ECONOMIA & FINANÇAS
SALÁRIOS ATÉ 925 EUROS DEIXAM DE PAGAR IRS
O Governo terá já chegado a acordo com o PCP para a subida do chamado “mínimo de existência”, o valor abaixo do qual nenhum contribuinte é tributado.
O Governo terá já chegado a acordo com o PCP para a subida do chamado “mínimo de existência”, o valor abaixo do qual nenhum contribuinte é tributado.
Segundo adianta este domingo o JN, os salários até aos 925 euros vão deixar de pagar IRS. O alívio fiscal foi negociado entre o Governo e o PCP no âmbito das discussões de preparação do Orçamento do Estado de 2018.
O Governo terá acordado com o PCP a subida do valor mínimo de existência, montante a partir do qual qualquer contribuinte é tributado, o que permitirá alargar o leque de pessoas que, em sede de cálculo do valor de IRS, serão reembolsadas na totalidade.
Em causa está a decisão de aumentar, dos actuais 8500 para os 8850 euros anuais, o valor mínimo a partir do qual os contribuintes pagam impostos sobre o rendimento. Um trabalhador que receba o salário mínimo nacional, fixado em 557 euros mensais, tem um rendimento anual de 7798 euros.
No caso dos contribuintes que atinjam o valor máximo de deduções específicas, que podem chegar aos 4100 euros, esta alteração conduzirá a uma tributação dos rendimentos anuais até 12.950, ou seja, 925 euros mês.
Segundo apurou o JN junto de fontes ligadas às negociações, os comunistas não se terão ainda dado por satisfeitos e querem chegar aos 960 euros até ao final das reuniões para a elaboração da proposta do Orçamento do Estado.
Apesar de a medida negociada entrar em vigor no Orçamento de Estado de 2018, a decisão só terá efeito em 2019, uma vez que ao longo de 2018 serão feitas as normais retenções de acordo com o escalão contributivo de cada um.
Só após a entrega ao fisco da declaração anual de rendimentos auferidos em 2018 é feito o acerto de contas e devolução dos valores de vencimento retidas no pagamento dos salários.
ECONOMIA & FINANÇAS
TESLA: LUCROS RECUARAM 55% ATÉ MARÇO PARA 1.058 MILHÕES
A Tesla registou 1.130 milhões de dólares (cerca de 1.058 milhões de euros) de lucro no primeiro trimestre, um recuo de 55% face ao mesmo período de 2023, foi anunciado.
A Tesla registou 1.130 milhões de dólares (cerca de 1.058 milhões de euros) de lucro no primeiro trimestre, um recuo de 55% face ao mesmo período de 2023, foi anunciado.
Por sua vez, as receitas da fabricante automobilística ficaram em 21.300 milhões de dólares (19.946 milhões de euros), uma queda homóloga de 9%.
As vendas mundiais também apresentaram, no período em análise, uma quebra de 9%, justificada com o aumento da concorrência e a diminuição da procura por veículos elétricos.
Já as receitas exclusivamente provenientes da venda de automóveis cederam 13%, passando de 19.963 dólares para 17.378 dólares (16.273 euros), uma evolução justificada pela empresa com a baixa nos preços dos seus veículos nos Estados Unidos.
Num comunicado enviado aos investidores, a Tesla disse ainda que sofreu “numerosos problemas” devido ao conflito no Mar Vermelho e a um incêndio em uma das suas fábricas, em Berlim.
A fabricante defendeu ainda que a venda mundial de veículos elétricos está “sob pressão”, uma vez que está a ser dada prioridade aos veículos híbridos.
Apesar de não avançar datas, a empresa anunciou que vai acelerar o lançamento de novos modelos, que, inicialmente, estavam previstos para o segundo semestre de 2025.
A Tesla acredita ainda que o crescimento das vendas de veículos poderá ser “notavelmente menor” no corrente ano.
Os analistas consultados pena Associated Press (AP) acreditam que esta perda esperada levanta questões sobre a procura de Teslas e outros veículos elétricos.
Na semana passada, a Tesla anunciou uma diminuição de 10% entre os seus 140.000 funcionários.
ECONOMIA & FINANÇAS
BENEFICIÁRIOS DE PRESTAÇÕES DE DESEMPREGO SOBEM 9% EM MARÇO
O número de beneficiários de prestações de desemprego em março aumentou 9,1% em termos homólogos, mas caiu 1,1% face a fevereiro, totalizando 195.359, segundo as estatísticas mensais publicadas pela Segurança Social.
O número de beneficiários de prestações de desemprego em março aumentou 9,1% em termos homólogos, mas caiu 1,1% face a fevereiro, totalizando 195.359, segundo as estatísticas mensais publicadas pela Segurança Social.
Em relação ao mês anterior, registou-se em março uma redução de 2.237 beneficiários, mas, face ao mesmo mês do ano anterior, verificou-se uma subida em 16.252 beneficiários, de acordo com a síntese do Gabinete de Estratégia e Planeamento (GEP) do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.
As prestações de desemprego são maioritariamente requeridas por mulheres, correspondendo a 110.657 beneficiárias (56,6% do total).
Tendo em conta apenas o subsídio de desemprego, o número de beneficiários totalizou 153.208, uma redução de 1% em cadeia, mas um aumento de 12,4% em comparação com o mês homólogo.
O valor médio mensal do subsídio de desemprego em março foi de 641 euros, correspondendo a uma subida homóloga de 4,2%.
No caso do subsídio social de desemprego inicial, esta prestação foi processada a 11.294 beneficiários, menos 6,1% do que em fevereiro e mais 13,5% face a março de 2023.
Já o subsídio social de desemprego subsequente abrangeu 22.197 beneficiários, uma diminuição de 0,8% em termos mensais e de 10,7% na comparação homóloga.
De acordo com os dados do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), publicados na sexta-feira, o número de desempregados inscritos nos centros de emprego caiu 1,9% em março face a fevereiro, mas subiu 6% em termos homólogos, totalizando 324.616.
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