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ECONOMIA & FINANÇAS

RENDIMENTO REAL DAS FAMÍLIAS ‘PER CAPITA’ CAIU 3,8% NA OCDE

O rendimento familiar real ‘per capita’ caiu 3,8% na OCDE no segundo trimestre de 2021 após um crescimento superior a 5% nos três meses anteriores, com a organização a atribuir a quebra à “queda acentuada” no rendimento nos EUA.

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O rendimento familiar real ‘per capita’ caiu 3,8% na OCDE no segundo trimestre de 2021 após um crescimento superior a 5% nos três meses anteriores, com a organização a atribuir a quebra à “queda acentuada” no rendimento nos EUA.

Num comunicado hoje divulgado, a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE) refere que a quebra nos rendimentos familiares nos Estados Unidos da América foi a principal responsável pela queda deste indicador, em particular desde que “o apoio fiscal fornecido pelo Governo durante a pandemia da covid-19 começou a ser retirado.

“A grande dimensão dos estímulos fiscais tornou os Estados Unidos num contribuinte fundamental para o aumento do rendimento familiar na OCDE”, refere o documento.

Ainda assim, mesmo com a exclusão dos EUA, “o rendimento familiar real ‘per capita’ continuou a crescer desde o início da pandemia, mas o crescimento tem sido simultaneamente mais suave e mais contido, mantendo a sua tendência a longo prazo”, apesar da redução do PIB ‘per capita’”.

Esta redução no rendimento familiar real ‘per capita’ no segundo trimestre segue um aumento de 5,2% no primeiro trimestre (valor revisto em baixa face aos 5,8% anunciados em agosto).

A nota refere que “o declínio real do rendimento ‘per capita’ dos rendimentos familiares ocorreu apesar do aumento de 1,6% do PIB [produto interno bruto] ‘per capita’ na área da OCDE no segundo trimestre de 2021”.

Com exceção de três países, todos os Estados-membros da OCDE registaram um aumento do PIB ‘per capita’ durante o segundo trimestre deste ano.

A organização sediada em Paris disse também que o PIB real ‘per capita’ na área da OCDE durante o segundo trimestre de 2021 continuou “abaixo do terceiro trimestre de 2019, antes da pandemia da covid-19”.

A partir do 4.º trimestre de 2019, o rendimento familiar real ‘per capita’ aumentou 3,6% na OCDE como um todo, enquanto o PIB real ‘per capita’ diminuiu 0,9%.

A OCDE afirma que o Canadá foi o país com maior crescimento do rendimento familiar real ‘per capita’ face ao último trimestre de 2019, com 9,4%, seguindo-se os EUA (6,2%), que entre as principais economias foi a única a ter um aumento do PIB real ‘per capita’ (0,2%).

Assim, a OCDE afirma que foram registados aumentos do rendimento real das famílias no Canadá (1,4%), França (0,6%), Alemanha (0,2%) e Itália (0,1%).

O Canadá (-0,5%) foi o único país das sete maiores economias da OCDE a registar uma redução trimestral do PIB ‘per capita’, havendo crescimento no Reino Unido (5,3), Itália (2,8%), Alemanha (1,9%), EUA (1,6%), França (1,2%) e Japão (0,5%).

Noutros países da OCDE, o rendimento familiar real ‘per capita’ aumentou no Chile (22,1%), Eslovénia (6,2%), Áustria (2,1%), Bélgica (1,9%) e Noruega (1,7%).

Em contrapartida, registaram-se quedas maiores na Grécia (-4,0%), Hungria (-2,7%), Países Baixos (-2,1%) e Espanha (-2,1%).

ECONOMIA & FINANÇAS

INVESTIMENTO EM ENERGIA SOLAR DEVE ULTRAPASSAR ESTE ANO EXTRAÇÃO PETROLÍFERA

O investimento mundial em energia solar deverá ultrapassar, pela primeira vez este ano, os montantes investidos na extração de petróleo, anunciou hoje a Agência Internacional da Energia (AIE).

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O investimento mundial em energia solar deverá ultrapassar, pela primeira vez este ano, os montantes investidos na extração de petróleo, anunciou hoje a Agência Internacional da Energia (AIE).

A AIE disse, contudo, que espera “uma retoma” do financiamento dos combustíveis fósseis.

Cerca de 380 mil milhões de dólares (354 mil milhões de euros) deverão ser canalizados este ano para a energia solar (sobretudo fotovoltaica), ou seja, mais de mil milhões (932 milhões de euros) por dia, de acordo com o relatório anual da AIE consagrado aos investimentos em energia.

