito a partir do momento em que as partes são notificadas da decisão, o que aconteceu na quarta-feira.

Por isso, frisou, por agora “os trabalhos têm que parar”.

“O nosso objetivo é precisamente travar o projeto porque, neste momento, está a haver uma destruição total quer de terrenos particulares, quer de terrenos baldios. Esta invasão que está a acontecer para nós não faz sentido nenhum, é um processo muito pouco democrático e que não entendemos”, afirmou o presidente da associação.

Após o anúncio da servidão administrativa, em dezembro, a empresa Savannah Resources anunciou poder “retomar o trabalho de campo e as perfurações necessárias” para o estudo definitivo (DFS) e o processo de conformidade ambiental do projeto lítio do Barroso, prevendo concluir estas etapas em 2025.

A empresa já disse que prevê iniciar a produção em 2027.

A Agência Portuguesa do Ambiente (APA) viabilizou ambientalmente a exploração de lítio na mina do Barroso emitindo uma Declaração de Impacte Ambiental (DIA) favorável condicionada em maio de 2023.

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VILA REAL: TEATRO, MÚSICA, DANÇA E CINEMA NA ALDEIA DE BENGOURO

A programação 2025 da iniciativa “Lua cheia, arte na aldeia”, que decorre em Benagouro, Vila Real, inclui a estreia das peças Maria! Não me mates que sou tua mãe, O lobo e Medula, anunciou esta quarta-feira a companhia Peripécia.

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A programação 2025 da iniciativa “Lua cheia, arte na aldeia”, que decorre em Benagouro, Vila Real, inclui a estreia das peças Maria! Não me mates que sou tua mãe, O lobo e Medula, anunciou esta quarta-feira a companhia Peripécia.

O ciclo de artes, lançado por esta companhia de teatro em 2014, propõe espetáculos em todas as noites de lua cheia, na aldeia de Benagouro, concelho de Vila Real.

A iniciativa promove o diálogo entre a arte e o espaço rural, oferece mensalmente espetáculos de teatro, música, dança, cinema e outras expressões artísticas e a programação preparada para 2025 inclui a estreia de peças pela Peripécia.

“A programação que fazemos tem em consideração que uma parte do público não está tão habituado à fruição artística e às suas diferentes linguagens, mas, independentemente disso, são propostas em que o interesse e a inovação artística são tidas em conta”, afirma, citado em comunicado, o ator e diretor artístico da companhia, Sérgio Agostinho.

Assim, nos dias 13 e 14 de fevereiro, estreia-se a peça Maria! Não me mates que sou tua mãe!, um conto popular de Camilo Castelo Branco que foi publicado em Portugal, na década de 1840, inspirado num crime real — um matricídio — ocorrido em Lisboa.

O espetáculo insere-se nas comemorações dos 200 anos do nascimento de Camilo Castelo Branco e faz parte do projeto “ContoContigo”, dinamizado pela Peripécia.

O encenador Nuno Pino Custódio disse que a temática desta peça “não está assim tão distante da atualidade”.

“Tal como hoje as fake news moldam perceções e criam realidades alternativas, também a literatura de cordel, ao narrar crimes hediondos com tons moralizantes, reforçava valores e crenças dominantes, promovendo a visão de um mundo dividido entre o bem e o mal”, explica, também citado em comunicado.

O encenador acrescenta que “o impacto emocional era a sua arma, tal como o é agora o choque instantâneo das manchetes manipuladoras e dos discursos alarmistas que alimentam o medo e a polarização”,

Este espetáculo, coproduzido com o Espaço Miguel Torga e o município de Sabrosa, vai percorrer vários espaços culturais da região transmontana.

A segunda estreia acontece em junho, com a Peripécia a colocar em cena O lobo, uma peça que explora a figura do lobo, suas simbologias e problemáticas políticas e ecológicas a nível europeu.

Em novembro será a vez de estrear Medula, outra criação original que reflete sobre a existência na era digital.

Segundo a companhia, a lua de março trará Sítio, da Companhia da Chanca, uma narrativa sobre um casal de idosos que embarca numa aventura poética para enviar presentes ao neto no estrangeiro.

Em abril, o artista Roi Borrallas apresentará Solo, uma performance que funde teatro e circo, maio será marcado pela exibição do filme Montado, o bosque do lince ibérico, de Joaquín Gutiérrez Acha, e, depois, em julho, será a vez de Sin miedo, da companhia Maintomano, uma abordagem sensível sobre o medo e as formas de superá-lo através de acrobacias e elementos cénicos.

Em agosto, a Peripécia revisitará Ibéria – a louca história de uma península, a sua primeira produção, apresentada há 21 anos e, em setembro, contará com Rima, uma performance de novo circo por Alan Sencades e Alvin Yong.

Em outubro, o músico Jordão subirá ao palco para um concerto intimista e o ciclo encerra, em dezembro, com BullDog, uma produção da Janela Aberta Teatro.

“São espetáculos que vão a Benagouro, mas que se podem encontrar nos teatros do Porto, Lisboa ou Madrid. A programação é feita sempre com um grande critério de excelência, nunca baixamos a fasquia”, realçou Sérgio Agostinho.

A Peripécia Teatro foi fundada em 2004 e, em 2007, estabeleceu-se em Vila Real, contando no seu repertório com peças como Vincente, Van e Gogh, Sou do Tamanho do que Vejo, Novecentos. O Pianista do Oceano, Mamã?!, 1325 e o Ensaio dos abutres.

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