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ECONOMIA & FINANÇAS

QUASE METADE DOS PORTUGUESES NÃO SABEM LER RÓTULOS

Apesar da maioria dos portugueses admitir a consulta dos rótulos por ser muito importante no momento de compra, 40% dos inquiridos de um estudo não compreendem a informação nutricional básica.

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Apesar da maioria dos portugueses admitir a consulta dos rótulos por ser muito importante no momento de compra, 40% dos inquiridos de um estudo não compreendem a informação nutricional básica.

Cerca de 40% dos consumidores portugueses não compreendem a informação nutricional básica contida nos rótulos dos alimentos, segundo um estudo encomendado pela Direção-geral da Saúde (DGS).

O estudo do Instituto Português de Administração de Marketing, realizado a pedido da DGS e com validação da Organização Mundial da Saúde, foi efectuado com base numa amostra de 1.127 consumidores e vai ser divulgado hoje, Dia Mundial da Alimentação.
Mais de metade da população inquirida refere que consulta os rótulos dos alimentos no momento da compra e fá-lo sobretudo para conhecer o prazo de validade, as instruções de uso e também recolher alguma informação sobre os nutrientes.

O estudo procurou conhecer com mais detalhe o nível de compreensão dos rótulos por parte da população, não se baseando apenas na percepção de autoconhecimento dos consumidores, mas organizando grupos focais para uma compreensão objectiva.

Nessa análise, verificou que 40% dos inquiridos não compreendiam realmente a informação nutricional básica que pode permitir fazer escolhas mais saudáveis.

O estudo conclui também que há uma relação “estatisticamente significativa” entre as habilitações escolares e o conhecimento objetivo dos rótulos, sendo esse conhecimento mais elevado quando os consumidores têm qualificações superiores.

Aliás, uma das barreiras identificadas tem a ver com os baixos níveis de literacia da população portuguesa, que antecipam “dificuldade de compreensão da informação nutricional”, referem os autores do estudo, que contou com o contributo da Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto.

Os consumidores revelam falta de conhecimento sobre matérias como os limites diários máximos recomendados de sal e açúcar, que são atualmente de cinco gramas e 50 gramas, respetivamente, para um adulto.

Num comentário a este estudo, o diretor do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável da DGS considera que a análise veio validar a necessidade de mudar a forma de apresentar os rótulos para sistemas visualmente apelativos e que “não impliquem cálculos e recálculos por parte dos cidadãos”.

No fundo, haver um sistema que permita uma rápida descodificação dos rótulos dos alimentos para “facilitar tomadas de decisão” por parte dos consumidores.

A DGS lançou recentemente online uma proposta de descodificar de rótulos que usa um sistema dividido em três cores: vermelho, amarelo e verde. A ideia é os consumidores optarem maioritariamente por alimentos e bebidas com nutrientes da categoria verde e evitarem os da categoria vermelha.

As cores são distribuídas de acordo com os teores de gordura, açúcares e sal.

“É preciso adotar um sistema que funcione como descodificar de rótulos. O ideal é que um país chegue a um consenso sobre um determinado modelo para que as empresas depois o adotem. O modelo deve ser sempre o mesmo e uniforme, mesmo que a adoção por parte das empresas seja voluntária. Mas quem o adotar tem de usar o mesmo sistema, para não haver, por exemplo, uma alteração das cores que pode ainda confundir mais os consumidores”, afirmou Pedro Graça em declarações à agência Lusa.

O diretor do Programa da DGS recorda que, hoje em dia, é necessário “fazer muitas escolhas de alimentos num curto espaço de tempo”, o que torna a leitura dos rótulos “mais importante para tomar melhores decisões”.

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ESCRITÓRIOS E LOJAS 20% MAIS CAROS DESDE 2019

Os preços de arrendamento e venda de escritórios e lojas cresceram, entre 2019 e 2023, cerca de 20%, sendo que a oferta nestes dois segmentos “mais do que duplicou” no mesmo período, segundo um estudo da plataforma imobiliária Casafari.

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Os preços de arrendamento e venda de escritórios e lojas cresceram, entre 2019 e 2023, cerca de 20%, sendo que a oferta nestes dois segmentos “mais do que duplicou” no mesmo período, segundo um estudo da plataforma imobiliária Casafari.

Num comunicado, a organização indicou que entre 2019 e 2023, os preços de arrendamento e venda de escritórios subiram 25,8% e 18,2%, respetivamente e os preços de arrendamento e venda de lojas aumentaram 18,8% e 19,1%.