O relatório prevê que a produção de petróleo (exploração e extração) seja inferior, na ordem dos 370 mil milhões de dólares (345 mil milhões de euros).

O investimento a ser canalizado, este ano, para a energia solar vai ultrapassar, pela primeira vez, o montante investido na produção de petróleo, disseram os peritos.

“A energia limpa está a progredir rapidamente, mais depressa do que muitas pessoas imaginam”, afirmou o diretor da AIE, Fatih Birol.

“Por cada dólar investido em combustíveis fósseis, cerca de 1,7 dólares (1,6 euros) vão para a energia limpa. Há cinco anos, o rácio era de 1-1”, disse.

Em particular, “a energia solar é a estrela”, indicou o documento, destacando que 90% do investimento global na produção de eletricidade é agora dominado por tecnologias de baixo carbono.

A volatilidade dos preços dos combustíveis fósseis, reforçada pela guerra na Ucrânia, e as medidas de apoio adotadas pela UE, China, Japão e Estados Unidos reforçaram esta tendência.

No entanto, a AIE advertiu que a China e as economias avançadas serão demasiado dominantes neste movimento.

E apesar de alguns investimentos em energia solar na Índia, no Brasil, ou no Médio Oriente, os investimentos noutros locais são difíceis, advertiu a agência, uma ramificação da OCDE, que apelou para a mobilização da comunidade internacional nesta questão.

“A energia solar está a ser coroada como uma verdadeira superpotência energética, o principal meio de que dispomos para descarbonizar rapidamente a economia”, reagiu Dave Jones, do grupo de reflexão sobre energia Ember.

“A ironia é que alguns dos lugares mais ensolarados do mundo têm os níveis mais baixos de investimento em energia solar, pelo que esta é uma questão que terá de ser abordada”, acrescentou.

Outra grande desvantagem apontada pela AIE é que a despesa com a exploração e produção de petróleo e gás deverá crescer 7% em 2023, um regresso aos níveis de 2019, o que coloca o mundo mais longe da trajetória de neutralidade carbónica de meados do século.

Em 2021, num cenário muito divulgado sobre a neutralidade carbónica, a AIE salientou a necessidade de abandonar imediatamente todos os novos projetos de combustíveis fósseis.

A neutralidade carbónica, que implica não emitir mais gases com efeito de estufa do que aqueles que podem ser absorvidos, tem como objetivo manter o aquecimento global abaixo de 1,5° Celsius, para evitar impactos importantes e irreversíveis.

No entanto, no ano passado, a procura de carvão atingiu um máximo histórico e o investimento neste setor em 2023 deverá ser seis vezes superior ao que a AIE recomenda para 2030, para alcançar a neutralidade.

No ano passado, os gigantes do petróleo e do gás canalizaram o equivalente a menos de 5% das despesas de produção para as energias com baixo teor de carbono (biogás, eólica, etc.) e para a captura de carbono.

Mesmo que seja um pouco mais elevada para as grandes empresas europeias, esta percentagem não progrediu globalmente em relação a 2021, observou a AIE.

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BCE VAI APRESENTAR PROPOSTA DE LEGISLAÇÃO PARA O EURO DIGITAL

A presidente da Comissão Europeia (CE), Ursula von der Leyen, disse hoje que a organização vai apresentar em breve uma proposta legislativa para o euro digital.

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A presidente da Comissão Europeia (CE), Ursula von der Leyen, disse hoje que a organização vai apresentar em breve uma proposta legislativa para o euro digital.

No seu discurso no 25.º aniversário do Banco Central Europeu (BCE), na sede, em Frankfurt, von der Leyen enalteceu a velocidade a que as economias se estão a digitalizar.

“A CE apresentará em breve uma proposta de quadro jurídico para a moeda digital da Europa”, disse von der Leyen, citada pela agência noticiosa Efe.

Em outubro de 2021, o BCE iniciou um processo de investigação de dois anos sobre um possível euro digital para pagamentos a retalho.

Em 2022, o BCE publicou relatórios em que detalhou diferentes opções de design para o desenvolvimento desta moeda digital e a CE iniciou uma consulta.

O BCE está a analisar a possibilidade de conceber um euro digital e a forma como poderia ser distribuído, bem como o impacto que este pode ter no mercado, devendo, em seguida, decidir se dá início ao efetivo processo de desenvolvimento.

Ao diário francês Les Echo, o membro da Comissão Executiva do BCE Fábio Panetta disse que o banco central europeu poderá emitir um euro digital em 2026, na melhor das hipóteses, se iniciar o processo de desenvolvimento em outubro.

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