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ECONOMIA & FINANÇAS

SALÁRIO MÍNIMO SOBE PARA 580 EUROS EM 2018

O salário mínimo em Portugal sobre para 580 euros já a partir de Janeiro de 2018. Este valor foi decretado pelo Governo, sem acordo dos parceiros sociais.

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A reunião desta terça-feira entre o Governo e os parceiros sociais, que pediam um aumento para os 600 euros, terminou sem acordo.

À saída da última reunião da Concertação Social sobre a actualização do salário mínimo para 2018, o ministro do Trabalho, Vieira da Silva, lamentou a falta de consenso e sublinhou que tal não foi possível devido às exigências das confederações patronais, que considerou serem “impossíveis de satisfazer”.

Em causa estava a exigência das confederações patronais em manterem inalterada a legislação laboral, “algo que não pode ser pedido a um Governo”, frisou o ministro.

“Estamos disponíveis para assumir compromissos, mas nunca sob uma pressão desta natureza”, afirmou Vieira da Silva.

O ministro referiu que as confederações patronais exigiram uma redução das contribuições para o Fundo de Compensação do Trabalho (FCT) “de 100 para 20” em termos relativos, o que para o Governo “não parece ser possível aceitar”.

Vieira da Silva disse, porém, que estará disponível a negociar alterações no que respeita à gestão e equilíbrio do FCT, bem como a discutir medidas de simplificação tributária para as empresas. A discussão deverá ocorrer no primeiro trimestre de 2018.

Para o governante, embora não tenha havido acordo, “houve maior tranquilidade” este ano em torno do aumento do salário mínimo.

“Seria mais importante para o país” se tivesse havido acordo, “mas não houve qualquer rutura nem ninguém está zangado com ninguém”, defendeu o ministro, acrescentando que “o Governo não subscreve um acordo a qualquer preço”.

Segundo Vieira da Silva, a proposta das confederações patronais que “congelava a legislação laboral” é “uma reivindicação claramente excessiva” e a não assinatura de um acordo sobre o salário mínimo “não invalida nada do que já tinha sido acordado na concertação social”.

Em causa está “a intenção do Governo de melhorar a negociação coletiva” e a “redução da segmentação do mercado de trabalho”, matérias que serão negociadas na concertação social em 2018.

O presidente da CIP – Confederação Empresarial de Portugal, António Saraiva, considerou a “reunião inconclusiva” e lembrou que há matérias que estão no acordo de 2017 por cumprir, defendendo que “não havia qualquer acordo para assinar”, mas uma adenda ao atual.

“O acordo está assinado”, considerou António Saraiva, referindo-se ao documento acordado em janeiro deste ano entre os parceiros, com exceção da CGTP.

Por sua vez, o presidente da Confederação do Comércio e Serviços, Vieira Lopes, considerou que a falta de acordo era “um desfecho inevitável”, uma vez que “não houve qualquer resposta” às exigências das confederações empresariais.

Para o secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, “o Governo percebeu que não pode continuar a ceder às confederações patronais” na negociação do salário mínimo.

Quanto ao valor de 580 euros, Arménio Carlos considerou o “montante insuficiente” e disse que a CGTP irá lutar para que os 600 euros sejam uma realidade nas empresas através da negociação coletiva.

Por sua vez, a presidente da UGT, Lucinda Dâmaso, lamentou a falta de acordo sobre o salário mínimo, sublinhando que “a maioria das partes entendeu que não deveria de ser feito”.

ECONOMIA & FINANÇAS

MÁRIO CENTENO DEFENDE QUE HÁ CONDIÇÕES PARA CORTES NAS TAXAS DE JURO

O governador do Banco de Portugal (BdP), Mário Centeno, considerou hoje que, perante as atuais circunstâncias, o Banco Central Europeu (BCE) tem condições para avançar com vários cortes nas taxas de juro este ano.

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O governador do Banco de Portugal (BdP), Mário Centeno, considerou hoje que, perante as atuais circunstâncias, o Banco Central Europeu (BCE) tem condições para avançar com vários cortes nas taxas de juro este ano.

“A linha de base hoje é compatível com vários cortes nas taxas no decorrer do ano. Mas não vamos decidir todos eles em uma reunião”, disse Mário Centeno, em entrevista à CNBC, à margem das reuniões de primavera do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial que decorrem esta semana em Washington, nos EUA.

O governador do Banco de Portugal disse que com base nas condições da zona euro não encontrava nenhuma razão para o BCE não avançar com uma redução das taxas em junho e continuar a fazê-lo depois disso, desde que a inflação não saia da trajetória de diminuição.

Para Mário Centeno, é assim “o momento” para alterar a política monetária, salientado que a reunião de junho será importante neste sentido.

Na última reunião, o Conselho do BCE decidiu manter as taxas de juro inalteradas, com a principal taxa de refinanciamento em 4,5%, o nível mais alto desde 2001, mas mostrou-se aberto a reduzi-las se a inflação continuar a sua dinâmica de descida.

A presidente do BCE, Christine Lagarde, tem sinalizado abertura da instituição para um possível corte das taxas na reunião de junho, contudo, recordou que a instituição não se “comprometeu previamente” com qualquer trajetória nas taxas, pelo que a redução do preço do dinheiro em junho não implicará que as taxas de juro continuem a descer.

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ERSE PROPÕE DESCIDA NOS PREÇOS DA LUZ DE 0,1% NO MERCADO REGULADO

A ERSE – Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos propôs hoje uma descida dos preços de eletricidade de 0,1% a partir de junho, face a maio, no mercado regulado, segundo um comunicado divulgado pelo regulador.

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A ERSE – Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos propôs hoje uma descida dos preços de eletricidade de 0,1% a partir de junho, face a maio, no mercado regulado, segundo um comunicado divulgado pelo regulador.

“Para os consumidores que permaneçam no mercado regulado (908 mil clientes em fevereiro) ou que, estando no mercado livre, tenham optado por tarifa equiparada, o preço médio das tarifas de Venda a Clientes Finais em Baixa Tensão Normal (BTN), entre maio e junho de 2024, observa uma ligeira redução, de -0,1%”, disse a ERSE.

Ainda assim, “face ao preço médio de 2023, os consumidores observam, em 2024, um acréscimo de 2,8% no preço de venda final”, sendo que “este acréscimo é inferior ao previamente anunciado para este ano, de 2,9%”.

Segundo a ERSE, “considerando o valor em BTN como representativo para os consumidores domésticos, estes observam, em cinco anos, um aumento médio anual de 0,9% no preço final”.

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