Segundo a Casafari, “a oferta de escritórios e lojas, tanto para venda como para arrendamento, também subiu a nível nacional, destacando-se o segmento de escritórios cuja oferta para arrendamento mais do que duplicou desde 2019”.

A plataforma detalhou que “os preços de escritórios para arrendar aumentaram 25,8% no território português, passando de um valor médio de 7,8 euros/m2 em 2019 para 9,8 euros/m2 em 2023, com Évora a registar o maior crescimento (+160%), seguido de Bragança (+50%) e Beja (+42,9%)”. Já em termos de oferta “o número de escritórios para arrendar mais do que duplicou (+136%) em todo o país durante o período em análise”.

O comunicado indicou ainda que “os preços de escritórios para venda em Portugal aumentaram 18,2%, passando de um valor médio de 1.108,60 euros/m2 em 2019 para 1.310,40 euros/m2 em 2023”.

De acordo com a plataforma, as maiores subidas verificaram-se na Madeira (+50%), Setúbal (+44,5%) e Portalegre (+42,9%), destacando que “no polo oposto, Bragança (-19,5%), Évora (-16,7%) e Castelo Branco (-14,3%) destacaram-se pelas quebras registadas neste indicador”.

A oferta de escritórios para venda, globalmente, aumentou 35,7%, com os distritos que mais cresceram a este nível a serem Bragança (+375%), Açores (+233,1%) e Viana do Castelo (+175%).

Paralelamente, entre 2019 e 2023, os preços de lojas para arrendar subiram 18,8%, “passando de um valor médio de 7,7 euros/m2 em 2019 para 9,2 euros/m2 em 2023”. O maior aumento ocorreu em Beja (+83,3%), tendo Portalegre sido “o único distrito a sofrer uma quebra de preço (-10%)”.

A oferta a nível nacional cresceu 74,1%, disse a plataforma, “com Vila Real (+204,5%), Açores (+126%) e Santarém (+119%) a sobressaírem com os maiores crescimentos”. A Casafari destacou que “nenhum distrito registou quebras neste indicador”.

No que diz respeito a venda de lojas, o preço médio a nível nacional cresceu 19,1%, passando de um valor médio de 1.018,30 euros/m2 em 2019 para 1.213,20 euros/m2 em 2023, com a Madeira (+41,6%), Faro (+36,7%) e Lisboa (+30,5%) a registarem as maiores subidas.

“Faro foi aliás a grande surpresa desta análise, dado que o preço das lojas para venda já é superior ao da Grande Lisboa (2.386 euros/m2 vs 2.356 euros/m2)”, salientou.

Em sentido inverso, disse, “Portalegre foi a única região do país na qual o preço por m2 desceu (-15,9%)”.

Já a nível de oferta, registou-se um crescimento de 33,5% em Portugal, “com Vila Real, Bragança e Beja a serem os distritos em destaque no número de lojas para venda”, rematou.

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TARIFA SOCIAL DE GÁS NATURAL MANTÉM DESCONTO DE 31,2% A PARTIR DE OUTUBRO

O Governo aprovou a manutenção do desconto de 31,2% na tarifa social de gás natural, a partir de outubro, para vigorar no ano gás 2024-2025, segundo despacho hoje publicado em Diário da República.

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O Governo aprovou a manutenção do desconto de 31,2% na tarifa social de gás natural, a partir de outubro, para vigorar no ano gás 2024-2025, segundo despacho hoje publicado em Diário da República.

“Este despacho é urgente e inadiável, uma vez que a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos deverá submeter até ao dia 31 de março a proposta de tarifas de gás natural para o ano gás 2024-2025 (outubro de 2024 a setembro de 2025) ao Conselho Tarifário e demais entidades para consulta”, refere o despacho assinado pela ainda secretária de Estado da Energia e Clima, Ana Fontoura Gouveia.

O desconto a aplicar nas tarifas de acesso às redes de gás natural mantém-se, assim, nos 31,2% sobre as tarifas transitórias de venda a clientes finais de gás natural, excluído o IVA, demais impostos, contribuições, taxas e juros de mora que sejam aplicáveis, não sendo a sua aplicação considerada para efeitos de outros apoios atualmente em vigor.

A tarifa social de gás natural é um mecanismo de proteção de consumidores economicamente vulneráveis e de combate à pobreza energética e consiste na aplicação automática de um desconto na tarifa de acesso às redes de gás em baixa pressão.

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